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Startups da UCS terão acesso gratuito à plataforma de gestão PaperOn

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

Startups incubadas na Agência de Inovação UCSiNOVA, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), passaram a contar com acesso gratuito à plataforma de gestão PaperOn. A parceria prevê que todas as empresas e startups incubadas utilizem a ferramenta por 180 dias, com o objetivo de aprimorar processos internos e acompanhar projetos de forma detalhada.

A PaperOn oferece uma visão completa do andamento das atividades, contemplando desde o orçamento inicial até o acompanhamento de todas as frentes de trabalho. Entre os recursos disponíveis estão o registro de horas por projeto, controle do tempo dedicado por profissional, provisionamento de custos e emissão de relatórios gerenciais.

De acordo com a CEO da PaperOn, Juliana Schunnck, a ferramenta contribui para tornar mais claro o que foi planejado e o que está sendo executado. “A plataforma permite que a empresa acompanhe todas as etapas do projeto, com uma visão clara do que foi planejado e o que está sendo realizado. Isso reduz retrabalho, economiza tempo e aumenta o engajamento do time”, afirma Juliana.

A dirigente acrescenta que falhas nos processos podem impactar diretamente o desempenho financeiro. “Sabemos que processos ineficientes e baixa produtividade geram, em média, 20% a menos no faturamento mensal de uma empresa. E 60% dos projetos enfrentam atrasos por falta de fluxos estruturados”, completa. Fundada em 2023, a PaperOn já reúne mais de 200 usuários.

Após o período gratuito de seis meses, os empreendedores poderão contratar planos pagos conforme a necessidade e o estágio de maturidade dos projetos.

Apoio ao empreendedorismo

A iniciativa integra as ações da UCSiNOVA voltadas ao fortalecimento do ecossistema de inovação. Vinculada à Universidade de Caxias do Sul, a agência oferece suporte técnico, mentoria e ferramentas para transformar ideias em negócios estruturados, com potencial de crescimento e captação de recursos.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Arena Exportação em Caxias do Sul conecta universidade ao mercado internacional

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

Caxias do Sul recebe no dia 11 de junho a Arena Exportação, evento gratuito que será realizado no Auditório do Bloco H da Universidade de Caxias do Sul (UCS), das 19h45min às 22h. A iniciativa tem como objetivo aproximar a comunidade acadêmica e o público em geral das práticas e estratégias adotadas por empresas vencedoras do Prêmio Exportação RS 2024.

Participam do evento o gerente comercial de mercado externo da Marcopolo S.A., Vinicius Renê Tregansin, a gerente de exportação da <OU>, Vanessa Ferreira, e o gerente comercial e de comércio exterior da Rasip Agro, Ronaldo Grosselli. Os especialistas apresentarão cases sobre atuação no mercado internacional, abordando desafios e estratégias de exportação.

A mediação será feita pelo professor e pesquisador em Administração e Comércio Internacional da UCS, Guilherme Bergmann Borges Vieira. A moderação ficará a cargo da professora e coordenadora do curso de Comércio Internacional da UCS, Simone Andrade Klein.

Conexão entre universidade e mercado

O CEO do Prêmio Exportação, Edmilson Milan, explica que o evento busca fortalecer a conexão entre mercado e academia. “Sabemos da importância de estar em contato com as universidades e com os futuros profissionais do comércio exterior. A Arena da Exportação é um ponto de destaque dentro das atividades do Prêmio Exportação. Ao levar histórias inspiradoras aos estudantes e à comunidade, queremos fomentar ainda mais esse setor”, afirma Milan.

O Prêmio Exportação RS é organizado pelo Conselho do Prêmio Exportação RS e reconhece empresas gaúchas que se destacam no setor exportador, contribuindo para o desenvolvimento econômico do estado.

Serviço

  • O quê: Arena Exportação – palestra sobre mercado internacional
  • Quando: 11 de junho (quarta-feira), das 19h45min às 22h
  • Onde: Universidade de Caxias do Sul (UCS) – Auditório do Bloco H, Campus Sede, Caxias do Sul
  • Quanto: Gratuito e aberto ao público
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Projetos especiais

Intral transfere área de P&D e Inovação ao Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da UCS

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

A Intral, uma das maiores fabricantes brasileiras de soluções para tecnologias de iluminação, anunciou a transferência de sua área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Inovação para o Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação (TecnoUCS), da Universidade de Caxias do Sul (UCS). A parceria estratégica visa o desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócios, além de estreitar laços com o meio acadêmico. A empresa, que completará 75 anos em janeiro de 2025, passa a ocupar uma sala no Bloco M do Campus-Sede da universidade.

O acordo foi formalizado durante um evento nesta segunda-feira (7), com a presença da pró-reitora de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da UCS, professora Neide Pessin. “Temos o desejo de formatar, junto com vocês, vários projetos de P&D, e para isso colocamos à disposição nossa estrutura, nossa equipe e nossa expertise”, afirmou a pró-reitora.

A Intral é agora uma das 15 empresas residentes do TecnoUCS, atuando também como “empresa âncora” – empresas de médio ou grande porte que impulsionam a inovação no parque tecnológico. Quatro profissionais da área de P&D da empresa irão trabalhar no local, liderados pelo gerente de Inovação, Marcelo Toss.

O CEO da Intral, Rodrigo Fantinel, destacou a importância da parceria com a UCS. “Queremos continuar crescendo, e para isso é fundamental fortalecer nossa área de desenvolvimento e pesquisa de forma permanente. O ambiente e o ecossistema de inovação do TecnoUCS era o que procurávamos”, afirmou Fantinel.

O reitor da UCS, professor Gelson Leonardo Rech, expressou orgulho com a chegada da Intral ao parque tecnológico. “Fomentar o desenvolvimento regional está na essência da UCS desde a sua fundação, há 57 anos, e a instalação do TecnoUCS, em 2015, nos fez entender ainda mais como cumprir essa missão”, destacou Rech.

Com a entrada da Intral, o TecnoUCS amplia sua rede, que atualmente conta com mais de 60 empresas e instituições parceiras, incluindo empresas residentes, incubadas, associadas ou aceleradoras. O parque tem como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico e a inovação na região.

Foto: Bruno Zulian/Divulgação | Fonte: Assessoria
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16º Concerto da Primavera reúne público com mais de 11 mil pessoas

Por Marcel Vogt
Por Marcel Vogt

Com o mote “Viva o poder dos clássicos, sinta o rock’n’roll”, o 16º Concerto da Primavera levou um público recorde de mais de 11 mil pessoas ao estacionamento da Universidade de Caxias do Sul (UCS), na manhã deste domingo (22). O evento, realizado em parceria pela Unimed Nordeste-RS e pela UCS, reuniu no palco a UCS Orquestra, regida pelo maestro Manfredo Schmiedt; o Coro Unimed, com regência do maestro Ivan Montanha; e a Lucille Band, que celebra em 2023 seus 30 anos de carreira, como atração especial. 

 

“Realmente foi uma união de esforços, como tem sido nesses 16 anos. É cada vez uma alegria maior estar com vocês”, agradeceu o maestro Manfredo Schmiedt, ao anunciar a penúltima música do espetáculo a uma plateia animada, que vibrou pedindo bis. 

 

O repertório foi composto por sucessos atemporais, de Elvis Presley a Queen, passando por Eagles e Tina Turner. Além da boa música, o público pôde aproveitar a manhã de sol com distribuição gratuita de água, erva-mate, protetor solar e pipoca, além de pinturinha de rosto para as crianças. 

 

Na abertura do espetáculo, o reitor da UCS, professor Gelson Leonardo Rech, saudou o público, agradecendo a todos os responsáveis pelo evento. “Há 56 anos a UCS vem desenvolvendo conhecimento, arte e cultura para o crescimento da cidade e da região. Por esse senso comunitário, as portas sempre estão abertas. A UCS é patrimônio da comunidade, para a qual faz todas as suas entregas”, assegurou. 

 

O presidente da Unimed Nordeste-RS, Dr. André Germano Leite, destacou a satisfação ao receber a plateia, que, desde o início do evento, já se anunciava uma das maiores do espetáculo. “Para nós, da Unimed, é um evento espetacular e um privilégio a parceria com a UCS, nossa referência, em toda a região, Universidade da qual temos o maior orgulho de sermos parceiros”, afirmou, manifestando a disposição para que a relação entre as instituições e seus frutos se perpetuem. 

  

Prestigiando a atividade, a corte da Festa Nacional da Uva, formada pelas egressas da UCS rainha Lizandra Mello Chinali e princesas Eduarda Ruzzarin Menezes e Letícia de Carvalho, aproveitou a oportunidade para convidar os presentes para a 34ª edição da Festa. 

Foto: Bruno Zulian./Divulgação | Fonte: Assessoria
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Ensino

UCS figura na lista das Melhores Universidades da América Latina

Por Milena Costa
Por Milena Costa

Pelo terceiro ano consecutivo, a Universidade de Caxias do Sul foi inserida na lista das melhores universidades da América Latina, conforme levantamento divulgado nesta quarta (14). O ranking é elaborado pela revista britânica Times Higher Education (THE), a mais prestigiada publicação sobre Ensino Superior em todo o mundo, que anualmente produz diversos rankings de avaliação das instituições de ensino em níveis continental e mundial.

Desta vez, foram incluídas na classificação 177 universidades latino-americanas (a avaliação abrangeu mais instituições), de 13 países. O Brasil é o país com o maior número de classificadas – um total de 67, sendo 52 públicas e 15 privadas/comunitárias. Desse montante, oito são gaúchas (quatro públicas e quatro comunitárias/privadas, entre as quais a UCS, posicionada na faixa 126-150).

As classificações do THE são efetuadas a partir da pontuação de 13 indicadores de desempenho, agrupados em cinco áreas:

– Ensino: avaliação do ambiente de aprendizagem.
– Pesquisa: análise do volume, investimentos e reputação da pesquisa científica.
– Citações: medição da influência das pesquisas no ambiente acadêmico.
– Perspectiva internacional: mobilidade de docentes, estudantes e pesquisas.
– Transferência de conhecimento: inserção no mercado por meio da geração de receitas resultante da transferência de tecnologias produzidas na universidade.

Destaque nacional e internacional

Os avanços em ensino, pesquisa, inovação, empreendedorismo e internacionalização têm colocado a Universidade de Caxias do Sul em posições de destaque nas avaliações da THE desde 2019.

Nos últimos levantamentos, a UCS consta nas seguintes listas:

– Melhores Universidades da América Latina: em 2019, 2020 e 2021.
– Melhores Universidades do Mundo: em 2019 e 2020 (dois últimos rankings publicados).
– Melhores Universidades de Países de Economia Emergente: em 2020 e 2021.
– The Golden Age Ranking: em 2020, a UCS foi classificada entre as 308 melhores universidades do mundo entre 50 e 80 anos de existência.

Além do THE, a UCS está classificada como a universidade mais inovadora do Brasil entre as comunitárias e privadas, pelo Ranking Universitário Folha, e entre as 20 mais empreendedoras do país, pela avaliação da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), consolidando-se como referência em pesquisa, empreendedorismo e inovação no cenário acadêmico brasileiro.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Business

Taurus firma convênio com a UCS para utilização do grafeno em sua produção

Por Milena Costa
Por Milena Costa

A Taurus, uma das maiores fabricantes de armas do mundo, oficializou nesta quarta-feira (30) um convênio com a Universidade de Caxias do Sul (UCS) para realizar pesquisa e desenvolvimento de armamentos com grafeno.

O material à base de carbono é considerado um dos mais leves e fortes do mundo (tido como 200 vezes mais resistente do que o aço), e pode ser adicionado à composição de inúmeros produtos para aprimorá-los. Também é considerado o material mais fino que existe (da espessura de um átomo ou 1 milhão de vezes menor que um fio de cabelo). O grafeno caracteriza-se por ser de elevada transparência, leve, maleável, resistente ao impacto e à flexão, entre outras propriedades.

A parceria entre a Taurus e a UCS acontecerá através da UCSGRAPHENE, primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina instalada por uma universidade e que faz parte do TecnoUCS – Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação. A estrutura – junto aos demais laboratórios de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico de toda a universidade, assim como atuação do centro de tecnologia e equipe técnica da empresa parceira ZextecNano – permitirá a rápida realização de testes e desenvolvimento de protótipos de armas.

“Os armamentos contendo grafeno em sua composição são mais leves e resistentes. Essa parceria da UCS com a Taurus abre portas para a pesquisa e fabricação de produtos muito mais modernos e tecnológicos”

De acordo com o coordenador da UCSGRAPHENE, professor Diego Piazza, “o grafeno é o futuro para inúmeras áreas, incluindo a indústria de armas. Os armamentos contendo grafeno em sua composição são mais leves e resistentes. Essa parceria da UCS com a Taurus abre portas para a pesquisa e fabricação de produtos muito mais modernos e tecnológicos”, pontua Piazza.

Por ser uma tecnologia disruptiva, o grafeno tende a competir com tecnologias existentes e substituir materiais com décadas de uso. Suas aplicações permitem desenvolver produtos com alta resistência mecânica, capacidade de transmissão de dados e economia de energia. Como material de alta engenharia, o grafeno é um dos principais recursos da atualidade em nanotecnologia, sendo utilizado por exemplo na produção de telas e displays LCD, touch screens, componentes eletrônicos com altíssima capacidade de armazenamento e processamento de dados, baterias de recarga instantânea, entre outros.

“O desenvolvimento de aplicações de grafeno nas armas de fogo será um divisor, um fato muito relevante, para o mercado mundial de armas curtas”

Para o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, a utilização do grafeno na produção de armas de fogo será uma revolução neste mercado. “O principal pilar estratégico da Taurus é a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação que são capitaneadas pelo Cite (Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia). A aplicação de grafeno elevará ainda mais a qualidade e eficiência na produção dos nossos produtos. O desenvolvimento de aplicações de grafeno nas armas de fogo será um divisor, um fato muito relevante, para o mercado mundial de armas curtas”, afirma Nuhs.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Primeira Feira Brasileira do Grafeno é realizada na UCS

Por Milena Costa
Por Milena Costa

O material que vem revolucionando a indústria mundial será o tema da Primeira Feira Brasileira do Grafeno, que ocorre de 9 a 16 de julho, promovida pela Universidade de Caxias do Sul. O evento terá espaço no Ginásio I da Vila Poliesportiva do Campus-Sede.

Para a abertura oficial, na sexta-feira, dia 9 de julho, é aguardada a vinda do presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, fará a inauguração oficial da UCSGRAPHENE, a primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina. A abertura para visitação do público empresarial será de 12 a 16 de julho, das 14h às 20h, com entrada gratuita mediante inscrição prévia no site ucsgraphene.com.br, através do link: www.ucs.br/1-feira-brasileira-do-grafeno

São realizadores do evento a Fundação Universidade de Caxias do Sul, a Universidade de Caxias do Sul, a UCSGRAPHENE, a ZextecNano e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Aplicações em alta tecnologia

O grafeno, um dos materiais mais fortes e leves do mundo, e o mais fino que existe, é 200 vezes mais resistente que o aço e é considerado um dos maiores recursos da atualidade para aplicações em alta tecnologia.

A UCS é sede da UCSGRAPHENE, resultado de mais de 17 anos de pesquisas avançadas na área de nanomateriais, que consiste na primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina instalada em um Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação – o TecnoUCS.

“O material disruptivo apresenta um campo extremamente vasto, com empresas e segmentos que poderão demonstrar as mais diversificadas aplicações”.

Além de conferir o trabalho desenvolvido na Universidade, que gera grafeno de alta qualidade para a prestação de serviços tecnológicos inovadores, a Feira será oportunidade de conhecer algumas das indústrias que já produzem com o material. São integrantes do segmento automobilístico, de equipamentos de proteção, de segurança, de peças técnicas, estruturais, da área de energia, construção civil, têxtil, metal mecânica, de insumos, combustível e utilidades domésticas. “O material disruptivo apresenta um campo extremamente vasto, com empresas e segmentos que poderão demonstrar as mais diversificadas aplicações”, afirma o professor Diego Piazza, coordenador da UCSGRAPHENE.Expositores: IKG Química, Taurus Helmets, Giroplastic, New Tech Company, Taurus, Lavita, RodOil, ZNano, Ford, Sinalsul, Pettenati, Imobras, Apolo, VerGraf, ModalEduca, ZextecNano (parceira da planta da Universidade atua em ações de produção e comercialização de grafeno e intermediação de projetos de desenvolvimento de produtos) e UCSGRAPHENE.

Potencial que já é realidade no mercado

O reitor da UCS, Evaldo Antonio Kuiava, ressalta a possibilidade de compartilhar com a sociedade o potencial do grafeno e mostrar que para além das pesquisas, sua produção é uma realidade. Ele frisa que o ecossistema de inovação na Universidade qualifica o ensino e impacta o mercado, através da conexão estabelecida com as empresas.

“Dispomos de um produto viável à indústria, capaz de gerar renda para a sociedade com tecnologia brasileira”.

“Dispomos de um produto viável à indústria, capaz de gerar renda para a sociedade com tecnologia brasileira”, declara, sobre o trabalho desenvolvido na unidade de negócios que é a primeira da Serra Gaúcha credenciada pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que atua no fomento à inovação na indústria brasileira.

Será o primeiro movimento nacional com apresentação dos produtos já desenvolvidos pelas empresas em conjunto com a academia, em especial com a UCSGRAPHENE, voltado a aplicações cotidianas, explica o professor Diego Piazza. “É o resultado de pesquisas práticas em que a UCSGRAPHENE e a ZextecNano realizaram essa conexão e viabilizaram o uso de uma tecnologia de alcance das empresas”, reforça, pontuando a relação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, “o qual entende a importância e o tamanho da UCSGRAPHENE para contribuir ao posicionamento no cenário mundial como referência voltada à produção, caracterização e aplicação de grafeno”.

“A realização de um evento como esse em Caxias do Sul consolida a experiência em pesquisa na qual a UCS se destaca”.

“A realização de um evento como esse em Caxias do Sul consolida a experiência em pesquisa na qual a UCS se destaca e referenda todos os pesquisadores que se dedicaram e se dedicam para que a conexão academia-indústria aconteça e seja fortalecida”, contextualiza Piazza, sobre a atuação no parque de ciência e tecnologia que visa impulsionar o desenvolvimento de novos negócios, a potencialização das empresas, a exploração de novos nichos de mercado e a geração de riquezas para a região, colaborando para que o Brasil seja portador de futuro.

O grafeno

– É obtido do grafite a partir da reordenação hexagonal dos átomos do carbono. Foi isolado pela primeira vez em 2004, na Inglaterra, em pesquisa que acabou ganhando o Prêmio Nobel de Física em 2010.
– É o material mais leve e resistente do mundo (200 vezes mais resistente do que o aço), superando até mesmo o diamante, e o mais fino que existe (da espessura de um átomo, ou 1 milhão de vezes menor que um fio de cabelo).
– Possui excelente condutividade térmica e elétrica, transparência e maleabilidade, sendo resistente ao impacto e à flexão.
– Devido à alta resistência mecânica, à capacidade de transmissão de dados e à economia de energia, é considerado um dos maiores recursos da atualidade para aplicações em alta tecnologia.
– Vem sendo utilizado em todo o mundo na produção dos chamados materiais inteligentes, como componentes eletrônicos, baterias, telas e displays LCD, anticorrosivos, solventes, revestimentos, entre outros.

Foto: Claudia Velho/Divulgação | Fonte: Assessoria
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União de grafeno e nióbio é tema de estudos realizados na UCS

Por Milena Costa
Por Milena Costa

A união do grafeno – material à base de carbono considerado o mais leve e resistente que existe – com o metal nióbio, que apresenta aplicações industriais e comerciais, e cujo país é rico em reservas, é tema de estudos realizados na Universidade de Caxias do Sul, através da planta de produção, caracterização e aplicação de grafeno UCSGRAPHENE e das empresas parceiras ZextecNano e Znano.

O objetivo das pesquisas é o desenvolvimento de um super polímero a partir da combinação entre os materiais, composição com vistas à elaboração de peças técnicas e estruturais para atender à indústria automotiva leve e pesada, a fim da resolução de problemas poliméricos de alta resistência no segmento.

Conforme afirma o coordenador da UCSGRAPHENE, professor Diego Piazza, e o diretor da Zextec, Hugo Sousa, a interação entre os compostos poderá aprimorar características das peças que contarão com a aplicação – em baterias, por exemplo, o ganho seria em dimensão, rendimento e durabilidade; chapas poderiam ser mais leves e com resistência ampliada.

Como vantagem para a iniciativa, a estrutura da UCSGRAPHENE – junto aos demais laboratórios de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico de toda a Universidade, e a partir da atuação do centro de tecnologia e equipe técnica das parceiras Zextec e Znano – integra pesquisa e produção de compostos, o que reflete na rápida realização de testes e desenvolvimento de protótipos.

Foto: Roger Clots/Divulgação | Fonte: Assessoria
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Projeto sustentável de de resíduos sólidos urbanos é lançado na UCS

Por Milena Costa
Por Milena Costa

Projeto que busca a destinação sustentável de resíduos sólidos urbanos transformando-os em energia e produtos foi lançado oficialmente nesta sexta-feira, 11 de junho, no bloco A da Universidade de Caxias do Sul, e já possui a adesão de 25 municípios da Serra e o apoio e parcerias da UCS, CISGA, AMESNE, COREDE Serra e FEPAM.

O coordenador técnico do trabalho e responsável pelo Laboratório de Energia e Bioprocessos da UCS (Lebio), professor Marcelo Godinho, explica que a reunião oficializou o início do projeto de desenvolvimento da rota tecnológica estruturante regional para resíduos urbanos.

“A ideia é transformar os resíduos em energia e produtos, como carvão biochar e óleo, possibilitando aos municípios dar um destino sustentável ao seu lixo”, afirma, ressaltando que a iniciativa atende a um desejo de décadas da área ambiental dos municípios e das instituições que coordenam os aspectos legais do meio ambiente. Godinho comemora o momento e destaca que a presença da FEPAM no acompanhamento do projeto se constitui em uma força altamente motivadora na busca por resultados que consolidem uma possível implantação de usinas de energia utilizando o lixo urbano como fonte de matéria-prima.

“Que no futuro possamos ter não somente uma, mas várias soluções tecnológicas na destinação sustentável dos seus resíduos, garantindo saúde pública e qualidade de vida”

A presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Marjorie Kauffmann, presente na ocasião de forma on-line, enfatizou que o projeto terá acompanhamento permanente da instituição por ser inovador, transparente, de base científica, conforme preconiza a legislação, e por ser de abrangência regional. “Que no futuro possamos ter não somente uma, mas várias soluções tecnológicas na destinação sustentável dos seus resíduos, garantindo saúde pública e qualidade de vida”, destaca.

Para a presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento da Serra (Corede Serra), professora Monica Mattia, retira-se do Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional 2015-2030 um importante projeto ambiental regional, pontua, comemorando a adesão de 25 municípios da Serra ao projeto inovador e de caráter científico. O coordenador de Pesquisa da UCS, professor Matheus Parmegiani Jahn, ressaltou que a proposta trará para a região ganho econômico, financeiro e ambiental e contribuirá, também, com a formação dos alunos da universidade.

Na ocasião, o presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (Cisga) e representante da AMESNE, o prefeito de Monte Belo do Sul Adenir Dallé, afirmou que o projeto de assessoria da UCS para o desenvolvimento de uma rota tecnológica estruturante para resíduos urbanos, envolvendo as cidades da Serra, transformando o lixo em energia, é um desejo de todos os prefeitos, pois reduz os custos dos municípios com o transporte do lixo e melhora as condições ambientais.

Também prestigiaram a cerimônia de institucionalização o responsável pelo Laboratório de Análises Ambientais da UCS (Latam), professor Lademir Luiz Beal, o responsável pela Fazenda Escola da UCS, professor Gabriel Pauletti, e a coordenadora da Agência de Inovação UCS iNOVA, Fernanda Pauletto D’Arrigo.

Já aderiram ao projeto os municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Coronel Pilar, Cotiporã, Fagundes Varela, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guaporé, Montauri, Monte Belo do Sul, Nova Bassano, Nova Pádua, Nova Prata, Nova Roma do Sul, Paraí, Protásio Alves, Santa Tereza, São Marcos, Serafina Corrêa, União da Serra, Veranópolis e Vila Flores.

Foto: Divulgação/Renata Chies | Fonte: Assessoria
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UCS ganhará Instituto Hospitalar Veterinário

Por Milena Costa
Por Milena Costa

O Complexo em Saúde Animal do curso Medicina Veterinária da UCS – que já conta com clínicas veterinárias para pequenos e grandes animais, laboratórios de diagnóstico, unidade móvel, uma Escola Experimental e interface com o Zoológico e com o Museu de Ciências Naturais, além dos lagos da Instituição e sua biodiversidade – terá sua estrutura ampliada visando qualificar a formação acadêmica e profissional de seus mais de 700 alunos, a prestação de serviços à comunidade, a pesquisa e a inovação. A previsão é que o ecossistema de ensino e aprendizagem ganhe um Instituto Hospitalar Veterinário a partir de abril do próximo ano, transformando-se em modelo de estrutura e atendimento em saúde animal no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Com obras iniciadas, o novo Instituto terá área de 3.684,30 m², sediado no bloco 46 do Campus-Sede, e comportará atendimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e práticas laboratoriais voltadas aos animais.

O espaço abrigará a clínica de pequenos animais (hoje localizada no bloco 47) com ambientes ampliados, o que acrescerá nas atividades clínicas e cirúrgicas com enfoque principal em cães e gatos; potencializará o tratamento de doenças infecciosas, o que demanda áreas específicas e de isolamento; aumentará a quantidade de especialidades veterinárias atendidas, a exemplo da oncologia; e os diagnósticos especializados a partir de técnicas mais avançadas em uma ala laboratorial, como de zoonoses e o PCR em tempo real, que ainda não é realizado na região, exame que permitiu a primeira identificação de Covid-19 em felinos no Rio Grande do Sul; além de sediar serviços de bacteriologia, micologia, parasitologia e análises clínicas veterinárias.

No mesmo bloco, salas de aula centralizarão as turmas da graduação (hoje concentradas no bloco 74) e terá sede a coordenação de curso, quadro docente e Diretório Acadêmico.

Os ambientes ainda poderão ser ocupados, por locação, por profissionais independentes na realização de procedimentos clínicos e cirúrgicos, como o que já é feito nas clínicas e blocos cirúrgicos do curso.

A clínica de grandes animais e seu bloco cirúrgico permanecerão no bloco 56, próximo ao novo Instituto Hospitalar Veterinário, e o local que hoje abriga a clínica de pequenos animais dará lugar a laboratórios voltados à produção e à reprodução animal, anatomia e patologia veterinária.

“Haverá maior potencial de expertises em um centro que será dedicado não somente à saúde animal, mas às suas interfaces com a saúde humana como um todo, tratando e prevenindo novas enfermidades na região”

“Haverá maior potencial de expertises em um centro que será dedicado não somente à saúde animal, mas às suas interfaces com a saúde humana como um todo, tratando e prevenindo novas enfermidades na região. Um potencial fantástico para a oferta de soluções e resolução de problemas com o ganho de qualidade a partir da união de ciência, inovação e profissionais altamente capacitados”, considera o professor André Felipe Streck, coordenador do curso de Medicina Veterinária, ressaltando o potencial em pesquisa na interlocução da área com o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, a Biomedicina e a Medicina humana.

Na UCS, a qualificação em Medicina Veterinária também pode ser continuada a partir de Programa de Aprimoramento Profissional e especializações em Clínica e Cirurgia de Cães e Gatos e de Animais de Grande Porte.

Para o diretor da área do conhecimento de Ciências da Vida, professor Asdrubal Falavigna, o aprimoramento de estrutura também terá reflexos interdisciplinares, já que o novo Instituto Hospitalar Veterinário passará a integrar o ecossistema de ensino e aprendizagem disponibilizado no Campus-Sede da UCS, com recursos para fundamentar e impulsionar a formação acadêmica no contato com objetos de estudo e as demandas comunitárias.

Foto: Divulgação/Claudia Velho | Fonte: Assessoria
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