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tabaco

Política

Trabalhadores aprovam nova diretoria do Stifa com 98,2% dos votos

Por Jonathan da Silva 01/12/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa) confirmou a eleição da nova diretoria para o mandato de 2026 a 2031, após votação realizada com urnas itinerantes e urna fixa na sede da entidade, em Santa Cruz do Sul. A chapa única a disputar o pleito recebeu a aprovação de 98,2% dos votantes.

O presidente reeleito, Éder Rodrigues, afirmou que a aprovação expressiva está relacionada a um projeto de gestão que colocou o trabalhador no centro das decisões. “Esta eleição demonstra que a categoria quer um Sindicato presente, atuante e comprometido com quem está na linha de produção”, afirmou Rodrigues. O mandatário destacou que a prioridade continuará sendo o cuidado com as pessoas. “Não existe representação sindical sem olhar humano. Cada trabalhador precisa sentir que o Stifa está ao seu lado”, enfatizou.

Serviços oferecidos pelo sindicato

O Stifa mantém serviços nas áreas da saúde e assistência, incluindo consultas médicas em clínica geral, pediatria, ginecologia e pneumologia, além de atendimento psicológico, nutricional e de enfermagem. A entidade também possui convênios com laboratórios e clínicas especializadas, atendimento odontológico em todas as especialidades, atendimento com neuropsicopedagoga e assessoria jurídica para associados e dependentes.

Atuação internacional do sindicato

A participação do Stifa em debates internacionais também marcou o período mais recente. Em novembro, a entidade integrou a comitiva brasileira na COP-11, realizada na Suíça, representando trabalhadores do setor nas discussões sobre o futuro do tabaco no mundo. “Estar em Genebra e representar os trabalhadores foi um marco. Levamos a realidade de quem está na fábrica e mostramos que a nossa voz precisa ser ouvida”, afirmou Rodrigues.

Seguiremos com o mesmo compromisso nos próximos cinco anos. O trabalhador seguirá como protagonista desse projeto”, ressaltou o presidente Éder Rodrigues.

Nova diretoria (2026-2031)

  • Presidente: Éder Roberto Figueira Rodrigues
  • Secretário Geral e de Organização: Leonel Goulart Almeida
  • Secretário de Finanças: Carlos Alberto Grade
  • Secretário de Política e Formação Sindical: Rangel Marcon
  • Secretário de Políticas Públicas e Sociais: Alessandre Pontel Alves
  • Secretário de Imprensa e Divulgação: Pedro Jercei Marques Correa
  • Secretária de Assuntos Jurídicos: Fernanda Regina Wagner
  • Suplentes: Tiago Nunes Ferreira, Maria Margarete Nunes, Josiane Fischer, Junior Lotário Kessler, Cássio Fernando Dorfey, Newton Bastos Martins e Edson Schonarth
  • Conselho fiscal efetivo: Ubiratã Melchior, Cristofer Jocelito D’Avila Schmachtemberg e Paulo Liandris Alves da Rosa (Suplentes: Telmo Waldy Zanette, Silvane Heck e Leci da Silva)
  • Conselho de representantes efetivo: Lúcio Cesar Ribeiro e Elói Alceu Iser (Suplentes: Valdemar Rodrigues dos Santos e Laurinda Maria Stuelp)
Foto: Stifa/Divulgação | Fonte: Assessoria
01/12/2025 0 Comentários 60 Visualizações
Variedades

Afubra aponta que safra de tabaco 2025/2026 deve encolher no sul

Por Jonathan da Silva 24/11/2025
Por Jonathan da Silva

A safra 2025/2026 de tabaco deve ser menor do que a anterior, segundo estimativa inicial divulgada na semana passada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O levantamento, realizado nos três estados do sul, indica que o clima mais úmido e as noites mais frias têm afetado o desenvolvimento das lavouras, resultando em previsão de queda na produção de todos os tipos de tabaco cultivados na região. A entidade aponta uma estimativa inicial de 685.274 toneladas produzidas no sul do Brasil, somando os tipos Virgínia, Burley e Comum.

O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, afirma que os números consideram produtividade histórica e podem ser alterados ao longo da safra. “Quando falamos em números, é preciso ter em mente que são estimativas iniciais, números que levam em conta a média e, principalmente, o que vai determinar a safra, é o clima. Também precisamos sempre levar em conta que são mais de 500 municípios produtores no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná”, destaca Drescher.

O dirigente reforça que as condições climáticas distintas entre regiões podem equilibrar ou acentuar variações na produtividade. “Muitas vezes, quando em uma ou outra região o clima castiga e dá uma certa quebra de produção, em outras, ele é favorável, o que faz com que a produtividade e a produção sejam equilibradas”, afirma Drescher.

Produção por tipo de tabaco

O tabaco do tipo Virgínia, responsável por 90,47% da produção sul-brasileira, tem estimativa de 619.969 toneladas, uma redução de 4,35% em relação à safra anterior. No Rio Grande do Sul, a previsão é de 248.103 toneladas (-7,67%); em Santa Catarina, 202.002 toneladas (-2,50%); e no Paraná, 169.864 toneladas (-1,40%).

Para o tipo Burley, a estimativa inicial é de 54.979 toneladas (-7,80%). A produção prevista é de 30.919 toneladas no Rio Grande do Sul (-7,75%), 15.741 em Santa Catarina (-8,55%) e 8.320 no Paraná (-6,52%).

O tipo Comum tem estimativa de 10.326 toneladas (-14,47%), com 820 toneladas no Rio Grande do Sul (-28,66%), 1.089 em Santa Catarina (-40,64%) e 8.417 no Paraná (-7,39%).

Área plantada nos estados

A área total plantada com tabaco no Sul teve uma redução de 0,34%, resultando em 308.943 hectares. No Paraná, foram cultivados 83.834 hectares (-0,18%). O Burley e o Comum tiveram redução, com 4.162 hectares (-6,28%) e 3.840 hectares (-0,21%) respectivamente, enquanto o Virgínia registrou leve aumento, com 75.832 hectares (+0,18%).

Santa Catarina apresentou a maior redução na área plantada: 93.033 hectares (-1,25%). A maior queda ocorreu no tipo Comum, com 630 hectares (-40,06%). O Burley soma 7.564 hectares (-5,91%) e o Virgínia ocupa 84.839 hectares (-0,33%).

No Rio Grande do Sul, houve aumento de 0,22% na área plantada, totalizando 132.076 hectares. O Virgínia teve redução de 0,49% (115.612 hectares) e o Comum caiu 22,49% (510 hectares), enquanto o Burley aumentou 6,72%, alcançando 15.954 hectares.

Número de famílias produtoras

A estimativa aponta redução de 1,47% no número de famílias produtoras de tabaco nos três estados, totalizando 135.985. Santa Catarina registra 40.668 famílias (-2,52%), o Rio Grande do Sul tem 67.815 (-2,06%) e o Paraná apresenta aumento de 1,63%, com 27.502 famílias produtoras.

Produtividade prevista

A produtividade também deve diminuir na safra 2025/2026. No Rio Grande do Sul, a previsão é de 2.146 kg/ha no Virgínia (-7,22%), 1.938 kg/ha no Burley (-13,56%) e 1.607 kg/ha no Comum (-7,96%).

Em Santa Catarina, a estimativa é de 2.381 kg/ha no Virgínia (-2,18%), 2.081 kg/ha no Burley (-2,80%) e 1.729 kg/ha no Comum (-0,97%).

No Paraná, a produtividade prevista é de 2.240 kg/ha no Virgínia (-1,58%), 1.999 kg/ha no Burley (-0,25%) e 2.192 kg/ha no Comum (-7,20%).

Foto: Luciana Jost Radtke/Divulgação | Fonte: Assessoria
24/11/2025 0 Comentários 167 Visualizações
Política

Presidente da Fentitabaco critica exclusão de trabalhadores da COP-11 em artigo

Por Jonathan da Silva 19/11/2025
Por Jonathan da Silva

O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Tabaco e Afins (Fentitabaco), Rangel Marcon, publicou nesta semana um artigo em que afirma que trabalhadores continuam sem espaço nas discussões oficiais da 11ª Conferência das Partes para o Controle do Tabaco (COP-11), realizada em Genebra. No texto, divulgado durante o encontro, Marcon relata que a entidade, que representa mais de 44 mil trabalhadores no país, ficou de fora das reuniões oficiais e por isso articulou agendas na Embaixada do Brasil nos dias 19 e 20 de novembro.

No artigo, Marcon afirma que a COP-11 ainda apresenta resistência em ouvir representantes do setor produtivo. Ele declara que “ainda há resistência quando o assunto é ouvir quem vive a realidade do chão de fábrica e da pequena propriedade” e que trabalhadores precisaram insistir para serem reconhecidos como parte legítima do debate. Segundo o dirigente, apesar de excluída das sessões oficiais, a federação buscou diálogo para apresentar informações e impactos das decisões sobre a cadeia do tabaco.

Reuniões na Embaixada do Brasil

Marcon relata que a abertura para diálogo ocorreu na Embaixada do Brasil em Genebra, onde o grupo conseguiu marcar encontros para os dias 19 e 20. Ele afirma que o embaixador Tovar da Silva Nunes demonstrou disposição em ouvir entidades ligadas à indústria, à lavoura e ao emprego. “Esse gesto é significativo”, escreveu, ao defender que a pauta envolve não apenas economia, mas também famílias e renda em centenas de municípios brasileiros.

Defesa da dimensão social

O presidente reforça no artigo que a cadeia do tabaco é formada por pessoas com história e vínculo cultural com a produção, e não apenas por dados econômicos. Ele afirma que “não existe transição justa quando apenas um lado fala” e critica a falta de atenção dada a representantes de trabalhadores e parte da indústria em comparação a outras entidades com maior presença política.

Compromisso de seguir atuando

Ao final, Marcon afirma que a presença da federação na COP-11 ocorre para defender a participação dos trabalhadores nas discussões que impactam seu futuro. O dirigente escreve que “a voz do trabalhador não será calada” e que a entidade continuará buscando diálogo, apresentando argumentos e representando as milhares de famílias ligadas à cadeia produtiva do tabaco.

Foto: Bruno Pedry/Nascimento MKT/Divulgação | Fonte: Assessoria
19/11/2025 0 Comentários 53 Visualizações
Política

Sindicato busca diálogo na COP-11 por meio da Embaixada do Brasil

Por Jonathan da Silva 19/11/2025
Por Jonathan da Silva

Representantes dos trabalhadores da indústria do tabaco conseguiram, nesta terça-feira (18), abrir um canal de diálogo com a delegação brasileira na 11ª Conferência das Partes para o Controle do Tabaco (COP-11), em Genebra, ao recorrerem à Embaixada do Brasil para solicitar acesso às informações e aos debates dos quais estavam excluídos. A embaixada agendou reuniões para quarta e quinta-feira, dias 19 e 20, das 9h às 11h, no consulado, como forma de permitir que a comitiva apresente seus posicionamentos e receba os encaminhamentos discutidos nas sessões oficiais.

As reuniões envolverão integrantes do consulado que acompanham a COP-11 e que, ao retornarem das sessões, irão relatar os pontos debatidos no dia anterior. Para o grupo de trabalhadores, a interlocução representa um primeiro passo para estabelecer transparência e garantir espaço mínimo de escuta. “Não estamos aqui para obstruir o debate. Estamos aqui para defender o direito de participar das discussões que afetam diretamente o sustento de trabalhadores e milhares de famílias brasileiras, que trabalham incansavelmente, muitas vezes começando de madrugada”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa), Éder Rodrigues.

Agradecimento ao embaixador

A comitiva agradeceu ao embaixador Tovar da Silva Nunes por receber os representantes da delegação brasileira e por conduzir a abertura do espaço de diálogo para os próximos dois dias. Rodrigues avaliou o gesto como relevante para ampliar a transparência e permitir que a categoria apresente sua visão sobre temas que podem impactar trabalhadores. “Nossa base representa trabalhadores presentes em toda a cadeia produtiva. O diálogo com o consulado é um caminho para explicar a realidade dos municípios e mostrar os impactos sociais e econômicos que a conferência precisa considerar com responsabilidade”, expressou o presidente do Stifa.

Compromisso da categoria

Segundo o sindicato, a presença dos trabalhadores em Genebra reforça o compromisso do setor em contribuir com os debates internacionais a partir de uma perspectiva social. “Seguiremos firmes para apresentar dados reais e defender a dignidade dos trabalhadores. Não queremos ser espectadores de decisões que definem o nosso futuro. Viemos representar o trabalhador brasileiro e mostrar que ele precisa ser ouvido”, concluiu Rodrigues.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/11/2025 0 Comentários 54 Visualizações
Variedades

Delegação da Fentitabaco busca diálogo na COP-11

Por Jonathan da Silva 19/11/2025
Por Jonathan da Silva

A Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo (Fentitabaco) iniciou, nesta quarta-feira (19), primeiro dia de agendas da COP-11 em Genebra, reuniões com o embaixador do Brasil e com o chefe da Divisão de Saúde Global do Ministério das Relações Exteriores, Igor Barbosa, para discutir o andamento da conferência e reforçar a necessidade de participação dos trabalhadores nos debates oficiais. As conversas ocorreram diante das incertezas do evento e tiveram como objetivo garantir abertura para diálogo.

Segundo o presidente da federação, Rangel Marcon, os encontros serviram para apresentar demandas e reforçar o papel dos trabalhadores na cadeia produtiva. Marcon afirmou que, nas discussões, o grupo destacou que o setor depende não apenas de fatores econômicos, mas também sociais e humanos. “A avaliação é de que a COP-11 precisa olhar para a base da cadeia com responsabilidade e coerência, reconhecendo que é nos municípios e nas fábricas que a produção realmente acontece”, comentou o dirigente.

Marcon afirmou que o diálogo deve se tornar um compromisso efetivo. “Nós queremos um diálogo responsável e transparente. Não viemos buscar palco, viemos cobrar respeito à categoria que movimenta essa cadeia todos os dias”, destacou o presidente da entidade, que ressaltou que ouvir os trabalhadores significa compreender impactos diretos das decisões na vida de milhares de famílias que dependem da atividade.

Próximos passos internacionais

A federação projeta participar, em 2026, da conferência voltada ao trabalho da Organização Internacional do Trabalho, também em Genebra, para discutir o impacto de futuras regulamentações no emprego no Brasil. O objetivo é assegurar presença institucional dos trabalhadores e defender espaço de debate sobre efeitos das políticas na atividade. “A Federação já iniciou articulações para viabilizar a participação nesse fórum, com foco em uma pauta central: voz ativa nas decisões que podem comprometer postos de trabalho em todo o país”, afirmou Marcon.

O presidente acrescentou que a presença do grupo na COP-11 reforça a intenção de representar os trabalhadores com equilíbrio e responsabilidade. Ele afirmou que decisões sobre o setor devem considerar o papel de quem atua diariamente na produção e que a entidade busca manter diálogo permanente e técnico, com o objetivo de proteger postos de trabalho e valorizar a atividade.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/11/2025 0 Comentários 67 Visualizações
Política

Mesmo sem acesso, comitiva do tabaco vai à COP 11 em Genebra

Por Jonathan da Silva 14/11/2025
Por Jonathan da Silva

Uma comitiva formada por parlamentares, representantes do executivo de municípios produtores de tabaco e entidades da cadeia produtiva da região sul embarca neste sábado, 15 de novembro, para Genebra, na Suíça, onde acompanhará a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, realizada de 17 a 22 de novembro. O grupo viaja mesmo sem acesso às sessões oficiais, com o objetivo de monitorar a atuação da delegação brasileira e defender a manutenção da produção nacional, conforme previsto na declaração interpretativa assinada pelo governo federal ao aderir ao tratado.

Segundo o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, a viagem busca representar os trabalhadores envolvidos no setor. “Estamos levando conosco a voz de 533 mil pessoas envolvidas com essa atividade no meio rural e outras 44 mil nas indústrias. É o meio de sustento destes cidadãos brasileiros que estaremos defendendo, mesmo que nos bastidores”, afirmou o dirigente.

Thesing lembra que, assim como em conferências anteriores, representantes eleitos, entidades e imprensa não podem participar dos debates. “A falta de transparência e diálogo são marcas de um tratado que não tem mais se preocupado apenas com a saúde pública, mas que avança para erradicar a produção de tabaco”, expressou o presidente da entidade.

Panorama da produção nacional

O Brasil ocupa a segunda posição mundial na produção de tabaco, atrás da China. A região sul concentra os principais indicadores do setor, com 525 municípios produtores, 138 mil produtores rurais e 44 mil empregos diretos nas indústrias. A safra 2024/25 registra 310 mil hectares plantados, 720 mil toneladas produzidas e R$ 14,6 bilhões em receita para os produtores. Em 2024, foram exportadas 447 mil toneladas, gerando US$ 2,89 bilhões em divisas e R$ 18,8 bilhões em impostos. Para Thesing, esses números “destacam a importância estratégica do tabaco para a economia do sul do Brasil”.

Quem integra a delegação

A comitiva inclui representantes de entidades como o presidente do Stifa, Éder Rodrigues; o diretor-executivo da Abifumo, Edimilson Alves; o presidente da Amprotabaco e prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker; o secretário da Afubra, Marco Dornelles; o diretor executivo do Sinditabaco Bahia, Marcos Augusto Souza; o presidente da Fentitabaco, Rangel Marcon; o vice-presidente da Afubra, Romeu Schneider; e o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing.

Entre os representantes dos governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos; o secretário estadual da Agricultura do RS, Edivilson Brum; o chefe de gabinete da pasta, Joel Maraschin; o diretor-geral da SDR, Romano Scapin; e o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti.

A delegação conta ainda com os deputados federais Afonso Hamm (PP), Dilceu Sperafico (PP), Heitor Schuch (PSB), Marcelo Moraes (PL), Rafael Pezenti (MDB), Zé Neto (PT) e Zé Rocha (UNIÃO), além dos deputados estaduais do Rio Grande do Sul Airton Artus (PDT), Dimas Costa (PSD), Marcus Vinícius (PP), Pedro Pereira (PSDB), Silvana Covatti (PP) e Zé Nunes (PT).

Também integram o grupo o prefeito de Mafra, Emerson Maas (MDB); o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa (PDT); e o secretário de Desenvolvimento Rural de Venâncio Aires, Ricardo Landim.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/11/2025 0 Comentários 87 Visualizações
Política

SindiTabaco questiona Conicq e pede diálogo na COP 11

Por Jonathan da Silva 13/11/2025
Por Jonathan da Silva

Às vésperas da 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 11), que ocorrerá de 17 a 22 de novembro, em Genebra, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) manifestou preocupação com o posicionamento da delegação brasileira e criticou declarações recentes da secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq), Dra. Vera Luiza da Costa e Silva. A entidade afirma que há falta de transparência nas discussões e alerta para riscos à cadeia produtiva que envolve agricultores, municípios e indústrias do setor.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, afirmou que há um descompasso entre o discurso da Conicq e as propostas que o governo brasileiro prepara para apresentar na conferência. Segundo ele, as intenções de proteção aos produtores não correspondem ao conteúdo debatido internamente. “Se há um interesse real de proteção aos produtores, perguntaria à Dra. Vera por que no passado o Brasil já propôs reduzir área plantada e proibir assistência técnica, que nós sabemos que é o grande pilar que mantém o Brasil líder no mercado mundial de tabaco”, questionou o dirigente.

Thesing lembrou que, na COP 10, realizada no Panamá, a fala de abertura do Brasil sugeriu a substituição do tabaco, o que teria causado mal-estar político. “O que vemos é que a narrativa construída aqui no Brasil é uma, mas na prática as proposições levadas para as conferências impactam diretamente toda a cadeia produtiva. E é exatamente por isso que eles não permitem o acesso ao local do evento, nem mesmo como ouvintes”, afirmou o presidente da entidade.

Restrição de participação e diálogo limitado

O dirigente apontou que a justificativa para o banimento de representantes da indústria e de produtores nas conferências é baseada no Artigo 5.3 da Convenção-Quadro, que prevê a proteção das políticas públicas contra interferências de interesses comerciais. Para ele, essa interpretação tem restringido o diálogo democrático. “O Brasil, enquanto segundo maior produtor de tabaco global e maior exportador, deveria manter diálogo permanente com governos locais e entidades representativas dos produtores. Mas o que temos visto, COP após COP, são deputados e prefeitos de grandes municípios produtores e até mesmo a imprensa de áreas produtoras de tabaco, impedidas de acessar o local”, comentou Thesing.

O presidente da entidade destacou ainda que, em maio deste ano, representantes do setor se reuniram com o embaixador do Brasil em Genebra, que teria se comprometido a promover momentos de diálogo durante a COP 11. “Esperamos que ao menos esse compromisso seja cumprido”, afirmou o dirigente.

Questões ambientais e filtros de cigarro

O SindiTabaco também contestou a vinculação da pauta ambiental à discussão sobre filtros de cigarro. Segundo Thesing, o setor já cumpre rigorosamente a legislação ambiental brasileira, incluindo a logística reversa de resíduos. “Usar esse tema como argumento para proibição de filtros seria uma distorção e traria consequências graves. Retirar o filtro significaria entregar de vez ao mercado ilegal a produção de cigarros, uma vez que o crime organizado não deixaria de fabricá-los sem filtros”, avaliou o dirigente.

Impacto econômico e diversificação

A entidade reforçou que a diversificação das propriedades rurais é incentivada pela indústria desde 1985 e que o tabaco continua sendo uma cultura essencial para a renda das famílias rurais. De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), na safra 2024/25 os produtores de tabaco geraram R$ 24,7 bilhões em produtos agropecuários, sendo 59% provenientes do tabaco e 41% de atividades diversificadas.

Ainda conforme a entidade, a renda de um hectare de tabaco equivale à de 7,85 hectares de soja, o que demonstra sua relevância econômica. “O tabaco garante renda, emprego e desenvolvimento a milhares de famílias. O que precisamos é de políticas públicas que reconheçam essa importância e que não prejudiquem os agricultores com decisões tomadas sem diálogo”, concluiu Thesing.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
13/11/2025 0 Comentários 84 Visualizações
Variedades

SindiTabaco projeta estabilidade na demanda global por tabaco até 2057

Por Jonathan da Silva 11/11/2025
Por Jonathan da Silva

Uma análise do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) aponta que, apesar da redução percentual de fumantes em relação à população mundial, o número absoluto de consumidores deve se manter estável nas próximas décadas. Com base em estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas (ONU), a projeção é de que em 2057 o planeta tenha cerca de 1,395 bilhão de fumantes, número semelhante ao atual.

De acordo com dados da OMS, em 2005 a população mundial era de aproximadamente 6,5 bilhões de pessoas, das quais 1,12 bilhão eram fumantes — o equivalente a 17,1%. Em 2025, a projeção é de que a população global alcance 8,2 bilhões, com 1,3 bilhão de fumantes, representando 15,9%. Apesar da queda proporcional, o total de consumidores continua praticamente estável, influenciado pelo crescimento populacional.

Com base nessa tendência, o SindiTabaco calculou cenários futuros. Se o percentual de fumantes permanecer em 15,9%, o total global poderá chegar a 1,431 bilhão em 2038, quando a população deve atingir 9 bilhões de pessoas, e a 1,59 bilhão em 2057, com 10 bilhões de habitantes. Em uma projeção mais conservadora, considerando uma queda gradual de 0,06 ponto percentual por ano, o índice de fumantes chegaria a 15,1% em 2038 e 13,95% em 2057, resultando em 1,395 bilhão de fumantes nesse último ano.

Análise do setor

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, avalia que os dados indicam a continuidade do mercado global de tabaco nas próximas décadas. “A partir dessa estimativa, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, afirmou Thesing.

Protagonismo brasileiro

O SindiTabaco também destaca o papel do Brasil nesse cenário. O país abriga o maior polo de beneficiamento de tabaco do mundo, ao mesmo tempo em que é reconhecido pela adoção de medidas restritivas à cadeia produtiva. Segundo o sindicato, essa dualidade evidencia a importância de equilibrar políticas públicas de saúde e a sustentabilidade econômica de regiões produtoras.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
11/11/2025 0 Comentários 95 Visualizações
Variedades

Abertura da colheita do tabaco reúne lideranças e produtores em Rio Pardo

Por Jonathan da Silva 10/11/2025
Por Jonathan da Silva

A 7ª Abertura Oficial da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul foi realizada nesta quinta-feira (7), no Parque da Expoagro Afubra, em Rincão del Rey, na cidade de Rio Pardo. O evento, promovido pelas Secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, em parceria com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), reuniu autoridades, produtores, representantes de entidades e imprensa para marcar o início da safra 2024/2025 e destacar a importância econômica e social da cultura do tabaco no estado.

Durante a cerimônia, o presidente da Afubra, Marcilio Drescher, ressaltou o papel do evento como símbolo de valorização da atividade agrícola. “Este evento mostra a importância que a cultura tem e está sendo reconhecida por estar no calendário gaúcho de aberturas de colheitas. O tabaco é importante para a economia, não somente dos produtores, mas também para os municípios que têm em sua base a agricultura”, afirmou o dirigente. Drescher saudou especialmente o casal de produtores homenageados, Anderson Rafael da Silva Barros e Débora Roberta Wink Barros, e destacou o Parque da Expoagro Afubra como “a casa do produtor de tabaco”.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, agradeceu à Afubra pelo apoio e pela cedência do espaço para a realização do evento. “Neste ano, tivemos mais um lembrete de que a agricultura é, em essência, uma grande empresa a céu aberto, sempre sujeita às forças da natureza, nos relembrando a resiliência dos produtores de tabaco”, afirmou Thesing. Para o dirigente, a cerimônia também foi uma homenagem “aos homens e mulheres que, com dedicação e esforço, impulsionam a economia dos municípios e do estado”.

Defesa da cadeia produtiva

O deputado federal Heitor Schuch (PSB) destacou a relevância do tabaco na manutenção da renda de milhares de famílias rurais. “Nunca vi o preço de outras culturas tão baixos. Não deixem acontecer no tabaco o que está acontecendo nas outras culturas; façam o possível, pois a região precisa para continuar produzindo e manter a renda das famílias e dos municípios”, pontuou o parlamentar, que também mencionou a Conferência das Partes (COP 11), reforçando que as lideranças do setor estarão presentes para defender os interesses dos produtores.

Representando a Secretaria de Desenvolvimento Rural, o diretor Alex Teichmann lembrou que o programa Terra Forte, lançado no ano anterior durante a abertura da colheita, beneficia cerca de 8 mil produtores de tabaco e de outras culturas. “Eles têm desafios para serem superados”, ponderou Teichmann.

O senador Luís Carlos Heinze (PP) também manifestou apoio ao setor. “Temos que continuar com esta atividade que traz renda para milhares de pequenos produtores numa cadeia organizada”, afirmou, acrescentando que acompanhará as discussões da COP 11.

O secretário estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Edivilson Brum, destacou dados de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que apontam os fumicultores como os que mais incentivam o estudo entre os agricultores. “O preço do tabaco nunca baixou, como em outras culturas, e continua sendo uma cultura rentável. É preciso união, pois a luta é a mesma: produtores, indústria e comércio”, afirmou Brum.

Homenagens e assinatura de acordo

Durante o evento, o casal de produtores Anderson Rafael da Silva Barros e Débora Roberta Wink Barros foi homenageado pelo SindiTabaco e pela Afubra. Eles receberam cestas e um kit produtividade com insumos para o plantio de um hectare de milho. A cerimônia estava originalmente prevista para ocorrer na propriedade da família, em Santa Cruz do Sul, mas foi transferida para o Parque da Expoagro devido às condições climáticas.

Também foi assinado na ocasião o Acordo de Cooperação Técnica do programa “Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades”, iniciativa lançada em março de 2025 para incentivar a produção sustentável e a diversificação agrícola nas propriedades fumicultoras. O programa é realizado pelo SindiTabaco e suas empresas associadas, com apoio dos governos estaduais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além de entidades como Afubra, Fetag-RS, Farsul, Faesc/Senar, Fetaesc, FAEP/Senar e Iapar-Emater.

Números da safra

De acordo com os dados apresentados, a produção sul-brasileira de tabaco da safra 2024/2025 alcançou 719.891 toneladas, sendo 648.189 toneladas da variedade Virgínia, 59.629 toneladas do tipo Burley e 12.073 toneladas do Galpão Comum. No Rio Grande do Sul, 69.238 famílias produziram 303.393 toneladas, cultivadas em 131.789 hectares, com produtividade média de 2.313 kg/ha no Virgínia, 2.242 kg/ha no Burley e 1.746 kg/ha no Comum.

História

A Abertura Oficial da Colheita do Tabaco foi criada em 2017 e já passou por diversas cidades produtoras do Estado. As edições anteriores ocorreram em Venâncio Aires (2017), Canguçu (2018), Arroio do Tigre (2019), Vale do Sol (2021), São Lourenço do Sul (2022) e, em 2024, também no Parque da Expoagro Afubra, em Rio Pardo.

Estiveram presentes na cerimônia os deputados estaduais Airton Artus (PDT), Kelly Moraes (PL) e Marcus Vinícius (PP); o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Romeu Schneider; o presidente da AmproTabaco e prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker (PSB); além dos prefeitos Jarbas da Rosa (PDT), de Venâncio Aires, Nasario Kuentzer (PL), de Herveiras, o vice-prefeito de Sinimbu, Vanderlei Fredrich, e lideranças regionais.

Foto: Junio Nunes/Divulgação | Fonte: Assessoria
10/11/2025 0 Comentários 99 Visualizações
Variedades

Abertura da Colheita do Tabaco muda de local por previsão de chuva

Por Jonathan da Silva 05/11/2025
Por Jonathan da Silva

A 7ª Abertura Oficial da Colheita do Tabaco será realizada no Pavilhão da Agricultura Familiar do Parque da Expoagro Afubra, em Rincão Del Rey, Rio Pardo, na sexta-feira, 7 de novembro, às 14h. A mudança de local foi definida pelos organizadores devido à previsão de fortes chuvas e ventos para o dia do evento, o que poderia comprometer a estrutura temporária e o acesso à propriedade onde a cerimônia seria realizada, em Santa Cruz do Sul.

O evento, que marca simbolicamente o início da colheita do tabaco no Rio Grande do Sul, é uma ação oficial do Governo do Estado, promovida pelas secretarias de Desenvolvimento Rural e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, com organização do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). A solenidade reunirá representantes da cadeia produtiva, de municípios produtores, parlamentares e imprensa.

Durante a cerimônia, será assinado o Acordo de Cooperação Técnica do Programa Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades. O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, afirmou que a transferência foi uma medida preventiva para garantir a segurança do evento. “Lamentamos que a cerimônia não possa ocorrer na propriedade de um dos 69 mil produtores gaúchos e esperamos que a abertura da colheita de 2026 ocorra junto a alguma lavoura”, pontuou Thesing.

Importância da produção no estado

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de tabaco do Brasil. Segundo dados da Afubra, a safra 2024/2025 da Região Sul alcançou cerca de 720 mil toneladas, das quais 303 mil foram produzidas em território gaúcho, representando 42% do total. A cultura envolve aproximadamente 69 mil produtores distribuídos em 206 municípios e gerou uma receita de R$ 6,2 bilhões para o Estado.

Foto: Banco de imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
05/11/2025 0 Comentários 66 Visualizações
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