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Saúde

Médicos veterinários também são profissionais de Saúde Pública

Por Gabrielle Pacheco 03/09/2020
Por Gabrielle Pacheco

O espectro de atuação do médico-veterinário é muito amplo, especialmente na área de saúde pública. Pela falta de informação e de conhecimento por parte de políticos, personalidades e profissionais de imprensa sobre esse vasto campo de exercício profissional, acabou causando perplexidade a nomeação do presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF), o médico-veterinário Lauricio Monteiro Cruz, para assumir o Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, do Ministério da Saúde.

No entanto, o mesmo cargo já vinha sendo ocupado, de forma interina, por um médico-veterinário, o servidor de carreira do ministério Marcelo Yoshito Wada, com 22 anos de experiência profissional, o que não era tratado com estranheza dentro do meio científico, nem pelas equipes multidisciplinares do ministério. Inclusive, o departamento conta com outros 14 médicos-veterinários.

Lauricio, servidor público do Distrito Federal, chega ao cargo com 31 anos de atuação, na área de políticas públicas e no Sistema Único de Saúde (SUS). Seu desafio é contribuir para as políticas de prevenção e controle de doenças transmissíveis; de notificação de enfermidades; de investigação e vigilância epidemiológica; de orientação e supervisão da utilização de imunobiológicos; de investigação de surtos e epidemias, em especial doenças emergentes; de programação de insumos na área de Vigilância em Saúde; e suporte técnico aos estados e municípios. Estarão também sob a sua responsabilidade a coordenação dos principais agravos à saúde, como a dengue e a malária, duas patologias de grande magnitude no Brasil.

Saúde Pública

O médico-veterinário cuida de você. Nem todo o mundo sabe, mas 62% dos patógenos humanos conhecidos são transmitidos por animais, além disso, 75% das doenças emergentes tiveram origem na fauna silvestre (pág. 13, edição 84 da Revista CFMV). De acordo com a Lei nº 5517/1968, o estudo e a aplicação de medidas de saúde pública no tocante às doenças de animais transmissíveis ao homem, as zoonoses, é uma das funções do médico-veterinário, um profissional de saúde reconhecido pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) desde 1998.

Como consequência, médicos-veterinários fazem parte das equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), desde 2011, realizando ações de educação em saúde e visita aos lares brasileiros para prevenir e diagnosticar o risco à saúde das zoonoses, como raiva, leptospirose, brucelose, tuberculose, dengue e febre amarela, dentre outras doenças que têm animais como hospedeiros ou vetores.

Saúde Única

Estudos recentes publicados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela revista Science apontam a Saúde Única – união de conhecimentos entre as saúdes pública, veterinária e ambiental – como abordagem para prevenir e responder a novos surtos de doenças zoonóticas e pandemias. O médico-veterinário é o profissional que reúne essas competências e sua atuação vai muito além do cuidado com a saúde e o bem-estar dos animais e dos atendimentos em clínicas, hospitais e consultórios veterinários.

Capacitado para as atividades de inspeção e de vigilância sanitária dos produtos de origem animal consumidos pela população, o médico-veterinário trabalha para garantir alimentos saudáveis, mas, ao mesmo tempo, faz análise do solo e da água, visando à sustentabilidade ambiental nos ambientes de produção animal. Seu conhecimento em vigilância epidemiológica contribui em situações de surtos alimentares e outros agravos, transmissíveis ou não, no controle de zoonoses emergentes e reemergentes e nas campanhas de imunização. Exerce atividades em laboratórios, na pesquisa, no diagnóstico, na produção de imunobiológicos e participa da produção de vacinas e medicamentos de uso humano e animal.

A constante ameaça de novas pandemias originadas na interface homem-animal, como a covid-19, demonstra a necessidade de colaboração intersetorial, especialmente em vigilância, gerenciamento de riscos, biossegurança e comunicação. Na batalha contra a covid-19, em 2020, o médico-veterinário foi incluído pelo Ministério da Saúde entre os profissionais de saúde que poderiam atuar como voluntários da ação “O Brasil Conta Comigo – Profissionais da Saúde”. Segundo o ministério, 50% dos médicos-veterinários atuantes se cadastraram para participar e ajudar o país no esforço nacional de enfrentamento à pandemia.

“A MEDICINA VETERINÁRIA CURA A HUMANIDADE”

Assim como Lauricio, outros médicos-veterinários trabalham para configurar esse novo contexto de Saúde Única. É o caso do médico-veterinário Luis Eduardo Cunha, vice-presidente do Instituto Vital Brazil (IVB). Ele coordena uma equipe multidisciplinar, que conta com mais oito médicos-veterinários e trabalha na pesquisa com o soro produzido a partir de plasma de cavalos para tratamento e combate à doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). O instituto já anunciou o depósito de patente do novo soro para combater a covid-19.

Na Universidade São Paulo (USP), um estudo coordenado pelo médico-veterinário Marco Antonio Stephano estuda uma vacina por spray nasal contra a covid-19. A equipe desenvolveu uma nanopartícula, a partir de uma substância natural, na qual foi inserida uma proteína do vírus. Uma vez administrada, nas narinas, espera-se que o corpo produza anticorpos presentes na saliva, na lágrima, no colostro e em superfícies do trato respiratório, intestino e útero. “Além de inibir a entrada do patógeno na célula, a vacina impedirá a colonização deles no local da aplicação”, explica Stephano.

Tudo isso mostra que Louis Pasteur estava certo quando dizia: “A Medicina cura o homem, a Medicina Veterinária cura a humanidade.” Os médicos-veterinários são profissionais de saúde e, pelo seu conhecimento generalista, também podem ocupar cargos de gestão, atuando como secretários, diretores, coordenadores e gerentes de várias áreas estratégicas do comando da saúde, no Brasil e no mundo.

Foto: Divulgação | Fonte: Conselho Federal de Medicina Veterinária
03/09/2020 0 Comentários 447 Visualizações
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Questões sobre saúde pública e coronavírus devem constar nas questões da Prova AMB/AMRIGS

Por Gabrielle Pacheco 14/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

O momento é de preparação para os milhares de candidatos da Prova AMB/AMRIGS que teve sua edição de 2020 confirmada para o dia 22 de novembro. Uma das grandes dúvidas é saber como entrará na prova as temáticas envolvendo o coronavírus. O coordenador da Prova AMB/AMRIGS, Antonio Carlos Weston, explica que o exame tradicionalmente aborda conhecimentos médicos gerais e versa sempre sob conhecimentos já bastante sedimentados.

“Há sempre uma preocupação todos os anos de abordar questões de saúde pública que estão em evidência. Esse ano sem dúvida a grande questão é o coronavírus. Provavelmente sim, o tema será tratado em questões de epidemiologia. O que achamos importante é estimular o candidato a saber como ler e interpretar um artigo científico. Estamos vendo uma enxurrada de novos artigos e é fundamental que cada um tenha um senso crítico sobre a literatura médica e científica”, explica.

As bibliografias são clássicas e conhecidas de cada área, o que favorece a metodologia de estudo do candidato.

Uma novidade desse ano é a parceria da AMRIGS com a Associação Médica Brasileira (AMB). A Prova passa a ser válida em todo o Brasil como seleção para Programas de Residência Médica com acesso direto (aquelas para as quais os candidatos podem realizar as inscrições sem ter nenhuma especialidade prévia) ou com pré-requisito (aquelas para as quais os candidatos já deverão ter concluído uma especialidade prévia). Também é utilizada como ferramenta de autoavaliação (para graduandos a partir do 4º semestre e graduados que queiram meramente aferir seus conhecimentos sem participar de nenhum processo seletivo) e para Curso de Especialização.

A prova está prevista para ocorrer de forma presencial no dia 22 de novembro com todas as medidas preventivas exigidas pelas autoridades. Haverá diminuição do número de candidatos por sala de aula, espaçamento adequado entre os candidatos, manutenção de ambientes abertos e ventilados e ampla disponibilização de álcool gel nas entradas das salas e banheiros. Será exigido uso obrigatório de máscaras pelos participantes. O cronograma está sujeito a alterações se houver um agravamento das condições sanitárias no combate à Covid-19.

Mais informações serão divulgadas em breve juntamente com o edital que estará disponível no site. Informações adicionais podem ser obtidas através do e-mail exame@amrigs.org.br ou pelo telefone (51) 3014-2016.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/08/2020 0 Comentários 495 Visualizações
Variedades

Em dez anos, acidentes de trânsito consomem quase R$ 3 bilhões do SUS

Por Gabrielle Pacheco 23/05/2019
Por Gabrielle Pacheco

No Brasil, a cada 60 minutos, em média, pelo menos cinco pessoas morrem vítimas de acidente de trânsito. Os desastres nas ruas e estradas do País também já deixaram mais de 1,6 milhão de feridos nos últimos dez anos, ao custo direto de quase R$ 3 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Os números fazem parte de um levantamento elaborado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que nesta semana realiza em Brasília (DF) um evento nacional para entender esse problema que atinge proporções epidêmicas.

Para o coordenador da Câmara Técnica de Medicina de Tráfego do CFM, José Fernando Vinagre, os números mostram que os acidentes de trânsito constituem um grave problema de saúde pública e que provoca sobrecarga nos serviços de assistência, em especial nos prontos-socorros e nas alas de internação dos hospitais.

“É preciso reconhecer o aprimoramento da legislação ao longo dos anos e o aumento na fiscalização, especialmente após a Lei Seca. Porém, precisamos avançar nas estratégias para tornar o trânsito brasileiro mais seguro”, destacou.

Segundo a análise do CFM, a cada hora, em média, cerca de 20 pessoas dão entrada em um hospital da rede pública de saúde com ferimento grave decorrente de acidente de transporte terrestre. Ao avaliar o volume total de vítimas graves do tráfego nos últimos dez anos (1.636.878), é possível verificar que 60% desses casos envolveram vítimas com idade entre 15 e 39 anos, sendo menor a frequência nas faixas etárias que vão de zero a 14 anos (8,2%) e em maiores de 60 anos (8,4%). Outra constatação: quase 80% das vítimas eram do sexo masculino.

Mais vítimas

Entre 2009 e 2018, houve um crescimento de 33% na quantidade de internações em todo o País. O pior cenário, proporcionalmente, foi identificado no estado de Tocantins, que saiu das 60 internações, em 2009, para 1.348, no ano passado (aumento de 2.147%).

Na sequência aparece Pernambuco, onde o salto foi de 725% na última década. Apenas cinco estados registraram queda no número de internações por acidente de transporte: Maranhão (redução de 40%), Rio Grande do Sul (22%), Paraíba (20%), Distrito Federal (16%) e Rio de Janeiro (2%).

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
23/05/2019 0 Comentários 357 Visualizações
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