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Unesco

Projetos especiais

Projeto imobiliário fomentará região reconhecida como geoparque mundial da Unesco

Por Jonathan da Silva 01/10/2024
Por Jonathan da Silva

Um novo projeto imobiliário será construído na Quarta Colônia, na região central do Rio Grande do Sul, com a previsão de gerar 1,2 mil empregos diretos e indiretos e movimentar mais de R$ 100 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). O empreendimento, chamado Almai, será implementado no distrito de Recanto Maestro, área reconhecida pela Unesco como geoparque mundial, reforçando o desenvolvimento turístico e econômico da região.

O projeto é liderado pela empresa Vōrtica by GR, de Santa Maria, que atua no mercado imobiliário há quase 15 anos. O Almai estará localizado entre os municípios de Restinga Seca e São João do Polêsine, área que tem se consolidado como um polo educacional, cultural e turístico. O partner da Vōrtica, Giancarlo Castagna, afirma que o empreendimento foi planejado em consonância com o crescimento sustentável da região. “Nosso projeto foi elaborado em alinhamento com as iniciativas de desenvolvimento socioeconômico, de forma a fortalecer ainda mais a localidade, em equilíbrio com os propósitos, a economia e a cultura da comunidade local”, explica Castagna.

O projeto inclui duas torres com 178 unidades residenciais, entre studios, apartamentos e townhouses de alto padrão. O complexo terá uma área de lazer de mais de 2 mil m², com academia, spa, piscina, playground, quadra de beach tennis, rooftops, parrillas externas, mercado autônomo e uma praça de fogo. Localizado a cerca de 30 minutos de Santa Maria, o empreendimento visa oferecer um refúgio em meio à natureza.

A prefeitura de Restinga Seca já aprovou a execução do projeto e a previsão é de que a primeira torre seja entregue no início de 2027.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/10/2024 0 Comentários 582 Visualizações
Ensino

Feevale é certificada pela Unesco

Por Amanda Krohn 08/12/2022
Por Amanda Krohn

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu a Universidade Feevale como instituição cofundadora da Cátedra em Economia Criativa e Políticas Públicas. A certificação foi entregue, nesta semana, a um grupo de mestrandos, egressos e professores da Feevale durante a 1ª Conferência Internacional da Cátedra, realizada na Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais.

No evento, que chancelou a rede de pesquisa e seus fundadores, a professora Mary Sandra Guerra Ashton mediou a mesa-redonda Administração pública, governança e o desenvolvido pós-pandêmico. Além dela, participaram o professor Cristiano Max Pereira Pinheiro, coordenador do mestrado em Indústria Criativa, os docentes Ana Carolina Kayser e Norberto Kuhn Junior, os mestrandos Fernanda Hack, Cinara Vila, Juliana Sehn e Maurício Sechaus e os egressos Sarita Cruz, Sandra da Costa, Hananda Farias e Milena Cherrutti. Eles apresentaram 10 trabalhos, com ênfase nas áreas de cidades e territórios criativos, criatividade, empreendedorismo criativo, indústrias criativas e desenvolvimento, educação, turismo e comunicação.

Para Mary, que representa a Feevale na rede global, a Cátedra tem um papel importante para a área da indústria criativa no país. “A Cátedra consolida o Brasil como referência em indústria criativa, pois reconhece os esforços da área cientifica e produtiva do segmento, que há mais de 20 anos desenvolve trabalhos nessa área”, destaca.  “Além disso, essa colaboração cria uma rede global que articulará temas ligados ao turismo, cultura, gestão e eventos, transformando a indústria criativa em um ativo econômico, social e político de escala mundial”, complementa a docente. Desde 2014, Mary desenvolve pesquisas sobre cidades, territórios criativos, turismo e desenvolvimento socioeconômico, muitas delas em parceria com o professor Magnus Emmendoerfer, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que coordena a Cátedra.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Feevale, Fernando Spilki, a participação na Cátedra chancela a qualidade da pós-graduação, dos docentes e dos estudantes da Universidade, tornando-a uma vitrine mundial no tema. “A Indústria Criativa é uma área em franca expansão e consolidação no ecossistema de pesquisa da Feevale. Esse fato é marcado pelo sucesso na captação de recursos financeiros em agências de fomento externo, pelo avanço recente na avaliação de nosso mestrado em Indústria Criativa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes, e, agora, por esta inserção exitosa na Cátedra da Unesco”, afirma.

Destaques na Conferência

Dois trabalhos da Universidade Feevale apresentados na Conferência da Cátedra foram destacados na Mostra Científica e Tecnológica do evento. Trata-se do Mapeamento sobre os recursos disponibilizados aos setores criativos de 2018 a 2021 para Novo Hamburgo e Rio Grande do Sul, do docente Cristiano Max Pereira Pinheiro, na mesa temática Governança e Desenvolvimento Territorial; e Empreendedorismo feminino: case do artesanato em Igrejinha/RS, desenvolvido pela mestranda Sandra da Costa e apresentado na mesa temática Inovação & Empreendedorismo.

A Cátedra tem a finalidade de criar um centro de excelência para desenvolver estudos e projetos ligados à economia criativa e políticas públicas, difundir conhecimento, desenvolver treinamentos e programas de pesquisa para capacitar acadêmicos, comunidades e parceiros envolvidos. Conta com pesquisadores de áreas multidisciplinares, como engenharia ambiental, geografia, economia, turismo, administração, gestão pública e ciências naturais. Além da Feevale e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), compõem o grupo outras 17 universidades, sendo 13 brasileiras e quatro estrangeiras.

08/12/2022 0 Comentários 440 Visualizações
Cidades

Novo Hamburgo adere a programa da Unesco de prevenção à aids

Por Stephany Foscarini 11/05/2022
Por Stephany Foscarini

Novo Hamburgo é um dos 21 municípios gaúchos que aderiu ao programa Geração Consciente: prevenção de ISTs /Aids, da Unesco. A prefeita Fátima Daudt fez a assinatura da adesão em cerimônia no Palácio Piratini, em Porto Alegre, na manhã desta quarta-feira (11).

A iniciativa faz parte de parceria do governo do Estado com a Unesco para o combate às infecções sexualmente transmissíveis por meio de ações de educação e prevenção e estratégias de comunicação para incentivar comportamentos mais seguros com relação à sexualidade.

As ações de prevenção em saúde precisam envolver toda a sociedade para que tenham êxito, de uma forma que consiga falar com os jovens”.

O programa será desenvolvido como uma disputa saudável entre escolas, em formato de game. “As ações de prevenção em saúde precisam envolver toda a sociedade para que tenham êxito, de uma forma que consiga falar com os jovens. É isso que a adesão a esse programa se propõe por meio da união da educação, da saúde e da segurança com instituições: que realmente tenhamos uma geração mais consciente, que viva com saúde e bem-estar”, comentou Fátima Daudt.

O ato foi conduzido pelo governador Ranolfo Vieira Júnior e pela secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann.

Foto: Lu Freitas/PMNH | Fonte: Assessoria
11/05/2022 0 Comentários 735 Visualizações
Variedades

Urbia Parques comemora o reconhecimento do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul pela Unesco

Por Stephany Foscarini 18/04/2022
Por Stephany Foscarini

O Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul acaba de ser reconhecido pela Unesco como um território de relevância geológica internacional e agora passa a integrar oficialmente a Rede Global de Geoparques (Global Geoparks Network – GGN) como o segundo geoparque brasileiro com a chancela. A Urbia Parques, que tem a concessão dos serviços de apoio à visitação, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza nas áreas de acesso ao público dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, comemora o título, fundamental para fomentar o turismo ambiental nas cidades do Geoparque. Com isso, o Brasil passa a ter três Geoparques, sendo o primeiro deles o de Araripe, no Ceará, reconhecido em 2006, e agora os Caminhos dos Cânions do Sul (entre os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e de Seridó (Rio Grande do Norte), agraciados concomitantemente.

A decisão foi anunciada hoje pela Unesco após a 214ª sessão do Conselho Executivo. Os Geoparques são considerados territórios do futuro, nos quais riquezas naturais e culturais se revelam como os principais recursos para a geração de novas oportunidades de renda e melhoria das condições de vida das comunidades. O Geoparque Cânions do Sul é formado pelos municípios de Cambará do Sul, Mampituba e Torres, no Rio Grande do Sul; e Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Morro Grande, em Santa Catarina. O território abrange uma área total de 2.830 km² e em que residem cerca de 74 mil habitantes.

É uma grande alegria ver a região onde a Urbia Parques atua recebendo tamanho reconhecimento internacional da região. Só aumenta a responsabilidade na atuação em promover o destino e melhorar as experiências dos visitantes”.

“É uma grande alegria ver a região onde a Urbia Parques atua recebendo tamanho reconhecimento internacional da região. Só aumenta a responsabilidade na atuação em promover o destino e melhorar as experiências dos visitantes. A chancela da Unesco trará impactos positivos na comunidade dos cânions, e grande área de influência em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de estimular a profissionalização do turismo ambiental e no desenvolvimento sustentável”, reforça o diretor comercial da Urbia Parques, Samuel Lloyd.

No dia 21 de abril próximo, a Unesco apresenta os novos Geoparques em um evento digital de boas-vindas que pode ser acompanhado ao vivo pela internet, a partir das 9 horas (horário de Brasília), no canal do YouTube: Global Geoparks Network.

Em tempo: os Geoparques Mundiais da Unesco são áreas geográficas unificadas, onde sítios e paisagens de relevância geológica internacional são administrados com base em um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Um Geoparque Mundial da Unesco deve demonstrar o patrimônio geológico de relevância internacional. Além disso, seu propósito consiste em explorar, desenvolver e celebrar as relações entre esse patrimônio geológico e todos os outros aspectos patrimoniais naturais, culturais e imateriais da área.

Sobre a Urbia

Criada em 2019, a Urbia Gestão de Parques Urbanos nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os usuários. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor com mais diversidade, inclusão e cidadania. Ao todo, são quatro concessões especializadas na gestão de parques públicos da capital paulista e da região sul do país. A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado), apoiada no desenvolvimento sustentável, com o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza. Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Parques Horto Florestal e da Cantareira, ambos localizados na Zona Norte de São Paulo/SP; áreas de visitação dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral (Cânions), situados em Cambará do Sul/RS; e recentemente foi vencedora da licitação de concessão das áreas de visitação do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu/PR, onde a assunção do espaço deverá acontecer em breve.

Foto: Luciano Barreto/Divulgação | Fonte: Assessoria
18/04/2022 0 Comentários 621 Visualizações
Variedades

Geoparque Quarta Colônia aguarda avaliação da Unesco

Por Ester Ellwanger 18/02/2022
Por Ester Ellwanger

Após envio do pedido oficial para a certificação dos territórios, o projeto Geoparque Quarta Colônia, no Rio Grande do Sul, segue no processo de busca do reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A entrega do dossiê foi realizada em novembro de 2021 pelo Ministério das Relações Exteriores, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal do Pampa (Unipampa). No momento, a proposta aguarda visita de técnicos da Unesco programadas para o primeiro semestre deste ano.

A sugestão para a região da Quarta Colônia foi facilitada graças ao Projeto Geoparques, desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) desde 2006. Essa iniciativa consiste na indução da criação de geoparques em solo nacional a partir de estudos e da produção de propostas com potencial para se desenvolverem como territórios geoturísticos.

Contando com o corpo técnico do SGB-CPRM, o projeto é um pontapé inicial para a concepção de um geoparque, estimulando comunidades, autoridades governamentais e iniciativa privada a investirem na implementação desse modelo turístico. A medida foi bem sucedida de forma que, em 2012, o Serviço Geológico do Brasil publicou o livro “Geoparques do Brasil – Propostas” e está produzindo o seu segundo volume.

Segundo a Unesco, um geoparque reconhecido pela instituição consiste em “áreas geográficas unificadas, onde sítios e paisagens de relevância geológica internacional são administrados com base em um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável.” Esse modelo tem como prerrogativa envolver as comunidades locais, estimular a conservação do território e o seu desenvolvimento sustentável. O Geopark Araripe, do sertão do Ceará, é o primeiro e único geoparque criado no Brasil legitimado pela Unesco.

O projeto do Geoparque Quarta Colônia foi desenvolvido a partir de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Extensão da UFSM e o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (Condesus). Esta última instituição produziu, em conjunto com o SGB-CPRM, um inventário dos geossítios do território entre os anos de 2008 e 2010.

 

Desse trabalho foi produzida a sugestão de geoparque da região que fomentou as discussões iniciais sobre o projeto. Dando prosseguimento ao debate e à consolidação da proposta de geoparque, a UFSM e o Condesus promoveram uma série de trabalhos na região em 2018. No ano seguinte, o consórcio cita a realização de “mais de 180 viagens para sensibilização e capacitação com o poder público e setor produtivo dos municípios”. Essas ações culminaram no envio da solicitação para o reconhecimento do geoparque pela Unesco e sua integração à Rede Global de Geoparques.

 

Projeto

O projeto aspirante conta com nove sítios morfológicos, dividido em seis localidades; 10 hidrosítios, espalhados por sete lugares da região; 14 sítios paleontológicos utilizados apenas para pesquisas; e 39 geossítios, em que já foram encontradas fósseis com idades de até 250 milhões, também disponíveis para visitação turística.

Com destaque para os fósseis do período Triássico, a Quarta Colônia conta com um rico material fossilífero, que compreende cinco associações diferentes de fósseis. A fauna da Formação Sanga do Cabral, única com exemplares do Triássico Inferior na região, conta com a presença de sedimentos de procolofonídeos e de anfíbios temnospôndilos. As amostras dos períodos subsequentes encontram-se em outra localidade do geoparque.

A Formação Santa Maria, Cenozona de Therapsida e Biozona de Traversodontídeos têm cinodontes em seus territórios e pertencem ao Triássico Médio. Já a Cenozona de Rhynchosauria registra as primeiras ocorrências de dinossauros basais, enquanto a Cenozona de Mammaliamorpha tem uma fauna repleta de microvertebrados. Ambas são da era Triássico Superior. Esse conteúdo é de extrema importância para a paleontologia brasileira e mundial.

Localizada no coração do Rio Grande do Sul, a região da Quarta Colônia é composta por nove municípios: Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Ivorá, Nova Palma, Pinhal Grande, Restinga Seca, São João do Polêsine e Silveira Martins. Fazendo jus ao nome, a área sucedeu à quarta colônia de imigrantes italianos, sendo criada em 1877. Essa região fica próximo da cidade de Santa Maria e é utilizada como campo de pesquisas pela UFSM, que o utiliza para diversas ações de extensão universitária.

Para integrar a Rede Global de Geoparques, é preciso passar por duas etapas até garantir o selo de geoparque. No fim do ano passado, a iniciativa avançou da fase inicial de projeto para o segundo passo: aspirante ao reconhecimento da Unesco. Nesses próximos meses, a comunidade da Quarta Colônia aguarda com muita expectativa a visita e a inspeção dos técnicos da instituição para que a região obtenha a chancela para se tornar um geoparque global.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/02/2022 0 Comentários 1,6K Visualizações
Variedades

Papel da escola é essencial para que as meninas se interessem mais na área de exatas

Por Stephany Foscarini 20/07/2021
Por Stephany Foscarini

Boneca, casinha, escolinha. A lista de brincadeiras para as quais as meninas são estimuladas desde cedo é conhecida e costuma se repetir. Em geral, são atividades relacionadas ao cuidado consigo e com os outros, voltadas a um papel social que, por séculos, foi designado como única ocupação possível para o gênero feminino. Enquanto isso, os meninos recebem muito mais incentivos para se envolver em atividades que, no longo prazo, ajudam a desenvolver uma maior habilidade e interesse em números, programação e outras áreas ligadas às ciências exatas.

É como se houvesse padrões de carreira para meninas e outros para meninos. Mudar isso também cabe às escolas, elas têm a missão fundamental de trabalhar pela equidade de gênero”.

Para a oficial de Programas de Educação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Mariana Braga, é preciso parar de reforçar os estereótipos de gênero que pregam que o homem e a mulher têm papéis distintos a cumprir. “É como se houvesse padrões de carreira para meninas e outros para meninos. Mudar isso também cabe às escolas, elas têm a missão fundamental de trabalhar pela equidade de gênero. É na escola que se começa a garantir o acesso das meninas a melhores condições no mercado de trabalho”, explica.

Confio muito na criatividade dos professores brasileiros para chamar os estudantes a uma reflexão profunda”.

De acordo com a especialista, isso pode ser modificado por meio da desconstrução dos papéis designados às meninas, com atividades simples que mostrem a importância da participação de todos – meninos e meninas – nos trabalhos domésticos, por exemplo. “Confio muito na criatividade dos professores brasileiros para chamar os estudantes a uma reflexão profunda. Assim, eles poderão entender que as meninas são capazes de entrar nas carreiras científicas, da mesma forma que os meninos podem encarar outras carreiras historicamente vistas como femininas”, afirma.

O caminho da experimentação

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 35% dos estudantes matriculados em carreiras de ciências, tecnologia, engenharias e matemática (STEM, na sigla em inglês) são mulheres. Quando se foca nas engenharias (produção, civil e industrial) e na tecnologia, o cenário é ainda pior: elas não chegam a 28% do volume total de estudantes. Isso se reflete também no universo corporativo. Apenas 13% das empresas têm CEOs mulheres no Brasil, de acordo com pesquisa divulgada pela consultoria Talenses e pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) em 2019.

Os instrumentos didáticos e pedagógicos usados durante a infância precisam ser desenvolvidos para despertar a curiosidade por questões ligadas à tecnologia e à ciência”.

A gerente de produto do Sistema de Ensino Aprende Brasil, que atende a mais de 200 municípios brasileiros, Damila Bonato, ressalta que os materiais didáticos e atividades propostas desde a Educação Infantil são fundamentais para estimular o interesse das meninas em áreas que, historicamente, foram vetadas a elas. “Os instrumentos didáticos e pedagógicos usados durante a infância precisam ser desenvolvidos para despertar a curiosidade por questões ligadas à tecnologia e à ciência. Atualmente há muitos recursos tecnológicos que podem ser aplicados desde cedo e que, combinados com uma equipe pedagógica preparada, permitem que as meninas se sintam encorajadas a se aprofundar nesses assuntos”, avalia.

Precisamos trazer mais atividades experimentais para a escola básica, desde os anos iniciais”.

Sônia Elisa Marchi Gonzatti é professora de física e coordenadora do projeto Meninas na Ciência, na Universidade do Vale do Taquari (Univates), no Rio Grande do Sul, além de integrar o grupo de pesquisa “Ciências Exatas, da Escola Básica ao Ensino Superior”. Para ela, o que falta no Brasil é apresentar as meninas às muitas possibilidades das ciências desde a Educação Básica. “Precisamos trazer mais atividades experimentais para a escola básica, desde os anos iniciais. O Brasil não tem tradição em ensino experimental e investigativo, que é importante para meninas e meninos”, destaca.

No entanto, como as meninas já são minoria em cursos de graduação em STEM, elas precisam de uma atenção pedagógica ainda mais cuidadosa. “Elas precisam se sentir incluídas nessas atividades. É normal que os meninos tomem a frente porque recebem mais brinquedos voltados à lógica, então é papel dos professores permitir que as meninas coloquem a mão na massa, treinem suas habilidades, mexam nos experimentos”, pontua. Colocá-las em uma posição de protagonismo e liderança em projetos científicos e de experimentação é fundamental, nesse sentido. Outra maneira de permitir que elas sonhem com carreiras em STEM é levar para encontros e palestras de mulheres cientistas que já se destacam em suas áreas de estudo e atuação.

No episódio nº 26 do podcast PodAprender, Mariana e Sônia falam sobre como a escola pode estimular meninas a atuar em áreas ligadas às ciências exatas e à tecnologia. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil, nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
20/07/2021 0 Comentários 506 Visualizações
Ensino

Inscrições abertas para o projeto Tribos Jovens Empreendedores

Por Milena Costa 20/07/2021
Por Milena Costa

Para mudar o futuro é fundamental começar pelo presente. Por isso, o Sebrae RS se uniu à Rede Parceiros Voluntários para levar a alunos e educadores do 8º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, a metodologia Tribos Jovens Empreendedores. O objetivo é, através de uma formação digital, contribuir para a promoção do empreendedorismo dos jovens a partir da participação social, estimulando que assumam um papel ativo perante suas comunidades. Em 2021, a metodologia propõe o desenvolvimento de competências empreendedoras no período de três anos, a partir da aprendizagem gradual, que inicia no Ensino Fundamental e encerra no Ensino Médio.

Segundo José Alfredo Nahas, superintendente da Rede Parceiros Voluntários, em 2021 será dada a largada a essa jornada de preparação e capacitação para educadores e alunos em assuntos como habilidades socioemocionais, liderança, inovação e prática social. “Teremos um novo dispositivo que é o da avaliação. Ela será voltada para alunos do 9º ano e todo estudante que participar da avaliação terá vaga garantida em Tribos nos três anos do projeto. O participante receberá certificado especial indicando sua participação na pesquisa”, explica.

Esse novo ciclo de três anos terá três momentos distintos e complementares. Em 2021 sob o rótulo SER para Empreender serão desenvolvidos elementos como Autoconsciência e autoeficácia, trabalhar com outros, tomada de iniciativa e mobilização de recursos, com o objetivo de prepará-los para o voluntariado e um real protagonismo.

Já em 2022, sob o princípio do conceito de Energia Empreendedora serão desenvolvidos elementos como Motivação e perseverança; lidar com incerteza e ambiguidade, identificar oportunidades, valorizar ideias, criatividade e mobilização de terceiros para a construção de um verdadeiro empreendedorismo social. Para concluir essa jornada, em 2023 será a vez das Técnicas Empreendedoras, que suscitarão o pensamento ético e responsável, a aprendizagem com a experiência, visão, conhecimento básico financeiro e econômico, planejamento e gestão, com o objetivo de finalizar a formação de lideranças.

Devido ao contexto de distanciamento social e vindo ao encontro do novo posicionamento da Parceiros Voluntários, de que as soluções devem ser cocriadas com a participação de todos os públicos de interesse, a metodologia foi revisada e desenvolvida para a experiência 100% online. As capacitações acontecerão online pelo Google Meet: 8h para os educadores e 16h para os estudantes. O ciclo inicia no dia 16 de agosto para as novas turmas de educadores e segue até o dia 28 de outubro, com as novas turmas de alunos.

Segundo Márcia Anselmo, gerente do projeto Tribos na Trilha da Cidadania, os professores mentores receberão um certificado de 30h, com chancela da Unesco, serão atualizados através de ferramentas e conteúdos para o contexto online; aproximação de metodologias ágeis para envolver alunos em projetos sociais; práticas de empatia; formação de rede de apoio entre educadores de todo Brasil; e um momento de fuga da rotina desgastante da pandemia, através de uma experiência online divertida.

A experiência como um todo também produz neles o reconhecimento da sua potência como cidadão através da aproximação com outros alunos do Estado”

“Os alunos participantes também receberão certificado com a chancela da Unesco, além de contar com a oportunidade de tirar ideias com impacto positivo do papel. A experiência como um todo também produz neles o reconhecimento da sua potência como cidadão através da aproximação com outros alunos do Estado que buscam melhorar o mundo, o tão importante sentimento de pertencimento a uma comunidade”, finaliza Márcia.As inscrições estão abertas nos endereços: Educador – http://bit.ly/JovensEmpreendEducadores; e Aluno – http://bit.ly/JovensEmpreendAlunos. É um projeto desenvolvido pela ONG Parceiros Voluntários, apoiado pela Unesco e reconhecido como uma Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil, realizado no Rio Grande do Sul com apoio do Cipave e em parceria com o Sebrae RS.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
20/07/2021 0 Comentários 750 Visualizações

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