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Exportações de calçados

Business

Exportações de calçados caem 26,7% no quadrimestre

Por Marina Klein Telles 15/05/2024
Por Marina Klein Telles

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que as exportações de calçados seguiram em declínio no mês de abril, quando foram embarcados 7,9 milhões de pares por US$ 90,7 milhões, quedas de 22,8% e 18,8%, respectivamente, ante o mesmo mês de 2023. Já no acumulado do quadrimestre, as exportações somaram 35,6 milhões de pares e US$ 344 milhões, quedas tanto em pares (-26,7%) quanto em valores (-21,8%) em relação ao mesmo período do ano passado.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a queda está dentro das estimativas da entidade e que o setor espera uma melhora ao longo do segundo semestre. “A economia internacional ainda está bastante instável, principalmente em países da América Latina, que são alguns dos nossos principais destinos. Ao longo da segunda parte do ano, devemos registrar uma melhora, pois iniciam as vendas das coleções de Verão, as mais rentáveis para a indústria nacional”, avalia o dirigente, ressaltando que a estimativa da Abicalçados é de que a exportação caia entre 6% e 9% em 2024, em volume.

O principal destino dos calçados brasileiros no exterior segue sendo os Estados Unidos. Nos quatro primeiros meses do ano, a indústria nacional embarcou para lá 3,47 milhões de pares, que geraram US$ 71,9 milhões, quedas de 9,7% em volume e de 4,3% em receita na relação com o mesmo ínterim de 2023. A boa notícia é de que o preço médio do produto embarcado para os Estados Unidos teve um aumento de 6% no período (para US$ 20,70) em relação ao ano passado, o que indica que a indústria está embarcando calçados com maior valor agregado para o varejo norte-americano.

Em grave crise  econômica, a Argentina segue sendo o segundo destino do calçado brasileiro no exterior. Entre janeiro e abril, foram embarcados para o país vizinho 3 milhões de pares por US$ 62 milhões, quedas de 39,2% e de 24,9%, respectivamente, ante o mesmo intervalo de 2023. A boa notícia, assim como aconteceu com o produto embarcado para os Estados Unidos, é o aumento do preço médio do calçado, de 23,5% (para US$ 20,52).

No terceiro posto entre os destinos do produto verde-amarelo no exterior aparece a Espanha. No período, os espanhóis importaram 5,55 milhões de pares brasileiros por US$ 14,2 milhões, quedas de 26,2% e 25,8%, respectivamente, ante o mesmo período de 2023.

Estados exportadores

O maior exportador de calçados do Brasil segue sendo o Rio Grande do Sul. No quadrimestre, as fábricas gaúchas embarcaram 11,1 milhões de pares, que geraram US$ 168,53 milhões, quedas tanto em volume (-16,2%) quanto em receita (-13,4%) em relação ao mesmo período de 2023.

O segundo exportador do País no quadrimestre foi o Ceará, de onde partiram 12 milhões de pares por US$ 77,25 milhões, quedas de 22,4% em volume e de 26,3% em receita no comparativo com o mesmo período do ano passado.

São Paulo fecha o ranking dos três primeiros exportadores de calçados do Brasil. Nos quatro primeiros meses do ano, as fábricas paulistas embarcaram 1,9 milhão de pares por US$ 30,37 milhões, quedas de 34,6% e 27,1%, respectivamente, ante o mesmo período de 2023.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
15/05/2024 0 Comentários 224 Visualizações
Business

Austrália abre oportunidades para calçados brasileiros

Por Marina Klein Telles 07/06/2023
Por Marina Klein Telles

Décima terceira economia do mundo, com uma alta renda per capita, a Austrália tem se configurado como uma oportunidade para o calçado brasileiro, especialmente o de maior valor agregado. A conclusão está em um estudo de mercado desenvolvido pelo Consulado Geral do Brasil em Sydney com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). A publicação foi apresentada hoje (7) pela manhã, em webinar com a participação de representantes do Consulado, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Abicalçados.

Com 80% dos calçados consumidos localmente importados, principalmente dos países asiáticos (China, Vietnã e Indonésia), a Austrália vem buscando a diversificação de fornecedores. Atualmente, conforme o estudo, o Brasil responde apenas pela sétima origem dos calçados importados pelo País. “Exportamos para lá, basicamente, calçados de borracha, de menor valor agregado. Mas o fato é que existe uma predileção do comprador local por produtos de couro, com atributos de conforto e design, o que abre grandes oportunidades para a indústria brasileira”, comenta a coordenadora de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck.

A publicação do Consulado destaca, ainda, que 45% dos valores gastos com importações de calçados na Austrália vão para o segmento de produtos de couro. Na sequência aparecem os de materiais têxteis (31%) e de borracha (21%). “Hoje, 68% do valor exportado pelo Brasil em calçados para aquele mercado é do segmento de produtos de borracha”, acrescenta Priscila. Conforme dados da Abicalçados, em 2022, as exportações brasileiras de calçados para a Austrália somaram US$ 19,8 milhões e ocuparam a nona posição na pauta exportadora do Brasil. A participação de mercado do Brasil ainda é modesta (1,2%).

A head de Comércio e Investimentos do Consulado Geral do Brasil em Sydney, Helena Massote, ressalta que, além das oportunidades de incremento das exportações de calçados de couro, o Brasil pode aproveitar o fato de a Ásia não abastecer o mercado local com produtos de conforto, durabilidade e do segmento infantil. “Além disso, identificamos crescimento do canal e-commerce, sendo que a previsão é de que, para o próximo ano, de cada 3 dólares australianos gastos no comércio local, 1 dólar australiano será via digital”, conta.

Sobre o estudo

O estudo de mercado ressalta que a Austrália é um mercado aberto ao comércio e a investimentos internacionais, que pratica tarifas relativamente baixas a produtos e serviços importados (5% é a tarifa de importação). A economia australiana apresentou recuperação no contexto da pandemia de Covid-19, com taxa de crescimento real do PIB de 3% já no segundo semestre de 2022 e projeção de crescimento real de 2,5% para 2023. O estudo pode ser acessado gratuitamente no site.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/06/2023 0 Comentários 376 Visualizações
Business

Exportações de calçados somam US$ 1,2 bilhão até novembro

Por Amanda Krohn 07/12/2022
Por Amanda Krohn

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, entre janeiro e novembro, as exportações do setor somaram 129,2 milhões de pares e geraram US$ 1,2 bilhão, altas de 16,7% em volume e de 49% em receita em relação ao mesmo período do ano passado. Segregando apenas o mês de novembro, foram embarcados 10 milhões de pares, que geraram US$ 95,5 milhões, queda de 13,4% em pares e incremento de 2,5% em receita no comparativo com o mesmo mês de 2021.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que, embora os três últimos meses já reflitam a desaceleração do cenário internacional – redução do poder de compra dos consumidores e os efeitos da reinserção gradual da China no mercado -, os dados ainda apontam para uma performance positiva e acima da registrada pela Indústria de Transformação brasileira. “O crescimento do PIB mundial para 2022, previsto inicialmente para alcançar 4,4%, foi revisto para 3,2%. Ainda assim, as exportações brasileiras de calçados têm mantido sua recuperação de preço médio, agregando valor à pauta exportadora”, avalia o executivo, ressaltando que nos 11 primeiros meses do ano o preço médio dos calçados exportados situou-se 9,2% acima do nível prévio à pandemia.

Principal destino do calçado brasileiro no exterior, os Estados Unidos é um dos principais responsáveis pela desaceleração internacional do setor. “As importações do mercado vinham crescendo acima da resposta do varejo norte americano ao longo do ano. O ajuste que percebemos nos últimos meses é reflexo da menor demanda local”, explica Ferreira, ressaltando que em novembro as exportações para lá registraram uma queda de 44,4%, em volume, em relação ao mesmo correspondente de 2021. Entre janeiro e novembro, foram embarcados para os Estados Unidos 16,8 milhões de pares, que geraram US$ 310,8 milhões, incrementos tanto em volume (+24%) quanto em receita (+52%) em relação ao mesmo período do ano passado.

O segundo destino do calçado brasileiro no exterior foi a Argentina. Entre janeiro e novembro, os hermanos importaram 15 milhões de pares verde-amarelos, pelos quais foram pagos US$ 168,7 milhões, altas de 28,3% em volume e de 67,2% em receita na relação com o mesmo período de 2021. O terceiro destino dos 11 meses foi a França, para onde foram embarcados 5,83 milhões de pares por US$ 59,47 milhões, queda de 17,7% em volume e incremento de 5% em valores na relação com o mesmo ínterim do ano passado.

RS responde por quase metade da receita

Com US$ 566,9 milhões gerados nos 11 primeiros meses do ano, o Rio Grande do Sul é o maior exportador de calçados do Brasil. Somando o embarque de 39,67 milhões de pares no período, o Estado está com índices superiores tanto em volume (+34,3%) quanto em receita (+55,8%) na relação com o mesmo período de 2021. O segundo maior exportador de calçados do Brasil é o Ceará. Entre janeiro e novembro, partiram das fábricas cearenses 37 milhões de pares, que geraram US$ 244,4 milhões, incrementos de 13% em volume e de 33% em receita na relação com o período correspondente do ano passado.

O terceiro estado exportador de calçados no ranking nacional é São Paulo. De janeiro a novembro, as exportações paulistas somaram 10 milhões de pares e US$ 129,47 milhões, altas tanto em volume (+33,3%) quanto em receita (+51,7%) em relação ao mesmo período de 2021.  Fechando o ranking dos quatro maiores exportadores brasileiros do setor calçadista, Minas Gerais soma o embarque de 11,9 milhões por US$ 75 milhões nos 11 meses de 2022. Os resultados são superiores tanto em pares (+23,4%) quanto em receita (+66,3%) em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Importações asiáticas em alta

Registrando incremento de 84,2% em receita (para US$ 28,5 milhões), em novembro as importações de calçados seguiram a tendência de elevação, principalmente as provenientes dos países asiáticos. Já no acumulado entre janeiro e novembro, as importações registraram quedas de 3,5% em receita e de 9,8% em volume em relação ao mesmo período de 2021. No período, as importações somaram 23,57 milhões de pares e US$ 332,9 milhões.

Nos 11 meses, as principais origens das importações de calçados foram: Vietnã (7,37 milhões de pares e US$ 156,45 milhões, incrementos de 1,2% e 10,6%, respectivamente, ante 2021); Indonésia (2,8 milhões de pares e US$ 56,23 milhões, incrementos de 20,4% e 26,7%); e China (9,6 milhões de pares e US$ 45,8 milhões, altas de 15,7% e 43%). Em partes para calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc -, as importações até novembro somaram US$ 25,4 milhões, 18% mais do que no mesmo período de 2021. As principais origens foram China, Vietnã e Paraguai.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/12/2022 0 Comentários 354 Visualizações
Business

Exportações de calçados desaceleram em outubro

Por Amanda Krohn 07/11/2022
Por Amanda Krohn

Depois de oito meses consecutivos de altas em relação a 2021, as exportações de calçados caíram, em pares, pelo segundo mês consecutivo. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em outubro, foram embarcados ao exterior 11,23 milhões de pares, que geraram US$ 114 milhões, queda de 12,7% em volume e incremento de 21,4% em receita em relação ao mesmo mês do ano passado. Em setembro, as exportações, em pares, já haviam caído 6%, o que aponta para uma desaceleração no mercado internacional. No acumulado dos dez meses o saldo ainda é positivo. Entre janeiro e outubro, os calçadistas somam o embarque de 119 milhões de pares por US$ 1,1 bilhão, incrementos tanto em volume (+20,2%) quanto em receita (+55%) em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao nível pré-pandemia, o setor acumula crescimentos de 35% e 24%, respectivamente, em valor e volume.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, explica que o revés em volume nos dois últimos meses é reflexo do desaquecimento da economia mundial. “Conforme o FMI, mais de um terço da economia global vai se contrair este ano ou no próximo, enquanto as três maiores economias – Estados Unidos, a União Europeia e a China – continuarão a desacelerar. Certamente teremos impacto no setor de calçados”, comenta. Segundo o dirigente, no mês de outubro os Estados Unidos importaram 44% menos calçados brasileiros no comparativo com o mesmo mês de 2021. Outro fator que explica a queda dos embarques é a Argentina, segundo principal destino do calçado brasileiro no exterior. Em crise e com inflação elevada, o país vizinho importou 36% menos calçados brasileiros no mês de outubro, em relação ao mesmo mês do ano passado.

Destinos

Entre janeiro e outubro, o principal destino do calçado brasileiro no exterior foi os Estados Unidos, para onde foram embarcados 16,24 milhões de pares que geraram US$ 296 milhões, incrementos tanto em volume (+38,2%) quanto em receita (+66,6%) em relação ao mesmo período do ano passado. O segundo principal destino do calçado verde-amarelo no exterior foi a Argentina. Entre janeiro e outubro, foram exportados para lá 14,34 milhões de pares, que geraram US$ 157,64 milhões, altas tanto em volume (+33,2%) quanto em receita (+70,6%) em relação ao mesmo ínterim de 2021.

A França aparece como o terceiro destino do calçado brasileiro no mercado internacional. Nos dez meses do ano, os franceses importaram 5,54 milhões de pares verde-amarelos por US$ 54 milhões, queda de 10,2% em volume e alta de 7,3% em receita no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Estados

O principal exportador de calçados do Brasil é o Rio Grande do Sul. Entre janeiro e outubro, partiram das fábricas gaúchas rumo ao exterior 36,57 milhões de pares, que geraram US$ 520,6 milhões, aumentos de 42% e de 64,3%, respectivamente, ante o mesmo período do ano passado. O segundo exportador do País no período foi o Ceará, que registrou o embarque de 34,78 milhões de pares que geraram US$ 227,8 milhões, incrementos de 16% em volume e de 36,6% em receita no comparativo com o mesmo período de 2021.

Na terceira posição entre os exportadores de calçados aparece São Paulo. Entre janeiro e outubro, partiram das fábricas paulistas 9 milhões de pares por US$ 117,8 milhões, incrementos tanto em volume (+32%) quanto em receita (+57%) ante o mesmo intervalo do ano passado. Minas Gerais apareceu na quarta posição entre os exportadores de calçados, com incrementos tanto em volume (+28,2%) quanto em receita (+77%) em relação ao mesmo período do ano passado. Nos dez meses, as fábricas mineiras embarcaram 10,9 milhões de pares, que geraram US$ 70,5 milhões.

Importações em elevação puxadas pelos asiáticos

Ao mesmo tempo em que as exportações de calçados apontam para uma desaceleração, as importações do setor estão em elevação. Puxadas pelos países asiáticos – Vietnã, Indonésia e China -, que respondem por quase 85% do total importado em calçados pelo Brasil, no mês de outubro as importações somaram 1,63 milhão de pares por US$ 33 milhões, elevação de 54% em volume e de 95,3% em receita na relação com outubro de 2021. Principal origem do calçado importado, o Vietnã exportou 80% mais calçados para o Brasil no comparativo com outubro passado, enquanto a Indonésia exportou 83% mais e a China 34%.

No acumulado dos dez meses do ano, as importações de calçados somaram 22 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 304,4 milhões, altas tanto em volume (+25%) quanto em receita (+21%) em relação ao mesmo intervalo do ano passado. No período, a principal origem do calçado importado foi o Vietnã (6,7 milhões de pares e US$ 141,84 milhões, queda de 5,3% em volume e alta de 3% em receita na relação com o mesmo intervalo de 2021). Na sequência, aparecem como principais origens do calçado importado pelo Brasil a Indonésia (2,57 milhões de pares e US$ 52 milhões, altas de 17% e 25,3%, respectivamente) e China (9,2 milhões de pares e US$ 43,4 milhões, incrementos de 52,2% e 48,4%, respectivamente). Em partes para calçados – cabedais, saltos, solados, palmilhas etc -, as importações dos dez meses do ano somaram US$ 24 milhões, 13% mais do que no mesmo intervalo do ano passado. As principais origens foram China, Vietnã e Paraguai.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/11/2022 0 Comentários 409 Visualizações
Business

Exportações de calçados cresceram 64,8% até julho

Por Amanda Krohn 08/08/2022
Por Amanda Krohn

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, entre janeiro e julho, as exportações de calçados somaram o embarque de 86,87 milhões de pares, que geraram US$ 763,4 milhões, incremento tanto em volume (+31,8%) quando em receita (64,8%) em relação ao mesmo período do ano passado. Segregando apenas o mês de julho, quando foram embarcados 12 milhões de pares por US$ 111,84 milhões, o aumento é de 35,3% em pares e de 50,8% em receita na relação com o mesmo mês de 2021.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os mercados latinoamericanos têm sido determinantes para a dinâmica de crescimento das exportações brasileiras de calçados. “O Brasil tem se beneficiado, no cenário de encarecimento do frete marítimo internacional, da proximidade logística com o grupo de países, que vem importando mais do Brasil e menos da Ásia”, conta o executivo, ressaltando que, entre janeiro e julho, as exportações para países da América Latina cresceram 76,3% em valor, e 39,3% em volume em relação ao mesmo período do ano anterior, portanto acima da média geral. “O grupo de países representou 44% dos pares exportados pelo Brasil nos sete primeiros meses do ano. Entre os 10 principais destinos, sete são da América Latina”, avalia Ferreira.

Destinos

O principal destino do calçado brasileiro no exterior segue sendo os Estados Unidos. Entre janeiro e julho, as exportações para lá somaram 13 milhões de pares, que geraram US$ 208,3 milhões, incrementos de 67,3% em volume e de 90,7% em receita na relação com o mesmo ínterim do ano passado. Segregando apenas o mês de julho, foram embarcados para os Estados Unidos 1 milhão de pares por US$ 26,5 milhões, queda de 25% em volume e aumento de 24,9% em receita na relação com o mês sete de 2021.

Apesar da resolução do Banco Central da República Argentina (BCRA) publicada no último dia 27 de junho alterando as condições de acesso ao Mercado único de Câmbio para pagamento de importações, que libera os pagamentos das mercadorias importadas somente após 180 dias, o país vizinho segue sendo o segundo destino do calçado brasileiro no exterior. Entre janeiro e julho, foram embarcados para lá 10,2 milhões de pares, que geraram US$ 109,8 milhões, aumentos tanto em volume (+66,8%) quanto em receita (+91%) em relação ao intervalo correspondente de 2021. Segregando apenas o mês de julho, os embarques para a Argentina somaram 2 milhões de pares por US$ 19,13 milhões, aumentos de 94,2% em volume e de 105% em receita na relação com julho do ano passado. “Muito provavelmente eram negócios que já haviam sido realizados antes da resolução. Vamos aguardar os próximos meses para ter noção exata do efeito da medida. O certo é que o calçado brasileiro possui grande demanda naquele mercado”, explica Ferreira.

O terceiro destino do calçado brasileiro nos sete meses foi a França. No período, foram embarcados para lá 4,87 milhões, que geraram US$ 40,9 milhões, altas tanto em volume (+21,4%) quanto em receita (+19,6%) em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Em julho, as exportações para a França somaram 276,4 mil pares, pelos quais foram pagos US$ 4 milhões, quedas de 57,7% em volume e de 34,3% em receita no comparativo com o mesmo mês de 2021.

Estados

Respondendo por quase 47% do valor gerado pelas exportações de calçados brasileiros, o Rio Grande do Sul é o principal exportador do setor. Entre janeiro e julho, as fábricas gaúchas embarcaram 25,6 milhões de pares, que geraram US$ 357,63 milhões, incrementos tanto em volume (+55,2%) quanto em receita na comparação com o período correspondente de 2021. Segregando apenas o mês de julho, as exportações gaúchas somaram 3,94 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 58,23 milhões, altas de 60% e 64%, respectivamente, ante o mesmo mês do ano passado.

O segundo estado exportador do período foi o Ceará, de onde partiram 25,64 milhões de pares por US$ 158 milhões, incrementos de 28,3% em volume e de 42,2% em receita na relação com o mesmo período do ano passado. Somente no mês de julho, as fábricas cearenses embarcaram 3,15 milhões de pares por US$ 15 milhões, alta de 53,7% em volume e queda de 3,5% em receita ante o mesmo mês do ano passado.

Na terceira posição do ranking de exportadores aparece São Paulo. Entre janeiro e julho, as fábricas paulistas exportaram 6,2 milhões de pares por US$ 77,83 milhões, incrementos tanto em volume (+29%) quanto em receita (+57,8%) em relação ao mesmo intervalo do ano passado. No mês de julho, as exportações paulistas somaram 1,3 milhão de pares e US$ 12,9 milhões, altas de 139% e 109%, respectivamente, ante o mês sete de 2021.

Minas Gerais completa o ranking dos quatro primeiros exportadores brasileiros do setor. Entre janeiro e julho, as exportações mineiras somaram 8,15 milhões de pares e US$ 50 milhões, altas de 39% em volume e de 85,3% em receita na relação com o mesmo período do ano passado. Em julho, os embarques somaram 970,7 mil pares e US$ 7,52 milhões, incrementos de 12% e 81%, respectivamente, ante o mesmo mês de 2021.

Importações

Entre janeiro e julho foram importados pelo Brasil mais de 17 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 204,23 milhões, altas de 26,4% em volume e de 9,8% em receita na relação com o mesmo intervalo do ano passado. As principais origens seguem sendo os países asiáticos: Vietnã (4,5 milhões de pares e US$ 94,27 milhões, quedas de 13,3% e 10,3%, respectivamente, ante o mesmo período do ano passado), Indonésia (1,74 milhão de pares e US$ 35,4 milhões, altas de 5,7% e 16,3%, respectivamente) e China 8,33 milhões de pares e US$ 30,37 milhões, altas de 63% e 49,4%, respectivamente).

Em partes de calçados – cabedais, saltos, solados, palmilhas etc – as importações dos sete meses somaram US$ 7,66 milhões, 1,6% mais do que no mesmo período do ano passado. As principais origens seguem sendo Paraguai, China e Vietnã.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/08/2022 0 Comentários 368 Visualizações
Business

Ações internacionais para potencializar exportações de calçados

Por Stephany Foscarini 11/02/2022
Por Stephany Foscarini

Com perspectivas positivas, depois de um crescimento de mais de 32% nas exportações ao longo de 2021, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), por meio do Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações do setor mantido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), apresentou suas ações de promoção comercial e de imagem no exterior para 2022. O webinar aconteceu no dia 10 de fevereiro e foi conduzido pela gestora e pela analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Letícia Sperb Masselli e Paola Pontin.

Detalhando a dinâmica para a construção do convênio com a ApexBrasil, Letícia elencou os mercados-alvo do Brazilian Footwear para o próximo biênio: Estados Unidos, Colômbia, Reino Unido, França, Emirados Árabes Unidos e Coreia do Sul. Segundo ela, em cada mercado existe uma estratégia, um direcionamento para ações de promoção do calçado brasileiros.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, principal destino do calçado brasileiro no exterior, estão mapeadas estratégias para a consolidação. É lá que acontecem, em agosto, a Playtime Nova Iorque e a KidsHub. “A Playtime e a KidsHub são feiras infantis que congregam diversos setores, não somente calçados. São eventos criteriosos, que selecionam marcas com propósito, aspectos de sustentabilidade e design autoral”, explica Letícia, ressaltando que são eventos muito relevantes para o posicionamento no mercado norte-americano. A Playtime conta ainda com uma versão digital, que ocorre durante todo o ano e tem as mesmas características de compradores e expositores.

Ainda nos Estados Unidos, acontece, em agosto, a Sourcing at Magic, a Magic e a Project, todas em Las Vegas. Os eventos ocorrem durante a Magic Week, que une eventos de calçados, vestuário e acessórios, facilitando a logística dos compradores. Letícia explica que a Sourcing tem um perfil voltado para vendas private label – com a marca do cliente -, enquanto a Magic é mais comercial e a Project focada em produtos de maior valor agregado. “São eventos de grande importância que atingem, sobretudo, compradores da Costa Oeste dos Estados Unidos”, conta. Também nos Estados Unidos acontecem a Atlanta Shoe Market, em Atlanta, e a Magic e Coterie, em Nova Iorque. A primeira feira acontece em agosto e é organizada para distribuidores e representantes, com foco em negócios e muito visitada por compradores do Sudeste do País. “É uma feira com montagem simples, mais em conta, e muito focada na realização de negócios e parcerias com distribuidores locais”, ressalta Letícia. Já a Magic é mais comercial, enquanto a Coterie é direcionada para produtos de maior valor agregado. Ambas acontecem durante a Semana de Moda de Nova Iorque, em setembro.

Itália

A Itália, embora não seja um mercado-alvo do Brazilian Footwear, recebe eventos que têm impactos importantes nos principais mercados para o calçado verde-amarelo. O primeiro deles é a Expo Riva Schuh, tradicional feira de calçados que acontece em Riva del Garda, em junho. O evento abre o calendário internacional no segundo semestre, antecipando pedidos para os principais players de calçados do mundo. “É uma das mostras mais procuradas e bastante focada em volume. Nós temos lista de espera, então sempre sugerimos que as marcas interessadas busquem a Abicalçados com a maior antecedência possível”, comenta Letícia. Ainda na Itália, em Milão, acontece a Micam Milano, considerada a maior feira internacional do setor. A mostra acontece em setembro e é bastante democrática, tendo expositores e visitantes dos mais variados nichos de atuação. Além da versão física, a Micam Milano possui uma versão digital, que pode ser acessada o ano todo.

Colômbia

Importante mercado para o calçado brasileiro na América Latina, a Colômbia receberá, em julho, uma Missão Comercial organizada pelo Brazilian Footwear. O evento consiste em um showroom com as marcas participantes, um seminário preparatório sobre aquele mercado e relacionamento com a imprensa local. “Para a Missão, realizamos matchmaking – reuniões pré agendadas cruzando a oferta dos expositores com a demanda dos compradores -, o que otimiza as negociações. É um evento que permite a abertura e a ampliação daquele mercado”, detalha Letícia.

França

Em julho, o Brazilian Footwear promoverá a participação de marcas brasileiras na Playtime Paris, com foco em compradores europeus. Assim como a versão estadunidense, a mostra é infantil e possui rigorosa curadoria, sendo importante para o posicionamento no mercado local.

Projeto Vendedor

Novidade para o próximo biênio do Brazilian Footwear, o Projeto Vendedor promoverá reuniões com compradores potenciais em seus escritórios na França (junho), Emirados Árabes Unidos (setembro) e Reino Unido (outubro). As reuniões são marcadas via matchmaking e personalizadas. O projeto permite a abertura e ampliação de mercados e um contato mais próximo com os compradores de cada país selecionado.

Ações individualizadas

Ao longo de 2022, o Brazilian Footwear promoverá também ações personalizadas para empresas associadas. Serão três os formatos: marketing digital, para ações visando a promoção de imagem no ambiente on-line; personalizadas, para participação em ações de nicho e que não sejam apoiadas pelo Programa; e diferenciadas, que deverão ter foco no consumidor final. As empresas interessadas no apoio em ações específicas devem fazer contato com o Brazilian Footwear e enviar as informações necessárias.

Digitais

Uma tendência que vem ganhando cada vez mais força no mercado internacional, especialmente a partir das restrições aos eventos físicos impostas pela pandemia de Covid-19, é a digitalização. Neste contexto, para 2022 o Brazilian Footwear prevê uma série de iniciativas.

A primeira delas é as Rodadas de Negócio On-line com compradores da América Latina, que acontecerá em maio. A ação consiste na realização de reuniões de negócios com compradores interessados nas marcas participantes e possibilita a abertura e ampliação de mercados sem a necessidade de grandes investimentos.

Ainda no ambiente digital, o Brazilian Footwear trabalha com duas plataformas para conexões e negócios. A primeira delas, que existe desde 2015 e passou por uma reformulação no final do ano passado, é o BrazilianFootwear.com. No site, as marcas participantes mantêm perfis atualizados com informações e fotos de produtos e são acessadas por compradores do mundo todo. A participação nesta ação é gratuita. Já para a efetivação de negócios B2B (business to business), o Brazilian Footwear mantém uma parceria com a norte-americana Joor. O projeto, batizado de BrazilianFootwear.com Powered by Joor, permite que as marcas participantes vendam no ambiente on-line com mais de 355 mil compradores de 150 países cadastrados. O projeto tem duração de seis meses e está iniciando a sua terceira edição, com apenas duas vagas restantes.

Influenciadores e marketplace

Novidade no escopo do Brazilian Footwear, será realizada uma ação com influenciadores digitais com foco nos mercados dos Estados Unidos e da América Latina. A iniciativa prevê a identificação de influenciadores locais e não terá custo para empresas associadas. Em breve o programa divulgará mais informações.

Também na Colômbia, o Brazilian Footwear promoverá, no segundo semestre, uma ação de marketing digital com marketplace local que trabalhe com marcas brasileiras. O objetivo é alavancar as vendas para o consumidor final, ampliando o mix de marcas brasileiras disponíveis na plataforma digital onde acontecerá a ação.

Amazon no radar

Outra novidade no Brazilian Footwear é o Dropshipping Estados Unidos, que será realizado no primeiro semestre do ano. De acordo com o projeto, será realizada uma mentoria transitória de gestão, estudo estratégico de viabilidade e testes de performance para inserção de produtos na Amazon. A ação terá duração de seis meses e tem foco no mercado B2C norte-americano.

Sustentabilidade para o mundo

A sustentabilidade da cadeia calçadista brasileira terá sua divulgação potencializada internacionalmente a partir do próximo convênio do Brazilian Footwear. No biênio, serão promovidas participações em eventos internacionais de sustentabilidade e a promoção de um documentário sobre práticas sustentáveis do setor para divulgação mundial. O esforço de comunicação terá o auxílio de escritórios de Relações Públicas dos Estados Unidos e da Colômbia.

Capacitação

Com o objetivo de auxiliar empresas na inserção ou mesmo na ampliação de sua presença em mercados internacionais, o Brazilian Footwear promoverá o projeto 10 passos para Exportar. De forma prática e operacional, consultores trarão 10 passos para a estruturação da exportação na empresa, com entregas em forma de e-book e mentorias individuais.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/02/2022 0 Comentários 459 Visualizações
Business

Exportações de calçados já somaram 75,2 milhões de pares

Por Stephany Foscarini 13/09/2021
Por Stephany Foscarini

As exportações de calçados seguem em ritmo de recuperação, com volume de pares embarcados praticamente igual ao do mesmo período de 2019. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em agosto, foram exportados 9,3 milhões de pares, que geraram US$ 78 milhões, altas de 28,2% em volume e de 34,9% em receita no comparativo com igual mês do ano passado. Com o resultado, no acumulado de janeiro a agosto, as fábricas de calçados somaram o embarque de 75,2 milhões de pares, que geraram US$ 541,34 milhões, incrementos de 33,4% em volume e de 23,9% em receita na relação com o mesmo período de 2020. No comparativo com janeiro e agosto de 2019, em pares a queda é de apenas 0,2%, enquanto em receita a queda chega a 16,7% – o que é explicado pela variação cambial no período, já que os calçadistas comercializam calçados com preços médios menores.

As importações de calçados brasileiros pelos Estados Unidos já estão 14% superiores aos níveis pré-pandemia”.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que existe um processo de recuperação do mercado internacional puxado pelos Estados Unidos, principal destino do calçado brasileiro no exterior. “As importações de calçados brasileiros pelos Estados Unidos já estão 14% superiores aos níveis pré-pandemia. Há seis meses consecutivos os pares exportados para lá registram incremento ante 2019”, comemora. Por outro lado, ressalta que em alguns países da Europa, especialmente na França, terceiro destino internacional do calçado verde-amarelo, estão diminuindo suas importações devido à nova onda de Covid-19. “Então, o quadro ainda é nebuloso para se falar em recuperação total ante as perdas de 2020. A demanda precisa persistir”, comenta o executivo.

Destinos

O principal destino do calçado brasileiro no exterior segue sendo os Estados Unidos. Entre janeiro e agosto, foram embarcados para lá 9,13 milhões de pares por US$ 133,44 milhões, incrementos de 55% em volume e de 40% em receita no comparativo com igual período do ano passado.

O segundo destino do calçado brasileiro no período de janeiro a agosto foi a Argentina, para onde foram enviados 7,76 milhões de pares por US$ 69,23 milhões, altas de 84,4% em volume e de 59,8% em receita na relação com igual ínterim de 2020.

Completando o pódio dos três primeiros destinos, nos oito meses a França comprou 4,38 milhões de pares por US$ 39,23 milhões, incrementos de 2,7% em ambos os casos ante igual período do ano passado.

Exportadores

O principal exportador brasileiro de calçados em 2021 é o Rio Grande do Sul. Entre janeiro e agosto, as fábricas gaúchas embarcaram 19,41 milhões de pares que geraram US$ 239,87 milhões, altas de 41,6% em volume e de 22,1% em receita no comparativo com igual período do ano passado. No período, as exportações gaúchas responderam por mais de 44% da receita gerada pelos embarques em todo o Brasil.

O segundo exportador do período foi o Ceará. Entre janeiro e agosto, partiram do Estado 22,56 milhões de pares, que geraram US$ 127,25 milhões, altas de 23,6% e 17,6%, respectivamente, ante intervalo correspondente de 2020.

O terceiro exportador de 2021 foi São Paulo. Nos oito meses, os calçadistas paulistas embarcaram 5,47 milhões de pares, pelos quais receberam US$ 57,94 milhões, incrementos de 28,6% em volume e de 29,8% em receita ante igual período do ano passado.

Importações chinesas aumentaram mais de 167%

Com a gradual retomada do mercado interno, as importações também vêm registrando incremento. Em agosto, foram importados 1,78 milhão de pares, pelos quais foram pagos US$ 26,24 milhões, resultados superiores tanto em volume (+35,7%) quanto em receita (+12,4%) ante o mesmo mês do ano passado. Em agosto, chamou a atenção das importações de calçados da China. No mês, entraram no Brasil 430,4 mil pares de calçados chineses, pelos quais foram pagos US$ 2,42 milhões, incrementos de 167,3% em volume e de 21,8% em receita na comparação com o mesmo mês de 2020.

Com os resultados de agosto, diminuiu a queda no acumulado do ano. Entre janeiro e agosto, foram importados 15,25 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 212,22 milhões, quedas de 4,7% em volume e de 0,4% em receita no comparativo com o mesmo período de 2020.

A principal origem das importações de calçados no acumulado no ano segue sendo o Vietnã, de onde foram importados 6,14 milhões de pares por US$ 122,35 milhões, quedas de 12,9% em volume e de 0,8% em receita ante igual período do ano passado.

A segunda origem do calçado importado pelo Brasil no período foi a Indonésia. Entre janeiro e agosto, foram importados de lá 1,77 milhão de pares, pelos quais foram pagos US$ 32,72 milhões, quedas de 18,2% em volume e de 7,1% em receita no comparativo com o mesmo ínterim de 2020.

A terceira origem das importações foi a China, de onde vieram 5,54 milhões de pares por US$ 22,75 milhões, incremento de 4,9% em volume e queda de 9,4% em receita no comparativo com os oito meses do ano passado.

Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc – as importações de calçados nos oito meses de 2021 somaram US$ 15 milhões, incremento de 12,4% ante igual período do ano passado. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/09/2021 0 Comentários 435 Visualizações
Variedades

Exportações de calçados desaceleram recuperação em julho

Por Stephany Foscarini 09/08/2021
Por Stephany Foscarini

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que as exportações de calçados desaceleraram a recuperação em julho. No mês passado, foram embarcados 8,8 milhões de pares de calçados por US$ 74,18 milhões, quedas de 1,2% em volume e de 5,8% em receita na relação com o mês anterior, feito o ajuste sazonal. Já na relação com o mesmo mês do ano passado, quando o Brasil ainda enfrentava os mais pesados efeitos da pandemia, os resultados são 47% superiores em volume e 52,2% superiores em dólares. Com o resultado de julho, no acumulado do ano, os calçadistas somaram o embarque de 65,9 milhões de pares por US$ 463,22 milhões, resultados 34% e 22,2% melhores do que no mesmo período de 2020. Já na comparação com janeiro a julho de 2019, portanto com o período pré pandêmico, as exportações de calçados são levemente superiores em volume (+0,7%) e ainda bastante inferiores em valores gerados (-18,3%).

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, avalia que a recuperação das exportações de calçados iniciaram processo de desaceleração. “A base de comparação do primeiro semestre era muito fraca, pois no ano passado vivíamos o ápice da crise. Cerca de 65% da queda sofrida no ano de 2020 decorreu do primeiro semestre. Muito provavelmente a recuperação desacelerará ainda mais até o final do ano, sendo que devemos fechar com resultados cerca de 13% superiores ante 2020 e ainda abaixo dos índices de 2019 em 5% ou 6%”, comenta. Segundo o dirigente, o mercado internacional ainda não está plenamente recuperado e está receoso com as novas cepas do novo coronavírus.

Destinos

Entre janeiro e julho, o principal destino do calçado brasileiro foi os Estados Unidos, para onde foram embarcados 7,7 milhões de pares que geraram US$ 109,18 milhões, incrementos de 56,2% em volume e de 42,6% em receita na relação com igual período do ano passado.

O segundo destino de 2021 foi a Argentina. No período, os hermanos importaram 6 milhões de pares verde-amarelos, pelos quais foram pagos US$ 57,5 milhões, resultados superiores tanto em volume (+64,5%) quanto em receita (+52%) em relação ao mesmo período de 2020.

O terceiro destino do ano foi a França, para onde foram embarcados 4 milhões de pares que geraram US$ 34,18 milhões, incrementos de 12,3% e de 5,7%, respectivamente, ante o mesmo ínterim de 2020.

RS: maior exportador do Brasil

O Rio Grande do Sul segue sendo o principal exportador de calçados do Brasil. Entre janeiro e julho, as fábricas gaúchas embarcaram 16,5 milhões de pares, que geraram US$ 202,33 milhões, incrementos de 36,5% e de 17,8%, respectivamente, no comparativo com o mesmo período do ano passado.

O segundo exportador de calçados do Brasil foi o Ceará. Nos sete meses do ano, partiram das fábricas cearenses 20 milhões de pares, que geraram US$ 111 milhões. Os incrementos são de 28% em volume e de 23,5% em receita no comparativo com o mesmo intervalo de 2020.

Com incrementos de 24,5% em volume e de 24,6% em receita na relação com o mesmo período do ano passado, os paulistas exportaram 4,8 milhões de pares, que geraram US$ 49,3 milhões.

Importações

No mês de julho, entraram no Brasil 1,34 milhão de pares, pelos quais foram pagos US$ 26,27 milhões, quedas de 32,3% em volume e de 16,7% em receita na relação com o mês correspondente de 2020. No acumulado dos sete meses do ano, entraram no Brasil 13,46 milhões de pares por US$ 186 milhões, quedas de 2% em volume e de 8,4% em receita na relação com o mesmo período do ano passado.

As principais origens das importações nos sete meses foram Vietnã (5,18 milhões de pares por US$ 105 milhões, quedas de 18% e 4%, respectivamente, ante igual período do ano passado); Indonésia (1,65 milhão de pares por US$ 30,43 milhões, quedas de 16% e 5%); e China (5 milhões de pares e US$ 20,33 milhões, quedas de 0,2% e 12%).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/08/2021 0 Comentários 327 Visualizações
importações
Business

Gangorra calçadista: exportações caem e importações sobem

Por Gabrielle Pacheco 08/10/2020
Por Gabrielle Pacheco

Dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que as exportações e importações de calçados brasileiros estão em momentos bastante distintos. Conforme o levantamento, em setembro foram exportados 8,1 milhões de pares, 19% a menos do que em setembro do ano passado. Entretanto as importações deste mesmo mês chegaram a 2,9 milhões, 10,5% a mais se comparado com o mesmo período de 2019. Com os resultados, as exportações acumuladas entre janeiro e setembro somaram 64,5 milhões de pares por 490 milhões de dólares, quedas de 24,4% em volume e de 33,2% em receita comparado ao período correspondente do ano passado. Já as importações acumuladas chegaram a 19,15 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 237,75 milhões, quedas de 13,8% e 17,7%, respectivamente, na relação com o mesmo ínterim do ano passado.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a balança comercial brasileira de calçados já caiu 32% entre janeiro e setembro deste ano. “Existe um risco de as importações estarem, gradativamente, ocupando o espaço dos calçados brasileiros nas prateleiras”, alerta. Além disso, especificamente em relação a queda nas exportações, Ferreira avalia que a pandemia do novo coronavírus, embora agora com menor força, segue afetando os embarques, especialmente para os Estados Unidos.

Além disso, outro fator que segue influenciando negativamente a performance é a crise da Argentina, que vem restringindo as importações de calçados por meio das licenças não-automáticas como forma de reter suas parcas reservas cambiais. “É um problema recorrente e que se agrava conforme a crise do país vizinho avança”, lamenta o dirigente, ressaltando que a Argentina é o segundo destino do calçado brasileiro no exterior. Empresas já reportaram à Abicalçados mais de 350 mil pares de calçados brasileiros retidos por mais de dois meses em função do atraso na liberação das licenças de importação.

Destinos

Entre janeiro e setembro, o principal destino do calçado brasileiro no exterior, os Estados Unidos, importaram 6,6 milhões de pares de calçados por US$ 154,1 milhões, quedas de 27,3% e 30%, respectivamente, ante o mesmo período de 2019. Já o segundo destino do produto verde-amarelo foi a Argentina, para onde foram embarcados 5,13 milhões de pares, que geraram US$ 51,35 milhões, quedas de 30% e 34,8%. Único destino com resultado positivo, em receita, entre os principais importadores do calçado brasileiro, a França apareceu no terceiro posto. No período, os franceses importaram 5,17 milhões de pares por US$ 43,3 milhões, queda de 8% em volume e incremento de 0,5% em receita ante o mesmo ínterim do ano passado.

Estados

Entre os principais exportadores de calçados do Brasil, o Rio Grande do Sul se destacou com o embarque de 15,7 milhões de pares e US$ 222,3 milhões entre janeiro e setembro deste ano. O resultado é inferior ao do ano passado tanto em volume (-32,4%) quanto em receita (-35%). O segundo estado exportador do período foi o Ceará, de onde partiram 21,2 milhões de pares por US$ 120,6 milhões, quedas de 26,5% em volume e de 31,5% em receita em relação a 2019. O terceiro exportador do período foi São Paulo, com 4,6 milhões de pares embarcados por US$ 49,46 milhões, quedas de 21,3% e 36,7% ante o ano passado.

Importações

Entre janeiro e setembro deste ano, entraram no Brasil 19,15 milhões de pares de calçados, pelos quais foram pagos  237,75 milhões de dólares, quedas de 13,8% em volume e de 17,7% em receita na relação com o mesmo período do ano passado. As principais origens seguem sendo os países asiáticos Vietnã (2,17 milhões de pares e US$ 138,14 milhões, quedas de 76,6% e 4% ante 2019); Indonésia (817,58 mil de pares e US$ 37,77 milhões, quedas de 78,2% e 36,4%); e China (2,95 milhões de pares e US$ 28,4 milhões, quedas de 56,2% e 23,2%).

Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc – as importações entre janeiro e setembro somaram US$ 15,3 milhões, queda de 33% ante o mesmo período do ano passado. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
08/10/2020 0 Comentários 446 Visualizações
Business

Exportações de calçados caem pelo segundo mês

Por Gabrielle Pacheco 08/05/2019
Por Gabrielle Pacheco

Refletindo a crise da Argentina e o final dos embarques da temporada de Alto Verão, as exportações de calçados caíram pelo segundo mês consecutivo. Após cair 9,4% em março, em abril o tombo da receita gerada foi ainda maior, de 17,7% na relação com o mesmo mês do ano passado.

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que no mês quatro foram embarcados 9,12 milhões de pares por US$ 76,66 milhões. Em volume a queda foi de 7,6% na mesma relação. Com o resultado, no quadrimestre, as exportações somaram 44,16 milhões de pares embarcados, que geraram US$ 343,8 milhões, incremento de 9,4% em volume e queda de 0,1% em receita no comparativo com igual período de 2018.

O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, avalia que o comportamento pode ser explicado, em maior parte, pelo efeito da crise na Argentina.

“A crise no país vizinho, nosso segundo principal destino no exterior, vem afetando as exportações de calçados brasileiros desde o segundo semestre do ano passado”, revela Heitor.

Ele comenta ainda que, somente em abril, a revés foi de quase 50%, o que teve um reflexo de mais de 10% de queda nos números gerais”, comenta. No quadrimestre, a Argentina importou 2,5 milhões de pares verde-amarelos por US$ 32 milhões, quedas de 33,1% e de 45,1%, respectivamente, na relação com igual ínterim do ano passado.

Além do efeito Argentina, Klein ressalta que o fim dos embarques da temporada Alto Verão também afetaram negativamente o desempenho. “Os calçados de borracha ou injetados, as sandálias praianas, são pautas fortes das nossas exportações. Se desconsiderássemos os resultados desse segmento, as exportações totais teriam crescido 3,7%, em abril”, explica.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/05/2019 0 Comentários 337 Visualizações

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