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testes

Saúde

Abbott anuncia aprovação da Anvisa e disponibilidade imediata de testes de anticorpos para Covid-19 no Brasil

Por Gabrielle Pacheco 19/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, anuncia que recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de seu teste de sorologia laboratorial para a detecção de anticorpos IgG, que identificam se uma pessoa já foi infectada pelo novo coronavírus. A testagem de anticorpos é um importante passo para verificar se a pessoa foi previamente infectada, além de proporcionar maior compreensão do vírus, incluindo quanto tempo os anticorpos permanecem no corpo e se fornecem imunidade. Esse tipo de informação pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos e vacinas.

“A Abbott concentrou seus esforços para trazer os testes de Covid-19 ao mercado brasileiro o mais rápido possível para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus,” explica Júlio Aderne, Gerente Geral da Divisão de Diagnósticos da Abbott no Brasil. “Estamos orgulhosos por poder fornecer nossos testes de anticorpos imediatamente, pois ajudarão a entender quem teve o vírus, levando a uma maior confiança à medida que vamos retornando à normalidade”, completa.

Testes de anticorpos expandirão testagens

Os testes de anticorpos apontam se a pessoa já foi infectada em algum momento na vida. O teste de anticorpos SARS-CoV-2 da Abbott identifica o anticorpo IgG, que é a proteína que o corpo produz nos estágios finais da infecção, podendo permanecer até meses e, possivelmente, anos após a recuperação da pessoa. Esse teste demonstrou especificidade e sensibilidade para detectar anticorpos IgG maiores que 99% em 14 dias ou mais após o início dos sintomas.

Inicialmente, os testes de anticorpos IgG da Abbott estarão disponíveis para equipamentos laboratoriais ARCHITECT® i1000SR e i2000SR. ARCHITECT é um dos sistemas laboratoriais mais utilizados no mundo nas últimas décadas. Centenas desses equipamentos são utilizados em laboratórios pelo Brasil e são capazes de rodar de 100 a 200 testes a cada uma hora.

A Abbott está aumentando significativamente sua fabricação para testes de anticorpos e expandirá os testes para seu sistema Alinity. A empresa também estará expandindo seus testes de anticorpos de laboratório para a detecção do anticorpo IgM no futuro.

Sobre a liderança em Diagnósticos da Abbott

A Abbott é líder mundial em testes de doenças infecciosas, incluindo o desenvolvimento do primeiro teste de HIV. Há 25 anos, a empresa criou um Programa Global de Vigilância para monitorar os vírus HIV e hepatite e identificar mutações para garantir que seus testes permaneçam sempre atualizados. A Abbott também possui um programa de descoberta de longa data que identifica patógenos novos ou desconhecidos e desenvolve testes para lidar com essas novas ameaças.

Sobre a Abbott

A Abbott é uma empresa líder global de cuidados para a saúde que ajuda as pessoas a viver plenamente em todas as fases da vida. Nosso portfólio de tecnologias que transformam a vida das pessoas abrange todo o universo de cuidados para a saúde, por meio de produtos e negócios líderes em diagnósticos, dispositivos médicos, nutrição e medicamentos de marca. Nossos 107.000 colaboradores trabalham para ajudar as pessoas em mais de 160 países.

Presente no Brasil há mais de 80 anos, sua estratégia local visa proporcionar às pessoas um melhor acesso a soluções médicas e de saúde inovadoras, contribuindo para o desenvolvimento dos cuidados para a saúde no país. No Brasil, a empresa emprega aproximadamente 2.600 colaboradores e suas principais unidades ficam em São Paulo (sede administrativa); Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde estão as duas plantas produtivas da empresa.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/05/2020 0 Comentários 392 Visualizações
Variedades

Parceria entre ACIST-SL e Unisinos vai oferecer testes aos associados

Por Gabrielle Pacheco 12/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A ACIST-SL estabeleceu uma parceria com o Laboratório de Teste Covid-19, localizado na Unisinos, que permite aos seus associados solicitar testes para detectar o novo coronavírus. Os interessados podem solicitar os testes diretamente à entidade, pelo e-mail relacionamento@acistsl.com.br. “Conforme o volume, a coleta poderá ser feita diretamente na sede da empresa”, aponta Maiara Fangueiro, gerente executiva da Associação. O teste realizado é o PCR, considerado o mais seguro pela OMS. Ele possibilita o diagnóstico nos primeiros dias de sintomas gripais. A coleta é com material da garganta e nariz. O resultado fica pronto em até três dias.

Cada teste tem um valor de R$ 158,10 e os pagamentos acontecem via depósito em conta da ACIST SL. O Laboratório tem origem na parceria formada pela Unisinos, pelo Tecnosinos e o Hemocord – Biotecnologia. Os testes para detectar a Covid-19 são processados no laboratório do Hemocord, com o apoio da Escola de Saúde da Unisinos. Como forma de ampliar a capacidade, durante a pandemia, também serão utilizados equipamentos do Instituto Tecnológico Nutrifor (itt Nutrifor). O espaço conta com voluntários da Escola de Saúde da Unisinos, que auxiliam na operação.

Instalado no Tecnosinos desde 2019, o Hemocord é uma empresa de biotecnologia e banco de células-tronco de sangue e tecido de cordão umbilical, com laboratório de criopreservação. “Para fazer os testes do coronavírus, é necessário uma série de requisitos, os quais temos aqui e estamos homologando junto à Anvisa. Testar a população é um dos pontos chaves no combate à epidemia. Nós, da área da saúde, temos um papel social importante. Esta é uma forma de contribuir e ajudar a sociedade”, diz a CEO da empresa, a médica Karolyn Sassi Ogliari, que também é professora do curso de Medicina da Unisinos, explica que o laboratório lida com materiais biológicos com níveis de segurança alto.

A iniciativa faz parte de uma série de ações que vêm sendo desenvolvidas no ecossistema de inovação da Unisinos – Tecnosinos para combater a pandemia.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/05/2020 0 Comentários 397 Visualizações
Saúde

Novos equipamentos permitirão à Feevale ampliar testes de Covid-19 para municípios

Por Gabrielle Pacheco 29/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Universidade Feevale vem realizando, desde o dia 29 de março, testes laboratoriais de detecção da Covid-19 para municípios da região. Novas demandas levaram a Instituição a adquirir dois extratores automatizados de ácidos nucleicos, o que permitirá aumentar a capacidade de atendimento a hospitais e unidades de saúde, de forma a contemplar, inclusive, cidades onde a Feevale possui polos.

Muitas empresas e entidades também têm procurado a Universidade para a realização de testes, serviço que vem sendo estudado pela Instituição. O investimento nos equipamentos, totalizado em de R$ 208 mil, foi possível a partir da articulação da Feevale com empresas, que também visam beneficiar as comunidades onde estão inseridas. A iniciativa contou com o apoio das seguintes organizações: Grupo Dass, Philip Morris, Sicredi Nordeste, Sicredi Pioneira, Tacosola e Tintas Killing, mais o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Rolante e Riozinho (Staf).

O reitor Cleber Prodanov faz um agradecimento às empresas e ao sindicato pelas doações e lembra que esta é uma ação que tem como objetivo apoiar as comunidades, além de desafogar os laboratórios oficiais. “A Universidade Feevale vem buscando desenvolver ações tecnológicas e inovadoras, visando dar apoio às municipalidades para o enfrentamento da pandemia”, afirma.

Todas as amostras são coletadas nos espaços de saúde dos municípios e encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale. Para os testes, são coletadas amostras de secreção respiratória dos pacientes que têm suspeita de estarem infectados. Os exames ficam prontos de 24h a 48h a partir do recebimento dos materiais, e os resultados são divulgados por cada município.

Municípios beneficiados

A Universidade Feevale firmou convênio com diversos municípios para realizar os testes de detecção da Covid-19. Por meio de parceria com a Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars), atende as cidades de Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Presidente Lucena, São Leopoldo e Sapiranga.

Já através de convênio firmado com o Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Caí (CIS-Caí), a Feevale atende oito cidades integrantes da entidade: Alto Feliz, Brochier, Feliz, Harmonia, Maratá, São José do Hortêncio, São Sebastião do Caí e Tupandi. Somam-se ainda, aos municípios beneficiados, Esteio, Rolante e, a partir de agora, Sapucaia do Sul.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/04/2020 0 Comentários 269 Visualizações
Variedades

Unisc inicia 2ª fase de testes rápidos para Covid-19 no município, em pesquisa do Governo do Estado

Por Gabrielle Pacheco 24/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

A primeira fase da pesquisa inédita, realizada pelo Governo do Rio Grande do Sul em parceria com a Ufpel, revelou que o número de pessoas que já contraíram o novo coronavírus pode ser sete vezes maior do que os casos notificados. Agora, a segunda etapa acontece entre os dias 25 e 27 de abril, com o objetivo de realizar 4,5 mil testes rápidos e entrevistas, em nove cidades gaúchas. A Unisc, sendo uma das universidades que apoia a iniciativa, conta com apoio de acadêmicos e professores voluntários das áreas da saúde, que estarão visitando residências de forma aleatória em Santa Cruz do Sul.

O estudo irá mapear os casos de coronavírus no estado, avaliar a velocidade de disseminação da Covid-19 e fornecer subsídios para estratégias de saúde pública baseadas em evidências científicas. “Esta união de universidades, pesquisadores e órgãos públicos de saúde é fundamental para o combate à Covid-19. O vírus é novo para todo o mundo e precisamos entendê-lo para definir ações de enfrentamento. Mais uma vez, colocaremos equipes nas ruas para auxiliar nesta importante iniciativa”, reforça a reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul, Carmen Lúcia de Lima Helfer.

A pesquisa possui um total de quatro rodadas de exames e entrevistas, realizadas em intervalos de duas semanas entre cada uma, com previsão de que a última fase ocorra entre os dias 23 e 25 de maio. É essencial que a população colabore com os pesquisadores e se disponibilize a participar da iniciativa, pois, segundo o Secretário da Saúde de Santa Cruz do Sul, Régis de Oliveira Júnior, “a partir das respostas do estudo, poderemos definir e reavaliar medidas, além de conhecer o melhor caminho para enfrentamento à pandemia”.

Como é realizada a pesquisa?

Para realizar as entrevistas e testes rápidos para a Covid-19 na população, os entrevistadores da pesquisa irão visitar 500 domicílios neste fim de semana em Santa Cruz do Sul. O mesmo ocorre simultaneamente nas outras oito cidades participantes do estudo. A escolha dos municípios ocorreu por serem localidades sentinela das regiões demográficas do RS, segundo critérios do IBGE. Ao todo, serão 4,5 mil participantes que poderão realizar o teste rápido. A escolha dos moradores ocorre através de sorteios por inteligência artificial, que determinam domicílios de forma aleatória.

Durante a visita, os entrevistadores aplicam um breve questionário e coletam uma amostra de sangue (uma gota) da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em, aproximadamente, 15 minutos. O teste detecta a presença de anticorpos, que são defesas produzidas pelo organismo depois de sete a dez dias da data de contágio pelo vírus. Dentro desse período, o resultado pode apontar negativo, mesmo que a pessoa tenha contraído o novo coronavírus. Em caso de resultado positivo, os participantes recebem orientações e são contatados para acompanhamento da secretaria de saúde local.

Os pesquisadores são profissionais voluntários da área de saúde, devidamente identificados e munidos de equipamentos de proteção individual (EPI), garantindo a segurança dos moradores. A pesquisa tem o apoio das secretarias de saúde, centros de vigilância epidemiológica e órgãos de segurança pública dos municípios. Em caso de dúvida sobre a procedência dos agentes da saúde, por abordagem suspeita ou solicitação de informações sigilosas, como, por exemplo, contas bancárias, deve ser acionado o serviço da Brigada Militar ou da Guarda Municipal, a fim de evitar golpes.

Os custos do estudo, de R$ 1,5 milhão, têm financiamento da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro. Os resultados serão divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do RS em aproximadamente 48 horas após a finalização de cada rodada do inquérito populacional.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
24/04/2020 0 Comentários 278 Visualizações
Saúde

Unisc inicia realização de testes para Covid-19 em parceria com a Prefeitura de Santa cruz do Sul

Por Gabrielle Pacheco 23/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

Nesta quarta-feira, 22, a Unisc começou a realizar os testes para identificar a presença da Covid-19 na população santa-cruzense. Para o processo de testagem, uma amostra dos pacientes é coletada, por meio de um swab (tipo de cotonete específico para coleta) na nasofaringe. A coleta é realizada pela vigilância epidemiológica do município de Santa Cruz do Sul nos Hospitais de Campanha, Santa Cruz e Ana Nery. Após, o material é encaminhado para análise no laboratório da Universidade. Em primeiro momento, existem aproximadamente 100 testes e, diante de necessidade, a expectativa é de que seja possível analisar de 50 a 100 ao dia.

O método de testagem utilizado na Unisc é o RT- PCR (nome oriundo do inglês, traduzido para Reação em Cadeia da Polimerase), considerado o padrão-ouro para o diagnóstico da Covid-19, que detecta a presença do RNA da SARS-CoV-2 na amostra analisada. Para Andreia Valim, diretora de Inovação e Empreendedorismo da Unisc, que está à frente do processo, o trabalho exige “uma grande responsabilidade e, portanto, todos os profissionais envolvidos estão atuando com seriedade para dar conta do compromisso que a Unisc assumiu com a comunidade”.

O teste PCR identifica o vírus em sua fase ativa no organismo e havendo o laudo positivo é possível realizar o procedimento médico adequado: seja de internação, nos casos mais graves, ou de isolamento social para prevenir a propagação da doença. “Realizar os testes na cidade antecipa o acesso aos resultados, que vão chegar em até 48h horas. Antes a espera era, em média, de uma semana e diminuir esse tempo representa poder agir contra a disseminação do vírus”, explica a professora do Programa de Pós-Graduação em Saúde e dos cursos da saúde da Unisc, Jane Renner.

O aumento dos testes realizados no município, além de antecipar resultados, torna possível compreender a dimensão da Covid-19 à nível local. Segundo a reitora da Unisc, Carmen Lúcia de Lima Helfer, “a iniciativa assumida por profissionais da saúde da universidade foi relevante e ousada. Então, acima de tudo, é um orgulho saber que podemos colaborar, através da nossa estrutura física e da capacidade destes profissionais, para a compreensão e o enfrentamento ao vírus”, finalizou.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/04/2020 0 Comentários 295 Visualizações
Cidades

Universidade Feevale fará testes de diagnóstico da Covid-19 para municípios do Vale do Caí

Por Gabrielle Pacheco 17/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Universidade Feevale e o Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Caí (CIS-Caí) formalizaram nesta quinta-feira, 16, uma parceria para a realização, no Laboratório de Microbiologia Molecular da Instituição, de testes laboratoriais de detecção da Covid-19 para oito municípios integrantes da entidade: Alto Feliz, Brochier, Feliz, Harmonia, Maratá, São José do Hortêncio, São Sebastião do Caí e Tupandi. O acordo de cooperação foi assinado pelo reitor Cleber Prodanov e pelo presidente do Consórcio e prefeito de Harmonia, Carlos Alberto Fink.

Esses municípios somam-se a Esteio, Rolante e 12 cidades integrantes da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars), que já vinham sendo beneficiadas. O reitor Cleber Prodanov lembra que esta é uma ação que tem como objetivo apoiar as comunidades, além de desafogar os laboratórios oficiais. “A Universidade Feevale vem buscando desenvolver ações tecnológicas e inovadoras, visando dar apoio às municipalidades para o enfrentamento da pandemia”, afirma.

Sobre os testes

Todas as amostras são coletadas nos espaços de saúde dos municípios e encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia Biologia Molecular da Universidade Feevale. Para os testes, são coletadas amostras de secreção respiratória dos pacientes que têm suspeita de estarem infectados. Os exames ficam prontos de 24h a 48h a partir do recebimento das amostras, e os resultados são divulgados por cada município.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/04/2020 0 Comentários 384 Visualizações
Saúde

Moinhos de Vento terá laboratório próprio para testagem de Covid-19

Por Gabrielle Pacheco 06/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

O Hospital Moinhos de Vento deve inaugurar nas próximas duas semanas o Laboratório de Biologia Molecular para testagem de Covid-19. A estrutura, instalada dentro do complexo, permitirá à instituição obter em aproximadamente 24 horas os resultados de exames para diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A intenção é realizar, por dia, até 200 testes por biologia molecular (RT-PCR), feitos a partir da análise de secreção respiratória. Serão atendidos pacientes das redes privada e pública de saúde, além de colaboradores com suspeita da doença.

O superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, destaca que a nova estrutura garantirá mais agilidade no resultado dos exames realizados na instituição, que estão levando entre dois e quatro dias para retornarem dos laboratórios. “A intenção é nos tornarmos autossuficientes em relação aos testes de COVID-19, ampliando ainda mais a nossa parcela de colaboração à comunidade gaúcha em meio à pandemia”, destaca Parrini. Por meio do Proadi-SUS, a instituição fará testagens em pacientes da rede pública, contribuindo para reduzir a fila de testes represados no Laboratório Central do Estado (Lacen).

O investimento no novo laboratório soma R$ 1 milhão – sendo aplicados R$ 750 mil na aquisição de equipamentos e R$ 250 mil na reforma do espaço. “Estamos recrutando pesquisadores e técnicos reconhecidos na comunidade científica e no mercado para reforçar a nossa equipe. O laboratório também nos permite iniciar uma nova pesquisa, pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS), para entender melhor a COVID-19 e avaliar a acurácia de testes rápidos”, conclui o superintendente, ressaltando que o estudo partirá da testagem de mais de mil pacientes.

Exames mais seguros

De acordo com o coordenador institucional de pesquisa do hospital, Paulo Pitrez, o método de exame por RT-PCR para doenças infecciosas é considerado o “padrão-ouro” para diagnóstico da COVID-19. Ou seja: garante mais sensibilidade e segurança em relação ao de sangue, pois detecta uma porção do material genético em vez dos anticorpos – que levam mais tempo para ser produzidos pelo paciente. “Essa técnica é recomendada por órgãos nacionais e internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), pois reduz substancialmente a possibilidade de termos resultados falso-negativos”, detalha Pitrez, que é médico pneumologista pediátrico.

Os testes rápidos, por coleta de sangue, ainda serão aplicados pelo hospital. O objetivo é realizar a triagem de pacientes suspeitos de infecção em casos que já apresentam sintomas. O método é similar aos testes rápidos de gravidez. “Nesse caso, o resultado sai em poucos minutos, e o exame é realizado com uma gota de sangue no mesmo local onde o paciente está sendo atendido, seja na emergência ou em unidades de internação. O teste servirá para fazermos um primeiro filtro no diagnóstico, particularmente naqueles casos que não necessitam de hospitalização”, pontua Pitrez.

Outro ganho que os testes rápidos trarão ao sistema de saúde está na força de trabalho. Isso porque, com a aplicação de testes em colaboradores, será possível evitar que profissionais que não têm infecção por coronavírus sejam isolados em quarentena. “Muitas vezes, neste momento da pandemia, isolamos em quarentena funcionários por apresentarem tosse ou dor de garganta, por exemplo. Tais exames permitirão saber rapidamente se a pessoa está com Covid-19 e, assim, manter o nosso quadro o mais completo possível”, salienta Mohamed Parrini.

Laboratório funcionará no Bloco C

O Laboratório de Biologia Molecular funcionará no antigo Banco de Sangue, no Bloco C do Hospital Moinhos de Vento. Contará com espaço para recebimento das amostras, sala para extração do material genético do vírus, de preparo dos reagentes e de amplificação – ambiente onde será instalado o equipamento que indica se há ou não a presença de vírus no exame. A estrutura está passando por ampla reforma para seguir os requisitos da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Porto Alegre. A previsão é dar início às atividades em no máximo 14 dias.

Mais um reforço para a rede pública

Além dos 200 testes por dia que serão realizados no novo laboratório, uma parceria do Hospital Moinhos de Vento com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) vai garantir a realização de mais 150 exames de diagnóstico de Covid-19 por dia para o SUS e o monitoramento da epidemia no estado. As duas instituições estão aportando os recursos necessários para a operação de outro laboratório, localizado na universidade. Essa iniciativa tem o apoio do Ministério da Saúde, por meio de projeto do Proadi-SUS. Além de aumentar a capacidade de diagnóstico para o Lacen, os pesquisadores avaliarão as diferentes variedades do novo coronavírus circulantes no Rio Grande do Sul.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/04/2020 0 Comentários 316 Visualizações
Saúde

Testes de toda região serão enviados à Feevale pela Central de Triagem de Campo Bom

Por Gabrielle Pacheco 31/03/2020
Por Gabrielle Pacheco

Campo Bom já opera como Central Regional de Triagem de Testes com vistas ao diagnóstico do novo coronavírus. Além de testar seus moradores, o município centraliza e direciona para o Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale as amostras enviadas pelas secretarias de saúde de outros 11 municípios que integram a Associação dos Municípios do Vale do Rio do Sinos (Amvars) entidade presidida pelo prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi. A implantação da central de triagem em Campo Bom foi deliberada semana passada em reunião de gestores regionais de saúde sendo que o fato de Campo Bom oferecer espaço físico e equipe técnica para esses procedimentos foi determinante para essa definição.

Segundo a secretária de Saúde de Campo Bom, Suzana Ambros, cada prefeitura é responsável pela coleta das amostras de seus pacientes e o respectivo envio para a central de triagem localizada no segundo andar do Centro Administrativo Municipal. Neste tipo de teste – que segue protocolo do Ministério da Saúde – são coletadas amostras de secreção respiratória dos pacientes suspeitos de estarem infectados. Depois de encaminhados para Campo Bom os exames são triados pela equipe técnica e remetidos à Feevale que prevê entre 24 e 48 horas para liberação dos resultados aos municípios. Por meio da Amvars deverão passar pela Central Regional de Triagem mais de dois mil testes, número correspondente ao total de kits comprados por meio da Amvars.

O prefeito Luciano Orsi explica que essa centralização da triagem visa a agilizar e organizar o processo de envio dos testes à Feevale. “A rapidez do diagnóstico auxilia no tratamento do paciente e também é fundamental para que nós, gestores, adotemos medidas estratégicas em relação à pandemia. De sábado para cá, apenas para o município de Campo Bom, foram coletados 10 testes todos com resultados negativos para  Covid-19.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

31/03/2020 0 Comentários 314 Visualizações
Variedades

Rio Grande do Sul terá pesquisa inédita sobre avanço do coronavírus

Por Gabrielle Pacheco 30/03/2020
Por Gabrielle Pacheco

Uma Iniciativa do governo do Estado vai estimar, com base científica, o percentual da população gaúcha infectada pela Covid-19 e o ritmo de avanço da pandemia no Rio Grande do Sul. É um estudo inédito, a partir de amostragens epidemiológicas sequenciais, e que permitirá identificar a prevalência da doença por regiões, o contingente de pessoas atingidas pelo novo coronavírus, mas que não apresentam sintomas e projetar incidência de casos mais graves e até o grau de letalidade da doença.

Quando os primeiros resultados surgirem, o estudo será uma das principais referências ao governo gaúcho na definição de estratégias de enfrentamento da pandemia. “Todas as nossas medidas que adotamos até o momento sempre tiverem a ciência como base. Agir diferente disso representa colocar a vida em risco. Essa pesquisa nos trará um cenário de prevalência da Covid-19 ainda sem similar e será fundamental para os próximos passos”, disse o governador Eduardo Leite.

Sob a coordenação do reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Curi Hallal, o trabalho da epidemiologia da Covid-19 mobiliza um grupo de especialistas de outras quatro universidades federais do RS. A ideia surgiu nas discussões internas do Comitê de Análise de Dados sobre a pandemia, instituído há poucos dias pelo governador, e que tem no comando a titular da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), Leany Lemos.

O Comitê reúne pesquisadores do Departamento de Economia e Estatística (DEE/Seplag), técnicos da própria secretaria e de outros setores do governo, além de colaboradores externos, em particular das principais universidades e hospitais.

Leany Lemos explicou que este time já vinha oferecendo estudos e indicadores para avaliação do governo, a partir da situação do coronavírus em outros estados e países e dos primeiros diagnósticos no RS. “Conseguimos projetar alguns cenários, mas que agora, com essa testagem amostral na população, será possível identificar focos e fazer políticas de contenção social. Teremos evidências inéditas e que serão importantes para dimensionarmos as reais necessidades do sistema de saúde”, acrescentou a secretária.

A primeira rodada de aplicação dos testes por amostragem deve ocorrer nos próximos dias, tão logo cheguem ao Estado os kits disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Conforme detalhou o reitor da UFPel, serão 4.500 coletas a cada uma das quatro pesquisas de campo prevista pelo estudo.

Doutor em Epidemiologia, Hallal observou que o perfil do trabalho permitirá conhecer os primeiros resultados sobre a prevalência da Covid-19 na população dois dias após a aplicação dos testes. “Ao conhecermos a proporção de infectados e a velocidade de expansão da doença, poderemos recomendar estratégias para os serviços de saúde baseadas em dados reais, da nossa própria população. É algo que todos os governos, locais, regionais e nacionais precisam nesse momento. O RS servirá de exemplo para outras regiões, certamente”, destacou o reitor.

Além de confirmar a liberação extra de 20 mil testes para viabilizar a pesquisa no RS, o Ministério da Saúde pretende levar a experiência inédita para outros Estados. A pesquisa reúne também equipes das Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

Diante da impossibilidade material de testar a população em geral, o estudo de prevalência da doença é um mecanismo seguro para estimar o percentual de infectados a partir de testes em pessoas selecionadas.

Ao mesmo tempo, permitirá com maior grau de acerto estimar a taxa de letalidade da Covid-19, o que certamente será determinante nas próximas decisões sobre o confinamento ou não ao longo das próximas semanas. Até o momento, o RS registra oficialmente 241 casos confirmados pelo último boletim da Secretaria Estadual da Saúde, com três óbitos por conta do coronavírus.

Serão 18 mil testes, divididos em quatro rodadas a serem implementadas com intervalo de duas semanas, com coletas nas residências. A cada etapa, novas pessoas serão diagnosticadas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
30/03/2020 0 Comentários 305 Visualizações
Saúde

Feevale inicia os exames de diagnóstico de Covid-19 em parceria com municípios da região

Por Gabrielle Pacheco 30/03/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Universidade Feevale iniciou, neste domingo, 29, os exames de diagnóstico do novo coronavírus SARS-CoV-2. A ação é uma parceria com os municípios integrantes da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos – Amvars (Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Presidente Lucena, São Leopoldo e Sapiranga) e o município de Esteio. As amostras serão encaminhadas pelas secretarias de Saúde dos municípios ao Laboratório de Microbiologia Molecular, cuja metodologia diagnóstica segue o protocolo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde, idêntico ao utilizado nos laboratórios oficiais.

Esta é uma ação calcada na solidariedade e que tem o objetivo de apoiar as comunidades, além de desafogar os laboratórios oficiais, uma vez que todos as amostras de casos suspeitos de Coronavírus no Estado do Rio Grande do Sul são encaminhados para um único laboratório de referência. A partir desta parceria com os municípios da região, será possível ampliar a capacidade de testes no Vale do Sinos e nas áreas próximas. “Nesse sentido, a Universidade Feevale se engaja com a comunidade e dá uma resposta tecnológica de apoio às municipalidades que, com a possibilidade de obterem diagnósticos mais rapidamente, poderão direcionar as políticas públicas de contingenciamento e enfrentamento da pandemia”, afirma o reitor, Cleber Prodanov.

Conforme o diretor do Instituto de Ciências da Saúde da Instituição, Cesar Augusto Teixeira, em um momento delicado, compete à Feevale apoiar os municípios da região em que ela está inserida. “Temos recursos humanos e tecnologia para auxiliar nesse processo. Com esta ação, estamos somando esforços para auxiliar os municípios a fim de que eles possam tomar as medidas necessárias para o enfrentamento dessa pandemia, que afeta a todos nós”, diz.

Como funciona

A universidade não é um posto de coleta. Todas as amostras serão coletadas nos espaços de saúde dos municípios, conforme recomendações do Ministério da Saúde. Após as amostras serem encaminhados pelas prefeituras parceiras (por meio da Amvars e prefeitura de Esteio), os testes serão realizados no Laboratório de Microbiologia Biologia Molecular da Instituição. Para efetuar o exame diagnóstico, é necessário um kit, adquirido pelas prefeituras. A partir desse kit, a Feevale, com seus profissionais e infraestrutura, realiza os exames – serão feitos tantos testes quantos kits forem adquiridos. “Este é o mesmo teste feito pela rede pública, seguindo o protocolo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde”, explica o professor do mestrado em Virologia, Fernando Spilki.

Para os testes, serão coletadas amostras de secreção respiratória dos pacientes que têm suspeita de estarem infectados. Os exames ficarão prontos entre 24h e 48h a partir do recebimento das amostras, e os resultados serão divulgados por cada município. O Laboratório tem capacidade inicial de testar 50 amostras por dia. “Esses diagnósticos são possíveis mediante parceria estabelecida entre o mestrado em Virologia da Feevale e a Rede-Vírus, bem como o recebimento de controles positivos enviados pela Universidade de São Paulo.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
30/03/2020 0 Comentários 294 Visualizações
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