As preocupações com dinheiro estão afetando mais da metade (53%) dos funcionários no trabalho. É o que aponta uma pesquisa da HSPW, plataforma de saúde integral corporativa, que entrevistou 20 mil usuários próprios. Além disso, os dados levantados pela healthtech mostram um alto índice de estresse e ansiedade entre os entrevistados.
Lúcio Júnior, CEO da HSPW, ressalta que esse resultado, apesar de não ser uma surpresa, uma vez que a Organização Mundial da Saúde já aponta o Brasil como o país com maior índice de pessoas com transtorno de ansiedade no mundo, é um alerta para as empresas, que precisam começar a agir.
“A própria OMS divulgou recentemente que a prevalência global de ansiedade, depressão e estresse aumentou significativamente nos últimos anos. Obviamente, se um funcionário está preocupado com dinheiro, isso irá afetar não somente sua produtividade, mas toda a sua saúde. Apenas para se ter uma ideia da gravidade dessa questão, na nossa pesquisa, 1.4% dos entrevistados apontaram ideação suicida. Portanto, não fazer nada não é mais uma opção”, afirma.
Para o CEO da HSPW, embora muitas empresas estejam fazendo grandes progressos para cuidar do bem-estar de seus funcionários, poucos empregadores viram a importância de apoiar o lado financeiro. “É bastante óbvio que as preocupações com dinheiro afetam o trabalho, assim como diferentes áreas da vida. Por isso, além dos benefícios oferecidos, ter um programa de educação financeira, consultoria e soluções de investimento para os colaboradores deveria ser uma das principais prioridades das empresas”, opina.
Lúcio destaca que, hoje, o bem-estar financeiro não é uma questão isolada, mas uma parte importante da jornada individual de todos. “E é exatamente esse o motivo pelo qual o aconselhamento financeiro deve fazer parte dos planos de benefícios para ajudar os trabalhadores a gerenciarem e manterem, inclusive, a própria saúde mental”, conclui.
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