Em Picada Café, diariamente, dois agentes de combate às endemias batem à porta das residências. Adão Moreira Gonçalves e Danielle Bauer levam informação em suas bolsas e conversam com a população sobre a importância do cuidado com a água que se acumula em floreiras, pneus e vasos. É nessa água que o mosquito Aedes Aegypti deposita ovos, que em cerca de 48 horas são mosquitos prontos para voar. E nessa viagem eles podem levar a dengue e outras doenças.
No Rio Grande do Sul, há confirmados cerca de 3 mil casos de dengue em 2020. Picada Café, apesar de ter 24 focos de Aedes aegypti, não tem nenhum caso de dengue. Para que ocorra a transmissão da doença, é necessário que o vetor, no caso o mosquito, esteja contaminado e transmita-o para um ser humano. Não há, por enquanto, mosquitos vetores na cidade.
Os 24 focos do Aedes em Picada Café estão no Centro, 12, Joaneta, 11, e Picada Holanda, um. Assim como outras doenças a prevenção ainda é o melhor caminho. Nas suas incursões nas residências os agentes de combate às endemias fazem a orientação de como proceder para evitar água acumulada e verificam possíveis focos. “De maneira geral a população entende que a prevenção é fundamental e a gente quer continuar assim, sem casos”, salienta Danielle.