A região metropolitana de Porto Alegre receberá, nos próximos meses, 26 estações de monitoramento hidrometeorológico como parte de uma iniciativa do governo estadual, por meio da Casa Militar – Subchefia de Proteção e Defesa Civil. A ação integra um projeto mais amplo que prevê a instalação de 130 estações em diversas bacias hidrográficas do estado, com o objetivo de ampliar a capacidade de prevenção e resposta a desastres naturais.
As estações são de alta performance e funcionam na modalidade nowcasting de missão crítica, com atualização de dados a cada 15 segundos. Estão equipadas com sensores para medir o nível dos rios e o volume de chuva, além de câmeras para monitoramento visual em tempo real. A transmissão das informações é feita por rede 4G ou 5G, com redundância por satélite, o que permite a continuidade do serviço mesmo durante eventos adversos.
Apoio à tomada de decisões estratégicas
O sistema oferece dados precisos e atualizados, considerados essenciais para embasar decisões estratégicas em situações de emergência e implementar ações preventivas de forma mais eficiente. As informações coletadas pelas estações visam fornecer suporte técnico para a atuação da Defesa Civil e de outros órgãos públicos diante de eventos hidrometeorológicos cada vez mais recorrentes.
Política integrada de gestão de riscos
A instalação das estações integra o eixo de infraestrutura da Política Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres. A medida está incluída nas ações do Plano Rio Grande, programa coordenado pelo governo estadual com investimento total de R$ 47,175 milhões. Em junho, o projeto entrou em sua segunda fase, com a definição dos pontos exatos onde os equipamentos serão instalados.
O que é o Plano Rio Grande
O Plano Rio Grande é um programa de estado liderado pelo governador Eduardo Leite (PSD). A iniciativa visa proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e preparar o estado para enfrentar futuras adversidades com maior resiliência.


