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varejo gaúcho

Business

Varejo gaúcho registra terceiro maior crescimento de vendas no 1º semestre

Por Amanda Krohn 16/08/2022
Por Amanda Krohn

O Panorama do Comércio RS, desenvolvido pela Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul destaca os dados referentes ao 1º semestre de 2022. Os resultados dão uma medida de como os setores têm reagido ao fim do longo período de restrições impostas pela crise sanitária. O primeiro setor analisado é o comércio, que registrou avanço de 8,5% no Rio Grande do Sul, na comparação entre o 1º semestre de 2022 e o mesmo período do ano anterior. Esse foi o terceiro maior crescimento registrado entre as Unidades da Federação, para essa mesma base de comparação.

O setor de Serviços também avança, e num ritmo forte. O crescimento no 1º semestre de 2022 foi de 15,4%. Esse setor apresentou uma recuperação mais lenta, porém mais consistente. Por sua vez, a produção industrial no estado avançou 0,4% na comparação entre o 1º semestre de 2022 e o mesmo período do ano anterior.

“O desempenho econômico no estado dependerá, daqui em diante, da dinâmica própria da economia e dos desafios conjunturais locais, nacionais e externos. Um dos principais desafios é a inflação”, salienta o presidente da Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner.

O índice oficial de preços medido na região metropolitana de Porto Alegre registra avanço de 8,7% no acumulado dos 12 meses encerrados em julho, de acordo com o IBGE. Apesar da desaceleração notada em julho, o ritmo de avanço dos preços ainda é elevado. “Depois de quase dois anos de incertezas, a economia vai retomando o seu passo. Olhando para o médio e longo prazos, desempenho dos próximos anos dependerá, no entanto, da capacidade de endereçarmos os entraves locais e nacionais ao crescimento econômico”, acrescenta Pioner.

Depois de quase dois anos de incertezas, a economia vai retomando o seu passo. Olhando para o médio e longo prazos, desempenho dos próximos anos dependerá, no entanto, da capacidade de endereçarmos os entraves locais e nacionais ao crescimento econômico – presidente da Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner

Desemprego recua

O quadro do mercado de trabalho também se mostra favorável no estado. De janeiro a junho de 2022, o estado registrou saldo positivo de criação de vagas formais em todos os meses. Como reflexo disso, a taxa de desemprego, que considera as posições formais e informais de trabalho, vem caindo. No segundo trimestre de 2022, essa taxa alcançou o menor patamar desde 2015.

No mercado de crédito, ainda não é possível fazer uma avaliação do semestre, mas, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Banco Central, o saldo de empréstimos e financiamentos a pessoas físicas e jurídicas cresce no estado, e a inadimplência permanece em níveis historicamente baixos.

No 1º semestre de 2022, vendas do comércio varejista crescem 8,5% no Rio Grande do Sul

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as vendas do comércio varejista do Rio Grande Sul avançaram 8,5% no primeiro semestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com esse resultado, o estado registrou o terceiro melhor desempenho observado entre as 27 unidades da Federação.

Apesar do crescimento na comparação semestral, na comparação mensal, isto é, entre maio e junho de 2022, o volume de vendas do comércio varejista recuou 1,8%. Nessa base de comparação, os dados nacionais também registraram queda (-1,4%). A evolução da série do indicador de vendas mostra que o estado do Rio Grande do Sul conseguiu superar os patamares observados antes da pandemia, deixando para trás as perdas ocasionadas pelas medidas sanitárias.

Presidente da Federação Varejista do RS, Ivonei Pioner

Vendas crescem em seis dos oito segmentos analisados pelo IBGE no Rio Grande do Sul

Analisando o desempenho do setor varejista por segmento de atividade no 1º semestre de 2022, observa-se que o segmento de “Livros, jornais, revistas e papelaria” registrou o maior crescimento, com avanço de 32,0% no Rio Grande do Sul. A comparação é com o 1º semestre de 2021, quando ainda havia restrições ao funcionamento das atividades. Esse segmento está entre os que tiveram a recuperação mais lenta depois das quedas registradas em virtude da pandemia. Em seguida, aparece o segmento de Tecidos, vestuário e calçados, com avanço de 19,3% no 1º semestre. Outros artigos pessoais e domésticos registraram avanço de 17,2%. Apenas dois segmentos registraram queda nessa base de comparação: o de Móveis e eletrodomésticos, com recuo de 3,8%, e o de Materiais para escritório, com queda de 32,2%.

Taxa de desemprego desce ao menor patamar desde o 1º trimestre de 2015 no RS

Dados da PNAD Contínua, do IBGE, permitem dimensionar o tamanho do mercado de trabalho no Rio Grande do Sul. A população total do estado foi estimada, no segundo trimestre de 2022, em 11,5 milhões. Desse total, 6,2 milhões compõem a força de trabalho, isto é, estão trabalhando ou estão desocupados no momento, mas à procura de trabalho. Dentro da força de trabalho, 387 mil encontram-se desempregados e 5,8 milhões estão empregados. A taxa de desemprego é calculada como uma proporção da força de trabalho. Em junho de 2022, essa taxa indicou que 6,3% da força de trabalho estava sem trabalhar. O resultado foi o menor desde o 1º trimestre de 2015. Cabe notar ainda que o desemprego no estado fica abaixo do observado no país como um todo (9,3%).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
16/08/2022 0 Comentários 547 Visualizações
Business

Varejo gaúcho teve resultado animador no Dia dos Pais

Por Stephany Foscarini 11/08/2021
Por Stephany Foscarini

O volume de vendas do varejo gaúcho no Dia dos Pais deste ano foi cerca de 30% superior ao registrado em 2020 e em torno de 5% maior na comparação com 2019. Fatores como o avanço da vacinação, o aumento da circulação de consumidores, a lenta e gradual retomada dos indicadores de emprego e a nova rodada do auxílio emergencial contribuíram para movimentar no comércio gaúcho quase R$ 1 bilhão com a aquisição de presentes para a data.

Como projetado pela FCDL-RS, os produtos mais buscados pelos consumidores foram os do segmento de vestuário, calçados e acessórios (quase 40% dos artigos comprados), vindo a seguir os eletroeletrônicos e utilidades domésticas. O ticket médio ficou ao redor dos R$ 200,00.

– A desaceleração da pandemia nos últimos dias no Rio Grande do Sul, fator que ajudou a aumentar o fluxo de consumidores nas lojas físicas e a melhora do ritmo de atividade econômica deste ano na comparação com 2020 favorecem resultados mais expressivos para o varejo. É bom lembrar que no interior do estado a presença do consumidor dentro da loja física é um aspecto determinante para concretizar vendas. Avançando ainda mais nas medidas de controle da pandemia, com o aumento da população vacinada e os necessários cuidados que todos devem ter, projetamos um segundo semestre de boas vendas para o comércio gaúcho – avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/08/2021 0 Comentários 660 Visualizações
Convenção Estadual Lojista
Business

Retomada dos negócios foi a pauta da 51ª Convenção Estadual Lojista

Por Gabrielle Pacheco 07/12/2020
Por Gabrielle Pacheco

A FCDL-RS realizou neste domingo (06) a 51ª Convenção Estadual Lojista, em formato virtual e com transmissão online pelo Facebook e pelo YouTube da Federação. Assim, o evento reuniu palestrantes do Governo Federal, Governo do Estado do RS e, também, que atuam em diversas áreas da economia, da comunicação e do empreendedorismo para mostrar como é possível a retomada dos negócios a partir de 2021.

Na abertura do evento, o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, lembrou que a edição deste ano da Convenção teve o formato modificado para preservar a vida de todos os envolvidos no encontro. “Neste evento, compartilhamos informações e conhecimento para a construção de novo modelo, onde poderemos gerar oportunidades, riquezas e empregos”, afirmou Koch.

Além disso, o presidente destacou que o comércio é um dos maiores geradores de emprego e renda do país. Entretanto, este enfrentou uma série de obstáculos ao longo de 2020, em função do combate à pandemia da Covid-19. “Os lojistas, com seriedade e comprometimento, seguiram e seguem todos os protocolos determinados pelas autoridades da saúde, garantindo a segurança de seu patrimônio maior, o cliente”, enfatizou o presidente da entidade.

Medidas frente à pandemia de Covid-19

O primeiro palestrante do dia foi o Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, que falou sobre as ações do Governo Federal neste atípico ano de 2020, buscando conciliar o combate à Covid-19 e a manutenção da economia do país. Assim, Onix salientou que o grande foco do Governo Federal foi buscar dotar todo o país das condições adequadas para atender os brasileiros acometidos pela Covid-19, além de apoiar os empreendedores e os cidadãos de baixa renda, com iniciativas como concessão de crédito para empresas e o auxílio emergencial. “Desde o início da pandemia o presidente da República, Jair Bolsonaro, já dizia que era importante conciliar saúde e economia”, destacou.

Além disso, o CEO do Projeto de Redução do Custo Brasil, Jorge Luiz de Lima, foi o segundo palestrante e falou sobre a proposta do Governo Federal em buscar reduzir o chamado Custo Brasil em R$ 1,5 trilhão até março de 2020, atendendo as demandas de todos os setores da economia brasileira para atingir essa audaciosa meta. Assim, o projeto atua na intermediação de propostas capazes de combater entraves estruturais, burocráticos e econômicos que encarecem e inviabilizam novos investimentos, além de comprometerem o ambiente de negócios. “Trata-se realmente de um projeto ousado, que visa executar uma nova metodologia de análise e governança para avaliar e priorizar as propostas com os maiores potenciais de melhora no ambiente de negócios e na competitividade brasileira”, afirmou Jorge Luiz de Lima.

Cenários para o RS

Coube ao secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo Lorenzoni, falar sobre os projetos do Governo do Rio Grande do Sul para o próximo ano. Desta forma, o secretário destacou que o governo segue muito focado na desburocratização, com o desafio de trabalhar para que o RS possa ter o melhor ambiente de negócios. Para ele, este desafio ficou ainda mais potencializado com a pandemia. “É bom lembrar que os bancos e agências vinculadas ao governo estão alinhadas com o plano que visa o fomento da economia gaúcha no pós-pandemia. Seja o Badesul, seja o BRDE, no sentido de contribuir linhas que possam auxiliar os mais diversos setores da nossa economia, com recursos principalmente para capital de giro das empresas que neste momento estão muito sofridas com a baixa da movimentação econômica”, enfatizou Lorenzoni.

Além disso, conforme Lorenzoni, o governo trabalha para promover a geração de investimentos no Estado e consequentemente emprego e renda. “Existem linhas especificas para o segmento do turismo, da agropecuária, inovação e tecnologia. Enfim estamos buscando que as atividades econômicas possam operar, mesmo com a pandemia, com a devida segurança, e trabalhando com a iniciativa privada para construir os protocolos para os mais diversos segmentos, garantindo a retomada da economia”, disse.

Comunicação, empreendedorismo, economia: como será o 2021 nessas áreas

Para o publicitário Zeca Honorato, ficou a responsabilidade de falar sobre a nova forma de comunicação, gerada pelos tempos atuais. Segundo ele, as empresas vão precisar se comunicar de forma cada vez mais direta e assertiva, sempre respeitando os parâmetros que o público e o mercado estão estabelecendo. Assim, quem desrespeitar essa regra, corre o risco de ser repudiado.

O CEO da Start Up James Tip, Guilherme Masseroni, mostrou como é importante o ser humano buscar colocar em prática as ideias que tem, estudando-as de maneira a efetivá-las com sabedoria e coerência. Para ele, ideias podem ser complementares e não únicas.

Além disso, o empreendedorismo feminino foi abordado pela jornalista Sabrina Thomazi. Na palestra “O XX da Questão – Peculiaridades do Empreendedorismo Feminino”, Sabrina apontou aspectos da fisiologia e da psicologia da mulher, que somados ao contexto social, fazem com que elas tenham peculiaridades nas decisões de carreira e nos negócios.

Futuro do varejo gaúcho

O economista e consultor de Economia da FCDL-RS, Eduardo Starosta, fez uma projeção do cenário do varejo gaúcho para 2021. Assim, mostrando o que os lojistas podem esperar no próximo ano, com a expectativa de melhora do atual quadro do Estado. Para ele, em 2021, as vendas do varejo poderão ter um aumento da ordem de 5% a 7%. Fatores que podem contribuir para isso, são o Governo do Estado assumir uma política mais agressiva para atrair investimentos estratégicos; não existir o aumento da carga fiscal, uma vez que a capacidade contributiva gaúcha está esgotada, e a reforma do setor público na direção da redução de seu tamanho.

A empresária e líder coach, Nubiana Oliveira, abordou os desafios do comércio neste momento de incertezas e deu dicas para que os lojistas apliquem nos seus negócios. Por fim, o CEO do Instituto Cada Vez Melhor, Daniel Müller, integrou, motivou e sensibilizou os convencionais com a palestra “Mudando atitudes, superando desafios”, na qual estimula a formação de equipes unidas e comprometidas com os empreendimentos onde atuam.

Realizada pela FCDL-RS, a 51ª Convenção Estadual Lojista contou com o apoio da Federação Israelita do RS, LIDE RS – Grupo de Líderes Empresariais, Transforma RS, CCG Saúde, Rede Plaza de Hotéis e SEBRAE/RS.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/12/2020 0 Comentários 431 Visualizações
varejo
Business

FCDL-RS projeta queda de 4,36% nas vendas do varejo gaúcho

Por Gabrielle Pacheco 03/12/2020
Por Gabrielle Pacheco

A pandemia do Coronavírus frustrou as expectativas de um 2020 positivo para o varejo gaúcho. O que se previa no início do ano, com a SELIC em queda e o emprego em rápida recuperação, era uma expansão anual das vendas ao redor de 8%. Porém, as medidas de isolamento social e o grande período em que as lojas estiveram fechadas, determinou a reversão desta projeção, fazendo com que exista queda de 4,36% nas vendas do varejo do Rio Grande do Sul na comparação com 2019.

Este foi um dos indicadores que a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, apontou em entrevista coletiva concedida pelo presidente Vitor Augusto Koch e pelo consultor de Economia, Eduardo Starosta, nesta quinta-feira (03). Além disso, a federação anunciou o balanço deste ano e o que projeta para o varejo gaúcho em 2021. Durante a entrevista, Starosta lembrou que o efeito da pandemia nas vendas varejistas no RS começou a ser sentido em março, tendo sua fase mais aguda em abril, quando houve queda recorde de 27,08% na comparação com o mesmo período de 2019.

Desempenho das vendas

Além disso, entre março e agosto, foram registradas sucessivas retrações nas vendas, com a lenta e gradual recuperação do comércio voltando a acontecer a partir de setembro, enquanto que no Brasil os percentuais positivos já eram registrados desde julho. A defasagem gaúcha se atribui ao período mais longo de manutenção das medidas de isolamento social, incluindo o fechamento dos estabelecimentos comerciais.

Para ele, o desempenho das vendas do varejo gaúcho por gênero de atividade teve um determinante principal em 2020, quem pôde e quem não teve permissão para abrir as lojas nos períodos mais radicais do isolamento social. “Isto explica o crescimento dos supermercados (alta de 6,9%), lojas de material de construção (12,21%) e produtos farmacêuticos (2,03%). A exceção foram os postos de combustíveis, que mesmo permanecendo abertos, tiveram queda de vendas (-9,88%) em função da paralisação geral da mobilidade em várias atividades profissionais e no turismo”, salientou Eduardo Starosta.

Em relação aos estabelecimentos que tiveram que fechar, o maior impacto real foi no ramo de vestuário e calçados (queda de -29,70%), seguido por veículos (-20,83%) e informática/escritório (-16,44%). A retração do ramo de livros e similares também tem razões estruturais, como o avanço da leitura eletrônica. “Um dado importante é que as vendas do varejo gaúcho ainda estão 5,07% abaixo do registrado em 2014, último ano em que o país não enfrentou recessão, no período entre 2015 e 2017” lembrou Eduardo Starosta.

O emprego no comércio

Em relação aos indicadores de emprego, o comércio varejista registrou uma queda mais aguda do que outros segmentos em 2020. O ano deve encerrar com um déficit na ordem de 13 mil postos de trabalho, número que reflete uma pequena recuperação a partir de agosto, uma vez que em julho chegou a existir uma perda de 35 mil vagas.

Já o mercado de trabalho geral do Rio Grande do Sul deve finalizar este ano com cerca de 50 mil empregos a menos do que em 2019.

O PIB e a inflação

As projeções da FCDL-RS para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020 apontam uma queda de 4,53%, enquanto que o PIB gaúcho deve ter redução de 6,09% Já o PIB do comércio em nível nacional deve cair 0,79% e no estado, vai registrar queda de 3,60%.

Em relação a inflação, apesar da brasileira e da Região Metropolitana de Porto Alegre fecharem em patamares abaixo da maioria dos anos anteriores, é preocupante a aceleração de preços iniciada especialmente a partir de setembro de 2020, com foco central nos alimentos.

– Isso se explica muito em função do incremento dos preços dos gêneros alimentícios em março e abril, quando os supermercados concentraram o consumo brasileiro. E, depois, com a retomada da economia e o consequente aumento do consumo, seguiu-se nova alta de preços. A pressão dos alimentos na inflação deve começar a descer nos próximos meses. Nos parece que a principal preocupação a partir de 2021 será a capacidade do governo federal girar a dívida pública, extremamente inflada pelas recentes políticas sociais para combater o empobrecimento por conta da pandemia enfatizou Starosta.

Cenários para 2021

No decorrer de 2019 e de 2020 foram melhoradas importantes condições estruturais no Brasil, com a redução da SELIC, a reforma da Previdência, o avanço na desburocratização, entre outros aspectos. Isso já teria impacto positivo para quebrar a inércia de vários anos de estagnação e recessão, mas a pandemia da Covid-19 acabou impedindo uma performance econômica melhor do Brasil e do Rio Grande do Sul neste ano.

Para 2021, a forma como será tratado o enfrentamento ao Coronavírus também será fundamental para o definir o crescimento nacional e estadual. No que diz respeito ao Brasil, os pontos favoráveis para crescimento em 2021 são a tendência da SELIC continuar estável, a melhora do Brasil como fornecedor global de produtos agrícolas e agroindustriais, o que impacta positivamente na geração de emprego e renda, além das reformas estruturais internas que devem avançar de maneira a ampliar a liberdade econômica e diminuir o peso do Estado. Por fim, a retomada do emprego deve continuar acelerada no próximo ano, com reflexos positivos no consumo e na produção.

Expectativa para 2021

Para a FCDL-RS, em 2021 a expectativa é que o PIB brasileiro possa crescer entre 4% e 6,5%, além de um incremento na faixa de 4,5% a 75 das vendas do varejo. A Federação considera que esse cenário positivo pode se consumar caso sejam adotadas algumas medidas como o contínuo uso dos bancos públicos para reduzir o custo financeiro aos bons pagadores. Aumento da competitividade bancária; a redução da informalidade, de forma a aumentar a base contributiva da economia e promover a isonomia competitiva nas atividades produtivas; a sustentação de um câmbio realista, que alavanque as exportações nacionais e que não torne as importações proibitivas; o aumento da atratividade brasileira aos investimentos produtivos externos e uma nova e efetiva política industrial que priorize a inovação; a desoneração fiscal em paralelo a ações de redução do custeio da máquina pública e desburocratização.

Já para o Rio Grande do Sul, é possível esperar um cenário favorável para a exportação, o que se reflete no crescimento da balança comercial estadual, além da previsão de um aumento da safra agrícola. Também é possível antever uma retomada do consumo interno e a recuperação da empregabilidade no estado.

A expectativa para o RS é que o PIB cresça entre 4,5% e 7% e as vendas do varejo possam ter um aumento da ordem de 5% a 7% no próximo ano. Fatores que podem contribuir para isso, são o Governo do Estado assumir uma política mais agressiva para atrair investimentos estratégicos; não existir o aumento da carga fiscal, uma vez que a capacidade contributiva gaúcha está esgotada, e a reforma do setor público na direção da redução de seu tamanho.

Restrições e combate à Covid-19

No encerramento da entrevista, o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, voltou a destacar o trabalho que a Federação realizou ao longo de 2020 no sentido de permitir a liberdade da atividade comercial. Lembrou que a entidade, durante todo o período das rígidas restrições impostas aos lojistas gaúchos, buscou dialogar com as autoridades estaduais e municipais no sentido de reverter esse quadro, uma vez que os prejuízos econômicos que as medidas tomadas causariam eram previstos. “Sempre pontuamos que o varejo não era o disseminador da Covid-19. Desde o início da pandemia nós orientamos os lojistas para seguirem todos os protocolos determinados pelas autoridades de saúde. Houve um grande investimento em vários equipamentos determinados, como máscaras, álcool em gel, termômetros para medição da temperatura corporal e, por fim, os varejistas tiveram suas portas fechadas por quase 210 dias em muitas regiões do Rio Grande do Sul”, salientou.

Segundo o presidente da entidade, as restrições contribuíram muito para ao números que a economia e o varejo gaúcho apresentaram em 2020. “Neste momento que vivemos um crescimento dos indicadores de incidência da Covid-19, nos parece que o governo estadual está tomando medidas mais sensatas, não impedindo os comerciantes de trabalharem, ainda que com horários reduzidos. Todos nós, lojistas, precisamos trabalhar, pois a maioria, quase 90% das lojas são de micro e pequeno porte e dependem das vendas para sobreviver”, lembrou Vitor Augusto Koch.

Por fim, o presidente da FCDL-RS reforço a posição contrária da entidade em relação a qualquer proposta que reajuste a carga tributária do Rio Grande do Sul. Salientou que a Federação é contra a prorrogação da manutenção da alíquota geral do ICMS em 18% e das alíquotas de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações em 30%.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
03/12/2020 0 Comentários 440 Visualizações
Business

FCDL-RS busca alternativas, junto ao Governo do Estado, para dar novo fôlego ao varejo gaúcho

Por Gabrielle Pacheco 03/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Em reunião com o secretário estadual de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal, na tarde de quarta-feira, 3, o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, encaminhou uma série de demandas que buscam dar fôlego aos varejistas gaúchos, tão afetados pela crise econômica gerada em função da pandemia da Covid-19.

O presidente da FCDL-RS destacou ao secretário Claudio Gastal a sua preocupação com a sustentabilidade econômica de milhares de empresas varejistas no Rio Grande do Sul e a manutenção dos milhares de postos de trabalho gerados por elas. Diante disso, Vitor Augusto Koch solicitou que o Governo do Estado estude a viabilização de uma linha de crédito especial para os lojistas, com carência no prazo de pagamento, a fim de que os empreendimentos possam ter fluxo de caixa e condições de cumprir com os compromissos com fornecedores, colaboradores e pagar tributos.

No que se refere a tributos, Vitor Augusto Koch também pediu que o secretário encaminhe ao governador Eduardo Leite o pleito para que seja estudada a possibilidade de parcelamento do ICMS devido pela empresas, com juros baixos.

O presidente da FCDL-RS ainda solicitou que o teto de faturamento das empresas enquadradas no Simples Gaúcho, que hoje é R$ 3,6 milhões, seja igualado ao teto do Simples Nacional, que é R$ 4,8 milhões, medida que ele considera de grande importância para que aos empreendimentos de micro e pequeno porte possam projetar um crescimento futuro.

“São medidas que, certamente, podem ajudar os lojistas não apenas a garantir a sua sustentabilidade, mas, também, projetar a perspectiva de crescimento futuro, uma vez que 87% das lojas do Rio Grande do Sul são de micro e pequeno porte, com até 9 funcionários, responsáveis pela geração de 209.338 empregos diretos. Esses empreendimentos precisam do respaldo do governo gaúcho para seguirem com suas portas abertas, criando postos de trabalho e renda”, destacou Vitor Augusto Koch.

O secretário Claudio Gastal elogiou a iniciativa do presidente da FCDL-RS e adiantou que levará os pleitos dos lojistas gaúchos ao governador Eduardo Leite. Disse, ainda, que o governo vai buscar ajudar os varejistas no que for possível, diante do atual cenário.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
03/06/2020 0 Comentários 336 Visualizações
Business

Vendas do varejo gaúcho devem crescer 7% em abril

Por Gabrielle Pacheco 24/04/2019
Por Gabrielle Pacheco

A Páscoa 2019 confirmou a expectativa de que a recuperação econômica do Brasil continua acontecendo em um ritmo inferior ao que se esperava. Ainda assim, a data deve ajudar a promover para o varejo do Rio Grande do Sul um crescimento em torno de 7% no volume de vendas ao final de abril.

“A leve alta registrada das vendas na Páscoa deve incrementar o resultado geral do consumo no mês de abril e sinaliza que a atividade comercial pode reagir nos próximos meses, especialmente nas datas festivas, onde cresce a intenção do consumidor em presentear familiares e amigos”, ressalta o o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Segundo o dirigente, existe a expectativa de que as próximas datas comemorativas do primeiro semestre do ano, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, também experimentem um incremento nas vendas na comparação com 2018.

“Mas, para que isso ocorra de forma efetiva, é necessário que o cenário econômico do país melhore, com a criação de mais empregos e o consequente aumento da geração de renda da população” avalia Koch.

Confirmando uma tendência já apontada pela FCDL-RS, os artigos tradicionais da Páscoa, como ovos de chocolate, acabaram sendo substituídos por presentes como roupas infantis e brinquedos, que tiveram um incremento de cerca de 8% e 6%, respectivamente.

Foram as alternativas encontradas pela população para driblar o elevado preço dos ovos de Páscoa e não deixar de presentear seus entes queridos.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
24/04/2019 0 Comentários 435 Visualizações
Variedades

Vendas do varejo gaúcho crescimento modesto em maio

Por Gabrielle Pacheco 12/07/2018
Por Gabrielle Pacheco

A desaceleração do crescimento do volume de vendas do varejo gaúcho em maio, conforme os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmou a previsão de que a paralisação dos caminhoneiros impactaria negativamente no desempenho do segmento. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS já trabalhava com a perspectiva de que a expansão do consumo fosse mais modesta, em função do movimento.

O resultado que aponta um crescimento de 6,4% para o varejo restrito e de 1,1% para o varejo ampliado (inclui veículos e material de construção) em maio na comparação com abril deste ano e de 6,4% (restrito) e 3,6% (ampliado) em relação a maio de 2017, poderia ter sido muito mais expressivo, caso não tivesse ocorrido a paralisação dos caminhoneiros. Os indicadores de vendas no Rio Grande do Sul superam os dados nacionais, em função da renda gerada pela safra agrícola favorável e pela queda da Selic o que impulsionou os poupadores para aquisição de bens duráveis.

– As vendas do varejo do Rio Grande do Sul estão em recuperação desde o início de 2017. No ano passado, houve um crescimento de 13,3% na comparação com 2016. Os primeiros quatro meses de 2018 também mostraram crescimento, mas nós enfrentamos, além da paralisação dos caminhoneiros, outros fatores que impedem uma alavancagem maior das vendas, como a desaceleração da retomada de emprego e o período de indefinição e insegurança política que vivemos – ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Os principais impactos negativos registrados em maio foram identificados nos ramos de material de construção e veículos, onde as vendas, no Rio Grande do Sul, caíram 6,7% e 1,6%, respectivamente. Os demais ramos lojistas mantiveram altas compatíveis com a dinâmica econômica dos meses anteriores.

Nesse contexto, se destaca o setor supermercadista, que teve incremento de 5,4% nas vendas em maio, mesmo enfrentando problemas de desabastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e carnes. A falta destes produtos foi compensada pela reação dos consumidores em procurar fazer estoques de alimentos não perecíveis, diante dos riscos que existiam da paralisação dos caminhoneiros prosseguir.

– É provável que os dados das vendas de junho, cuja primeira semana também foi afetada pela paralisação, ainda reflitam esse quadro. Acreditamos que a partir de julho o comércio varejista gaúcho retome o crescimento do volume de vendas, especialmente nos ramos de veículos e material de construção, compensando o consumo reprimido dos dois meses anteriores – enfatiza Vitor Augusto Koch.

A projeção do Departamento de Economia da FCDL-RS para os próximos meses, pesando os fatores positivos e negativos da conjuntura do país e do estado, aponta a continuidade da expansão do varejo, mas em patamares mais modestos do que vinha acontecendo até abril.

O primeiro quadrimestre de elevado crescimento do consumo, com o varejo restrito crescendo 7,6% e o ampliado tendo incremento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2017, deve favorecer que as vendas varejistas gaúchas terminem 2018 com crescimento entre 3% e 5% na comparação com o ano passado.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/07/2018 0 Comentários 369 Visualizações

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