Pandemia evidencia organização do setor do tabaco com saúde e segurança

Por Caren Souza

A cada 28 de abril, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) discute a importância de incentivar as boas práticas de Saúde e Segurança do Trabalho. E o tema nunca esteve tão em evidência como no último ano. A inesperada necessidade de distanciamento social, que chegou em março de 2020 no Brasil com os primeiros casos da Covid-19 e ainda perdura, tornou necessárias ações rápidas e organizadas em todos os setores da economia e nos mais diversos ambientes de convivência social. No setor do tabaco, as medidas adotadas pelas indústrias permitiram enfrentar o período atípico sem grandes impactos.

Desde abril de 2020, o setor mantém suas atividades adotando todas as recomendações das autoridades de saúde para prevenção do coronavírus.

“As indústrias do setor paralisaram as atividades apenas por um período em março do ano passado e conseguiram agir de forma rápida para atender com segurança a todas as exigências e poder enfrentar a fase atípica com proteção das pessoas e garantia das operações. Desde abril de 2020, o setor mantém suas atividades adotando todas as recomendações das autoridades de saúde para prevenção do coronavírus”, avalia o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke.

As medidas adotadas envolveram as diferentes etapas do fluxo e processo do trabalho, com adequações estruturais, adoção de políticas de higienização e autocuidado, ajustes no funcionamento das áreas de alimentação e transporte, além do próprio modelo de trabalho que passou a contar com um gerenciamento de visitas mais rígido. Introduziram-se inovações nos contatos com produtores e clientes, onde a comunicação virtual ganhou força e novas alternativas técnicas e operacionais foram encontradas.

Adequações estruturais – Cada empresa do setor reconfigurou suas instalações buscando eliminar pontos de aglomeração. Também foram implementadas a checagem de temperatura, a medição de temperatura por imagem térmica, a disponibilização de álcool gel e a adaptação de bebedouros.

Política de higienização e autocuidados – A orientação reforçando a importância e a necessidade de adoção dos cuidados e a fiscalização tornaram-se constantes. As áreas de uso coletivo passaram ter sua higienização e desinfecção intensificadas e usados produtos recomendados para essa finalidade. O uso de máscaras tornou-se obrigatório, houve a proibição do consumo de chimarrão e o transporte de empregados vem sendo realizado conforme as regras de distanciamento recomendadas pelos órgãos oficiais.

Áreas de alimentação – Receberam adequações como a flexibilização e escalonamento dos horários de intervalos, demarcação de pisos visando o distanciamento, mesas e cadeiras foram ajustadas e sinalizadas com o espaçamento seguro e o número de usuários simultâneos limitado. Nos refeitórios, é obrigatório o uso de máscara enquanto não consumir a refeição, deve ser evitada a comunicação e é proibido uso celular.

Modelo de trabalho – Além do incentivo ao home-office e a dispensa dos trabalhadores dos grupos de risco nas empresas, as participações em eventos e as viagens foram restringidas e os deslocamentos nos veículos das empresas passaram a seguir novos protocolos. Os contatos por meio digital passaram a ser priorizados com os diferentes stakeholders da cadeia produtiva. Visitas aos produtores, quando necessárias, fossem agendadas e dentro dos parâmetros de distanciamento seguro.

Fonte: Assessoria
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