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safra 2022

Business

Miolo registra mais uma safra lendária

Por Stephany Foscarini 08/04/2022
Por Stephany Foscarini

A Safra 2022 está chegando ao fim nas três unidades da Miolo Wine Group no Rio Grande do Sul. Mais uma vez, a empresa confirma a qualidade excepcional, repetindo a performance de 2018 e 2020, numa cronologia histórica e inédita. Agora, todo esforço se volta para o Vale do São Francisco (BA), com o início da colheita ainda em abril. Como lá acontecem dois ciclos por ano, a safra se estenderá até fevereiro de 2023. Esta grande operação envolve em torno de 500 colaboradores nas quatro unidades: Miolo (Vale dos Vinhedos), Seival (Candiota), Almadén (Santana do Livramento) e Terranova (Casa Nova).

Com frio intenso no inverno, uma primavera seca e um verão marcado por uma forte estiagem devido ao fenômeno La Niña, os vinhedos próprios na Miolo, Seival e Almadén puderam recarregar a energia necessária para sair de um sono profundo, brotar e florescer e, somente depois, amadurecer de forma homogênea e uniforme.

Para o diretor superintendente da Miolo Wine Group, Adriano Miolo, “viver uma safra espetacular sempre é muito gratificante, pois nos permite elaborar nossos melhores vinhos que são resultado da expertise dos nossos agrônomos e enólogos em sintonia com a natureza, que está nos brindando com três safras lendárias neste últimos cinco anos”, comemora.

Miolo – Vale dos Vinhedos

A vindima iniciou dia 6 de janeiro, estendendo-se até 22 de março, sendo uma das mais longas dos últimos anos. No Vale dos Vinhedos foram colhidos 700.000 kg de uvas.

O inverno da Safra 2022 teve 343 horas de frio, com temperatura igual ou inferior a 7,2°C, suficiente para conseguir uma brotação uniforme das videiras. A primavera foi seca, marcada pelo início do fenômeno La Niña, o que favoreceu uma boa floração com temperaturas amenas para o período. O verão foi marcado por uma forte estiagem a partir de dezembro, com dias muito quentes, propiciando uma maturação uniforme das uvas, mesmo nas variedades de ciclo mais longo. Já para as variedades precoces foi fundamental a precisa determinação do ponto de colheita. Este foi o principal desafio na qualidade dos vinhos base espumante.

Precipitação pluviométrica no período de colheitaSafra 2018Safra 2020Safra 2022
Total215 mm247 mm150 mm

As variedades que mais se destacaram nesta safra foram: Chardonnay e Pinot Noir, que resultaram em excelentes vinhos base para espumante, além das tintas Merlot e Cabernet Sauvignon. Um fato extraordinário nesta safra foi a Cabernet Sauvignon ser colhida com 24° babo.

Seival – Campanha Meridional

A vindima iniciou dia 7 de janeiro, seguindo-se até 11 de março, com uvas sãs e em perfeito estado de maturação. No Seival foram colhidas 2.200.000 kg.

O inverno da Safra 2022 teve um número expressivo de horas de frio, com temperatura igual ou inferior a 7,2°C, superior a 450 horas, registrando valores similares a safra 2018 e 2020. Esse somatório foi suficiente para que todas as variedades, inclusive as mais exigentes, pudessem superar em sua totalidade o período de dormência. Na Safra 2022, estas horas de frio foram bem distribuídas nos meses de junho, julho e agosto. A brotação de todas as variedades teve início a partir da segunda semana de setembro, sem a ocorrência de geadas após o início das brotações.

A primavera foi marcada por temperaturas amenas, facilitando o manejo das plantas devido ao crescimento mais lento. Neste período, já se percebia os efeitos do La Niña, diminuindo o volume e a frequência das chuvas, favorecendo a floração e sanidade natural das uvas.

Com a chegada do verão a estiagem se intensificou. Os baixos volumes de precipitação nos meses da primavera, somados ao aumento significativo das temperaturas nos meses de dezembro e janeiro, fizeram a maturação evoluir rápido no início da colheita. Portanto, o clima da Safra 2022 foi o mais quente das três séries dos Lendários.

Precipitação pluviométrica no período de colheitaSafra 2018Safra 2020Safra 2022
Total65 mm125 mm180 mm

É importante levar em consideração que as precipitações no verão ocorreram de forma bastante irregular, sendo que os meses de dezembro, janeiro e fevereiro foram de estiagem severa com uma onda de calor histórica. O mês de março voltou a ter chuvas regulares.

As variedades que mais se destacaram nesta safra foram: Chardonnay, Alvarinho, Pinot Noir, Touriga Nacional, Merlot e Tannat.

Almadén – Campanha Central

A vindima iniciou dia 14 de janeiro, finalizando dia 18 de março, com uvas sãs e em perfeito estado de maturação. Na Almadén, foram colhidos 5.400.000 kg de uva.

O inverno da Safra 2022 teve um número expressivo de horas de frio com temperatura igual ou inferior a 7,2°C, somando 500 horas, concentradas nos meses de julho e agosto, o que ocasionou uma brotação mais tardia. A primavera foi marcada por temperaturas amenas, ocasionando um crescimento mais lento, favorecendo o manejo adequado das videiras. Neste período, já se percebia os efeitos do La Niña, diminuindo o volume e a frequência das chuvas, favorecendo a floração e sanidade natural das uvas.

O verão se caracterizou por estiagem forte a partir de dezembro. Devido a textura arenosa da região, esta estiagem não prejudicou o desenvolvimento das parreiras, uniformizando a maturação das uvas e concentração de açúcares. Para ter esta safra excepcional vários fatores auxiliaram, desde o manejo do vinhedo até a melhoria na aplicação tecnologia na vinificação.

Precipitação pluviométrica no período de colheitaSafra 2018Safra 2020Safra 2022
Total209 mm199 mm190 mm

As variedades que mais se destacaram nesta safra foram: Chardonnay, Gewurztraminer, Riesling, Pinotage, Tempranillo, Merlot, Cabernet Franc e Tannat.

Terranova – Vale do São Francisco

O Vale do São Francisco é uma região de clima tropical árido, com variabilidade de clima intra-anual, o que permite fazer dois ciclos por ano. Portanto, muito diferente do clima temperado encontrado na Região Sul. Tanto a poda quanto a colheita se dá praticamente durante todos os meses do ano. A Safra 2022 inicia agora em abril, estendendo-se até fevereiro de 2023. Está previsto para esta safra, uma produção de 3.500.000 kg.

Miolo Wine Group – Número totais Safra 2022

Kg de uvas: 11.800.000

Funcionários envolvidos: 500 colaboradores

Garrafas: aproximadamente 16 milhões garrafas

  • Miolo – Vale dos Vinhedos (Bento Gonçalves – RS) – 700 mil quilos de uvas (100 ha)
  • Seival – Campanha Meridional (Candiota – RS) – 2,2 milhões de quilos de uvas (200 ha)
  • Almadén – Campanha Central – (Santana do Livramento – RS) – 5,4 milhões de quilos de uvas (450 ha)
  • Terranova – Vale do São Francisco (Casa Nova – BA) – Projeção de 3,5 milhões de quilos de uvas (200 ha)
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/04/2022 0 Comentários 707 Visualizações
Gastronomia

Colheita 2022 repete excelência da super safra na Vinícola Aurora

Por Stephany Foscarini 25/03/2022
Por Stephany Foscarini

O que parecia difícil de acontecer na mesma década acabou se confirmando com o término da colheita na Vinícola Aurora. Depois de um período de dúvidas que permeava a safra 2022 em função da estiagem que ainda acomete o Estado do Rio Grande do Sul e a Serra Gaúcha, a natureza, mais uma vez, demonstra toda a sua capacidade de recuperação. Aliada à tecnologia e a assistência técnica contínua junto ao produtor, a vindima deste ano entrega mais uma safra de excelência na maior cooperativa vinícola brasileira.

O volume chegou aos 66 milhões de quilos, um pouco acima ao registrado na safra das safras de 2020 e cerca de 27% menor em relação ao ano passado – que foi histórico pelo recorde de 91 milhões de quilos. Segundo projeções estaduais, a colheita na Aurora representará, aproximadamente, 12% da safra gaúcha.

Seria injusto citar uma ou outra variedade como destaque, já que a qualidade de todas elas se apresentou de forma muito positiva”.

O enólogo-chefe da Vinícola Aurora, Flavio Zilio, classificou como excelente o grau glucométrico médio da uva nesta colheita, que é o índice que mensura a quantidade de açúcar em graus Brix. Segundo ele, todas as variedades tintas e brancas apresentaram nível de excelente de maturação, com uma média de quase 2 graus Brix a mais em relação à safra 2021. “Seria injusto citar uma ou outra variedade como destaque, já que a qualidade de todas elas se apresentou de forma muito positiva. Nas tintas destaco a maturação fenólica que permitirá a extração de taninos em um nível muito bom para a elaboração de grandes vinhos. Já nos brancos, a sanidade da fruta foi algo que chamou muito a nossa atenção, tanto nas cultivares mais precoces como as tardias”, garante.

O enólogo valorizou a ocorrência de mais uma safra de excelente qualidade na mesma década. Zilio afirma que a tecnologia empregada na viticultura, o acompanhamento do corpo técnico em todas os ciclos da videira e as condições climáticas tem sido fundamental para a evolução da produção na cooperativa. “São fatores que nos levam a crer que teremos grandes vinhos no mercado, frutos de mais uma safra histórica”, comemora.

Uma safra surpreendente

O coordenador Agrícola da Vinícola Aurora, Maurício Bonafé, lembrou que no início da colheita a preocupação com a seca fez com que os prognósticos acerca da safra deste ano fossem mais modestos. Entretanto, segundo ele, o trabalho preventivo que é realizado ao longo de todo o ciclo vegetativo citado por Zilio e o incentivo à irrigação por parte da empresa ajudaram a reduzir o impacto da estiagem.

A melhor ferramenta para buscar formas de evitar possíveis situações adversas do clima, como é a que estamos passando constantemente, é a informação e como podemos minimizar o impacto de uma estiagem prolongada”.

“A melhor ferramenta para buscar formas de evitar possíveis situações adversas do clima, como é a que estamos passando constantemente, é a informação e como podemos minimizar o impacto de uma estiagem prolongada. A Aurora, junto com seu corpo técnico, busca todos os anos profissionais para falar sobre a situação do clima antes mesmo do início da brotação da videira. Com isso é possível antever as previsões climáticas e instruir os nossos associados da melhor forma”, explica o agrônomo.

Bonafé detalha que é feita a recomendação e o acompanhamento de plantio de espécies vegetais para cobertura verde sob as parreiras, adubações, podas e demais manejos que limitem os prejuízos. “Quanto à irrigação, estamos indicando para muitos associados, mas a definição de instalação ou não está atrelada à disponibilidade de água em quantidade adequada na propriedade. A maioria das instituições bancárias são parceiras para financiamento, onde o projeto pode ser realizado pela Emater, com o auxílio dos agrônomos da própria cooperativa. Atualmente, cerca de 10% dos cooperados possuem sistema de irrigação”, estima o coordenador Agrícola da Aurora.

Cuidados no campo

Mesmo com a ajuda do clima para a incidência de mais uma safra que pode ser considerada histórica, vem do trabalho de assistência técnica aos cooperados as condições que permitiram a ótima qualidade da matéria-prima. Uma das ações é a análise das gemas das videiras, onde é possível identificar e prever itens como a sanidade dos cachos e volume que deverá ser produzido no próximo ciclo.

“Costumamos dizer que assim que termina uma safra já iniciamos o trabalho pensando na próxima colheita. Este estudo que fizemos das gemas nos dá uma previsibilidade maior quanto ao tipo de poda que deve ser feita e até mesmo produtividade de cada cacho. Nós simulamos em laboratório o ciclo completo da videira, que nos permite fazer esse levantamento das condições da próxima safra”, explica o agrônomo Bonafé.

O coordenador Agrícola da Vinícola Aurora também cita as pesquisas que são realizadas com variedades alternativas, sempre com o objetivo de levar novidades aos consumidores e extrair o potencial máximo de cada umas das microrregiões abrangidas pela cooperativa.

Volume representa 12% da safra gaúcha

A safra 2022 no Rio Grande do Sul deverá fechar com volume entre 600 e 650 milhões de quilos. Isso significa que a Aurora responde por, aproximadamente, 12% do total de uvas colhidas para processamento no Estado.

A produção da Vinícola Aurora foi realizada em 2,8 mil hectares de vinhedos de associados, localizados em 11 municípios da Serra Gaúcha – todos em um raio de 50 quilômetros das três unidades industriais da empresa, em Bento Gonçalves –, além dos 17,5 hectares de plantados na área da empresa em Pinto Bandeira.

Das 60 variedades produzidas pelos cooperados da Aurora, as primeiras uvas recebidas foram a Chardonnay e a Pinot Noir e as mais tardias foram as Moscatos, as Cabernets Sauvignon e Franc e a BRS Carmen.

Foto: Zéto Telöken/Divulgação | Fonte: Assessoria
25/03/2022 0 Comentários 792 Visualizações

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