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tratamento

Saúde

Idosos com depressão devem ter acompanhamento profissional e familiar

Por Gabrielle Pacheco 16/01/2020
Por Gabrielle Pacheco

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, em 2017, o Brasil tinha 11,5 milhões de pessoas com depressão, sendo que os idosos estavam entre os mais atingidos pela doença. No mês lembrado pela conscientização sobre a saúde mental, especialistas da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) alertam: receber os cuidados profissionais e familiares adequados é fundamental no tratamento.

A psicóloga especialista em Gerontologia Eloisa Adler explica que a longevidade é um desafio do século XXI à medida que cada vez mais as pessoas atingem idades muito avançadas. “Nesses últimos anos, as políticas, ações e os estudos na área do envelhecimento avançaram muito, mas o cenário da velhice também mudou. Não estamos preparados ainda para atender nossos velhos, quanto mais os velhos muito velhos, frágeis e dependentes”, explica a psicóloga.

“Existem muitas velhices, existem idosos saudáveis com autonomia e em plena atividade, como a atriz Fernanda Montenegro, ícone da velhice com saúde física e mental. Mas, também, existe o outro extremo que é a velhice com doenças e dependência absoluta”, diz Eloisa.

“Nessa etapa da vida, com o aumento das perdas e a proximidade da terminalidade da vida, a saúde mental dos idosos sofre fortes impactos”, complementa a médica geriatra Claudia Burlá. Com alguma frequência, “as limitações decorrentes do processo do envelhecimento, como o declínio funcional do corpo físico, a perda do status social, limitações financeiras e múltiplas perdas afetivas precipitam o surgimento da depressão”, pontua a geriatra.

Claudia acrescenta que a intervenção medicamentosa isoladamente nem sempre resolve este transtorno mental. “É essencial fazer um tratamento integrado com profissionais da psicologia, atendendo às diversas demandas psicossociais”. Tristeza é um sentimento próprio da condição humana, distingue Eloisa: “a sociedade contemporânea tende a biomedicalizar questões existenciais, que são diferentes da depressão. Esta, por sua vez, é uma doença e deve ser tratada com fármacos, psicoterapia e participação social”.

Importância da família

No país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Entre os idosos de 60 a 65 anos, 1,2% tinha depressão em 2017, de acordo com a OMS, representando a faixa etária com mais pessoas depressivas no Brasil. Ter um acompanhamento familiar pode ajudar no tratamento da doença entre os mais velhos, dizem as especialistas. Para a psicóloga, nem sempre é fácil identificar o adoecimento de um familiar idoso:

“Às vezes falam que é ‘coisa de velho’. Mas, se for um quadro de depressão, é preciso que os familiares reconheçam a doença e possam tomar as medidas necessárias para tratá-la”. Com o processo do envelhecimento, é frequente que a pessoa idosa seja progressivamente excluída e marginalizada. Esta perda gradativa do lugar de importância no contexto social e familiar pode culminar num isolamento doloroso e, por vezes, adoecedor. O convívio inter-geracional e a participação social são determinantes para a inclusão da pessoa idosa na sociedade contemporânea, concluem Adler e Burlá.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
16/01/2020 0 Comentários 438 Visualizações
Saúde

Hospital Moinhos de Vento integra rede para receber pacientes traumatizados

Por Gabrielle Pacheco 16/12/2019
Por Gabrielle Pacheco

No Brasil, causas externas – como acidentes, violência urbana e catástrofes – são as que mais matam pessoas até 39 anos de idade. O país ocupa o quinto lugar no ranking mundial de vítimas fatais no trânsito e, ano após ano, segue entre os 20 com os maiores índices de homicídios. Estima-se que, para cada morte, os hospitais tenham de 20 a 40 sobreviventes em tratamento. Os custos sociais e econômicos são incalculáveis.

O tema foi assunto do I Simpósio Cirurgia do Trauma – Atendimento Qualificado ao Traumatizado: Como Enfrentar este Desafio, realizado na última quinta-feira (12), no Hospital Moinhos de Vento. Médicos cirurgiões, intensivistas, enfermeiros e técnicos trocaram experiências e conheceram a realidade de outras regiões do estado e do Brasil, além de uma cidade dos Estados Unidos semelhante a Porto Alegre.

“Os países que mais conseguiram reduzir mortes e invalidez foram os que mais investiram em campanhas de conscientização”

Um problema de saúde pública

O cirurgião Tércio Campos, presidente da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Trauma, falou sobre os problemas que o Brasil enfrenta hoje no atendimento a traumatizados. Falta de treinamento, de equipamentos e de um registro para ter dados mais precisos são alguns deles. O especialista considerou os acidentes de trânsito uma questão de saúde pública, sendo necessários investimentos pesados em prevenção. “Os países que mais conseguiram reduzir mortes e invalidez foram os que mais investiram em campanhas de conscientização”, afirmou.

O médico apresentou gráficos que apontam quase 50% de redução das mortes e dos gastos com tratamentos de politraumatizados em São Paulo nos últimos dez anos. A evolução acompanha os avanços na legislação, como as leis Seca, do ABS e do air-bag, além do Maio Amarelo e de outras campanhas de conscientização. “Ao mesmo tempo, aumentou o acesso das vítimas à cirurgia imediata, ampliando também as chances de recuperação”, ressaltou. O médico abordou o Plano Nacional de Catástrofes, criado para servir de referência em casos como o incêndio na boate Kiss e o rompimento da barragem em Brumadinho. “Temos de estar preparados e treinados. E esse treinamento tem que ser integrado: médicos, enfermeiros, técnicos, socorristas etc”, concluiu.

A experiência do cirurgião gaúcho Luiz Gonçalves Foernges, que hoje trabalha no Geisinger Medical Center, nos Estados Unidos, foi outro destaque da noite. No hospital da cidade de Danville, quase metade dos pacientes traumatizados são encaminhados de outras instituições. A realidade é muito diferente da brasileira. Com seis helicópteros e centros de trauma adulto e pediátrico, já recebeu quase três mil pacientes traumatizados para a realização de cirurgias em 2019. “Se esse sistema de encaminhamento acontecesse aqui, desafogaria os leitos no SUS”, disse.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
16/12/2019 0 Comentários 396 Visualizações
Saúde

Hospital Regina investe R$ 1,4 milhão em UTI neonatal

Por Gabrielle Pacheco 21/11/2019
Por Gabrielle Pacheco

Prestes completar 90 anos, o Hospital Regina busca avançar em qualificação e tecnologia para oferecer aos pacientes o que há de mais inovador. Com um investimento de 1,4 milhão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da instituição, foi realizada a reestruturação dos suportes ventilatórios, com a aquisição de respiradores desenvolvidos especialmente para recém-nascidos. Quatro incubadoras de última geração e outros seis aparelhos de fototerapia completam a inovação da unidade e trazem para a região uma revolução no cuidado de pacientes críticos.

Com o investimento nas incubadoras, o hospital se torna a instituição com mais equipamentos desta tecnologia em todo o estado. O principal diferencial do aparelho está nos recursos integrados, como aquecedor e balança, que criam uma estação de atendimento neonatal única. Sua plataforma deslizante e giratória facilita o posicionamento dos pacientes para todos os tipos de procedimentos. “O equipamento possui berço e incubadora no mesmo aparelho. Caso o profissional precise atender alguma urgência, basta elevar a tampa que ela vai manter o bebê aquecido, sem que ele precise ser removido. É o que existe de melhor no mercado”, explica o médico coordenador da UTI Neonatal, Sérgio Travi.

“Caso o profissional precise atender alguma urgência, basta elevar a tampa que ela vai manter o bebê aquecido, sem que ele precise ser removido.”

O Hospital Regina proporciona a presença constante da família no cuidado neonatal, o que é imprescindível para a recuperação do bebê. Por isso, a incubadora também conta com basculantes de contato amplas e removíveis, além de uma base elevatória com diversos ajustes de altura, proporcionando mais conforto e interação entre bebê e família.

Já os respiradores adquiridos são os únicos desenvolvidos especialmente para atender as necessidades dos recém-nascidos prematuros. São seis equipamentos que compõem a reestruturação da unidade, que se adaptam às necessidades do bebê, sendo um deles de alta freqüência. ”Este conjunto de investimentos transformou nossa UTI em uma das mais bem equipadas da região”, afirma o médico.

Olhar para o cuidado intensivo

A reestruturação do suporte ventilatório foi expandida também para as outras Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regina. Onze respiradores de alta tecnologia foram adquiridos, sendo três para a UTI Pediátrica e oito para a UTI Adulto, proporcionando cuidado mais qualificado para os pacientes que necessitam de atendimento de alta complexidade.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/11/2019 0 Comentários 912 Visualizações
Saúde

Câncer infanto-juvenil cresceu 13% nas últimas décadas

Por Gabrielle Pacheco 10/11/2019
Por Gabrielle Pacheco

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que, nos últimos 20 anos, o número de novos casos de câncer em crianças com idade até 14 anos cresceu 13% no mundo. Nessa faixa etária, os cânceres mais comuns são as leucemias, os do sistema nervoso central e linfomas. De acordo com Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, habitualmente o câncer infanto-juvenil não apresenta uma causa específica em que se possa atuar preventivamente.

“Ao contrário de muitos cânceres em adultos, os casos em crianças e adolescentes não estão ligados ao estilo de vida e a fatores de risco ambientais. Dessa forma, os responsáveis devem estar atentos a quaisquer sinais relacionados a nódulos ou inchaços, convulsões, dores progressivas, febres persistentes, perda de peso ou alterações súbitas de visão, assim como qualquer outro mal-estar persistente”.

“Ao contrário de muitos cânceres em adultos, os casos em crianças e adolescentes não estão ligados ao estilo de vida e a fatores de risco ambientais.”

Uma importante inovação para o tratamento de alguns tipos da patologia é a utilização do sangue do cordão umbilical, que assim como a medula óssea, é rico em células-tronco que podem originar diversos tipos de tecidos. “As células-tronco são células ‘mães’, capazes de criar os componentes do sangue humano e do sistema imunológico do corpo. A partir dessas células, formam-se glóbulos vermelhos, que levam o oxigênio aos tecidos; glóbulos brancos, que combatem infecções; e plaquetas, que atua na coagulação”, explica.

“As células-tronco são células ‘mães’, capazes de criar os componentes do sangue humano e do sistema imunológico do corpo.”

Para Tatsui, ter as células-tronco armazenadas é uma forma de prevenção. Além disso, nos casos de família com histórico de doenças graves, sobretudo câncer, é recomendável fazer o congelamento. “É importante destacar que as células-tronco, além de serem compatíveis com o próprio bebê, possuem uma chance aumentada de compatibilidade entre irmãos. Com as células criopreservadas, há maior rapidez no tratamento e diminuição dos riscos de rejeição e efeitos colaterais após o transplante”, finaliza.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
10/11/2019 0 Comentários 324 Visualizações
Saúde

Hospital Lauro Reus lança projeto de equoterapia

Por Gabrielle Pacheco 26/09/2019
Por Gabrielle Pacheco

Dócil, carinhosa e pronta para fazer novos amigos. Assim a égua Ofélia chegou ao estacionamento do Hospital Lauro Reus na manhã da terça-feira (24), trazendo alegria para os cerca de 10 pacientes, funcionários e visitantes que puderam interagir com ela.

A ação fez parte do lançamento de um projeto piloto de equoterapia, terapia auxiliada por animais (cavalos), com o objetivo de potencializar as habilidades físicas e mentais dos pacientes em tratamento, reduzir suas limitações, promovendo benefícios físicos e psicológicos.

O projeto é uma parceria entre o Hospital Lauro Reus e o Centro Hípico Manège Metzler, que fornecerá os animais para a terapia, que deve ocorrer uma vez por mês, bem como o profissional responsável pelo animal.

Internada no hospital há 12 dias, a paciente Iolanda dos Santos Bender, de 78 anos, só vê benéficos na ação.

“Fiquei muito feliz em poder tocar na égua. Tínhamos experiência com cavalos no nosso sítio, mas não assim. Aqui é diferente, pois isso nos dá um novo ânimo”, definiu Iolanda.

Segundo o prefeito Luciano Orsi, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, apoia e incentiva ações com instrumentos terapêuticos alternativos para fins de saúde, como meditação e Ioga, que fazem parte da rede básica de saúde. “Essas ações beneficiaram os pacientes, que tanto necessitam de atenção, carinho e cuidado, auxiliando na recuperação da saúde, autoestima e na alegria de todos envolvidos nas atividades”, destaca Orsi.

O contato com os animais pode ajudar no tratamento e na recuperação de diversos pacientes, de acordo com psicóloga do Hospital Lauro Reus, Fernanda Vanzella, que coordena o projeto.

“Existem muitos estudos científicos que comprovam os benefícios desse trabalho com cavalos na recuperação de pacientes, em especial aqueles com depressão, que pode ser causada por longos períodos de internação. Isso ajuda principalmente na liberação de hormônios que são responsáveis por sentimentos como felicidade, amor, satisfação. Uma atividade como a montaria de um cavalo pode envolver entre 1 mil e 1,2 mil músculos do paciente. Essa troca de energia, entre os humanos e animais, é muito positiva para os pacientes”, disse.

A psicóloga conta ainda que sugeriu a equoterapia devido a experiências anteriores que desenvolveu com crianças autistas.

“O que queremos é oferecer um atendimento mais humanizado possível aos nossos pacientes, sempre imaginando como nos sentiríamos se estivéssemos na mesma posição deles”, define.

Terapia do amor

Inajara De Oliveira Abreu, responsável técnica do Lauro Reus, explica que a equoterapia faz parte da Terapia do Amor, um conjunto de terapias complementares que são utilizadas no hospital e que devem ser ampliadas ainda mais.

“Temos, por exemplo, Hora do Conto para crianças e ainda um trabalho muito positivo de musicoterapia, coordenado também pela psicóloga Fernanda, inclusive utilizando a música com pacientes em coma. São atividades terapêuticas que levam o cuidado médico muito além dos exames e da medicação”, conta Inajara.

Foto: Eder Zucolotto/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/09/2019 0 Comentários 346 Visualizações
Saúde

Novos tratamentos para psoríase são incluídos no SUS

Por Gabrielle Pacheco 23/09/2019
Por Gabrielle Pacheco

Foi aprovada, no último dia 11 de setembro, a incorporação de ustequinumabe no Sistema Único de Saúde com a atualização do PCDT (Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas) para tratamento de psoríase moderada à grave. O imunobiológico da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, será uma importante opção para pacientes que falharam à terapia com medicamentos anti-TNF ou que apresentem alguma contraindicação a esta classe.

A psoríase é uma doença crônica e inflamatória conhecida por causar lesões na pele que descamam e causam grande incomodo físico e psicológico, afetando a autoestima e a confiança dos pacientes. No Brasil, mais de 3 milhões de pessoas convivem com a doença.

Para os pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais, os medicamentos imunobiológicos são fundamentais: “A incorporação pelo SUS dessa classe de medicamentos mais modernos tem uma importância vital para a melhoria do bem-estar físico e psíquico dos pacientes”, afirma o Dr. Ricardo Romiti, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e responsável pelo Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da USP.

“Sem dúvida, essa nova diretriz possibilitará que o manejo da psoríase seja realizado da forma mais eficaz possível alcançando um maior número de pacientes”, completa.

“Tratamentos biológicos, como o ustequinumabe, são compostos por moléculas complexas, produzidas a partir de células vivas por meio de técnicas de biotecnologia. São medicações eficazes ao combater quadros mais complexos da doença, em que outras terapias não fazem o efeito desejado”, explica o especialista.

O tratamento adequado é a única forma de minimizar os efeitos negativos da doença na vida dos pacientes: as lesões representam um grande incômodo para os pacientes pois podem tomar conta de órgãos visíveis, como braços, pernas, tronco e couro cabeludo.

Com o avanço de pesquisas e estudos sobre a doença, chegaram ao mercado novas classes de biológicos que agem bloqueando de forma específica a reação inflamatória, como “mísseis teleguiados” sobre as chamadas interleucinas. O especialista explica que esses medicamentos “são opções inovadoras, extremamente eficazes e seguras, e que oferecem alta porcentagem de regressão das lesões de pele. Isso porque elas atuam diretamente nessas citocinas que promovem a ação inflamatória causadora das lesões de psoríase”.

“A falta de conhecimento, o medo infundado de contágio e o próprio preconceito pela doença ainda são uma realidade do dia-a-dia das pessoas com psoríase, levando-as ao isolamento. Consequentemente, as relações sociais, a autoimagem e a autoestima também são prejudicadas pela doença”, relata o médico.

Fato que se traduz em números: quase 70% dos pacientes são acometidos por patologias psicológicas, como ansiedade (39,7%) e depressão (27,1%), segundo o estudo APPISOT, publicado no Journal of Dermatological Treatment.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/09/2019 0 Comentários 448 Visualizações
Saúde

Brasil implementa nova metodologia de combate ao câncer

Por Gabrielle Pacheco 03/09/2019
Por Gabrielle Pacheco

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é a segunda maior causa de mortes em todo o planeta – enfrentá-lo é um grande desafio, não somente para pacientes, mas também para governos, gestores públicos e privados, profissionais e instituições de saúde, universidades e o terceiro setor.

Na busca por oferecer de forma mais eficaz, justa e sustentável os cuidados necessários às pessoas com câncer, o Brasil está entre os sete países a receber um projeto global inovador: C/Can City Cancer Challenge, criado pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC). A iniciativa busca criar uma comunidade global de cidades e alianças estratégicas para atuar juntas no planejamento e implementação de soluções locais no combate à doença, desde o diagnóstico até o tratamento.

A capital do Rio Grande do Sul foi a terceira cidade da América Latina selecionada para fazer parte desta aliança e receber todo o apoio necessário. Porto Alegre tem 1,4 milhão de habitantes (IBGE, 2018) e uma incidência estimada de 8.000 casos de câncer por ano (Inca, 2018), dados que impulsionaram a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), o Hospital Moinhos de Vento, e a Prefeitura – por meio da Secretaria Municipal de Saúde – a participar do projeto.

Em 5 de setembro, a partir das 11h15, no 6º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC) em São Paulo, serão compartilhadas as principais ações, estratégias e aprendizados adquiridos a partir de um grande mapeamento realizado no município, durante o painel “Metodologias inovadoras no enfrentamento do câncer: a experiência City Cancer Challenge no Brasil”, organizado pela Femama.

“Temos percebido uma mudança de paradigma a partir da chegada do C/Can em Porto Alegre em 2018. É a primeira vez que o Brasil recebe um projeto como esse, que influencia a forma como as partes interessadas, tanto do setor público quanto privado e representantes da sociedade civil colaboraram para melhorar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer de forma equitativa e com qualidade”, afirma Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama e chefe do setor de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento.

A meta é trabalhar duro para reduzir em 25% a mortalidade por câncer em Porto Alegre até 2030. “O câncer pode até ser um problema global, mas as soluções para vencê-lo são locais e elas dependem dos esforços de todos. A cidade poderá servir como modelo para a metodologia ser incorporada nacionalmente. Dessa forma, vamos conseguir melhorar a assistência em saúde a toda a população brasileira”, comenta a mastologista e líder do Comitê Executivo do C/Can em Porto Alegre.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
03/09/2019 0 Comentários 350 Visualizações
Saúde

Aprovado medicamento para câncer de rim avançado

Por Gabrielle Pacheco 23/08/2019
Por Gabrielle Pacheco

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no último dia 16, sob a Resolução-RE Nº 2.282, a imunoterapia Keytruda (pembrolizumabe) — o anti-PD-1 da MSD, em combinação com axitinibe, um inibidor da tirosina quinase — para o tratamento de primeira linha para pacientes com carcinoma de células renais avançado ou metastático.

Essa é a primeira indicação de pembrolizumabe para a forma mais comum de câncer de rim e a primeira terapia anti-PD-1 aprovada no país como parte de um regime de combinação de dois medicamentos com mecanismos distintos: imunoterapia e terapia alvo.

O carcinoma renal de células claras é o principal tipo de câncer que pode atingir o rim, correspondendo a aproximadamente 75% dos casos. No Brasil, a incidência estimada é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes. O prognóstico da doença depende, dentre outros fatores, da idade do paciente e da rapidez do diagnóstico e do início do tratamento. A Dra. Marcia Datz Abadi, Diretora Médica de Oncologia da MSD Brasil, afirma:

“Estamos confiantes com a aprovação no Brasil também para o tratamento do câncer de rim metastático, pois o uso de pembrolizumabe permite que pacientes tenham a chance de uma maior sobrevida.”

A liberação foi baseada em dados que demonstraram melhora significativa na sobrevida global, na sobrevida livre de progressão e na taxa de resposta global da combinação quando comparada ao sunitinibe, terapia-alvo padrão, em pacientes acometidos pelo câncer de rim metastático.

A taxa de sobrevida global foi de 90% para os indivíduos tratados com pembrolizumabe em combinação com axitinibe versus 78% para os pacientes que receberam sunitinibe no período de 12 meses. Já a mediana de sobrevida livre de progressão no primeiro grupo foi de 15,1 meses em comparação a 11,1 com a terapia padrão.

A comparação para a taxa de resposta objetiva, uma medida de desfecho de eficácia adicional, foi de 59% para pacientes que receberam pembrolizumabe e axitinibe contra 36% para os que receberam sunitinibe.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/08/2019 0 Comentários 463 Visualizações
Saúde

Tratamento para hepatite C no Brasil

Por Gabrielle Pacheco 23/07/2019
Por Gabrielle Pacheco

Como parte da estratégia de prevenção das atividades do Julho Amarelo, que alerta para a importância do diagnóstico e tratamento contra as hepatites, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, esteve em Campo Grande (MS), nesta segunda-feira (22), onde divulgou o novo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais.

Atualmente, mais de 500 mil pessoas vivem com o vírus da hepatite do tipo C e ainda não sabem, já que se trata de uma doença silenciosa e que geralmente não apresenta sintomas até que se torne mais grave. Desde janeiro deste ano, foram enviados para todos os estados 24 mil tratamentos completos para hepatite C.

A previsão é que cerca de 50 mil pessoas sejam tratadas pelo Sistema Único de Saúde ainda neste ano.

Para incentivar a busca pelo diagnóstico e tratamento da doença, o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, pactuaram o plano de eliminação da hepatite C até 2030. Segundo Luiz Henrique Mandetta, essa é uma meta possível de ser alcançada.

“Hoje nós estamos com todas as possibilidades que os médicos pediam para poder fazer o tratamento melhor para cada uma dessas pessoas. Temos a expectativa de que, com o aumento da testagem, possamos chegar nesses 50 mil por ano. Nós temos uma meta, uma meta difícil, mas a gente precisa ter até 2030, com vacina e tratamento, número praticamente zero de hepatites no Brasil”.

Todas as pessoas diagnosticadas com hepatite C têm a garantia de acesso ao tratamento, sendo que agora em 2019, o Governo Federal fez a maior compra já realizada no Brasil para o tratamento da hepatite C. Foram quase 43 mil tratamentos e outros sete mil estão em processo de compra. Essa ação coloca o Brasil como protagonista mundial no combate a essa doença.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
23/07/2019 0 Comentários 466 Visualizações
Saúde

Hospital Moinhos de Vento amplia serviços de oncologia

Por Gabrielle Pacheco 10/07/2019
Por Gabrielle Pacheco

A partir de um investimento de R$ 8 milhões, o Hospital Moinhos de Vento poderá atender mais pacientes, em menos tempo e com maior precisão em seu Centro de Oncologia Lydia Wong Ling. A instituição conta agora com um novo acelerador linear TrueBeam, equipamento utilizado em diversas técnicas de radioterapia e radiocirurgia. Com ele, pacientes com câncer têm à disposição técnicas que reduzem o desconforto, além de garantir irradiação mais precisa, protegendo órgãos e tecidos próximos aos atingidos.

A ampliação dos serviços foi apresentada em evento nesta terça-feira (9), no auditório Anfiteatro Schwester Hilda Sturm. O superintendente executivo do hospital, Mohamed Parrini, destacou os investimentos constantes em tecnologia.

“Mesmo em um serviço de excelência como o que já prestamos, há muito espaço para avançar. O primeiro TrueBeam que adquirimos completou três anos em funcionamento aqui e os impactos positivos desse sistema no tratamento dos pacientes, aliado à qualificação da equipe e outras melhorias de gestão, já alcançaram reconhecimento dentro e fora do país”, ressaltou. Estudo publicado pelo Clinical Journal of Oncology Nursing mostrou uma redução de 24 para 14 dias entre o diagnóstico da doença e o início do tratamento no Moinhos de Vento.

No evento, especialistas da instituição falaram sobre o trabalho desenvolvido nos últimos anos, demonstrando os impactos nas taxas de sobrevida dos pacientes. Foram explanados dois casos de pacientes que não apresentaram nenhum efeito colateral às técnicas utilizadas no HMV. Um debate com a participação de profissionais do Moinhos e de Samir Abdallah Hanna, doutor em Medicina pela Universidade São Paulo (USP), também abordou os avanços na área.

“Importante destacar que o Hospital Moinhos de Vento não deixa nada a desejar a nenhum centro de tratamento de câncer do mundo”, reforçou Hanna, que é radio-oncologista do Hospital Sírio-Libanês.

Para o superintendente médico do Hospital Moinhos de Vento, Luiz Antonio Nasi, foram as novas tecnologias e a constante qualificação dos profissionais que permitiram que a radioterapia alcançasse resultados importantes no tratamento e na cura de tumores.

“É isso que estamos fazendo aqui: buscando incansavelmente melhores resultados. E, principalmente, proporcionar aos paciente com câncer todas as técnicas de tratamento oncológico, como cirurgia, radioterapia, imunoterapia, aumentando as chances de cura e de preservação da qualidade de vida”, concluiu. O secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer, prestigiou o evento.

Segundo ele, “quando um hospital se torna uma referência em atendimento médico, isso desenvolve a cidade”.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/07/2019 0 Comentários 377 Visualizações
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