Uso de máscara segue sendo obrigatório em ambientes de saúde do município de Santa Cruz do Sul

Por Amanda Krohn

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul segue exigindo a utilização de máscaras em hospitais, serviços de saúde e farmácias.  A norma segue o Decreto Estadual 56.474 de 28/04/2022, que ainda recomenda o uso do acessório em ambientes de saúde.  A definição se deve à maior circulação de pessoas doentes nestes locais, que aumenta o risco de transmissão a pessoas não-vacinadas.

A supervisora de Atenção Básica da Secretaria Municipal da Saúde, médica Clauceane Zell, destaca que os serviços de saúde recebem diferentes grupos de pessoas. Segundo Clauceane, algumas delas são mais vulneráveis e têm mais risco de contraírem infecções. Como por exemplo: gestantes para o pré-natal, crianças para vacinação e idosos em busca de medicamentos.

A médica explica que, como nem todos se imunizaram contra o Covid-19 e a Influenza,  estes lugares contribuem para transmitir essas doenças. Além disso, Clauceane afirma que está começando o período onde doenças respiratórias estão em evidência.  Ela acrescenta que o acessório contribuiu para a redução das infecções durante a pandemia. “Com o uso de máscara obrigatório nesses dois anos de Covid, nosso organismo se habituou a ela e isso conferiu uma certa proteção”, explica.

Acessório fornece maior proteção ao contágio

Clauceane Venzke Zell explica que as máscaras funcionam como barreiras que impedem que gotículas de salivas expelidas através da tosse e espirros se propaguem no ar e fiquem em suspensão, levando o vírus a outro hospedeiro. Portanto, elas são eficazes para diminuir o risco de contágio não só do Covid-19, mas também de várias outras doenças grave. Como por exemplo: viroses e doenças bacterianas tais como sarampo, rubéola, tuberculose e caxumba.

Usuária dos serviços de saúde municipais, a aposentada Bernardete Nunes da Silva, 62 anos, defendeu o uso de máscara nas unidades de saúde. “Me cuido muito, estou quase sempre com máscara, principalmente aqui no posto, que é um lugar com muita gente gripada. E como tive Covid e sofri muito, não quero pegar isso de novo”, relata.  Ela aguardava por atendimento na Estratégia Saúde da Família (ESF) Faxinal no dia 30/06.

Vacinação

Para além do uso da máscara, Clauceane Zell avalia que a imunização cumpre um papel fundamental na diminuição da letalidade do Covid-19. Informações do decreto estadual 56.474 de 28/04/2022 indicaram que, no Estado, o risco de óbito entre pessoas não vacinadas em comparação com aquelas com esquema primário e reforço foi 21 vezes maior para a faixa etária com 60 anos ou mais, 13 vezes maior para a faixa de 40 a 59 anos e 7 vezes maior para faixa etária dos 30 a 39 anos.

Conforme a médica, a vacinação impactou na redução das internações e diminuição dos óbitos de forma progressiva, de acordo com a faixa etária em que ia acontecendo. “Principalmente nos idosos, observamos essa redução, sendo que as internações começaram aumentar na faixa etária dos 40 aos 60 anos quando ainda não estavam sendo vacinados”, analisa.

Clauceane Zell frisa que a vacinação é essencial para a redução na transmissão da doença e do número de casos. “Estar imunizado é fundamental para a redução da mortalidade e agravo dos casos, pois o objetivo é combater o contágio”, explica. Por esta razão, ela salienta que a campanha de vacinação contra a Covid-19 continua ocorrendo. As indicações são frequentemente atualizadas para o melhor enfrentamento à pandemia.

Foto: divulgação | Fonte: Assessoria
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