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produção

Variedades

SindiTabaco lança relatório sobre produção e defende regulamentação de novos produtos

Por Jonathan da Silva 15/05/2025
Por Jonathan da Silva

Responsável por 12,5% das exportações do Rio Grande do Sul e por gerar R$ 11,8 bilhões em renda para produtores, o setor do tabaco apresentou, neste mês de maio, o Relatório Institucional 2025, elaborado pelo SindiTabaco. Com o título “Tabaco – Olhar para o Futuro”, a publicação reúne dados sobre a produção, exportações, perfil socioeconômico dos produtores e as perspectivas do setor frente à regulamentação de novos produtos, como os Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEFs).

O documento aponta que o Brasil segue como o maior exportador mundial de tabaco há mais de 30 anos, e destaca o fortalecimento do Sistema Integrado de Produção, além de ações de responsabilidade social como as promovidas pelo Instituto Crescer Legal, que completa 10 anos em 2025.

Com dados sobre o perfil socioeconômico dos produtores, o relatório revela que 80% pertencem às classes A e B. Também são abordados temas como sustentabilidade, uso de defensivos agrícolas, reflorestamento e combate ao trabalho infantil.

Posição sobre os DEFs

Um dos focos da publicação é o posicionamento do setor frente à regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos de Fumar, atualmente proibidos no Brasil. Segundo o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, enquanto outros países regulamentam o uso desses produtos, o Brasil mantém a proibição, o que, segundo ele, “expõe os consumidores a produtos que colocam a saúde em risco e enriquecem o crime organizado”.

Thesing defende uma mudança na política nacional sobre o tema. “Regulamentar é proteger o consumidor, gerar empregos, tributos e permitir que os produtores brasileiros participem de um novo mercado global”, afirmou o presidente da entidade.

O relatório está disponível no site do SindiTabaco e pode ser consultado por interessados em acompanhar os dados e as propostas do setor.

Foto: Banco de Imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
15/05/2025 0 Comentários 68 Visualizações
Projetos especiais

Produtores de tabaco de SC podem devolver embalagens de agrotóxicos em programa

Por Jonathan da Silva 26/02/2025
Por Jonathan da Silva

Produtores de tabaco das regiões do litoral e do centro norte de Santa Catarina podem realizar a devolução de embalagens vazias de agrotóxicos durante o mês de março. O Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, conduzido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) em parceria com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), percorrerá 41 municípios litorâneos até o dia 12 de março. Entre os dias 17 de março e 8 de abril, serão atendidos 14 municípios da região centro norte do estado.

De acordo com a assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana, os produtores que participam da iniciativa recebem comprovantes válidos para os órgãos de fiscalização ambiental, em conformidade com o Decreto 4.074/2002, que regulamenta a devolução de embalagens de agrotóxicos aos estabelecimentos de origem. “Orientamos os produtores para que façam a tríplice lavagem dos recipientes, que estejam perfurados e com as tampas removidas para devolução, com o objetivo de garantir a possibilidade de reciclagem e transformação em outros insumos plásticos”, afirmou Fernanda.

Após a coleta, as embalagens são encaminhadas para centrais credenciadas, onde são separadas e enviadas a unidades recicladoras. Segundo o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV), 93% do material coletado no Brasil é reciclado. A região Sul é responsável por 84% das mais de 4 mil operações itinerantes de recebimento realizadas anualmente no país.

História do programa e impacto ambiental

Criado no ano 2000 pelo SindiTabaco e suas empresas associadas, em parceria com a Afubra, o programa antecedeu a legislação sobre logística reversa, estabelecida pelo Decreto 4.074/2002 e pelo Sistema Campo Limpo. Atualmente, percorre 1,8 mil pontos de coleta em 385 municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No Paraná, iniciativas semelhantes contam com o apoio de empresas do setor.

Com um índice de reciclagem de 93%, o Brasil lidera mundialmente a destinação ambientalmente correta de embalagens plásticas de defensivos agrícolas. O país supera outros locais que possuem programas semelhantes, como França (77%), Canadá (73%) e Estados Unidos (33%). O alto índice é possível devido às práticas adotadas pelos produtores, como a tríplice lavagem e perfuração dos recipientes, exigidas pelas centrais do inPEV.

Os produtores de tabaco, que costumam diversificar sua produção com outras culturas, podem utilizar o programa para a devolução de embalagens utilizadas em qualquer cultivo. Estudos indicam que o tabaco está entre as culturas que menos demandam o uso de agrotóxicos.

O SindiTabaco

Fundado em 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem sede em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, principal polo de produção e beneficiamento de tabaco do mundo. A entidade, que inicialmente era o Sindicato da Indústria do Fumo, ampliou sua atuação ao longo dos anos e, desde 2010, passou a abranger todo o território nacional, exceto Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 14 empresas associadas, o SindiTabaco concentra suas atividades na Região Sul, onde 94% do tabaco brasileiro é produzido, envolvendo cerca de 626 mil pessoas no meio rural em 509 municípios. Mais detalhes podem ser acessados em sinditabaco.com.br.

Foto: SindiTabaco/Banco de Imagens/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/02/2025 0 Comentários 147 Visualizações
Variedades

Seminário discute trabalho decente na produção de tabaco no Paraná

Por Jonathan da Silva 06/02/2025
Por Jonathan da Silva

O município de Irati, no Paraná, sediou, nesta quarta-feira (5), o Seminário sobre Trabalho Decente na Produção de Tabaco. O evento, promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reuniu 450 pessoas, incluindo produtores, orientadores das empresas integradoras, sindicatos e representantes da cadeia produtiva e de órgãos de fiscalização. O objetivo foi orientar sobre boas práticas no setor e reforçar a necessidade de conformidade com a legislação trabalhista.

No evento, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, destacou a relevância do seminário para buscar soluções e prevenir irregularidades. “Somos uma importante cadeia produtiva para o Sul do país e por isso atuamos firmemente na questão do trabalho decente na produção”, afirmou Thesing. O dirigente também ressaltou a crescente demanda internacional por produtos sustentáveis e a necessidade de o setor se adequar a regras e padrões globais. Segundo Thesing, o MTE não atua apenas na fiscalização, mas também na orientação para evitar problemas.

A superintendente regional do MTE no Paraná, Regina Perpetua Cruz, propôs a criação de um selo de trabalho sustentável para o tabaco brasileiro. “Lá fora, querem saber se aqui não tem trabalho escravo. Por isso, a importância do diálogo para estarmos juntos pela conscientização”, ponderou Regina.

O auditor fiscal e coordenador do Projeto Rural no Paraná, Eduardo Reiner, ressaltou que a atuação dos órgãos públicos também deve incluir atividades para afastar jovens do trabalho infantil. “A melhor coisa que pode existir para o auditor é ir fiscalizar e não encontrar nada”, comentou Reiner.

Programa Trabalho Sustentável

Durante o evento, o chefe da Divisão de Assuntos Internacionais da Inspeção do Trabalho, auditor fiscal Guilherme Schuck Candemil, apresentou o Programa Trabalho Sustentável, que busca promover o trabalho decente em cadeias produtivas por meio do diálogo social. “Temos momentos prévios à fiscalização, especialmente em períodos de entressafra, com possibilidades de treinamentos e capacitações para produtores, trabalhadores e técnicos agrícolas”, explicou Candemil.

O chefe da Seção de Planejamento e Avaliação da Superintendência Regional do MTE no Rio Grande do Sul, Rudy Allan Silva da Silva, apontou a necessidade de ações preventivas para evitar sanções. Segundo ele, cerca de 3 milhões de brasileiros estão afastados da Previdência Social por invalidez relacionada ao trabalho. Silva destacou as reuniões técnicas do setor do tabaco com o MTE para evitar que problemas comprometam a cadeia produtiva.

União de entidades na prevenção

O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher, afirmou que a entidade busca garantir segurança e equilíbrio econômico aos produtores. “Os produtores devem acatar as sugestões, não apenas para o cumprimento da legislação, mas para que nossa produção seja sustentável”, pontuou Drescher.

O assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Paraná (FAEP), Bruno Vizioli, reforçou que os sindicatos podem oferecer apoio aos produtores. Já o assessor jurídico da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Adilson Korchak, chamou a atenção para a necessidade de adequação na contratação de mão de obra na agricultura familiar, considerando o limite de 120 dias para evitar o enquadramento no regime previdenciário.

O prefeito de Irati, Emiliano Gomes (PSD), destacou a importância da agricultura para a economia local, representando 59% do PIB municipal, com o tabaco responsável por 17%. Segundo o chefe do executivo local, todas as partes envolvidas estão empenhadas na busca por um trabalho sustentável no setor.

Materiais educativos e orientações aos produtores

O coordenador trabalhista da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Hugueney do Amaral Mello, avaliou o seminário como um espaço para esclarecimento de dúvidas e prevenção de autuações. “Se pode entender melhor os problemas, buscar soluções e estreitar os laços para ter melhores condições de trabalho para todos”, destacou Mello.

Durante o evento, foram distribuídas cartilhas elaboradas pelo MTE e por entidades parceiras. Os materiais serão entregues a produtores de tabaco em todo o estado do Paraná por técnicos agrícolas e equipes de campo das empresas associadas ao SindiTabaco.

Foto: Juliano Gill/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/02/2025 0 Comentários 161 Visualizações
Variedades

Primeira agroindústria familiar vegetal de Estância Velha é inaugurada

Por Jonathan da Silva 18/12/2024
Por Jonathan da Silva

A cidade de Estância Velha passou a contar com sua primeira agroindústria familiar rural voltada à produção vegetal. O empreendimento Bananas do Rancho, criado pelos produtores Neori de Abreu e Sonia Bittencourt de Abreu, foi oficializado nesta terça-feira (17) em uma cerimônia na propriedade do casal, localizada no bairro Campo Grande.

O processo para a formalização do negócio durou cerca de um ano e contou com o apoio da Prefeitura de Estância Velha e do escritório municipal da Emater-RS. Segundo a ex-extensionista rural da Emater, Mariane Mendes Lopes, a estrutura física foi adaptada e os produtores participaram de cursos para atender às exigências legais. “Tudo sempre seguido à risca pela dedicação do seu Neori e da dona Sônia”, afirmou Mariane.

A agroindústria, instalada na propriedade de quase dois hectares do casal, inclui um espaço para lavar, separar, cortar e fritar as bananas produzidas no local. O principal produto da Bananas do Rancho é o chips de banana, atualmente disponível em oito sabores, entre opções doces e salgadas. “Estamos muito felizes e já expandimos muito nossas vendas”, destacou Neori de Abreu, que também comercializa bananas in natura. O produtor atribui o sucesso à parceria com a Prefeitura e a Emater. “Tudo começou com uma ideia, que foi tomando forma e crescendo cada vez mais”, afirmou Neori.

Cerimônia de inauguração

A inauguração contou com a presença de agentes da Emater-RS, representantes da Prefeitura e visitantes de outros municípios, como duas produtoras de Camaquã que buscaram trocar experiências. A secretária de Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária de Estância Velha, Viviane Diogo, ressaltou o papel do município no apoio aos pequenos produtores. “Queremos sempre construir alternativas para que possamos ver a cidade crescendo para todos”, destacou Viviane.

Representantes da Emater-RS de Porto Alegre também participaram do evento, incluindo a gerente regional adjunta Charlise da Silva Nunes e o coordenador da agroindústria, Alexandre Schmidt, que entregaram uma placa comemorativa ao casal. De acordo com a engenheira agrônoma do escritório municipal do Emater, Kátia Huber, a Bananas do Rancho é a primeira agroindústria familiar vegetal do município. “Agora vamos trabalhar para que mais famílias cheguem nesse status”, afirmou Kátia.

Produção e comercialização

A agroindústria já alcançou um ritmo de produção de até 4 mil pacotes de chips de banana por mês. Os produtos são vendidos em feiras locais, eventos como a RuralFest e em espaços maiores, como a Ceasa, em Porto Alegre. “É um trabalho árduo, mas compensador”, comentou Neori.

Interessados podem adquirir os produtos entrando em contato pelo telefone (51) 99847-172 ou acompanhando as redes sociais do empreendimento, no Instagram, pelo perfil @bananasdorancho.

Foto: Richard Silva/Decom/PMEV/Divulgação | Fonte: Assessoria
18/12/2024 0 Comentários 142 Visualizações
Business

Setores de aves, suínos e ovos crescem no Brasil em 2024

Por Jonathan da Silva 16/12/2024
Por Jonathan da Silva

A produção e o consumo de carnes de frango, suína e ovos registraram crescimento no Brasil em 2024 e têm expectativas positivas para 2025, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (12), em São Paulo. As exportações também devem alcançar novos patamares no próximo ano.

Carne de frango

Em 2024, a produção final de carne de frango deve alcançar até 15 milhões de toneladas, representando um aumento de 1,1% em relação a 2023. Do total, 9,7 milhões de toneladas foram destinadas ao mercado interno, mantendo-se praticamente estável em relação ao ano anterior. O consumo per capita da proteína deve chegar a 45,6 quilos, crescimento de 1,1% em comparação com 2023.

No mercado externo, as exportações de carne de frango devem atingir 5,3 milhões de toneladas, uma alta de 3,1% em relação ao ano passado. Para 2025, as projeções indicam um aumento na produção para até 15,3 milhões de toneladas (+2,7%) e exportações de até 5,4 milhões de toneladas (+1,9%).

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou as perspectivas de novos mercados. “São esperadas aberturas na América Central e África, além de reforço nos embarques para América Latina e Ásia, o que ampliará a diversificação de destinos para os nossos produtos”, ponderou o dirigente.

Carne suína

A produção de carne suína deve atingir 5,35 milhões de toneladas ao fim de 2024, um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. A disponibilidade interna deverá alcançar 4 milhões de toneladas, crescimento de 1,9%. O consumo per capita deve chegar a 19 quilos, um aumento de 3,8% em comparação a 2023.

As exportações do setor devem alcançar 1,35 milhão de toneladas, um crescimento de 9,8% em relação ao ano anterior. Para 2025, a projeção é de 5,45 milhões de toneladas produzidas (+2%) e exportações de até 1,45 milhão de toneladas (+7,4%).

Santin destacou a expectativa de aumento nas exportações para a China e na habilitação de novas plantas exportadoras para mercados da América Latina. “O consumo interno será favorecido pela competitividade do produto, com custos de produção equilibrados”, afirmou o presidente da ABPA.

Setor de ovos

A produção de ovos deve atingir 57,6 bilhões de unidades ao fim de 2024, um aumento de 9,8% em relação ao ano anterior. O consumo per capita no Brasil está projetado para 269 unidades, um crescimento de 11,2%.

As exportações do setor, entretanto, devem apresentar queda de 29,5% em relação ao ano anterior, totalizando 18 mil toneladas. Para 2025, a expectativa é de crescimento na produção para 59 bilhões de unidades (+2,4%) e exportações de até 21 mil toneladas (+16,7%).

Santin destacou o aumento da demanda doméstica. “O consumo de ovos deve alcançar níveis nunca antes experimentados no país, consolidando-se como item básico. No mercado externo, espera-se a abertura de novos mercados no bloco europeu e no Reino Unido, o que deve trazer resultados positivos”, comentou o dirigente.

Foto: GPoint Studio/Divulgação | Fonte: Assessoria
16/12/2024 0 Comentários 314 Visualizações
Business

Produção de calçados no Brasil deve ultrapassar 890 milhões de pares em 2024

Por Jonathan da Silva 09/12/2024
Por Jonathan da Silva

A indústria calçadista brasileira deve encerrar 2024 com um crescimento de mais de 3% na produção, alcançando 890 milhões de pares conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). O desempenho é atribuído principalmente ao aumento no consumo interno, impulsionado pela redução do desemprego e pela elevação da renda média no país.

No entanto, as exportações do setor enfrentaram queda em 2024. O volume embarcado deve recuar até 20% em comparação com o ano anterior, impactado por dificuldades nos mercados dos Estados Unidos e da Argentina. “Mais de 85% das vendas da indústria vêm do mercado interno, o que tem sido essencial. Porém, as exportações sofreram com a diminuição de embarques para os Estados Unidos e a Argentina, apesar de uma leve recuperação no mercado argentino nos últimos meses”, afirmou o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira.

Projeções para 2025

Para 2025, a Abicalçados projeta um crescimento de cerca de 2%, com a produção totalizando 904 milhões de pares, o que superaria os níveis registrados antes da pandemia de Covid-19, em 2019. Segundo Ferreira, o mercado doméstico continuará a ser o principal impulsionador do setor. Já as exportações devem apresentar estabilidade, com uma variação estimada entre crescimento de 0,2% e queda de 1,9% em relação a 2024.

Desafios para o setor

Entre os desafios para o próximo ano, Ferreira destacou a oneração gradual da folha de pagamentos com o fim da desoneração ampla, um tema em discussão na Reforma Tributária. “Taxar a criação de empregos é uma insanidade que contraria o fortalecimento da indústria nacional e a geração de postos de trabalho”, opinou o dirigente da entidade.

Outro obstáculo é a alta taxa de juros, que deve fechar 2024 em 12,25%, dificultando os investimentos no setor segundo Ferreira, que também apontou o endividamento elevado das famílias brasileiras como um entrave ao consumo interno e destacou a necessidade de proteger a indústria nacional diante da concorrência de calçados asiáticos, que se intensifica com o crescimento do e-commerce internacional.

Dados do setor

O Brasil é o quinto maior produtor de calçados do mundo e lidera a produção no ocidente. O setor reúne mais de 5 mil empresas, em sua maioria micro e pequenas, e emprega diretamente cerca de 296 mil pessoas em todo o país.

Foto: Abicalçados/Divulgação | Fonte: Assessoria
09/12/2024 0 Comentários 300 Visualizações
Variedades

Safra de tabaco no sul crescerá na área cultivada em 2024/2025

Por Jonathan da Silva 25/11/2024
Por Jonathan da Silva

A safra de tabaco 2024/2025 no sul do Brasil terá um aumento de 9,08% na área cultivada em relação à safra anterior, totalizando 309.982 hectares, conforme dados divulgados pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O Paraná lidera o crescimento com 13,63% de incremento, seguido por Santa Catarina (11,78%) e Rio Grande do Sul (4,60%).

O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, explicou que o aumento era esperado devido à rentabilidade das últimas safras. “Viemos de duas safras muito lucrativas para grande parte dos produtores. Isso, aliado à baixa rentabilidade de grãos e outras culturas, levou ao aumento da área e ao retorno de famílias à cultura do tabaco. No entanto, o incremento de área, combinado com clima estável, pode acarretar uma produção elevada e impactar na remuneração do produtor”, afirmou Drescher.

Produção e produtividade

A estimativa inicial da Afubra aponta para um aumento de 25,67% na produtividade média do tabaco, com projeções de 2.276 kg/ha para o tipo Virginia, 1.991 kg/ha para o Burley e 2.028 kg/ha para o Comum. A maior alta de produtividade é prevista para Santa Catarina (34,05%), seguido pelo Rio Grande do Sul (22,13%) e Paraná (21,50%).

No total, a produção nos três estados do sul pode alcançar 696.435 toneladas, representando um incremento de 37,08%. Santa Catarina é o estado com maior aumento percentual (49,84%), seguido por Paraná (38,06%) e Rio Grande do Sul (27,75%).

Crescimento no número de famílias produtoras

O número de famílias envolvidas na produção também cresceu 3,57%, totalizando 138.020. O Paraná apresentou o maior aumento (10,10%), com 27.062 famílias, seguido por Santa Catarina (4,03%), com 41.720, e Rio Grande do Sul (0,96%), com 69.238.

Custos e negociações

O custo de produção para a safra 2024/2025 ainda está em apuração e será discutido entre entidades e empresas fumageiras. As negociações de preços devem começar após a conclusão desse levantamento.

Estimativas e variáveis climáticas

A Afubra destaca que as estimativas são baseadas em dados históricos e podem sofrer alterações devido a condições climáticas. Drescher enfatizou a importância de acompanhar o desenvolvimento da safra semanalmente. “Descarta-se uma supersafra, pois em algumas regiões já houve impacto do clima. Contudo, o comportamento climático até o fim da safra será determinante para os resultados finais”, salientou o presidente.

As projeções da Afubra utilizam informações do Sistema Mutualista, somadas a dados de produtores não cadastrados e estimativas de área plantada adicional. O acompanhamento é realizado continuamente até o fim do ciclo produtivo.

Foto: Arquivo/Afubra/Divulgação | Fonte: Assessoria
25/11/2024 0 Comentários 431 Visualizações
Variedades

Bom Princípio Alimentos oferece 27 vagas de emprego em Tupandi e Sapucaia do Sul

Por Jonathan da Silva 07/11/2024
Por Jonathan da Silva

A Bom Princípio Alimentos está com 27 vagas de emprego abertas em sua sede em Tupandi e no Centro de Distribuição em Sapucaia do Sul, voltadas tanto para o setor administrativo quanto para o de produção. As oportunidades são para início imediato, e a empresa também incentiva a candidatura de pessoas com deficiência.

O gerente de Marketing da Bom Princípio Alimentos, Marcelo Altenhofen, destacou que as vagas acompanham a fase de expansão da empresa. “Estamos em busca de profissionais que queiram fazer parte desse momento de crescimento”, afirmou Altenhofen.

Para os postos produtivos, a empresa informa que a maioria das vagas não exige experiência prévia ou qualificações específicas. Os benefícios incluem bônus financeiros, alimentação, seguro de vida, plano de saúde e odontológico, além de transporte fretado para a região de Tupandi e vale-transporte para Sapucaia do Sul.

As candidaturas podem ser realizadas no site da empresa, em bomprincipioalimentos.kretos.cc.

Fotos: MKT Bom Princípio Alimentos/Divulgação | Fonte: Assessoria
07/11/2024 0 Comentários 225 Visualizações
Business

Produção de calçados no Brasil cresce 4,8% até setembro

Por Jonathan da Silva 06/11/2024
Por Jonathan da Silva

A produção de calçados no Brasil registrou um crescimento de 4,8% nos primeiros nove meses de 2023, com a produção estimada em mais de 671 milhões de pares conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) baseados em informações do IBGE. Em setembro, a produção do setor aumentou 8,1%, o que impulsionou o desempenho acumulado do ano.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destacou que o principal fator para o crescimento tem sido o mercado interno, que representa mais de 85% das vendas da indústria de calçados. Até agosto, o consumo doméstico de calçados cresceu mais de 9%, refletindo a demanda nacional. “As expectativas são de terminar o ano com um crescimento produtivo acima de 3%, alcançando mais de 890 milhões de pares produzidos”, afirmou o dirigente da entidade.

No momento, a indústria calçadista brasileira se prepara para mais um evento importante do setor, a BFShow que ocorre entre 11 e 13 de novembro em São Paulo, onde as maiores empresas do segmento estarão reunidas para abastecer o varejo nacional.

Foto: Abicalçados/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/11/2024 0 Comentários 303 Visualizações
Business

Indústria calçadista projeta retomada da produção acima de 900 milhões de pares em 2025

Por Jonathan da Silva 29/10/2024
Por Jonathan da Silva

Após enfrentar uma queda durante a pandemia de Covid-19, a indústria calçadista brasileira prevê um aumento de produção para 2025, com estimativas de chegar a 904 milhões de pares. Em 2019, o setor produziu 898 milhões de pares, mas a pandemia reduziu esse número para 746 milhões em 2020. Desde então, a produção apresentou leve recuperação, com 855 milhões, 886 milhões e 865 milhões de pares produzidos entre 2021 e 2023. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a projeção para 2024 é de aumento de até 3,2%, e um crescimento adicional de 1,9% em 2025.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, explicou que o mercado interno será essencial para essa recuperação, impulsionado por uma diminuição no desemprego e aumento da renda. “Entre janeiro e setembro, a entidade estima um crescimento de mais de 9% no consumo doméstico de calçados, onde também são computadas as importações”, afirmou Ferreira.

Para atender à alta demanda, em novembro ocorrerá a 3ª edição da BFShow, feira que reunirá mais de 290 marcas e apresentará lançamentos de Outono-Inverno, além de produtos com pronta entrega voltados para o abastecimento do varejo antes das festas de fim de ano.

O CEO da NürnbergMesse Brasil, João Paulo Picolo, organizadora da BFShow, destacou que o evento, que ocorre de 11 a 13 de novembro no Distrito Anhembi, em São Paulo, espera receber mais de 10 mil compradores nacionais e internacionais. “É o único evento do país em que o lojista vai encontrar desde os principais fabricantes até indústrias de pequeno porte que atendem nichos específicos de butiques”, pontuou Picolo.

O credenciamento para lojistas está aberto no site oficial da BFShow.

Foto: Abicalçados/Divulgação | Fonte: Assessoria
29/10/2024 0 Comentários 264 Visualizações
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