Black Friday movimentou R$ 3,87 bilhões no e-commerce

Por Gabrielle Pacheco

Mesmo com a retomada lenta do consumo, a Black Friday 2019 foi um sucesso no que diz respeito ao consumo dos brasileiros. Um levantamento realizado pelo Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, mostra que o faturamento nos dias 28 e 29 de novembro foi de R$ 3,87 bilhões – valor 30,9% maior do que o mesmo período do ano passado. Nos dois principais dias de vendas da data, segundo levantamento da ClearSale, o número de fraudes evitadas aumentou 65% e a companhia colaborou para garantir segurança nas transações, evitando mais de R$ 25 milhões de prejuízo para o e-commerce.

O crescimento mostra que a data está cada vez mais consolidada no calendário do varejo nacional. “A Black Friday de 2019 certamente foi um sucesso. Em média, nas 48 horas de promoções, registramos cerca de 35 pedidos por segundo no varejo online, sendo que nas horas de maior volume, chegamos a registrar médias de 75 pedidos por segundo no comércio eletrônico brasileiro”, destaca André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

“Em média, nas 48 horas de promoções, registramos cerca de 35 pedidos por segundo no varejo online.”

A alta é reflexo principalmente do maior número de pedidos realizados: ao todo, 6,11 milhões de compras online foram feitas durante a data, número 28,5% maior do que o registrado na Black Friday em 2018. As categorias que geraram maior volume de compras no período foram: Moda e Acessórios, Entretenimento, Beleza, Perfumaria e Saúde, Eletrodomésticos e Ventilação e Telefonia. Apesar de comprarem bastante, os brasileiros mantiveram o valor dos pedidos praticamente estável em relação à Black Friday de 2018.

Ainda segundo o Compre&Confie, o tíquete médio este ano foi de R$ 634, valor 1,9% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. “A ligeira variação positiva do tíquete médio pode ser explicada por alguns fatores: inflação controlada no país, valor de frete sem aumento significativo durante os dias de promoções e preço baixo dos produtos praticados pelos varejistas online”, destaca Dias.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
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