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Saúde

Hospital Moinhos de Vento oferece tratamento para Covid com antiviral mais indicado

Por Caren Souza 14/05/2021
Por Caren Souza

O Hospital Moinhos de Vento passou a oferecer aos pacientes com COVID-19 o tratamento com o único antiviral disponível até o momento com indicação para a doença — o remdesivir. O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela agência federal de saúde dos EUA, FDA (Food and Drug Administration). Ele será administrado na forma intravenosa em pacientes internados, pois seu uso e venda são restritos a hospitais. A aplicação varia de cinco a dez dias.

Com o nome registrado de Veklury, o remdesivir foi desenvolvido para combater a ação de vírus como o Ebola, mas passou a ser considerado para tratar a COVID-19. É produzido pelo laboratório Gilead Sciences na América do Norte, na Ásia e na Europa, e será oferecido a pacientes hospitalizados para tratamento particular. O medicamento foi testado na terapia com pacientes em instituições de saúde nos Estados Unidos e teve seu uso autorizado por entidades sanitárias em mais de 20 países como Argentina, Índia, Israel, Japão, Rússia, Coreia do Sul e Canadá.

De acordo com o médico intensivista do Hospital Moinhos Regis Goulart Rosa, membro do projeto Coalizão COVID Brasil, estudos com o medicamento mostraram a recuperação mais rápida dos pacientes internados — foram dez dias, contra os 15 dias daqueles que não receberam. No entanto, assinala, mesmo que uma pessoa tenha sido tratada com o remdesivir, ela deve ser vacinada.

No Brasil, a Anvisa autorizou o uso para adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos e peso mínimo de 40 quilos. O paciente deve ter desenvolvido pneumonia grave provocada pelo SARS-CoV-2, precisar de oxigenação suplementar de baixo ou alto fluxo ou outra ventilação não invasiva. No entanto, não deve ser usado em pessoas que foram intubadas.

O superintendente médico do Hospital Moinhos, Luiz Antônio Nasi, ressalta o pioneirismo da instituição ao oferecer o medicamento. Ele acrescenta que o remdesivir teve seu uso aprovado nos Estados Unidos ainda no ano passado e vem sendo amplamente utilizado nos hospitais norte-americanos. O antiviral tem recebido atenção no mundo inteiro na terapia de casos graves de COVID-19, com estudos que indicam uma redução no tempo de hospitalização. “É um importante auxílio no enfrentamento da situação que estamos vivendo”, destaca.

Fonte: Assessoria
14/05/2021 0 Comentários 551 Visualizações
Saúde

Pandemia pode agravar casos de glaucoma em pacientes que abandonaram tratamento

Por Caren Souza 10/05/2021
Por Caren Souza

O glaucoma é o problema de visão que mais causa cegueira irreversível em todo o mundo. Só no Brasil, estima-se que 1,5 milhão de pessoas tenham a doença, que provoca a atrofia do nervo óptico –responsável por conectar o olho ao cérebro –, interrompendo, assim, a transmissão dos sinais entre esses dois órgãos e levando à cegueira.

Na pandemia, muitos pacientes têm deixado de fazer as revisões periódicas e até abandonado o tratamento.

A maioria não apresenta sintomas, mas com o passar dos anos e se não tratado devidamente, a pessoa com glaucoma tende a ter a visão periférica prejudicada, ou seja, não enxerga as laterais, vendo somente o que está a sua frente. Em casos mais avançados a visão central também é afetada e pode evoluir para a cegueira.

Apesar de não existir cura, a maioria dos casos pode ser controlada adequadamente com tratamento – uso de colírios, laser ou cirurgia. A investigação diagnóstica para identificar que tipo de glaucoma o paciente apresenta é importante, uma vez que o tratamento varia entre as diferentes formas do problema.

“Na pandemia, muitos pacientes têm deixado de fazer as revisões periódicas e até abandonado o tratamento, o que pode levar ao estágio mais grave da doença”, alerta a presidente da Sorigs, Terla Castro, ressaltando que a melhor prevenção é realizar consultas regulares com o oftalmologista para a detecção precoce, evitando a progressão e o agravamento da doença.

Além do fator hereditário, a longevidade e o envelhecimento da população são fatores de risco para o glaucoma. A doença acomete, principalmente, pessoas acima de 40 anos de idade. Por isso, fique alerta aos sintomas que podem indicar a patologia, como perda da visão lateral intermitente, visão embaçada, olhos vermelhos, dor súbita, inchaço e até náuseas.

Projeções internacionais indicam que o total de pacientes com glaucoma em todo o mundo chegará a 111,8 milhões, em 2.040.

24 horas pelo Glaucoma

Para ajudar na prevenção à doença, a Sorigs integra a campanha nacional 24 horas pelo Glaucoma, promovida pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG). Trata-se de uma maratona nas redes sociais que ocorrerá dia 22 de maio (sábado). Por meio de uma plataforma digital, será exibida ao longo de um dia, uma série de produtos e serviços que trarão conteúdos relevantes para pacientes e familiares, profissionais da saúde, médicos e gestores públicos e privados. Os interessados podem acessar o site do projeto (https://www.24hpeloglaucoma.com.br/).

Fonte: Assessoria
10/05/2021 0 Comentários 390 Visualizações
Saúde

Ampliação do Centro Covid já funciona em Novo Hamburgo

Por Caren Souza 08/03/2021
Por Caren Souza

Já está em funcionamento a ampliação da estrutura do Centro Covid, espaço criado há um ano para tratar excepcionalmente pacientes infectados com o novo coronavírus, em uma área isolada ao lado do Hospital Municipal. O aumento do espaço físico, segundo a prefeita Fátima Daudt, se explica diante do crescimento exponencial dos casos da doença nos últimos dias. A ampliação começou na segunda-feira passada, para oferecer mais dois consultórios e foi montada junto à entrada de veículos e funcionários.

 

o vírus está atacando com gravidade inclusive pessoas mais jovens. O momento é muito grave.

 

Na terça-feira (2), o Centro Covid recebeu 166 pacientes. Para se ter uma ideia do aumento dos números, em novembro e dezembro do ano passado, esse número chegava a 100 atendimentos diários.

Os dois consultórios da ampliação somam-se aos três que já existem, além de uma ampla área de tendas e cadeiras para acomodar os pacientes. Com isso, ocupa-se parte da Rua Henri Dunant, entre a Avenida Pedro Adams Filho e Rua Dr. Magalhães Calvet, que está interditada no trecho.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o registro de atendimentos no Centro Covid, em fevreiro, foi o mais alto desde o início da pandemia, em março de 2020.

Importante lembrar que a população, diante de sintomas ou de suspeita de Covid-19, deve procurar, primeiro, atendimento nas unidades de saúde dos bairros, como orienta a prefeita. “Nossos postos contam com consultórios exclusivos para covid. Lá, as pessoas com sintomas recebem uma fitinha vermelha em seus pulsos para terem uma avaliação mais apurada no Centro Covid”, explica Fátima, ao mesmo tempo que reforça o apelo para que as pessoas se cuidem e mantenham as atitudes de prevenção ao contágio.

“O vírus está atacando com gravidade inclusive pessoas mais jovens. O momento é muito grave. Além disso, a vacinação no País está muito lenta”, acrescenta a prefeita. Ela enfatiza os cuidados individuais básicos: usar máscara, lavar as mãos com frequência com sabão ou álcool gel e evitar aglomerações. “São medidas simples, mas de uma importância fundamental para conter a disseminação do vírus e proteger nossos familiares”, finaliza.

 

Fonte: Assessoria

08/03/2021 0 Comentários 460 Visualizações
Canabidiol é alternativa terapêutica
Moda e beleza

Canabidiol pode ser aliado da saúde e da beleza

Por Gabrielle Pacheco 18/01/2021
Por Gabrielle Pacheco

Já ouviu falar do canabidiol? Em suma, trata-se de uma molécula natural derivada da cannabis medicinal – a popular maconha. Nos últimos tempos, ela tornou-se protagonista não só dos cosméticos, como fármacos e produtos nutricionais, devido a propriedades antioxidantes e potencial terapêutico.

O canabidiol atua sobre as diferentes células da pele para liberar seus antioxidantes.

Apesar de derivada da cannabis, o canabidiol não age como composto psicoativo, ou seja, não tem efeito sobre o sistema nervoso. No entanto, um estudo recente das Universidades de Córdoba, da Argentina, e da escocesa Dundee conseguiu demonstrar o mecanismo de ação para a atividade antioxidante dessa molécula. “O canabidiol atua sobre as diferentes células da pele para liberar seus antioxidantes. Nesse sentido, pesquisadores descobriram que ele induz a expressão de heme oxigenase 1, uma enzima com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, nas principais células da camada superior da pele”, afirma o farmacêutico Maurizio Pupo, pesquisador, consultor em Cosmetologia e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina Italy.

Ação potente do canabidiol

De acordo com o estudo, a liberação dessa enzima é conseguida graças à redução da proteína BACH1, que suprime a expressão da enzima. Os pesquisadores ainda conseguiram modificar a molécula para que elas tivesse mais uma ação antioxidante, dessa vez ativando a proteína NRF2. “Essa proteína controla a maneira como certos genes são expressos. Esses genes específicos ajudam a proteger as células contra o ‘estresse oxidativo’, nome que se dá ao estado em que o nosso corpo fica quando não consegue combater os efeitos nocivos dos radicais livres, podendo levar a problemas como mutações no DNA celular, que podem favorecer o aparecimento de câncer de pele”, diz Maurizio.

O canabidiol acaba oferecendo uma resposta antioxidante e inflamatória muito potente.

Com essa nova molécula, os pesquisadores conseguiram uma dupla atividade antioxidante. “Dessa forma, segundo o estudo, o canabidiol acaba oferecendo uma resposta antioxidante e inflamatória muito potente. Isso ocorre através de um mecanismo de ação muito interessante para o tratamento de doenças de pele, como dermatite atópica. Além disso, há um grande potencial de uso em cosméticos, devido às propriedades antioxidantes”, diz o farmacêutico.

A partir desses estudos, a equipe de pesquisa continuará modificando as moléculas para melhorar suas propriedades e, mais adiante, realizará estudos em modelos animais para entender seu potencial terapêutico para dermatoses e outras doenças inflamatórias.

Foto: Divulgação
18/01/2021 0 Comentários 668 Visualizações
Saúde

AMRIGS pede cautela na administração de medicamentos em casos de Covid-19

Por Gabrielle Pacheco 22/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

As respostas para a imunização e tratamento da Covid-19 vão chegar, mas vão levar mais tempo. Esta é a avaliação do presidente da Sociedade de Pneumologia do Rio Grande do Sul e associado da AMRIGS, Gustavo Chatkin. Segundo o médico, é necessário ter cautela e, principalmente, proceder com uma avaliação individual de cada paciente para tomada de decisão sobre os medicamentos a serem administrados. Chatkin frisa ainda que a doença é nova, o que dificulta estabelecer tratamentos com garantia.

“Por lidarmos com uma doença avassaladora, não só do ponto de vista clínico, mas social, é natural que haja uma angústia na busca por medicações com efeitos imediatos. Porém, o que se tem até agora são medicações consagradas para outras doenças e que, em alguns casos, sugerem benefícios, mas é preciso um estudo mais avançado.”

O médico faz uma analogia com os casos de H1N1, que teve o seu primeiro surto em 2009 e por um longo período se discutiu os benefícios do medicamento popularmente conhecido como Tamiflu. No caso do coronavírus, algumas prefeituras estão se baseando em casos de sucesso em regiões específicas e oferecendo kits de medicamentos para o tratamento.

“Estamos numa fase que não há proibição, mas sim uma particularização dos casos. As Sociedades Gaúcha e Brasileira de Pneumologia dizem que é preciso haver uma particularização. Ou seja, o médico tem essa capacidade de decisão de dizer que determinado paciente de acordo com o caso pode se beneficiar ou não. Eu não vejo com maus olhos o uso de alguns momentos em determinadas fases da doença, mas é importante deixar claro que não há um consenso. Tem que haver critérios. Assim como tiveram casos de sucesso, houve casos que não funcionaram”, finaliza.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
22/07/2020 0 Comentários 413 Visualizações
Saúde

Medo da Covid-19 provoca queda em diagnósticos de câncer e atrasa tratamento

Por Gabrielle Pacheco 09/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

As projeções vêm da Europa, mas podem se repetir aqui no Brasil. Na Inglaterra, existe uma estimativa de que o número de mortes de pacientes com novos diagnósticos de câncer aumentem em até 20% nos próximos 12 meses. São mais de seis mil pacientes. A causa é o medo que leva a atrasos na procura por exames de diagnóstico e também no abandono dos tratamentos em andamento.

Para chegar nessas estimativas, um estudo da University College London analisou dados de oito hospitais e detectou redução de 76% nos encaminhamentos urgentes de pessoas com suspeita de câncer e diminuição de 60% nos agendamentos de quimioterapia. Por aqui, a baixa procura por consultas e exames de diagnóstico repete o cenário preocupante.

No Hospital Moinhos de Vento, a situação mais crítica é a percebida no Serviço de Mastologia. A queda chega a 80% em exames de diagnóstico e em cirurgias para retirada de tumores. “O medo do novo coronavírus pode aumentar as taxas de mortalidade por câncer. As pessoas que não estão fazendo os exames de rastreamento podem descobrir um tumor quando as chances de tratamento e cura são menores. Além disso, no sistema público, podemos ter um colapso pela alta demanda de pacientes oncológicos com diagnóstico tardio e, com isso, mais dificuldade para tratá-los”, explica a chefe do Serviço de Mastologia da instituição, Maira Caleffi. “Estamos trabalhando sob todos os cuidados e as pacientes estão sendo operadas em prazos rápidos e em áreas muito seguras”, completa.

Epidemia de câncer

Os procedimentos de biópsia para identificação de tumores tiveram queda de até 50% de março a junho deste ano em comparação com 2019, os quatro meses seguintes à confirmação do primeiro caso de Covid-19 no estado. A diminuição do movimento no Centro de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento também chama a atenção. O número de novos pacientes iniciando tratamentos com radioterapia foi 20% menor no período. A média diária de sessões chegou a reduzir pela metade em alguns momentos.

O chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, Sérgio Roithmann, alerta para o risco de uma “epidemia” de câncer em estágios mais avançados, no futuro. “Evoluímos muito na última década com novas tecnologias que nos permitem tratar o câncer de forma mais eficaz e menos dolorosa. Temos cirurgia conservadora, robótica, radioterapia de precisão, drogas alvo, imunoterapia e as possibilidades de cura com menos sequelas. Mas o diagnóstico precoce é o que salva vidas de dois em cada três casos. O efeito dessa redução dos diagnósticos e dos atraso no início e até interrupção dos tratamentos pode fazer com que as chances de sucesso das terapias sejam limitadas”, ressalta.

Ambiente mais seguro e fluxos individualizados

A oncologista Daniela Rosa destaca que o receio dos pacientes que deixaram de procurar os hospitais demonstra falta de informação. “Os protocolos e rotinas adotados devido ao risco de contaminação tornou algumas áreas ainda mais seguras. A instituição possui fluxo individualizado para atender pacientes com sintomas respiratórios para prevenir infecções de pessoas com outros problemas de saúde. Com a suspensão de procedimentos eletivos e medidas que limitam a circulação, está até mais fácil e mais rápido realizar qualquer exame e consulta”, pontua a médica do Serviço de Oncologia.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/07/2020 0 Comentários 425 Visualizações
Saúde

Pesquisadores brasileiros iniciam novo estudo sobre tratamentos anticoagulantes em pacientes com Covid-19

Por Gabrielle Pacheco 08/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

O grupo Coalizão, grupo que reúne especialistas de instituições e hospitais brasileiros, deu início a um estudo sobre diferentes estratégias de anticoagulação em pacientes hospitalizados com Covid-19. O objetivo é avaliar o impacto do tratamento na mortalidade, tempo de internação hospitalar e tempo de necessidade de suporte de oxigênio ao final de 30 dias de tratamento. “O BCRI (Brazilian Clinical Research Institute) e o Hospital Albert Einstein serão responsáveis pela coordenação operacional do estudo, que é uma iniciativa liderada pelo grupo Coalização”, diz o Dr. Renato Lopes, Professor Livre Docente da Divisão de Cardiologia da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) e da Duke University (EUA).

O estudo clínico randomizado acontece em cerca de 40 centros brasileiros e pretende analisar 600 pacientes divididos em dois grupos para avaliar diferentes estratégias de anticoagulação: a anticoagulação plena, com rivaroxabana 20mg, uma vez ao dia, seguida de heparina em dose terapêutica (quando indicado) e a anticoagulação profilática (heparina ou fondaparinux). “Será o primeiro estudo randomizado a testar uma estratégia de anticoagulação plena com um anticoagulante oral direto, a rivaroxabana, em pacientes com a Covid-19”, conta Dr. Renato.

“Evidências científicas iniciais relacionam o surgimento de microtrombos em pacientes com a Covid-19, que podem levar a piores desfechos clínicos. O estudo, portanto, testará qual é a melhor estratégia de anticoagulação para potencialmente evitar que esse paciente evolua ao óbito ou para um quadro mais grave de insuficiência respiratória em que necessite mais tempo de internação hospitalar”, explica o médico. E completa: “O nosso estudo ACTION diferencia-se de muitas das outras pesquisas por ser um estudo clínico randomizado e com número adequado de participantes para se demonstrar um potencial efeito da anticoagulação plena sobre desfechos clinicos relevantes. Desta forma, o estudo trará respostas mais robustas, com maior nível de evidência e gerando resultados mais precisos sobre uma real forma de tratamento para esses pacientes”.

Testes clínicos de medicamentos

A Coalizão Covid Brasil constitui uma aliança inédita e eficiente entre Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), em parceria com Ministério da Saúde, para condução de testes clínicos com medicamentos para Covid-19. A Coalizão Covid Brasil conta com o apoio da EMS fornecendo os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina, do Aché fornecendo dexametasona e da Bayer fornecendo rivaroxabana. Por meio dessa colaboração acadêmica é possível acelerar oportunidades de respostas científicas com impacto positivo na saúde no Brasil.

Todas estas pesquisas são lideradas de forma simultânea e colaborativa pelas instituições Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).

Os resultados dos primeiros estudos estarão disponíveis em 30 a 60 dias, e permitirão dar respostas confiáveis e sólidas com alto rigor científico, e, portanto, mais confiáveis sobre tratamentos para pacientes com Covid-19. Desta maneira, a Coalizão Covid-19 Brasil contribui e contribuirá na redução do ônus da Covid-19 no Brasil e, potencialmente, em outras regiões geográficas do mundo.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/07/2020 0 Comentários 522 Visualizações
Saúde

Hospital Moinhos de Vento oferece tratamento para Covid-19 com plasma de pacientes curados

Por Gabrielle Pacheco 10/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Uma das terapias para a Covid-19 que vem ganhando destaque é a utilização de plasma sanguíneo convalescente de pessoas recuperadas. A alternativa tem como princípio a imunização passiva – ou seja, espera-se que os anticorpos produzidos por alguém que já foi infectado pelo vírus e que estão presentes na parte líquida do sangue forneçam imunidade a pacientes com a doença. O tratamento vem sendo pesquisado e utilizado nos principais polos científicos, e está disponível no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

O chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Zavascki, destaca que é uma terapia experimental. Com segurança, ela vem sendo avaliada em pesquisas clínicas, com resultados possivelmente benéficos e promissores. O tratamento já foi utilizado em epidemias de Ebola e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) – sendo essa última também provocada por um tipo de coronavírus.

“O plasma utilizado nessa terapia é de pessoas curadas que passam por critérios para comprovar a eliminação total da infecção. Ou seja, eles não possuem o vírus, mas o componente líquido com as proteínas do sangue contém anticorpos contra o novo coronavírus. Então é realizada uma espécie de transfusão para a coleta desse material, que será utilizado em um paciente em tratamento”, explica o infectologista.

O método com plasma de recuperados é utilizado a partir de critérios como a confirmação do diagnóstico, o nível de oxigênio no sangue e o tempo de evolução da doença. Zavascki pondera que cada caso possui indicações terapêuticas específicas que são discutidas com o paciente e familiares, pois não há um tratamento padrão com comprovação científica para a Covid-19. No Hospital Moinhos de Vento, o Serviço de Infectologia elaborou um protocolo com base nas evidências dos benefícios da terapia.

O chefe do Serviço de Pneumologia, Marcelo Basso Gazzana, ressalta que pesquisas já indicam uma relação do tratamento com plasma e a eliminação mais rápida do vírus do organismo do paciente. “É uma terapia que não está disponível em todos os lugares e, entre outras opções, pode ser utilizada para tratamento de pacientes com a doença de nível moderado a grave. Há evidências de que ela pode reduzir a carga viral e os danos, e consequentemente o tempo de internação”, conclui o pneumologista.

No momento, não há estrutura de coleta de plasma convalescente em Porto Alegre. O material vem de São Paulo para utilização no Hospital Moinhos de Vento.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/06/2020 0 Comentários 344 Visualizações
Saúde

AMRIGS publica nota técnico-científica sobre medicações para pacientes com diagnóstico da Covid-19

Por Gabrielle Pacheco 27/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A AMRIGS divulgou uma nota técnica sobre o tratamento de pessoas com Covid-19 e o uso da hidroxicloroquina. No documento, a associação observa que até o atual momento não há nenhum tratamento específico considerado eficaz contra o novo coronavírus. A entidade fez uma série de recomendações sobre a decisão do uso da cloroquina, amparadas em pareceres médicos.

Com base nos conhecimentos existentes relativos ao tratamento de pacientes portadores de Covid-19 com cloroquina e hidroxicloroquina, o Conselho Federal de Medicina propõe considerar o uso em pacientes com sintomas leves no início do quadro clínico, em que tenham sido descartadas outras viroses (como influenza, H1N1, dengue), e que tenham confirmado o diagnóstico de Covid-19, a critério do médico assistente, em decisão compartilhada com o paciente, sendo ele obrigado a relatar ao doente que não existe até o momento nenhum trabalho que comprove o benefício do uso da droga para o tratamento da Covid-19, explicando os efeitos colaterais possíveis, obtendo o consentimento livre e esclarecido do paciente ou dos familiares, quando for o caso.

Também deve ser considerado o uso em pacientes com sintomas importantes, mas ainda não com necessidade de cuidados intensivos, com ou sem necessidade de internação, a critério do médico assistente, em decisão compartilhada com o paciente, sendo o médico obrigado a relatar ao doente que não existe até o momento nenhum trabalho que comprove o benefício do uso da droga para o tratamento da Covid-19, explicando os efeitos colaterais possíveis, obtendo o consentimento livre e esclarecido do paciente ou dos familiares, quando for o caso.

Sobre o uso compassivo em pacientes críticos recebendo cuidados intensivos, incluindo ventilação mecânica, a entidade afirma que “é difícil imaginar que em pacientes com lesão pulmonar grave estabelecida, e na maioria das vezes com resposta inflamatória sistêmica e outras insuficiências orgânicas, a hidroxicloroquina ou a cloroquina possam ter um efeito clinicamente importante”, finaliza.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/05/2020 0 Comentários 529 Visualizações
Variedades

Comitê internacional valida estudo liderado pelo Hospital Moinhos para tratamento da Covid-19

Por Gabrielle Pacheco 07/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

O comitê independente de monitoramento de dados de segurança aprovou o estudo Coalizão 1, liderado pelo Hospital Moinhos de Vento, que versa sobre o tratamento do novo coronavírus. É a primeira análise pela qual passou a pesquisa que avalia a eficácia do tratamento com hidroxicloroquina, com ou sem adição de azitromicina, para melhorar o quadro respiratório de pacientes internados em hospitais brasileiros com quadros leves a moderados de Covid-19.

Cientistas australianos e neozelandeses verificaram que a investigação está sendo conduzida de maneira adequada e não detectaram evidências suficientes de riscos ou de benefícios para interromper precocemente a pesquisa. O Hospital Moinhos de Vento lidera este e mais seis estudos da Coalizão COVID Brasil, que congrega os hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês, HCor, Hospital Alemão Osvaldo Cruz e Beneficência Portuguesa de São Paulo. Também fazem parte do grupo a Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) e do Brazilian Clinical Research Institute (BCRI).

Segundo Regis Goulart Rosa, médico intensivista e pesquisador do Moinhos de Vento que é membro do comitê diretivo da Coalizão Covid Brasil, os resultados consolidados devem ser divulgados entre o final de maio e o início de junho. “As análises interinas contribuem para garantia da qualidade do estudo e, também, para constatação precoce de benefícios ou riscos das intervenções avaliadas”, destaca.

Avaliação criteriosa

Pelos resultados parciais do estudo, segundo o médico, ainda não é possível dizer se um dos tratamentos avaliados – hidroxicloroquina em monoterapia, ou associação da hidroxicloroquina com a azitromicina, ou o tratamento usual – é melhor do que os outros. “Se em algum desses momentos tivermos uma evidência de efetividade ou se for comprovado risco, podemos ter uma conclusão antes do prazo estimado. Mas tudo passa pela avaliação criteriosa dos órgãos reguladores e entidades científicas”, destaca.

Até o momento, 474 pacientes foram recrutados. São pessoas que necessitaram de internação e alguns que, eventualmente, precisaram de oxigênio. Além de observar se a hidroxicloroquina é eficaz para o tratamento desses casos, os pesquisadores também analisam se a adição do antibiótico azitromicina pode potencializar o efeito do remédio e se traz algum benefício adicional. Até o final, 630 pacientes devem ser avaliados.

A Coalizão

Segundo Regis Goulart Rosa, a iniciativa Coalizão Covid Brasil está com sete protocolos de pesquisa em andamento. “Esses estudos trarão respostas importantes sobre a eficácia e segurança de potenciais tratamentos medicamentosos e, também, sobre o impacto da doença causada pelo novo coronavírus na qualidade de vida das pessoas”, conclui.

A aliança interinstitucional Coalização Covid Brasil conta com o apoio do Ministério da Saúde e de laboratórios farmacêuticos como EMS, Ache e Bayer. Ao todo, mais de 3 mil pacientes serão acompanhados pelo projeto por um ano após a alta hospital. Mais de 80 hospitais do país estão envolvidos no recrutamento e nas pesquisas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/05/2020 0 Comentários 586 Visualizações
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