Exportações de carne suína do Brasil crescem 13,7% em maio

Por Jonathan da Silva

As exportações brasileiras de carne suína — incluindo produtos in natura e processados — somaram 118,7 mil toneladas em maio de 2025, o que representa um crescimento de 13,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram embarcadas 104,4 mil toneladas. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Em valores, as exportações de maio geraram US$ 291,1 milhões, resultado 29,3% superior ao do mesmo período de 2024, que foi de US$ 225,2 milhões. No acumulado do ano, entre janeiro e maio, os embarques totalizaram 584,8 mil toneladas, um crescimento de 15,4% em comparação com as 506,6 mil toneladas exportadas no mesmo intervalo do ano passado.

A receita no acumulado dos cinco primeiros meses de 2025 foi de US$ 1,381 bilhão, um aumento de 29,8% sobre os US$ 1,064 bilhão obtidos no mesmo período de 2024.

Filipinas lidera importações

As Filipinas foram o principal destino da carne suína brasileira em maio, com 28,2 mil toneladas importadas — 115% a mais do que no mesmo mês do ano anterior. Em seguida aparecem a China, com 11,9 mil toneladas (-43%); o Chile, com 10,9 mil toneladas (+21%); Singapura, com 8,3 mil toneladas (+7,1%); e o Japão, com 8,2 mil toneladas (+60%).

As Filipinas avançaram em sua posição como principal destino da carne suína do Brasil, e novos mercados ganharam protagonismo no ranking dos principais importadores do nosso produto. Houve significativo aumento da capilaridade das exportações do setor no mercado internacional e a expectativa é que esse fluxo siga elevado ao longo desse ano”, destacou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina encabeça exportações

O estado de Santa Catarina permaneceu como o principal exportador nacional, com 59,6 mil toneladas embarcadas em maio — 8,7% a mais que no mesmo mês de 2024. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 27,3 mil toneladas (+15,8%); o Paraná, com 19,2 mil toneladas (+28,9%); Mato Grosso, com 3 mil toneladas (-10,2%); e Minas Gerais, com 2,9 mil toneladas (+25,1%).

Foto: BearFotos/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
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