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doenças raras

Saúde

Em Porto Alegre, Corrida Lilás reunirá esporte e conscientização sobre doenças raras

Por Jonathan da Silva 21/05/2025
Por Jonathan da Silva

A 1ª Corrida Lilás será realizada no próximo dia 1º de junho, em Porto Alegre, com o objetivo de conscientizar a população sobre as doenças raras e a importância da triagem neonatal. O evento, promovido pela Casa dos Raros e Instituto Atlas Biosocial, com realização do Sesc Azenha, ocorrerá a partir das 8h, com largada no Viva Open Mall, no bairro Chácara das Pedras.

A programação contará com provas de corrida de 3 km, 5 km e 10 km para adultos, além de uma caminhada de 3 km. Na modalidade infantil, as distâncias variam entre 50 m e 500 m. A largada das provas adultas está prevista para as 8h, e a categoria infantil terá início às 9h30min.

Todos os participantes que completarem os percursos receberão medalhas. Já os três primeiros colocados gerais nas categorias masculina e feminina dos trechos de 3 km, 5 km e 10 km receberão troféus.

Mês de conscientização

A corrida integra as ações do Junho Lilás, mês dedicado à conscientização sobre a triagem neonatal. O exame, realizado nos primeiros dias de vida do bebê, é capaz de identificar doenças raras e possibilitar o início precoce do tratamento, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das crianças diagnosticadas.

Ao promover o evento esportivo, os organizadores buscam ampliar o acesso à informação e dar visibilidade às dificuldades enfrentadas por pessoas com doenças raras, reforçando a importância do diagnóstico e cuidado especializado desde os primeiros dias de vida.

Serviço

  • O quê: 1ª Corrida Lilás
  • Quando: 1º de junho (domingo), a partir das 8h
  • Onde: Largada no Viva Open Mall (Av. Dr. Nilo Peçanha, 3228 – Chácara das Pedras, Porto Alegre)
  • Quanto: R$ 74 para comerciários e empresários | R$ 80 para o público em geral | R$ 40 para o kit econômico (sem camiseta) | R$ 30 para a categoria infantil
  • Inscrições: até 26 de maio ou enquanto houver vagas, pelo site sesc-rs.com.br/esporte/corridas ou nas Unidades do Sesc
Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
21/05/2025 0 Comentários 153 Visualizações
Política

Deputado Issur Koch discursa sobre doenças raras na Assembleia Legislativa nesta quarta

Por Jonathan da Silva 23/04/2025
Por Jonathan da Silva

O deputado estadual Issur Koch (PP) realizará nesta quarta-feira, 23 de abril, a partir das 14h, um discurso no Grande Expediente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), no Plenário 20 de Setembro. O foco do parlamentar em sua fala será nos desafios de pessoas com doenças raras, bandeira em que Koch tem atuação ativa. A sessão será transmitida ao vivo pela TV Assembleia e pelas redes sociais do Parlamento.

Com o título “Doenças Raras: Uma Luta Invisível que Precisa Ser Vista”, o deputado pretende chamar a atenção do Poder Público e da sociedade para a realidade vivida por cerca de 13 milhões de brasileiros que convivem com algum tipo de doença rara — condição que, segundo o Ministério da Saúde, afeta até 65 pessoas a cada 100 mil habitantes.

Durante o pronunciamento, Issur Koch irá abordar a ausência de políticas públicas efetivas, o subfinanciamento do setor, os desafios da judicialização para acesso a tratamentos e a escassez de centros de referência no país. O parlamentar também prestará homenagem ao trabalho da Casa dos Raros, instituição gaúcha reconhecida pelo cuidado e acolhimento a pacientes com doenças raras.

Na tribuna, o deputado fará ainda o anúncio da criação da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Doenças Raras no Parlamento Gaúcho. A iniciativa terá caráter suprapartidário e buscará articular soluções para o diagnóstico precoce, acesso a medicamentos, fortalecimento da rede especializada e acolhimento às famílias. “A Frente nasce com a missão de escutar, propor e agir. Precisamos transformar a dor invisível dessas famílias em prioridade visível para o estado”, ressaltou o deputado Issur Koch.

Serviço

  • O quê: Discurso do deputado estadual Issur Koch no Grande Expediente
  • Tema: Doenças Raras: Uma Luta Invisível que Precisa Ser Vista
  • Quando: Quarta-feira, 23 de abril, às 14h
  • Onde: Plenário 20 de Setembro – Assembleia Legislativa do RS (Rua Duque de Caxias, 1029, Porto Alegre)
  • Quanto: Gratuito
  • Transmissão: TV Assembleia e redes sociais do Parlamento
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/04/2025 0 Comentários 141 Visualizações
Saúde

Em decisão inédita, ONU aprova resolução sobre doenças raras

Por Stephany Foscarini 17/12/2021
Por Stephany Foscarini

Pela primeira vez, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução relacionada ao tema das doenças raras, que afetam cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. O documento foi sancionado por consenso esta quinta-feira (16), durante Assembleia Geral do organismo, e teve a assinatura de 54 países, incluindo o Brasil.

No texto, as Nações Unidas reconhecem os desafios vividos pela população que sofre com essas enfermidades, desde o acesso ao diagnóstico e tratamento, até o preconceito e exclusão social. A resolução estimula os países membros a fortalecerem seus sistemas de saúde, adotando estratégias, planos de ação e legislações para o bem-estar das pessoas com doenças raras e suas famílias.

Além disso, pede que as nações fomentem a criação de redes de profissionais e centros especializados em doenças raras, com foco na pesquisa, melhor qualidade de vida para essa população, além de ter acesso a serviços de saúde. O documento é uma demanda de vários anos de especialistas, associações, federações e ONGs de todo o mundo que lidam com esse tema.

Avanço importante

Para o geneticista Roberto Giugliani, um dos especialistas mais influentes do mundo no assunto, a iniciativa da ONU representa um avanço muito importante. “Essa ação coloca as doenças raras na pauta global dos debates da saúde, reconhecendo os desafios vividos por esses pacientes e suas famílias e, também, exortando os países a tomarem ações efetivas em benefício dessas pessoas”, celebra o pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Roberto Giugliani

As premissas estabelecidas pela ONU estão no cerne da Casa dos Raros, projeto no qual Giugliani foi um dos idealizadores. O local será um centro integrado de assistência aos pacientes com doenças raras, oferecendo atendimento multidisciplinar, pesquisa na área e formação de profissionais sobre o tema. A primeira unidade da Casa, pioneira no Brasil e na América Latina, será inaugurada nos próximos meses em Porto Alegre (RS).

Nosso projeto está em linha com os objetivos estabelecidos pela ONU, criando não apenas um centro especializado sobre essas enfermidades, mas articulando uma rede de apoio que integrará parceiros públicos e privados, dentro do tripé de assistência, pesquisa e formação em doenças raras.

“Nosso projeto está em linha com os objetivos estabelecidos pela ONU, criando não apenas um centro especializado sobre essas enfermidades, mas articulando uma rede de apoio que integrará parceiros públicos e privados, dentro do tripé de assistência, pesquisa e formação em doenças raras”, enfatiza Giugliani.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/12/2021 0 Comentários 598 Visualizações
Saúde

Evento alerta para restrições de acesso ao diagnóstico precoce e tratamento de doenças raras

Por Stephany Foscarini 12/08/2021
Por Stephany Foscarini

O papel do médico geneticista na atenção à saúde foi um dos aspectos mais importantes discutidos durante os dois dias de realização do III Fórum de Doenças Raras do CFM (Conselho Federal de Medicina). Especialistas debateram a organização das linhas de cuidados para pessoas com Doenças Genéticas Raras no âmbito do SUS bem como o acesso a tecnologias assistivas que permitem assistência mais adequada aos pacientes. As palestras foram realizadas de forma online nos dias 5 e 6 de agosto através de videoconferência na plataforma Zoom com transmissão ao vivo pelo canal YouTube do CFM, onde estão disponíveis.

“Ficamos felizes com a participação ativa de muitos médicos geneticistas e membros da SBGM. Isso mostra a importância da especialidade no diagnóstico e tratamento das doenças raras, e contribui para maior visibilidade da nossa sociedade. O tema escolhido foi muito feliz, dialogando com a Portaria de Atenção Integral a Pessoas com Doenças Raras no SUS. Nossos colegas médicos geneticistas tiveram a oportunidade de contar experiências locais bem sucedidas como, por exemplo, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, na Universidade Federal de Alagoas, em Maceió e na UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas”, destacou a diretora da SBGM, Débora Gusmão Melo.

A segunda mesa redonda, tratou do acesso a tecnologias assistivas. A presidente da SBGM, Têmis Maria Félix, apresentou o tema “Osteogênese Imperfeita e Reabilitação”.

“Na osteogênese imperfeita, um dos pilares do tratamento é a reabilitação, tanto com fisioterapia como com terapia ocupacional. Essas ações promovem aumento da força muscular, previnem contraturas e deformidades, aumentam a funcionalidade e promovem a independência dos pacientes”, afirmou.

O evento foi organizado pela Câmara Técnica de Doenças Raras do CFM que conta com participação de dois membros da diretoria da SBGM: Débora Gusmão Melo e Marcial Francis Galera. Além disso, o evento contou com a palestra da presidente da SBGM, Têmis Maria Félix e de outros quatro médicos geneticistas associados da SBGM.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/08/2021 0 Comentários 576 Visualizações
Saúde

Reunião na Câmara dos Deputados alerta para necessidade de apoio a pacientes com Doenças Raras

Por Gabrielle Pacheco 21/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Uma iniciativa foi da CEXCORVI – Comissão Externa da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar o Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizou na segunda-feira, 17, um encontro onde os participantes debateram temas como acesso a consultas, reabilitação e medicamentos durante a pandemia. O evento foi realizado de forma presencial pelos deputados em Brasília, com participação dos convidados por vídeo. Foi destacada a necessidade de manutenção de terapias de apoio durante a pandemia com observação de protocolos adequados e também chamaram a atenção durante o encontro os relatos da falta de medicamentos de uso continuo e a necessidade de realização de infusão domiciliar.

“Sabemos que 80% das Doenças Raras são de origem genética. A SBGM com seu papel educativo se preocupou muito tanto em dar informações para médicos e profissionais que trabalham com Doenças Raras, como para a população”, afirmou a presidente da SBGM, Têmis Maria Félix.

O relato mostrou ações importantes promovidas pela SBGM desde o início da pandemia. Entre elas estiveram a elaboração de Notas Técnicas para pacientes com Doenças Raras. O primeiro conteúdo foi voltado ao médico geneticista para que ele tivesse um norteador de suas tomadas de decisões. Após, foi dada uma orientação para que fossem mantidos em pacientes com Doenças Raras alguns cuidados necessários como a imunização contra a gripe, por exemplo. Além disso, foram feitos protocolos específicos para diferentes tipos de doenças.

Um levantamento feito durante a pandemia mostrou que houve 26% de pacientes que sofreram com a falta de medicamentos. Em algumas situações foram feitas ações de tele atendimento e a pesquisa mostrou que em 51% dos casos o acolhimento feito de forma virtual foi resolutivo.

“O atendimento ao paciente com Doença Rara vai além do medicamento, isso é importante frisar. Um indivíduo com doença crônica não pode parar seu tratamento. Em dois meses, dependendo do caso, o cenário pode ser irreversível considerando um paciente com Doença Rara. A falta de acesso foi uma coisa grave. Temos pacientes que estão há cinco meses sem fazer fonoterapia ou fisioterapia o que seria fundamental para sua recuperação”, completou Têmis.

Também participaram do encontro a coordenadora-geral das Pessoas com Doenças Raras do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos – MDH, Adriana Haas Villas Bôas; presidente do Instituto Vidas Raras, Regina Próspero; coordenador Editorial do Muitos Somos Raros, Vinicius Volpi, a médica Geneticista do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, Letícia Lima Leão e a médica pediatra intensivista e gerente de Pediatria do Hospital Infantil João Paulo II de BH, Deise Felix Quintão Correa.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/08/2020 0 Comentários 404 Visualizações
Saúde

Geneticistas saúdam construção de Centro de atendimento voltado à doenças raras da América Latina

Por Gabrielle Pacheco 10/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

O Centro de atendimento voltado à doenças raras da América Latina está sendo construído em Porto Alegre. As obras no Centro de Atendimento Integral e Treinamento em Doenças Raras, ou Casa dos Raros, começaram na última semana e o espaço fica localizado no bairro Rio Branco, próximo ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde já funciona um centro de referência com experiência acumulada ao longo de muitos anos. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até 2021. A obra está sendo gerida a partir de doações de empresas e indivíduos. Para a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM) representa um marco importante.

“O projeto é resultado do esforço de duas organizações. De um lado, o Instituto Genética para Todos que é uma ONG gaúcha formada por médicos e profissionais da saúde preocupados em ampliar o acesso dos pacientes com doenças genéticas raras ao diagnóstico e tratamento. Do outro lado, está a Casa Hunter, uma associação de pacientes que luta para melhorar as condições de atendimento de indivíduos com doenças raras. Pretendemos dar ao paciente um atendimento integral com consulta, diagnóstico, orientações e se possível o tratamento. Tanto para pacientes do SUS como pacientes com convênios e particulares seja do Brasil ou de outros países que nos procuram por sermos referência”, explicou o médico geneticista, Roberto Giugliani, que está diretamente envolvido no projeto.

Um foco importante será o treinamento de profissionais da saúde para atendimento de pacientes com doenças raras. Diagnósticos inovadores e terapias avançadas também serão desenvolvidas.

Entre as Doenças Raras são consideradas pelo menos 8 mil patologias catalogadas no mundo, atingindo no máximo quatro em cada 6 mil pessoas. Pelo menos 80% dessas condições tem origem genética.

Os 1.600 metros quadrados serão divididos em duas torres com quatro pavimentos. A estrutura inclui consultórios, dois laboratórios, salas para tratamentos, além de espaço para eventos e treinamento de profissionais. Os idealizadores afirmam que a Casa dos Raros de Porto Alegre será um piloto. Nos próximos anos, a expectativa é abrir centros com o mesmo modelo em diversas regiões do Brasil. O segundo projeto em fase mais avançada está localizado em São Paulo (SP).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/08/2020 0 Comentários 502 Visualizações
Saúde

Porto Alegre terá centro inédito na América Latina para atendimento a doenças raras

Por Gabrielle Pacheco 30/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

O coronavírus colocou países em alerta, impôs quarentena e causa medo. Pouco se sabe sobre ele, ainda não há vacina aprovada, e os tratamentos são experimentais. Porém, enquanto cientistas e médicos do mundo inteiro colocam a Covid-19 no centro das atenções, milhares de outras doenças raras também possuem diagnóstico difícil e tratamento restritos e caríssimos.

Viver com esse tipo de condição não é nada incomum: é a realidade de 13 milhões de brasileiros, segundo levantamento do Ministério da Saúde. O geneticista Roberto Giugliani explica que as doenças raras contemplam 8 mil patologias catalogadas no mundo. Atingem no máximo quatro em cada 6 mil pessoas, sendo 72% delas com origem genética.

“O desafio talvez seja maior do que enfrentar o novo coronavírus, mas pouco se fala no assunto.”

Segundo o médico, os estudos mostram que o tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico das doenças raras é de mais de quatro anos, na maioria dos casos, podendo chegar a 20 anos. “Muitas vezes, esse período é decisivo, seja para evitar sequelas, seja para salvar a vida do paciente”, destaca.

A Casa dos Raros

Giugliani é um dos idealizadores da Casa dos Raros, iniciativa inédita na América Latina que deve ampliar o acesso ao diagnóstico rápido e preciso, garantir tratamento e fomentar as pesquisas. O Centro de Atendimento Integral e Treinamento em Doenças Raras está sendo construído em Porto Alegre pelo Instituto Genética para Todos e pela Casa Hunter, organizações da sociedade civil que desenvolvem projetos nessa área.

As obras iniciaram neste mês, e os trabalhos devem ser concluídos até o final de 2021. O local, no número 722 da Rua São Manoel, terá 1.600 metros quadrados. Serão duas torres com quatro pavimentos e estrutura de consultórios, dois laboratórios (um para diagnóstico, outro para produção de terapias avançadas), salas para os mais variados tipos de tratamentos, além de espaço para eventos e treinamento de profissionais.

O projeto é ousado. Entre os equipamentos, está um espectrômetro de massas em tandem, capaz de identificar moléculas que outros exames não captam e que permite identificar até 70 tipos de doenças raras. Terapia genética e tratamentos de última geração também serão oferecidos, além de contar com a expertise de equipe multidisciplinar altamente capacitada que orientará profissionais em centros remotos por meio da telemedicina.

“Além de atender os raros e seus familiares, temos de auxiliar os profissionais da área. Muitas vezes, até para os médicos é difícil identificar quando um paciente tem uma doença rara.”

O geneticista acrescenta que a Casa dos Raros de Porto Alegre será um piloto. O plano é, nos próximos anos, abrir centros com esse modelo em diversas regiões do Brasil.

Duas décadas de angústia

A gaúcha Deise Zanin, de 35 anos, é uma das pessoas que possuem doença rara. “Passei mais da metade da minha vida até aqui sem saber o que eu tinha. Fui de médico em médico, tive diagnóstico errado, de artrite reumatoide”, conta. Só aos 20 anos, ela foi diagnosticada com Mucopolissacaridose do tipo 1. À época, o Brasil não tinha tratamento para isso.

“Receber esse diagnóstico foi bem importante, mas ao mesmo tempo assustador.”

Mas Deise teve sorte: foi convidada a participar de um estudo para testar uma terapia de reposição enzimática. Desde então, ela recebe aplicações da enzima que ela não produz. São sessões de quatro horas, a cada quinze dias. Ela depende da rotina médica, consultas, equipe multiprofissional e idas ao hospital para o tratamento, além de conviver com limitações físicas às quais precisou se adaptar.

Hoje, ela preside o instituto Atlas Biossocial, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atende pessoas com doenças raras, graves e crônicas. Deise está otimista com o projeto da Casa dos Raros e avalia que a iniciativa pode mudar a vida de muitas pessoas. “A assistência aos raros no Brasil avançou nos últimos anos, mas ainda é limitada e está longe do ideal. A gente precisa de políticas públicas e investimentos no setor de saúde que assegurem o diagnóstico precoce e protocolos clínicos de diretrizes terapêuticas para agilizar, ampliar e melhorar a distribuição dos medicamentos e o tratamento multiprofissional. Isso é essencial para garantir um direito básico a esses pacientes: viver. E viver com qualidade de vida”, conclui Deise.

Atendimento para todos

A Casa dos Raros estará à disposição de todos os pacientes que precisarem de atendimento, seja particular, por convênio e também quem não tem condições. Roberto Giugliani ressalta que o modelo está em definição.

“Ainda estamos desenhando esse fluxo. Mas ninguém ficará sem atendimento porque o nosso objetivo é justamente ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento.”

O atendimento na Casa dos Raros iniciará com uma entrevista com equipe multidisciplinar. Depois, será feito o encaminhamento para o diagnóstico. Com o resultado, os raros serão orientados sobre o tratamento, preferencialmente em centros de referência. Os médicos responsáveis por esses pacientes receberão treinamento e o suporte para lidar com cada caso.

Saiba mais

Doenças raras são definidas pela prevalência. No Brasil, são aquelas que atingem 65 pessoas em cada grupo de 100 mil habitantes. Ao todo, 72% são genéticas. As 28% restantes são formas raras de câncer, doenças infecciosas raras e condições imunológicas ou endócrinas. Na maioria das vezes, os sintomas iniciam na infância (80%), mas os pacientes demoram a ser diagnosticados.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
30/07/2020 0 Comentários 402 Visualizações
Saúde

Visibilidade de doenças raras durante a pandemia é tema de encontro virtual

Por Gabrielle Pacheco 17/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Uma atividade virtual marcada para quinta-feira (18), a partir das 19h, tem como objetivo debater o cenário atual de Pandemia de Covid-19 no que diz respeito às doenças raras. Hoje, são cerca de 13 milhões de pacientes diagnosticados com doenças raras e o esforço é para que os pacientes e seus familiares tenham cada vez mais mais qualidade de vida e acesso a diagnóstico e tratamento.

O tema será apresentado pela convidada Ida Schwartz, que é professora Associada do Departamento de Genética da UFRGS e coordenadora do ambulatório de tratamento de distúrbios metabólicos do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A moderação será da presidente da SBGM, Têmis Félix.

A “Hora da Genética” é uma iniciativa conjunta da Diretoria de Relacionamento e Diretoria Científica da SBGM. As atividades possuem como foco o público-leigo. Os temas já apresentados em eventos anteriores, podem ser conferidos no perfil da SBGM no Instagram e no canal da sociedade no Youtube.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/06/2020 0 Comentários 483 Visualizações
Saúde

Frente Parlamentar atua em defesa das pessoas com doenças raras

Por Gabrielle Pacheco 11/09/2019
Por Gabrielle Pacheco

O objetivo é estabelecer uma política estadual de doenças raras no Rio Grande do Sul. Um dos maiores desafios é enfrentar a dificuldade de acesso aos medicamentos na rede estadual de saúde. O grupo pretende, ainda, estabelecer uma conexão com o Congresso Nacional para pautas que necessitem de legislação federal.

O chefe do Serviço de Genética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Jonas Saute, falou do momento extremamente crítico que as universidades públicas enfrentam, com cortes no orçamento e no financiamento de pesquisas, lembrando que o Hospital de Clínicas é um hospital-escola. Ressaltou, no entanto, que o objetivo é continuar prestando um serviço de qualidade na instituição.

Também participaram os deputados Tiago Simon (MDB), Jeferson Fernandes (PT) e Sofia Cavedon (PT), além da representante da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Lavinia Schuler-Faccini, OAB/RS, Defensoria Pública do Estado, Conselho Estadual da Saúde, Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, Cannabis Medicinal, entre outros.

A instalação da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Doenças Raras foi oficializada no final de agosto por iniciativa do deputado Luiz Fernando Mainardi (PT). Parlamentares e entidades participaram do ato na sala Salzano Vieira da Cunha.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/09/2019 0 Comentários 482 Visualizações

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