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Seplag

Variedades

Governo do Estado anuncia mudanças no secretariado

Por Gabrielle Pacheco 01/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

O Governo do Estado anunciou na última sexta-feira, 29, a primeira reforma administrativa no secretariado desde o início da gestão de Eduardo Leite. A mudança envolve três secretarias.

A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, deixa o comando da pasta e será indicada para ocupar uma das diretorias do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Como o Rio Grande do Sul será o próximo Estado a exercer a presidência rotativa da instituição, Leany será presidente e irá se tornar a primeira mulher à frente do banco.

Uma das idealizadoras do modelo de Distanciamento Controlado adotado pelo Rio Grande Sul para enfrentar a pandemia da Covid-19, Leany seguirá na coordenação do Comitê de Dados e participando do Gabinete de Crise que gerencia as ações contra a doença, ocupando um cargo de assessoria do Gabinete do Governador até a aprovação do seu nome para a diretoria do banco.

O governador Eduardo Leite salientou a importância estratégica que o BRDE terá nas políticas de reestruturação econômica pós-Covid e lembrou o papel fundamental desempenhado por Leany na condução da reforma administrativa e previdenciária do Estado e nas ações de enfrentamento da pandemia até aqui.

A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e a Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (SGGE) serão integradas. A nova pasta terá a condução de Claudio Gastal, atual secretário da SGGE. No comando da SGGE, Gastal já vinha liderando ações de gestão para o enfrentamento da pandemia, além de coordenar o processo de Monitoramento Estratégico, o movimento de governo digital do Executivo e o Descomplica RS, projeto de desburocratização e estímulo ao empreendedorismo no Estado.

A segunda mudança ocorre na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, que será exercida por Rodrigo Lorenzoni, no lugar de Rubens Bender, que a ocupava interinamente. O novo secretário assume com o compromisso de intensificar o planejamento das estratégias de promoção de desenvolvimento no Estado e também terá a tarefa de preparar a separação das áreas de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Depois da separação, cuja data de finalização não está definida, Lorenzoni – que já foi secretário de Articulação e Apoio aos Municípios no início da atual gestão e, como deputado, colaborou na aprovação da Reforma RS na Assembleia Legislativa – comandará a pasta do Turismo.

Conforme o governador Eduardo Leite, o setor também será fundamental no período da retomada econômica, e o novo secretário terá a missão de apoiar a valorização do Rio Grande do Sul como um destino turístico seguro.

A terceira mudança envolve a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). Catarina Paladini deixa o cargo a seu pedido. Ele vai se dedicar às eleições de 2020. Quem assume a pasta é Mauro Luciano Hauschild, procurador federal e ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O governador ressaltou a contribuição dada por Paladini na condução da pasta nos primeiros 17 meses de gestão. “Agradeço o olhar sensível e o empenho no desenvolvimento de todas as políticas da pasta”, disse Leite, ao se referir a Paladini.

Rodrigo Lorenzoni (Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo)

É médico-veterinário e concorreu ao cargo de deputado estadual pelo Democratas na eleição de 2018, ficando como primeiro suplente da coligação DEM-PSL. É pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com extensão na School of Business Administration da Universidade de Miami (EUA). Foi diretor de Incentivo ao Desenvolvimento da Metroplan e presidiu o Conselho Regional de Medicina Veterinária. Foi secretário de Articulação e Apoio aos Municípios do Governo do Estado entre janeiro e março de 2019 e exerceu o mandato de deputado estadual até fevereiro de 2020.

Mauro Luciano Hauschild (Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos)

Formado em Direito e Matemática, é mestre em Gestão de Sistemas de Seguridade Social (2014). É procurador federal licenciado (Advocacia-Geral da União). Foi ministro interino da Previdência Social (2012) e presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entre 2011 e 2012. Tem experiência na administração pública federal, tendo atuado como advogado-geral adjunto da União (2009) e chefe de gabinete de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) entre 2009 e 2011.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/06/2020 0 Comentários 396 Visualizações
Variedades

Expectativa de vida no Rio Grande do Sul tem diferença de até cinco anos entre regiões

Por Gabrielle Pacheco 12/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Há uma diferença de até cinco anos na expectativa de vida média ao nascer entre regiões dos 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) do Rio Grande do Sul, revelou um estudo produzido pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) relativo ao período entre 2016 e 2018.

De acordo com os dados analisados pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE/Seplag) no documento Expectativa de Vida RS, enquanto uma pessoa tem expectativa de viver 80,1 anos na região do Corede Norte (abrange o município de Erechim), na área do Corede Campanha (entorno de Bagé) esse número cai para 75,08 anos. No Estado, a expectativa média de vida é estimada em 76,89 anos.

Os Coredes Nordeste (80,05 anos) e Serra (79,4) acompanham o Norte no topo do ranking, enquanto os Coredes Sul (75,13) e Fronteira Oeste (75,47) seguem o Campanha na parte de baixo da lista.

O período 2016-2018 aponta ainda para um aumento de 1,3 ano na expectativa média de vida dos gaúchos (de 75,59 para 76,89 anos) quando comparado com o triênio 2010-2012, o primeiro analisado no estudo pela equipe do DEE. No início da década, a diferença máxima era de 3,96 anos.

Produzido pela pesquisadora Marilene Dias Bandeira, da Divisão de Indicadores Conjunturais do DEE, o documento retoma a análise do departamento sobre os dados de expectativa de vida, interrompido com a extinção da Fundação de Economia e Estatística (FEE) em 2017. Os números finais foram obtidos a partir de dados fornecidos pelo DEE, pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) – vinculado ao Ministério da Saúde – e pela Secretaria Estadual da Saúde.

De acordo com Marilene, os indicadores que permitem o cálculo da expectativa de vida são importantes como instrumentos para avaliar as condições sanitárias, de saúde e de segurança de uma localidade, além de fornecer elementos para avaliação de políticas públicas em andamento.

“Este olhar com foco por Corede é importante para expor as diferenças regionais do Rio Grande do Sul e estimular o poder público e toda a sociedade a planejar e cobrar a execução de políticas públicas que beneficiem a população”, afirma.

Diferenças regionais

No Estado, no período entre 2016 e 2018, os Coredes localizados na Metade Sul dominaram a lista das regiões com menor expectativa de vida. Dos 28 conselhos, 11 apresentaram números inferiores à média do RS (além de Campanha, Sul e Fronteira Oeste, constam nessa lista Vale do Rio dos Sinos, Jacuí-Centro, Paranhana-Encosta da Serra, Litoral, Vale do Rio Pardo, Metropolitano Delta do Jacuí, Alto Jacuí e Centro-Sul).

Considerando o período entre 2010 e 2018, a expectativa de vida ao nascer da população gaúcha teve um acréscimo de 1,72%. Os Coredes Norte, Vale do Caí, Nordeste e Hortênsias apresentaram os maiores crescimentos, com percentuais acima de 3%. As variações mais baixas ocorreram nos Coredes Centro-Sul, Sul e Campanha, com valores abaixo de 1%.

Expectativas para homens e mulheres

Entre 2010 e 2018, a expectativa de vida média dos gaúchos teve um acréscimo de 1,3 ano, passando de 75,59 anos para 76,89 anos. Entre as mulheres, o número cresceu de 79,31 anos para 80,65 anos, enquanto a expectativa média dos homens passou de 71,82 anos para 73,11. Óbitos por causas externas, como acidentes, homicídios e suicídios, que afetam em maior proporção a população masculina, explicam grande parte da diferença de 7,5 anos na expectativa de vida de homens e mulheres.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/05/2020 0 Comentários 413 Visualizações
Variedades

Bem-estar em tempos de pandemia é tema de debate virtual para servidores

Por Gabrielle Pacheco 11/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

O impacto do combate ao novo coronavírus (Covid-19) na rotina das pessoas foi brutal. Falar sobre bem-estar é importante para manter as pessoas saudáveis em meio às incertezas geradas neste período. Atenta a estas questões, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) realiza na quinta-feira (14), a partir das 14h, a segunda edição do ciclo de debates “Esse papo me interessa”.

Em virtude das restrições impostas pela pandemia, o encontro será realizado de forma virtual, em uma live comandada pelo Departamento de Recursos Humanos da Subsecretaria de Gestão de Pessoas da Seplag, organizador do encontro. Foram confirmadas as presenças do especialista em bem-estar organizacional Felipe Goettems, da advogada e ativista do bom-humor e da alegria Juliana Arrué Dias e do instrutor de yoga do riso e formador de palhaços José Regino de Oliveira.

Além dos convidados externos, os servidores Kleber Rocha e Renata Borba, do Programa de Saúde dos Servidores Públicos do RS (Proser) da Seplag, farão uma abordagem sobre emoções por meio da música e do filme “Divertida Mente”. A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) fará uma participação especial no encerramento.

A live é aberta ao público, mas especialmente destinada aos servidores de todas as secretarias e órgãos do governo estadual. Mais informações sobre o evento e inscrições podem ser acessadas no link.

Todos os participantes inscritos receberão certificado por e-mail e participarão de um sorteio no final do evento.

A primeira edição do “Esse papo me interessa” ocorreu em março com o tema “Mulheres: os desafios para a igualdade de gênero no Rio Grande do Sul”.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/05/2020 0 Comentários 467 Visualizações
Variedades

Agenda Celic tem 19 licitações programadas nesta semana

Por Gabrielle Pacheco 11/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Um total de 19 certames estão previstos pela Subsecretaria Central de Licitações (Celic) para a semana entre 11 e 15 de maio. Entre os destaques do período, está a contratação de empresa especializada para fornecimento de mão de obra para o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). São 101 postos de trabalho para prestação de serviço na sede administrativa do órgão, em Porto Alegre, e em unidades no interior.

Além dessa licitação, para a semana também estão agendados certames de registro de preços para fornecimento de diversos tipos de materiais, desde gráficos até equipamentos para laboratórios médico-hospitalares, serviços de manutenção e limpeza, entre outros.

A publicação da Agenda Celic é destinada aos interessados em participar das licitações e ampliar o nível de transparência sobre as compras e alienações do Estado aos profissionais de imprensa e à sociedade.

Mais detalhes sobre cada processo estão disponíveis no site. A Celic é vinculada à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/05/2020 0 Comentários 458 Visualizações
Business

Com redução nas vendas de celulose e fumo, exportações do agronegócio gaúcho começam 2020 em queda

Por Gabrielle Pacheco 06/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Em meio a um cenário externo de incertezas por conta do novo coronavírus, as exportações do agronegócio gaúcho somaram US$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2020, queda de 23,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Janeiro, fevereiro e março coincidiram com o ápice das restrições decorrentes da pandemia na China, principal comprador do Rio Grande do Sul, o que puxou para baixo as vendas nos setores de produtos florestais (US$ 214,7 milhões; -68,5%) e fumo (US$ 281,8 milhões; -39,4%). Também registrou queda nas exportações o setor de cereais, farinhas e preparações (US$ 179,6 milhões; -33,5%), enquanto o destaque positivo do período ficou para a alta nas vendas de carnes (US$ 455,6 milhões; +60,6%) e do complexo soja (US$ 350,1 milhões; +17,7%). Em termos absolutos, a redução do valor exportado foi de US$ 547,5 milhões. 

Os dados fazem parte do boletim Indicadores do Agronegócio do RS, divulgado na manhã desta quarta-feira, 6, pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). Elaborado pelos analistas do Departamento de Economia e Estatística (DEE) Sergio Leusin Júnior e Rodrigo Feix, o documento referente ao primeiro trimestre de 2020 não conta, diferentemente das versões anteriores, com informações sobre o emprego formal no agronegócio gaúcho. Os dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), produzidos pelo Ministério da Economia e que servem de base para este estudo, ainda não foram divulgados pelo governo federal, impossibilitando a análise.

“No Boletim anterior, tínhamos alertado para a alta expressiva das vendas de celulose do Rio Grande do Sul para a China em 2019, que chegou a 60% em valor. Já era pouco provável a manutenção deste patamar elevado em um cenário sem restrições produtivas e logísticas. Com o coronavírus, este movimento de recuo pode ter sido potencializado”, destaca Leusin.

Produtos e destinos

No que se refere aos principais produtos por setor do agronegócio, entre os produtos florestais a celulose registrou forte redução nas vendas (-76,3%). No setor de fumo, a China interrompeu por completo as compras, o que levou à redução nas vendas de fumo não manufaturado (-41,1%). Nos cereais, a redução nos embarques de trigo (-55,6%) foi o principal responsável pelo impacto negativo dos números.

No ritmo contrário, as vendas de carne suína do Rio Grande do Sul atingiram o maior valor para um primeiro trimestre (R$ 128,5 milhões; +78,6%) desde o início da série histórica, em 2007. De acordo com o boletim, a alta ainda reflete os efeitos da peste suína africana, que aumentou a demanda chinesa pela proteína animal. A carne de frango (+82,1%) também foi outro dos destaques do setor.

Quanto à soja, cuja colheita se inicia no segundo trimestre, os números dos primeiros três meses do ano ainda não refletem os impactos da estiagem na produção gaúcha. O crescimento das vendas no período que antecede a colheita no Rio Grande do Sul pode ser explicado, em grande parte, pela comercialização dos estoques de passagem.

Em relação aos principais destinos das exportações do agronegócio gaúcho, a China segue na liderança dos maiores parceiros, responsável por 23,6% do valor total comercializado. Ainda assim, o gigante asiático registrou uma queda de US$ 128 milhões (-23,1%) nas compras do Rio Grande do Sul. União Europeia (15,7%), Estados Unidos (6%), Coreia do Sul (4,8%) e Arábia Saudita (4,5%) seguem o ranking de participação nas vendas. O bloco europeu foi o responsável pela maior queda percentual nas vendas no primeiro trimestre (-33,5%).

Estiagem

Com um impacto no rendimento da produção que chega a 29,3% na soja, 19,9% na lavoura de fumo e 18,6% no milho, a estiagem que atinge o Estado também restringirá a oferta dos produtos para exportação. Com uma perda estimada inicialmente em 5,1 milhões de toneladas, a produção de soja tende a sofrer uma quebra ainda maior em função da irregularidade e da falta de chuvas no final de abril, período não avaliado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na estimativa mais recente.

Coronavírus

De acordo com o boletim, alguns elementos já permitem análises sobre o impacto da Covid-19 para o agronegócio gaúcho. Ainda que tenha se mantido com uma participação estável no ranking dos países importadores, a China modificou de forma expressiva o mix de produtos comprados do Rio Grande do Sul, com aumento da relevância dos alimentícios, como soja e carnes, em detrimento dos insumos industriais para outros usos, como celulose e fumo não manufaturado.

“Esse é um aspecto que merece monitoramento nos próximos meses, uma vez que pode sinalizar mudanças qualitativas no comércio internacional do setor, induzidas por alterações nos padrões de consumo final ou ainda por políticas de segurança alimentar em tempos de pandemia”, avalia Leusin.

O fato de a disseminação do vírus estar aparentemente controlada no país asiático contribui também, de acordo com o boletim, para evitar problemas de armazenagem e de pressões sobre os preços recebidos pelos produtos gaúchos ao longo do segundo trimestre, período de escoamento da safra.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/05/2020 0 Comentários 383 Visualizações
Variedades

Distribuição de recursos do Fundo Estadual da Pessoa Idosa vai respeitar índice de vulnerabilidade

Por Gabrielle Pacheco 06/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Como medida de auxílio aos efeitos da Covid-19, o governo do Rio Grande do Sul irá realizar o rateio dos recursos do Fundo Estadual da Pessoa Idosa, a partir do segundo semestre, respeitando um ranking de vulnerabilidade da população com mais de 60 anos.

Combinando o perfil demográfico, a maior incidência dos fatores de risco com o avanço do novo coronavírus entre os idosos e os fatores socioeconômicos um estudo produzido pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) estabeleceu um percentual na distribuição dos recursos para cada um dos 497 municípios gaúchos. O trabalho apontou as cidades de Coqueiro Baixo, Porto Vera Cruz e Alecrim entre as mais vulneráveis.

Situação inversa, conforme o mesmo índice, vivem os municípios de Lindolfo Collor, Dois Irmãos e Carlos Barbosa, onde os idosos estão menos suscetíveis aos efeitos da pandemia.

O estudo foi conduzido pelo grupo de trabalho (GT) de Políticas Sociais e Educação do Comitê de Dados, coordenado pela pesquisadora Daiane Menezes, do Departamento de Economia e Estatística (DEE/Seplag). Ela observa que o trabalho se preocupou em estabelecer uma cota ajustada de rateio dos recursos para cada município. “Buscamos aliar aos indicadores de mortalidade esperada e da maior prevalência de comorbidade em pacientes de maior idade, as condições de vulnerabilidade social a partir fatores de desenvolvimento relativo de cada região”, destaca. Para tanto, uma das referências foram os números mais recentes do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese/RS) sobre a realidade dos municípios gaúchos.

Opostos

As duas cidades que estão em extremos opostos em termos de vulnerabilidade serviram de exemplo ao estudo de como a cota de rateio precisa ser ajustada. Coqueiro Baixo, por exemplo, tem taxa de mortalidade esperada e taxa de morbidade acima da média, além de ter um Idese menor. Exatamente o contrário ocorre em Lindolfo Collor, ainda que ambos municípios tenham percentual de número de idosos recebendo Benefício de Prestação Continuada menor do que a média do Estado.

Em razão disso, a transferência de recursos calculada a partir da população do município passa a ser ajustada para que a primeira cidade receba repasse um pouco maior (de 0,0131% do Fundo para 0,0338%) e a segunda um pouco menor (de 0,0536% para 0,0281%).

“A condição de pobreza tende a potencializar outras condições de risco, como a residência em domicílios com maior número de pessoas, grande parte das quais ocupadas em “bicos” e atividades informais cujo isolamento social é mais difícil, além, é claro, das piores condições gerais de higiene doméstica e saneamento básico, bem como de acesso ao sistema de saúde”, aponta o levantamento.

A produção do indicador e a análise técnica são do pesquisador Tomás Pinheiro Fiori, também integrante da equipe do GT e do DEE/Seplag. Reforçam os pesquisadores em nota técnica que o ranking de vulnerabilidade estabelecido pelo estudo procurou adequar as poucas certezas que os estudos científicos sobre a Covid-19 oferecem com a escassez de dados municipais e a urgência da conjuntura, não devendo ser interpretado como uma projeção epidemiológica.

Fundo Estadual

O ranking servirá de critério por parte da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) para a divisão dos valores disponíveis no Fundo Estadual da Pessoa Idosa, gerido pelo Conselho Estadual da Pessoa Idosa e representa uma fonte de financiamento de programas e ações relativas ao idoso. “A população idosa é a mais vulnerável neste período e o estudo é importante para concentrarmos as ações de maneira técnica e usarmos os recursos do Fundo de forma a garantir ações efetivas durante a pandemia”, afirmou o titular da SJCDH, Catarina Paladini.

Recentemente, a SJCDH lançou a campanha Destinar para Salvar Vidas, que busca a conscientização e a doação de parte do Imposto de Renda devido para os Fundos Estaduais do Idoso e da Criança e do Adolescente. Mais informações sobre como doar estão disponíveis no site.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/05/2020 0 Comentários 342 Visualizações
Business

Quase metade da força de trabalho do RS pode sofrer impactos da Covid-19

Por Gabrielle Pacheco 13/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

Mais de 2,6 milhões de gaúchos que formam as categorias consideradas economicamente as mais vulneráveis, em torno de de 43% da força de trabalho do Rio Grande do Sul, estão diretamente sujeitos a impactos das medidas de isolamento social necessárias para conter o avanço da Covid-19.

Desse contingente de empregados informais, desocupados e trabalhadores por conta própria, a estimativa é de que 598 mil pessoas estariam aptas, pelos ganhos que tinham antes pandemia, a receber as três parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 por mês do governo federal.

Essas projeções fazem parte de um estudo elaborado pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) com o propósito de monitorar os efeitos do vírus sobre a atividade econômica no RS e oferecer subsídios às decisões do governo do Estado.

Desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Economia e Estatística (DEE/Seplag), o trabalho indica que, dos grupos considerados como economicamente vulneráveis, os trabalhadores por conta própria que não contribuem para a previdência e os empregados sem carteira assinada têm o menor salário mediano: R$ 1.000. Isso significa, conforme o levantamento junto aos dados mais recentes da Pnad Contínua do IBGE, que a ajuda de R$ 600 compensaria entre 30% e 60% do rendimento mediano dos trabalhadores informais no Estado.

Além dos 239 mil beneficiários do bolsa-família, o estudo projeta cerca de outros 359 mil gaúchos poderão atender os requisitos que ficaram estabelecidos no programa federal, entre eles ser maior de 18 anos e renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo.

Esse contingente de vulneráveis economicamente aptos aos R$ 600 estaria dividido entre 86 mil de informais, 129 mil que trabalham por conta própria e 144 mil desocupados.

Antes da pandemia, força de trabalho do RS estava no seu maior patamar desde o início da série histórica, em 2012: um universo de 6,169 milhões de pessoas. A taxa de participação na força de trabalho, por sua vez, estava em 64,6% da população, muito próximo do atingido no ponto máximo da série (1º trimestre de 2017).

“Todos os indicadores nos mostram que a economia gaúcha vinha numa linha de recuperação da forte recessão que o país sofreu partir de 2015, mas que agora terá um forte revés por conta dessa situação que vem abalando todos os centros econômicos do mundo”, disse a secretária de Planejamento, Leany Lemos, que coordena o Comitê de Análise de Dados sobre os impactos e os principais desafios diante da pandemia.

O Comitê foi instituído pelo governador Eduardo Leite com a finalidade de reunir uma série de dados sobre diferentes áreas para orientar as ações prioritárias.

Por conta das características do perfil demográfico, o estudo também buscou informações sobre a faixa da população com mais de 60 anos de idade, considerada a de maior risco para a Covid-19.

Entre os idosos, 35,2% dos homens fazem parte da força de trabalho, frente a 17,6% das mulheres. A pesquisa apontou ainda, entre toda a População em Idade Ativa (PIA), há 72,5% de homens e 57,3% de mulheres.

Pequenas empresas

Houve também a preocupação em verificar o panorama das pequenas empresas em atividade no RS e as primeiras medidas de socorro da União para aliviar o baque no fluxo de caixa. Dos 212.450 estabelecimentos considerados, 68% estão no regime de tributação do Simples Nacional, sendo responsável por um terço dos empregos formais no Estado. Para 71% das empresas do Simples o número de funcionários fica entre um a quatro postos de trabalho.

“São empregos vulneráveis que, mesmo em curto prazo, podem ser destruídos na ausência de políticas públicas adequadas”, alerta o estudo. A atividade de comércio representa 45% das empresas. Mesmo com a alternativa de migrar para as vendas pela internet (e-commerce), o isolamento imposto pela quarentena representa perdas importantes.

O trabalho foi desenvolvido pelos pesquisadores Pedro Zuanazzi e Raul Bastos, que integra o DEE/Seplag, e contou com a participação do professor do Programa de Pós-Graduação da Unisinos, Guilherme Stein.

A equipe fez um alerta que todos os cenários são ainda de uma realidade de pré-crise do coronavírus e que ainda é cedo para dimensionar o tamanho do impacto sobre as pessoas mais vulneráveis.

“É preciso também avaliar quais serão os efeitos da crise para as grandes empresas e naqueles não classificados como economicamente vulneráveis”, ponderou Zuanazzi. Entre os próximos passos, acrescentam os pesquisadores, será importante acompanhar a evolução das demissões (pedidos de seguro-desemprego) por região e como irá se comportar a adesão aos programas de auxílio do governo federal.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/04/2020 0 Comentários 348 Visualizações

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