Médicos do Sorriso voltam a distribuir doses de alegria em Caxias do Sul

Por Marcel Vogt

Completando quase duas décadas distribuindo doses de alegria aos pacientes internados nos hospitais do Rio Grande do Sul, o grupo Médicos do Sorriso abre os trabalhos de “atendimentos” no Hospital Geral (HG) de Caxias do Sul em 2023, entidade que atende pelo SUS à população de 49 municípios da Serra. As atividades acontecerão duas vezes por semana, nas quartas-feiras, das 9h às 12h, e nas quintas-feiras, das 13h30 às 16h30, iniciando no dia 14 de junho. A trupe de palhaços com 14 artistas, liderada pelo ator e idealizador do projeto Davi de Souza, estará de volta ao local provendo momentos de descontração e emoção para pacientes, familiares e profissionais da saúde. 

 

Ao longo dos 19 anos de história, a equipe do Médicos do Sorriso passou por mais de 20 instituições de saúde do Rio Grande do Sul, impactando a rotina de atendimento de mais de 70 mil pessoas, com muita leveza e descontração no ambiente hospitalar. É por meio das brincadeiras, humor e contação de histórias que os “doutores” promovem um atendimento superespecial aos internados. 

 

“Os Médicos do Sorriso têm por pilar de fundamentação a atuação de atores que, por meio do palhaço, levam aos hospitais um atendimento humano. Portanto, humanidade com um olhar muito especial para cada pessoa que cruzar nosso caminho enquanto estivermos naquele ambiente”, afirma Davi.  

 

E foram muitas as histórias e pessoas que cruzaram os caminhos desse grupo nesse tempo. Para deixar registrado todo esse trabalho, o ano de 2023 será celebrado com o lançamento de um livro escrito por Fernando Bins e de um documentário dirigido por Nivaldo Pereira e Daniel Herrera. 

 

Para aguçar a curiosidade do público, a equipe revela um pouco do que esperar do livro. A narrativa da obra está longe de ser tradicional. Nas páginas, o leitor terá sim a história da trupe, mas mais do que isso, terá ali histórias de pessoas. Pessoas como um jovem garoto, filho de família humilde, que lá pelos anos 70/80 nasceu, cresceu e foi hospitalizado. Naquele ambiente, ele teve o mais caloroso, empático e motivador dos contatos humanos. Foi no hospital que conheceu aqueles que seriam uma inspiração de vida. Também no livro será possível conhecer a história de uma jovem que nasceu assistida pelos Médicos do Sorriso. Sim, eles estavam lá na hora do parto. Naquele momento ela recebeu um nariz vermelho e o dom da arte no olhar, que desenvolveu ao longo dos anos, seguindo os passos desse grupo.   

 

Sobre o Médicos do Sorriso  

 

Criado em 2004, em um hospital de Caxias do Sul, o grupo Médicos do Sorriso, sob direção de Davi de Souza, começou a traçar uma história de amor e empatia pelo próximo. Após dois longos anos de organização, expectativa e aprimoramento, os primeiros atendimentos começaram de segundas às sextas-feiras; manhã e tarde, com turnos de três horas cada. Na mesma época, o projeto até então pioneiro no Rio Grande do Sul, começou a viajar por diversas cidades, mostrando o sucesso da aplicação da humanização do ambiente hospitalar. 

 

Ao longo desses 19 anos de história, a equipe do Médicos do Sorriso contou com importantes parcerias desde o início, algumas possibilitando a continuidade ao projeto, tais como CPFL (RGE), Unimed Nordeste-RS, Empresas Randon, Marcopolo, Orquídea Alimentos, Lojas Colombo, Panvel Farmácias e Sthill. 

 

“Apoiar projetos que promovam a saúde e bem-estar, como o Médicos do Sorriso, é um compromisso que temos com as comunidades onde o grupo CPFL atua. Um caminho que temos percorrido por meio da frente social RGE nos Hospitais, em sinergia com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 da ONU, gerando impactos positivos e bem-estar para as pessoas”, explica Daniela Ortolani Pagotto, head do Instituto CPFL. 

 

As atuações do grupo têm beneficiado milhares de pessoas em todos esses anos. Só em 2022, possibilitou que os hospitais das cidades de Porto Alegre, Flores da Cunha, Farroupilha, Veranópolis, Montenegro, São Leopoldo, Canela e Caxias do Sul recebessem visitas semanais dos artistas, sendo mais de 15 mil pessoas impactadas diretamente.  

Foto: Pri Moraes/Divulgação | Fonte: Assessoria
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