Uma doença infectocontagiosa que pode ser fatal e que progride silenciosamente. Trata-se da tuberculose, uma enfermidade ainda muito comum no Brasil e que infecta milhares de pessoas no mundo todo.
Para conscientizar a população para a necessidade de prevenção e para o tratamento adequado de quem já contraiu a doença, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesa), de Santa Cruz do Sul, promove a 9ª Semana de Combate à Tuberculose.
A partir de segunda-feira, 18, até sexta-feira, dia 22, tanto no turno da tarde quanto no da manhã, serão realizadas ações educativas em todas as Estratégias de Saúde da Família (ESF), durante as salas de espera. Pessoas com suspeita de estarem com a doença também serão convidados a fazer o teste de escarro.
Na segunda também haverá sala de espera no SIS da Unisc e sensibilização e teste rápido de hepatites B e C, sífilis e HIV na Farmácia Escola da Unisc. À noite, das 17h30 às 19h30, um trabalho de orientação será realizado junto aos usuários do Albergue Municipal.
Na terça-feira, 19, também uma sala de espera com orientações será realizada no Centro Municipal de Atendimento à Sorologia (Cemas), das 17h30 às 20h30. Na quinta-feira, dia 21, no turno da manhã, ocorrerá sensibilização e aplicação de teste rápido de hepatites B e C, sífilis e HIV na Farmácia Escola da Unisc e na sala de espera do Cemas.
Essas ações também serão realizadas à tarde, junto aos trabalhadores da Cooperativa de Catadores e Recicladores (Coomcat). E na sexta-feira pela manhã as atividades de sensibilização e teste rápido vão acontecer na Academia da ESF Cristal Harmonia.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal da Tuberculose, Hanseníase e Hepatites Virais, enfermeira Vanda Beatriz Hermes, o objetivo da semana é informar a população sobre os sinais e sintomas da doença e sobre a importância do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento.
Segundo Vanda, o Município disponibiliza desde o diagnóstico ao tratamento da doença, sem nenhum custo para o paciente. “Temos o serviço e a disponibilidade, mas a pessoa tem que permitir essa adesão ao tratamento”, explicou.