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Variedades

SindiTabaco lança relatório sobre produção e defende regulamentação de novos produtos

Por Jonathan da Silva 15/05/2025
Por Jonathan da Silva

Responsável por 12,5% das exportações do Rio Grande do Sul e por gerar R$ 11,8 bilhões em renda para produtores, o setor do tabaco apresentou, neste mês de maio, o Relatório Institucional 2025, elaborado pelo SindiTabaco. Com o título “Tabaco – Olhar para o Futuro”, a publicação reúne dados sobre a produção, exportações, perfil socioeconômico dos produtores e as perspectivas do setor frente à regulamentação de novos produtos, como os Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEFs).

O documento aponta que o Brasil segue como o maior exportador mundial de tabaco há mais de 30 anos, e destaca o fortalecimento do Sistema Integrado de Produção, além de ações de responsabilidade social como as promovidas pelo Instituto Crescer Legal, que completa 10 anos em 2025.

Com dados sobre o perfil socioeconômico dos produtores, o relatório revela que 80% pertencem às classes A e B. Também são abordados temas como sustentabilidade, uso de defensivos agrícolas, reflorestamento e combate ao trabalho infantil.

Posição sobre os DEFs

Um dos focos da publicação é o posicionamento do setor frente à regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos de Fumar, atualmente proibidos no Brasil. Segundo o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, enquanto outros países regulamentam o uso desses produtos, o Brasil mantém a proibição, o que, segundo ele, “expõe os consumidores a produtos que colocam a saúde em risco e enriquecem o crime organizado”.

Thesing defende uma mudança na política nacional sobre o tema. “Regulamentar é proteger o consumidor, gerar empregos, tributos e permitir que os produtores brasileiros participem de um novo mercado global”, afirmou o presidente da entidade.

O relatório está disponível no site do SindiTabaco e pode ser consultado por interessados em acompanhar os dados e as propostas do setor.

Foto: Banco de Imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
15/05/2025 0 Comentários 45 Visualizações
Business

SindiTabaco: Classificação nas propriedades coloca Sistema Integrado em risco

Por Marina Klein Telles 23/04/2025
Por Marina Klein Telles

A cultura do tabaco na Região Sul do País é mola propulsora da economia de 509 municípios. São 626 mil pessoas envolvidas com a atividade que gerou na última safra 11,8 bilhões de receita aos produtores integrados. O tabaco produzido tem como destino principal a exportação: em 2024, o produto gerou US$ 2,89 bilhões em divisas e R$ 16,8 bilhões em impostos.

Os projetos de lei 119/2023 e 110/2025, no Paraná, e 010/2023 e 0273/2024, em Santa Catarina, que dispõem sobre a classificação do tabaco nas propriedades, ameaçam a parceria estabelecida entre produtores e empresas, conhecida como Sistema Integrado de Produção de Tabaco e que tem sido exemplo para vários segmentos do agronegócio brasileiro. No Rio Grande do Sul os projetos aprovados geram, ainda, problemas quanto a sua operacionalidade prática, como a dispersão geográfica da produção e a insuficiência de fiscais classificadores dos órgãos estaduais.

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), entidade que representa as indústrias tem, desde o início da discussão, exposto a preocupação com as consequências práticas destas medidas para toda a cadeia produtiva. Entre eles está o aumento significativo de custos; a seletividade de produtores para reorganização das áreas de produção, com prejuízos aos municípios geograficamente mais distantes; prejuízos aos estados com o fechamento de filiais de compra, acarretando em perda de empregos e impostos; aumento de custos aos estados com a contratação de centenas de fiscais classificadores de tabaco pelos órgãos estaduais (Emater/RS, Cidasc/SC e IDR/PR); aumento do custo aos produtores com a necessidade de adequação das instalações na propriedade para efetuar uma avaliação justa da qualidade do produto; bem como a perda de competitividade no mercado internacional devido ao aumento de custo e transferência da produção para outros países, com consequente redução de divisas, empregos, renda aos produtores, impostos aos municípios, Estados e União.

Para o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, preocupa a possível ruptura do Sistema Integrado de Produção, que traz garantias para todos os elos da cadeia produtiva, e o aumento de empresas que não cumprem as regras estabelecidas pela Lei da Integração (13.288/2016). “É preciso refletirmos: por que uma empresa integradora firmaria contrato com o produtor, prestaria assistência técnica gratuita, financiaria e avalizaria os financiamentos dos insumos e investimentos sem garantias de receber a safra contratada? Entendemos que aperfeiçoamentos no modelo de classificação e compra do tabaco devem ser discutidos de forma técnica entre as partes, no âmbito do Fórum Nacional de Integração do Tabaco (Foniagro), seguindo os parâmetros definidos pela Lei de Integração. Tornar o tema objeto de discussão política tende a levar a resultados que não espelham as especificidades do mercado, mas que são conduzidos meramente pelo apelo popular”, avalia Thesing.

Ainda de acordo com ele, o novo projeto traria riscos à qualidade e, consequentemente, à competividade do produto brasileiro junto ao mercado internacional, tendo em vista que classificar na propriedade não permite as mesmas condições que hoje existem nas empresas, com iluminação adequada para a classificação e balanças aferidas pelo Inmetro.

Vantagens do Sistema Integrado de Produção de Tabaco

  • Planejamento das safras de acordo com o mercado global;
  • Garantia de qualidade e integridade do produto;
  • Assistência técnica gratuita aos produtores;
  • Financiamento da safra com aval das empresas;
  • Transporte da produção custeado pelas empresas;
  • Garantia de comercialização da safra contratada.

Diálogo necessário

Representantes do SindiTabaco e das empresas integradoras têm se colocado à disposição das representações dos produtores, legisladores e autoridades para dialogar de forma técnica e transparente sobre os impactos das medidas na cadeia de produção e enfatizar a importância do setor do tabaco para o Brasil. “Mantemo-nos abertos ao diálogo, pois entendemos a importância de todos os elos da cadeia produtiva atuarem de forma sinérgica, dentro dos limites da legislação. É preciso cautela para que não prejudiquemos um setor que gera empregos, renda e tributos”, comenta Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/04/2025 0 Comentários 77 Visualizações
Projetos especiais

Setor do tabaco lança ação para conservação do solo no sul

Por Jonathan da Silva 14/04/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) lançou, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Projeto Solo Protegido, com o objetivo de ampliar as ações de conservação do solo nas propriedades produtoras de tabaco da região sul do Brasil. A iniciativa é anunciada às vésperas data em que se celebra o Dia Nacional da Conservação do Solo, em 15 de abril.

O projeto prevê a seleção e diagnóstico de propriedades representativas do setor para a elaboração de planos de intervenção baseados em Boas Práticas Agrícolas (BPAs). Também será realizado o monitoramento de indicadores-chave relacionados à proteção, conservação e recuperação do solo. A proposta é incluir medidas como a avaliação de carbono e o uso de mix de cobertura vegetal nas lavouras participantes.

Segundo a engenheira agrônoma e assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana Bender, “o bom uso do solo significa melhor aproveitamento dos nutrientes. Quanto mais conservado e protegido estiver o solo, maior a chance de a cultura alcançar o seu potencial produtivo e, consequentemente, gerar bons resultados financeiros. Por isso, proteger e conservar o solo deve ser visto como investimento pelo produtor”.

Adoção crescente de práticas conservacionistas

De acordo com levantamento realizado pelo SindiTabaco entre empresas associadas, 74% dos produtores de tabaco já utilizam práticas conservacionistas. Entre as técnicas aplicadas estão a correção do pH do solo com calcário, a descompactação do solo quando necessária e o preparo dos camalhões sobre a palhada de plantas de cobertura, como aveia e centeio. Essa cobertura protege contra a erosão hídrica, evitando a perda da camada superficial do solo.

Portfólio ambiental do setor

O Projeto Solo Protegido passa a integrar o portfólio de ações ambientais do setor, que já conta com mais de 60 iniciativas conduzidas pelas empresas associadas ao SindiTabaco. Essas ações têm como foco a preservação ambiental e a sustentabilidade da produção nas propriedades rurais integradas ao cultivo de tabaco.

Foto: Banco de Imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/04/2025 0 Comentários 89 Visualizações
Variedades

Câmara Setorial do tabaco cria grupo para discutir COP 11 com governo

Por Jonathan da Silva 11/04/2025
Por Jonathan da Silva

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco oficializou, nesta quinta-feira (10), a criação de um grupo de trabalho para dialogar com o governo federal sobre a 11ª Conferência das Partes (COP 11), evento que será realizada em novembro deste, em Genebra, na Suíça. O encontro para a exposição da demanda aconteceu em Cachoeira, na Bahia, durante a 75ª reunião da Câmara. O objetivo, segundo a entidade, é garantir a participação ativa dos produtores de tabaco nas discussões sobre regulação do setor.

O deputado federal Rafael Pezenti (MDB) esteve presente e comentou seu projeto de lei que altera a composição da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq). “Atualmente, a Conicq tem 16 membros e nenhum deles defende efetivamente os produtores de tabaco. Buscamos assento para essa representação e queremos provocar essa discussão. Participei de uma COP, no Panamá, e foi uma humilhação, uma vergonha. Mesmo com a procuração do povo, como deputado federal, não pude acompanhar uma sessão bancada com o dinheiro público”, afirmou o parlamentar.

Safra 2024/2025

O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, apresentou dados sobre a safra 2024/2025. Segundo o dirigente, 30% da safra já foi comercializada e a estimativa é de produção em torno de 700 mil toneladas. “Não se trata de uma super safra, mas sim de uma safra normal, que considera a recuperação da produtividade perdida na safra anterior e o aumento previsto da área plantada, em torno de 10%”, comentou Drescher.

Comércio exterior

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, apresentou os resultados de exportação de 2024 e a expectativa para 2025. “Fechamos 2024 com um resultado extremamente satisfatório. Só não batemos o recorde em dólares por questões logísticas, mas o tabaco terminou o ano como o segundo produto na pauta de exportações do Rio Grande do Sul, atrás somente do complexo soja”, afirmou Thesing.

Segundo o dirigente da entidade, uma pesquisa da Deloitte estima que os embarques em 2025 devem crescer entre 10% e 15% em dólares e volume. Entre janeiro e março, o Brasil exportou 104 mil toneladas e US$ 744 milhões, -1,78% e +12,85% respectivamente, comparado a 2024. Os principais destinos foram China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos e Emirados Árabes.

Projetos e iniciativas no setor

Thesing também apresentou o Projeto Solo Protegido, parceria do SindiTabaco com a Embrapa. “O projeto terá duração de cinco anos e visa avanços na produção sustentável e ampliação das boas práticas agrícolas, bem como a mensuração do carbono no solo em áreas produtoras de tabaco”, informou o presidente. Além disso, o dirigente anunciou o programa “Tabaco é Agro – Diversificação das Propriedades”, para incentivar a diversificação da produção nas propriedades rurais.

Impactos da reforma tributária

O executivo da Abifumo, Edmilson Alves, abordou os impactos da reforma tributária no setor. “Estamos aguardando a questão da alíquota. Não cabe mais aumentar, isso dá margem ao contrabando e ao descaminho. Esperamos que o setor não seja ainda mais prejudicado, considerando o tamanho do mercado ilegal já existente”, salientou Alves.

Encerramento

O encontro foi finalizado com a apresentação de João Nicanildo Bastos dos Santos, do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, que discutiu sobre “Regeneração do Solo e Oportunidades de Créditos de Carbono como Mitigador de Riscos na Cadeia Produtiva do Tabaco”.

Próximos encontros

As próximas reuniões da Câmara Setorial estão previstas para 16 de julho, em Brasília, e 2 de setembro, durante a Expointer, em Esteio.

Foto: Banco de Imagens/Divulgação | Fonte: Assessoria
11/04/2025 0 Comentários 96 Visualizações
Projetos especiais

Programa Tabaco é Agro é lançado durante a Expoagro Afubra

Por Jonathan da Silva 26/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) lançou o programa “Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades” nesta terça-feira (25), durante a Expoagro Afubra, em Rio Pardo. A iniciativa renova e amplia um conjunto de ações que, desde 1985, busca incentivar alternativas sustentáveis de renda para a agricultura familiar.

Segundo dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), na safra 2023/2024, o tabaco ocupou 20,5% da área média das propriedades rurais, cerca de 3 hectares, e gerou 56,3% da receita dos produtores, totalizando R$ 11,78 bilhões. A diversificação da produção resultou em uma receita de R$ 9,15 bilhões, com R$ 3,83 bilhões provenientes de culturas como milho, soja, batata-doce e hortaliças, e R$ 5,32 bilhões da criação de animais e produtos granjeiros.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, ressaltou a importância do tabaco para a economia das propriedades familiares. “O tabaco é, em muitos municípios, o alicerce da agricultura familiar, uma vez que utiliza uma pequena área com um retorno superior ao de outras culturas. Além disso, por conta da sazonalidade, permite ao produtor optar por uma segunda safra, inclusive na mesma área em que produz tabaco, fortalecendo o crescimento econômico sustentável, trazendo segurança alimentar e diversidade de renda para sua família”, afirmou Thesing.

Novas diretrizes e apoio técnico

O programa será conduzido pelo SindiTabaco com apoio de entidades governamentais e de representação dos produtores, além dos governos estaduais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No campo, os produtores receberão orientações sobre os benefícios da diversificação para a sustentabilidade e produtividade das lavouras.

A assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana, destacou os benefícios ambientais da estratégia. “Além da oportunidade de uma segunda fonte de renda, quando o produtor investe na diversificação ele também reduz a proliferação de pragas, doenças e ervas daninhas na propriedade, garantindo um solo saudável para a próxima safra. No caso da criação de animais, o cultivo de grãos reduz custos para o produtor, seja pelo aproveitamento residual dos fertilizantes, seja pelo aproveitamento para o trato animal”, explicou Fernanda.

Trajetória

O programa “Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades” representa a evolução de uma política de incentivo à diversificação iniciada há quatro décadas:

  • 1985 – Lançamento do programa “Milho e Feijão” para incentivar o cultivo de grãos após a colheita do tabaco.
  • 2014 – O SindiTabaco assume a iniciativa, ampliando sua abrangência para todo o setor no Sul do Brasil.
  • 2017 – Inclusão de forrageiras para pastagem, alterando o nome para “Programa Milho, Feijão e Pastagens após a Colheita do Tabaco”.
  • 2025 – O programa passa a se chamar “Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades”, reforçando o papel da diversificação na sustentação das famílias produtoras.
Foto: Junio Nunes/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/03/2025 0 Comentários 107 Visualizações
Projetos especiais

Setor do tabaco e Embrapa assinam cooperação-técnica

Por Jonathan da Silva 26/03/2025
Por Jonathan da Silva

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) assinaram, nesta terça-feira (25), o Projeto Solo Protegido, durante a programação da Expoagro Afubra, em Rio Pardo. A iniciativa, com duração de 60 meses, tem o objetivo de diagnosticar e monitorar a qualidade do solo em unidades produtoras de tabaco na região Sul do Brasil, além de propor intervenções com base em Boas Práticas Agrícolas (BPAs).

O projeto prevê a análise de 33 propriedades distribuídas em 11 microrregiões produtoras de tabaco. Pesquisadores da Embrapa vão coletar amostras para avaliar a qualidade física, química e biológica do solo, além de medir os estoques de carbono presentes nas áreas analisadas. O trabalho será desenvolvido em quatro etapas: diagnóstico da qualidade do solo, recomendação dos planos de intervenção, aplicação das práticas sugeridas e monitoramento dos resultados.

O pesquisador da Embrapa e coordenador do projeto, Adilson Bamberg, explicou que a conservação do solo é um desafio na produção de tabaco devido à inclinação dos terrenos, à incidência de chuvas intensas e a eventos climáticos extremos. “São fatores que podem afetar a qualidade do solo e, consequentemente, a qualidade do tabaco brasileiro, impactando diretamente quem produz”, comentou Bamberg.

O coordenador destacou também que o setor já adota práticas conservacionistas, mas que ainda há possibilidade de avanços. “Temos uma técnica consolidada que retém água e sedimentos, que são os camalhões. Mas temos oportunidades de melhorias e espaço para avançar em questões de erosão, de mix de cobertura, do carbono que precisa ser retirado da atmosfera e ser fixado no solo”, acrescentou Bamberg.

Parceria e impactos para o setor

A chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Clima Temperado, Rosane Martinazzo, ressaltou que o projeto começou a ser discutido há dois anos e que sua implementação ocorre em um momento oportuno, diante dos impactos de eventos climáticos no Rio Grande do Sul em 2024. “Desejamos a todos um excelente trabalho e quiçá em cinco anos estaremos aqui apresentando os resultados deste trabalho construído a muitas mãos”, avaliou Rosane.

O chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Waldyr Stumpf Junior, destacou a relevância da parceria público-privada no desenvolvimento de soluções para o setor agrícola. “Temos nos aproximado cada vez mais do setor produtivo, dos agricultores, das associações, para construir um país do nosso tamanho. De importadores, hoje somos uma referência mundial em alimentos, com 320 milhões de toneladas de grãos, e isso é reflexo do empreendedorismo dos agricultores, da ciência e da tecnologia, e de boas políticas públicas”, afirmou Stumpf Junior.

Importância econômica da produção de tabaco

A produção de tabaco no Sul do Brasil representa 95,4% do total nacional, envolvendo mais de 133 mil famílias de produtores na safra 2023/2024 e gerando um valor bruto estimado em R$ 11 bilhões.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, enfatizou a expectativa positiva para os próximos anos. “Tenho convicção que os resultados que vamos colher nesses próximos cinco anos vão auxiliar para a manutenção da liderança do Brasil no mercado mundial de tabaco, gerando desenvolvimento, renda e divisas para nossas regiões produtoras e para o país”, ressaltou Thesing.

Foto: Junio Nunes/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/03/2025 0 Comentários 129 Visualizações
Projetos especiais

SindiTabaco e Embrapa lançam Projeto Solo Protegido na Expoagro Afubra

Por Jonathan da Silva 24/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e a Embrapa Clima Temperado lançam nesta terça-feira, 25 de março, durante a Expoagro Afubra, o Projeto Solo Protegido. A iniciativa, que terá duração de 60 meses, tem entre seus objetivos a avaliação dos estoques de carbono em unidades produtoras de tabaco no sul do Brasil. A assinatura do termo de cooperação ocorrerá no auditório 2, às 13h30min, com a presença de autoridades e representantes do setor.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, destacou que o projeto permitirá um diagnóstico das propriedades e a promoção da qualidade do solo. “Os produtores de tabaco, em sua grande maioria, já adotam práticas conservacionistas. Mas teremos pela frente cinco anos de aprendizados conjuntos e que certamente trarão bons resultados no futuro”, afirmou Thesing.

Especialistas da Embrapa realizarão coletas de amostras para avaliar a qualidade física, química e biológica do solo em 33 propriedades de 11 microrregiões produtoras de tabaco. A iniciativa será desenvolvida em quatro etapas: diagnóstico da qualidade do solo, recomendação dos planos de intervenção, intervenção e monitoramento.

Capacitação e banco de dados

O coordenador do projeto, Adilson Bamberg, ressaltou a importância da iniciativa para o setor. “Nada na área de solo se constrói de um dia para o outro. É um imenso desafio, mas encaramos com bons olhos. Trata-se de um setor que já vem atuando no sentido de melhorar e que merece a atenção da Embrapa”, salientou Bamberg.

O projeto prevê capacitações para produtores e orientadores, com demonstrações em propriedades de referência durante dias de campo. Também será criado um banco de dados sobre atributos químicos, físicos e biológicos do solo, a partir das informações coletadas pelas empresas associadas, para auxiliar na tomada de decisões sobre correções do solo.

Foto: Inor Assmann/Divulgação | Fonte: Assessoria
24/03/2025 0 Comentários 98 Visualizações
Projetos especiais

SindiTabaco lança campanha sobre sementes certificadas para produtores de tabaco

Por Jonathan da Silva 20/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas iniciaram uma campanha para conscientizar os produtores sobre a importância do uso de sementes certificadas. A iniciativa, que conta com o apoio de entidades representativas do setor, será realizada nos próximos meses nas principais regiões produtoras de tabaco.

Como parte da campanha, serão distribuídos materiais em diferentes formatos, incluindo cards, folders, vídeos e spots de rádio. A assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana Bender, explicou que o primeiro material a ser divulgado será um card enviado por WhatsApp. “É uma ferramenta muito utilizada no campo e tem um alcance muito bom e rápido. Também teremos um folder e um vídeo com mais informações sobre o que são sementes piratas e quais os prejuízos que esses produtos representam para a produção de tabaco”, afirmou Fernanda.

Riscos das sementes não certificadas

A assessora técnica da entidade destacou que o Brasil possui uma reputação consolidada no mercado de tabaco e que o controle sanitário é fundamental para evitar a introdução de doenças. “Por não serem fiscalizadas e não passarem por rigoroso controle de qualidade e sanidade, as sementes piratas trazem o risco de disseminação de pragas e doenças para as regiões produtoras de tabaco”, salientou Fernanda. Além disso, ela alertou que o uso dessas sementes pode resultar em penalidades para produtores e comerciantes, já que a venda de sementes sem certificação é uma infração prevista na legislação.

A assessora também ressaltou que as sementes não certificadas impactam a produtividade e podem comprometer a qualidade da safra. “Em casos de problemas de germinação, o produtor não terá garantias ou suporte técnico”, acrescentou Fernanda.

Impacto no setor

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, afirmou que a proliferação de sementes não certificadas pode prejudicar a reputação do tabaco brasileiro no mercado internacional. “Somos líderes mundiais na exportação de tabaco em folha há mais de 30 anos. Para oferecer uma semente qualificada, que cumpra todas as exigências legais e sanitárias, são necessários vários anos de investimento em pesquisa e inovação”, explicou o dirigente, que ainda recomendou que os produtores consultem o orientador agrícola em caso de dúvidas.

Identificação das sementes certificadas

De acordo com o SindiTabaco, as sementes certificadas possuem informações obrigatórias no rótulo da embalagem, como o número de registro Renasem/Mapa. Além disso, as sementes peletizadas são uniformes, de mesmo tamanho e cor, e não apresentam sinais de mofo ou contaminação.

Reforço na fiscalização

A campanha também busca fortalecer a fiscalização contra a comercialização de sementes piratas. No Paraná, denúncias podem ser feitas à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) pelo site adapar.pr.gov.br/Pagina/Fale-com-o-Ouvidor. Em Santa Catarina, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) recebe denúncias pelo telefone 0800 644 6510. No Rio Grande do Sul, as denúncias podem ser enviadas para o e-mail sementesemudas@agricultura.rs.gov.br.

O sindicato

Fundado em 1947 e sediado em Santa Cruz do Sul, o SindiTabaco representa a indústria do setor em todo o território nacional, exceto nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 14 empresas associadas, a entidade atua principalmente na região sul do Brasil, onde se concentra 94% da produção nacional de tabaco.

Foto: Junio Nunes/Divulgação | Fonte: Assessoria
20/03/2025 0 Comentários 109 Visualizações
Projetos especiais

Produtores de tabaco de SC podem devolver embalagens de agrotóxicos em programa

Por Jonathan da Silva 26/02/2025
Por Jonathan da Silva

Produtores de tabaco das regiões do litoral e do centro norte de Santa Catarina podem realizar a devolução de embalagens vazias de agrotóxicos durante o mês de março. O Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, conduzido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) em parceria com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), percorrerá 41 municípios litorâneos até o dia 12 de março. Entre os dias 17 de março e 8 de abril, serão atendidos 14 municípios da região centro norte do estado.

De acordo com a assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana, os produtores que participam da iniciativa recebem comprovantes válidos para os órgãos de fiscalização ambiental, em conformidade com o Decreto 4.074/2002, que regulamenta a devolução de embalagens de agrotóxicos aos estabelecimentos de origem. “Orientamos os produtores para que façam a tríplice lavagem dos recipientes, que estejam perfurados e com as tampas removidas para devolução, com o objetivo de garantir a possibilidade de reciclagem e transformação em outros insumos plásticos”, afirmou Fernanda.

Após a coleta, as embalagens são encaminhadas para centrais credenciadas, onde são separadas e enviadas a unidades recicladoras. Segundo o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV), 93% do material coletado no Brasil é reciclado. A região Sul é responsável por 84% das mais de 4 mil operações itinerantes de recebimento realizadas anualmente no país.

História do programa e impacto ambiental

Criado no ano 2000 pelo SindiTabaco e suas empresas associadas, em parceria com a Afubra, o programa antecedeu a legislação sobre logística reversa, estabelecida pelo Decreto 4.074/2002 e pelo Sistema Campo Limpo. Atualmente, percorre 1,8 mil pontos de coleta em 385 municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No Paraná, iniciativas semelhantes contam com o apoio de empresas do setor.

Com um índice de reciclagem de 93%, o Brasil lidera mundialmente a destinação ambientalmente correta de embalagens plásticas de defensivos agrícolas. O país supera outros locais que possuem programas semelhantes, como França (77%), Canadá (73%) e Estados Unidos (33%). O alto índice é possível devido às práticas adotadas pelos produtores, como a tríplice lavagem e perfuração dos recipientes, exigidas pelas centrais do inPEV.

Os produtores de tabaco, que costumam diversificar sua produção com outras culturas, podem utilizar o programa para a devolução de embalagens utilizadas em qualquer cultivo. Estudos indicam que o tabaco está entre as culturas que menos demandam o uso de agrotóxicos.

O SindiTabaco

Fundado em 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem sede em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, principal polo de produção e beneficiamento de tabaco do mundo. A entidade, que inicialmente era o Sindicato da Indústria do Fumo, ampliou sua atuação ao longo dos anos e, desde 2010, passou a abranger todo o território nacional, exceto Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 14 empresas associadas, o SindiTabaco concentra suas atividades na Região Sul, onde 94% do tabaco brasileiro é produzido, envolvendo cerca de 626 mil pessoas no meio rural em 509 municípios. Mais detalhes podem ser acessados em sinditabaco.com.br.

Foto: SindiTabaco/Banco de Imagens/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/02/2025 0 Comentários 127 Visualizações
Variedades

Seminário discute trabalho decente na produção de tabaco no Paraná

Por Jonathan da Silva 06/02/2025
Por Jonathan da Silva

O município de Irati, no Paraná, sediou, nesta quarta-feira (5), o Seminário sobre Trabalho Decente na Produção de Tabaco. O evento, promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reuniu 450 pessoas, incluindo produtores, orientadores das empresas integradoras, sindicatos e representantes da cadeia produtiva e de órgãos de fiscalização. O objetivo foi orientar sobre boas práticas no setor e reforçar a necessidade de conformidade com a legislação trabalhista.

No evento, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, destacou a relevância do seminário para buscar soluções e prevenir irregularidades. “Somos uma importante cadeia produtiva para o Sul do país e por isso atuamos firmemente na questão do trabalho decente na produção”, afirmou Thesing. O dirigente também ressaltou a crescente demanda internacional por produtos sustentáveis e a necessidade de o setor se adequar a regras e padrões globais. Segundo Thesing, o MTE não atua apenas na fiscalização, mas também na orientação para evitar problemas.

A superintendente regional do MTE no Paraná, Regina Perpetua Cruz, propôs a criação de um selo de trabalho sustentável para o tabaco brasileiro. “Lá fora, querem saber se aqui não tem trabalho escravo. Por isso, a importância do diálogo para estarmos juntos pela conscientização”, ponderou Regina.

O auditor fiscal e coordenador do Projeto Rural no Paraná, Eduardo Reiner, ressaltou que a atuação dos órgãos públicos também deve incluir atividades para afastar jovens do trabalho infantil. “A melhor coisa que pode existir para o auditor é ir fiscalizar e não encontrar nada”, comentou Reiner.

Programa Trabalho Sustentável

Durante o evento, o chefe da Divisão de Assuntos Internacionais da Inspeção do Trabalho, auditor fiscal Guilherme Schuck Candemil, apresentou o Programa Trabalho Sustentável, que busca promover o trabalho decente em cadeias produtivas por meio do diálogo social. “Temos momentos prévios à fiscalização, especialmente em períodos de entressafra, com possibilidades de treinamentos e capacitações para produtores, trabalhadores e técnicos agrícolas”, explicou Candemil.

O chefe da Seção de Planejamento e Avaliação da Superintendência Regional do MTE no Rio Grande do Sul, Rudy Allan Silva da Silva, apontou a necessidade de ações preventivas para evitar sanções. Segundo ele, cerca de 3 milhões de brasileiros estão afastados da Previdência Social por invalidez relacionada ao trabalho. Silva destacou as reuniões técnicas do setor do tabaco com o MTE para evitar que problemas comprometam a cadeia produtiva.

União de entidades na prevenção

O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher, afirmou que a entidade busca garantir segurança e equilíbrio econômico aos produtores. “Os produtores devem acatar as sugestões, não apenas para o cumprimento da legislação, mas para que nossa produção seja sustentável”, pontuou Drescher.

O assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Paraná (FAEP), Bruno Vizioli, reforçou que os sindicatos podem oferecer apoio aos produtores. Já o assessor jurídico da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Adilson Korchak, chamou a atenção para a necessidade de adequação na contratação de mão de obra na agricultura familiar, considerando o limite de 120 dias para evitar o enquadramento no regime previdenciário.

O prefeito de Irati, Emiliano Gomes (PSD), destacou a importância da agricultura para a economia local, representando 59% do PIB municipal, com o tabaco responsável por 17%. Segundo o chefe do executivo local, todas as partes envolvidas estão empenhadas na busca por um trabalho sustentável no setor.

Materiais educativos e orientações aos produtores

O coordenador trabalhista da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Hugueney do Amaral Mello, avaliou o seminário como um espaço para esclarecimento de dúvidas e prevenção de autuações. “Se pode entender melhor os problemas, buscar soluções e estreitar os laços para ter melhores condições de trabalho para todos”, destacou Mello.

Durante o evento, foram distribuídas cartilhas elaboradas pelo MTE e por entidades parceiras. Os materiais serão entregues a produtores de tabaco em todo o estado do Paraná por técnicos agrícolas e equipes de campo das empresas associadas ao SindiTabaco.

Foto: Juliano Gill/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/02/2025 0 Comentários 148 Visualizações
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