Com a comercialização dos 320 lotes disponíveis no Loteamento Parque Jardine, em Linha Santa Cruz, a economia santa-cruzense deve receber um incremento da ordem de R$ 48 milhões até o início de 2024. O cálculo é da diretora da GT Participações, Giulia Tolotti, que lidera o empreendimento em uma das regiões que mais cresce de Santa Cruz do Sul. “Além do valor do terreno, estimamos todo o envolvimento do setor da construção, incluindo insumos e serviços, que deve acelerar o setor neste fim de ano”, enfatiza ela.
O aquecimento do setor neste segundo semestre é confirmado pelo presidente da Sociedade das Empresas Imobiliárias de Santa Cruz do Sul (Seisc), Taiguara Otes. Para ele, enquanto o primeiro semestre do ano foi dedicado aos ajustes, em virtude da transição do governo e mudanças econômicas, inclusive no crédito imobiliário, os últimos meses já demonstram equilíbrio e tendência de crescimento. “Passamos um período de estabilização e construção da base para o crescimento. Com a queda na taxa Selic, os investidores mais ligados já voltam as suas aplicações para o mercado imobiliário, cujos preços estão estáveis, mas com tendência de valorização”, frisa o dirigente.
Conforme o presidente da Seisc, Santa Cruz entra na reta final de 2023 como um canteiro de novos projetos, que deve ser ampliado no decorrer de 2024, com diferentes perfis, desde prédios comerciais/residenciais na zona Central até terrenos em bairros, loteamentos e condomínios fechados de alto padrão. “Além de vários projetos no centro da cidade, temos um crescimento exponencial em Linha Santa Cruz, Linha João Alves e Arroio Grande, e expectativa de novos condomínios fechados com terrenos de alto padrão, o que deixa o mercado aquecido e otimista para o próximo ano”, completa.
Segundo o dirigente, o investimento em imóveis segue sendo um excelente negócio pela solidez e segurança. “Eu considero a médio e longo prazo o investimento de imóveis na planta e aquisição de terrenos insuperáveis se comparados com outros investimentos seguros, de baixo risco, como a poupança”, argumenta ele.
Investimento na prática
Um terreno em Linha Santa Cruz, há cinco anos, custava R$ 59 mil. Hoje, o mesmo é comercializado a R$ 132 mil, ou seja, mais de 100% no período.
Já um apartamento de um dormitório, com localização central e box, foi comercializado por R$ 180 mil. Hoje, no mesmo padrão, custa R$ 380 mil.