Uma comitiva formada por lideranças do setor do tabaco teve audiência com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, nesta quinta-feira, 21.
Acompanhada pelo secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério, Fernando Schwanke, ela recebeu em seu gabinete o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke; o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner; o diretor executivo da Associação Brasileira de Indústrias do Fumo (Abifumo), Carlos Galant; e o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Romeu Schneider.
Na audiência, os representantes do setor apresentaram à ministra dados sobre a importância da cadeia produtiva do tabaco, que é um dos produtos agrícolas mais importantes na região Sul do Brasil, empregando a força de trabalho de 600 mil pessoas na produção rural, além de garantir 40 mil empregos nas indústrias. Os executivos também solicitaram o apoio da ministra diante das ameaças e ataques de órgãos antitabagistas.
Ao final da reunião, Iro Schünke disse que o encontro foi uma grande oportunidade para apresentar a importância socioeconômica do setor. “O que nos deixou ainda mais satisfeitos foi o fato de a ministra Tereza Cristina e o secretário Fernando Schwanke terem se colocado à disposição para as ações necessárias à manutenção da cultura do tabaco no Brasil”, explicou Schünke. Uma notícia positiva para o setor é que o governo vai trabalhar para reduzir o ativismo político contra a produção do tabaco no país.
Segundo Fernando Schwanke, o ativismo contra a produção de tabaco é página virada. Ao criticar decisões anteriores de retirar os produtores de tabaco do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), ele disse que não haverá medidas do governo contra o setor. Pelo contrário, a intenção é estimular a produção. “Vamos, principalmente, retirar o ativismo político do setor, pois está escrito na Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, assinada pelo governo brasileiro, que não haveria nenhum tipo de restrição aos produtores brasileiros, mas isso não aconteceu”, acrescentou Schwanke.
Também estiveram presentes na audiência os deputados federais Alceu Moreira, atual presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), e Jerônimo Goergen.