Hospital Sapiranga realiza simpósio para incentivar doação de órgãos

Por Jonathan da Silva

O Hospital Sapiranga realizou, nesta quarta-feira (30), o I Simpósio Multiprofissional sobre doação e transplante de órgãos, reunindo profissionais da saúde e membros da comunidade para discutir o tema e reforçar a importância da conscientização sobre a doação no Brasil. O encontro aconteceu no auditório da instituição e abordou desde aspectos técnicos até relatos de experiências pessoais, com o lema “Tempo é vida: doe órgãos, salve vidas”.

Na abertura, a médica Fernanda Bow, ao lado da enfermeira Simone Lysakowski, destacou o funcionamento das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) e a necessidade de a população compreender que o processo de doação depende de uma rede complexa e organizada.

O médico coordenador da UTI Adulto e presidente da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), Pedro Lima, ressaltou que o simpósio foi planejado para alcançar além das dependências do hospital. “O objetivo do simpósio não é ser um evento exclusivo do hospital, mas sim da região. Queremos alcançar toda a comunidade, esclarecer dúvidas sobre um diagnóstico tão complexo quanto a morte encefálica e estimular a doação de órgãos. Conseguimos reunir grandes profissionais de Porto Alegre e região, dispostos a abordar esse tema com ética e humanização. Morte encefálica não é só um termo técnico — ela carrega histórias de vidas e famílias. Nosso compromisso é promover informação, empatia e acolhimento à população”, afirmou Lima.

Debates e relatos

Durante a tarde, foram discutidos temas como acolhimento psicológico às famílias, a atuação da fisioterapia no cuidado a transplantados e a importância da criação de uma cultura doadora. O psicólogo Cristian de Oliveira ressaltou os desafios da entrevista com familiares no momento da decisão sobre a doação.

O painel de encerramento contou com a participação de um paciente transplantado e da irmã de um doador, que compartilharam suas vivências no processo de transplante, emocionando os participantes.

Papel da instituição

A diretora-executiva do Hospital Sapiranga, Elita Herrmann, reforçou a função do hospital como agente de informação. “É fundamental esclarecer os mitos sobre a doação de órgãos e reforçar sua importância, especialmente em um hospital, onde há profissionais capacitados para orientar a comunidade. O papel da instituição vai além do cuidado, também envolve informar e conscientizar sobre quantas vidas podem ser salvas a partir de um único doador. Levar esse conhecimento tanto aos colaboradores quanto à população em geral é parte essencial dessa missão”, destacou Elita.

Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 40 mil pessoas aguardam por um transplante no país, o que reforça a urgência de ampliar o número de doadores.

Foto: João Arnhold Fotografia/Divulgação | Fonte: Assessoria
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