Moradores do Bairro Santo Afonso participam de projeto de autocuidado da coluna

Por Ester Ellwanger

Um lugar de encontros, reencontros e de autocuidado. Assim pode ser definido o Grupo de Coluna, projeto do Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva (Numesc), em parceria com o Curso de Fisioterapia da Universidade Feevale. A primeira reunião ocorreu na segunda-feira, dia 18, ministrada pelo professor de Fisioterapia Jorge Trindade e três acadêmicos.

O encontro, que acontecerá todas as segundas, às 14h no Nutrir – Centro de Educação Nutricional (R. Pedro Cyrillo Wolf s/nº – Santo Afonso), conta com 14 participantes com idades entre 16 e 91 anos, todos moradores do Bairro Santo Afonso / Vila Palmeira. “Quando temos um problema de saúde, costumamos nos fechar no nosso mundo. Ao interagirmos com outras pessoas, vemos que nossos problemas são comuns e isso torna as coisas mais leves”, analisa Marlene Vieira, que, acompanhada do neto, Samuel Bailfuss, encontrou nas dores da coluna um incentivo para praticar o autocuidado de maneira orientada e descontraída. “Alguns colegas eu conhecia do bairro, da igreja. Porém, essa é uma oportunidade de além de cuidar da saúde conviver com pessoas novas”, relata.

Educação em Saúde

A dinâmica, que dura em torno de 1h30, começa com a aferição de pressão arterial de todos os participantes. Na sequência, os acadêmicos conversam sobre a importância de conhecer o próprio corpo, que inclui desde os cuidados com a alimentação até os perigos das fakenews enviadas por WhatsApp para supostamente resolver problemas de saúde. A atividade encerra com exercícios simples que todos podem acompanhar independentemente do grau de comprometimento de seus agravos

Para os acadêmicos Rafael Pessoa, Amanda Sahlberg e Giovanna Viegas, o trabalho com a comunidade veio carregado de expectativas uma vez que, por não conhecer o grupo, sabiam que a forma de contribuir com ele poderia variar conforme a demanda. “Todos estavam muito ansiosos, mas vimos que saíram muito felizes e querem continuar com esse momento”, conta Giovanna.

A coordenadora do Nutrir, Mabilda Dotto, acompanhou a movimentação e vê o projeto como mais uma contribuição aos moradores do território “Um grupo tão variado abre inúmeras possibilidades de desenvolver um trabalho interdisciplinar que expande os benefícios que a academia já traz às unidades de saúde para outros espaços de educação em saúde coletiva”

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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