Empresários respondem por que Campo Bom é uma cidade boa para empreender

Por Milena Costa

Dentre tantos motivos pelos quais empreender em Campo Bom é positivo, comprometimento, investimento e incentivo por parte da Administração Municipal foram os principais pontos destacados por empresários. Para eles, além de ações voltadas especificamente à manutenção e geração de negócios, o investimento do Município na qualidade de vida dos seus habitantes repercute em um ambiente favorável para as empresas.

“A cidade trabalha muito o bem-estar dos seus habitantes e isto retém as famílias que gostam de morar aqui, o que garante uma mão de obra farta e de qualidade”, aponta o diretor da Top Shoes Brasil, Gustavo Dal Pizzol.

Para o diretor da CB Injetados, Victor Cezar Steffen Becker, que desde 2008 empreende no município, “o apoio e o incentivo da Prefeitura possibilitam criar e desenvolver nossas empresas, gerando emprego, investimento em tecnologias de ponta e produtos de qualidade”, afirma o empresário, que atualmente emprega cerca de 500 colaboradores.
A empresa Verallia, consolidada há 34 anos em Campo Bom, tem o mesmo olhar. “A diversificação da economia local, com indústrias nos mais variados segmentos, comprovam a vocação empreendedora da cidade”, afirma a supervisora de marketing, Catarina Peres. Esta perspectiva positiva também vem de quem empreende na cidade há menos tempo, como é o caso do Douglas E. Böhmer, sócio proprietário da Quiero Café, estabelecida há cerca de dois anos no município.

“Desde a apresentação do projeto para membros da Prefeitura até a viabilização do empreendimento, sempre tivemos acompanhamento, feedbacks e o mais importante, a ‘torcida’ para que o negócio prosperasse”, ressalta.

Destaque nacional

Os depoimentos destes e tantos outros empresários locais são a certeza de que em Campo Bom, os incentivos acontecem na prática, alcançando resultados concretos. Recentemente, uma pesquisa do Governo Federal apontou que o município ficou em primeiro lugar do Rio Grande do Sul no rol das cidades facilitadoras de negócios. No ranking nacional, o município alcançou o quarto lugar, e os motivos para isso são muitos, conforme o prefeito Luciano Orsi.

“Buscando simplificar a vida do empreendedor, criamos diretrizes para desburocratizar e isentar a necessidade de alvarás e licenças antes da implantação do negócio. E além desses facilitadores, fizemos de Campo Bom um ambiente favorável para os negócios e para se viver bem”, aponta Orsi, ao indicar que o próprio número de novas empresas cadastradas na cidade em um curto período de tempo exemplifica este ambiente. “Cerca de 580 novos empreendimentos foram criados em Campo Bom entre janeiro e abril deste ano, sendo que destes, 230 são Microempreendedores Individuais (MEIs)”, afirma.

Empreendedor tem atendimento diferenciado

Antes mesmo que as empresas se estabeleçam em Campo Bom, são atendidas por um comitê multissetorial da Prefeitura, que é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) e envolve todas as secretarias. “Com o apoio de todos os setores da Administração, avaliamos a situação das empresas, buscamos auxiliá-las com suas demandas, acelerar processos de alvarás e licenças e, principalmente, criar um ambiente de acolhimento, tendo a ótica do empreendedor como um cliente do município, e não apenas um contribuinte”, aponta o coordenador da Sedetur, Airton Schäfer.

Além de um atendimento especial, o empreendedor de Campo Bom ainda tem à disposição ações de incentivo, qualificação, consultoria e ampliação da geração de emprego. “São iniciativas como o Campo Bom para Negócios, o Supera e o Programa de Incentivo à Geração de Emprego (Pige), por exemplo, que qualificam nossos empresários, promovem melhorias na gestão da empresa e na participação de mercado e ampliam o faturamento dos empreendimentos”, declara o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Henrique Scholz.

Iniciativas para além do empresariado

Não são apenas os empresários que recebem atenção especial na cidade. Os alunos da rede pública têm a oportunidade de participar do Curso de Desenvolvedor Java, passando por uma formação que os prepara para o mercado de trabalho do futuro, mais informatizado e exigente. Por meio da adesão ao programa Cidade Empreendedora, do Sebrae, os professores da rede municipal também são capacitados para ensinar os estudantes a desenvolver um pensamento empreendedor, desde cedo.

Este programa ainda incentiva liderança, desburocratização e compras governamentais, contemplando gestores, servidores e empreendedores. Outra ação implantada na Prefeitura é a Sala do Empreendedor, que desburocratiza as atividades dos empreendedores locais e presta apoio a empresas já consolidadas. Em apenas um ano, o espaço alavancou da classificação Bronze diretamente para o Ouro na certificação concedida pelo Sebrae. O que possibilitou o avanço foram os novos critérios atingidos pelo serviço, que incluem a implantação de um espaço coworking, a possibilidade de abertura de protocolos on-line e emissão de alvará on-line.

Pensamento no futuro

Mesmo com tantos incentivos para garantir a permanência de empresas consolidadas e a vinda de novos negócios para a cidade, a Administração Municipal segue pensando à frente, e continua preparando o Distrito Industrial para incrementar o desenvolvimento local. O espaço fica junto à ERS-239, em uma área de terra dividida em 14 lotes, cada um com cerca de 2,5 mil metros quadrados, em que futuros empreendimentos poderão se instalar.

Foto: Divulgação/PMCB | Fonte: Assessoria
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