Mais vistas
Brigada Militar realiza formatura de curso de gestão em TI...
Coruja mocho-diabo ferida é resgatada em Novo Hamburgo
Cidades atendidas pelo Sebrae RS são destaque em ranking nacional...
Novo livro de Ana Luiza Panyagua Etchalus propõe soluções para...
Educação Rural em pauta no Espaço de Inovação
Edelbrau lança cerveja com mel e nova linha Raízes da...
Presidente da CDL-NH participa da Gramado Summit 2025
Sistema Fiergs reforça papel do RS como polo logístico e...
Biblioteca Pública de Sapiranga comemora aniversário de 57 anos
Alunos da Unidade Fundação Evangélica conquistam 4° lugar em feira...
Expansão
Banner
  • INÍCIO
  • NOIVAS
  • CATEGORIAS
    • Business
    • Cidades
    • Cultura
    • Ensino
    • Gastronomia
    • Moda e beleza
    • Projetos especiais
    • Saúde
    • Variedades
  • EDIÇÕES ONLINE
  • Bicentenário
  • SOBRE
  • ASSINE
  • FALE CONOSCO
Tag:

Receita Estadual

Variedades

Setcergs conquista revisão de critérios para benefícios fiscais ao setor de transportes do RS

Por Jonathan da Silva 28/08/2024
Por Jonathan da Silva

A Receita Estadual do Rio Grande do Sul revisou os critérios para a concessão de benefícios fiscais às empresas do setor de transportes no estado. A medida vem após articulação do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs). Presente no Decreto nº 57.762, publicado em 27 de agosto, a determinação garante que empresas possam obter isenção na compra de caminhões em caso de redução de atividades.

O pleito estava presente no Programa Pró-Carga, que integrava a campanha #MovendoRS. Uma das preocupações do setor é que apenas empresas na área afetada e com efetiva perda de ativos fossem beneficiadas, o que prejudicava empresas do segmento que tiveram suas operações afetadas pelas dificuldades logísticas que atingiram todo o território gaúcho. As empresas agora podem se beneficiar dessa medida se atenderem a um dos seguintes critérios:

  1. Exercer atividade de transporte de cargas ou de passageiros e ter apresentado uma redução no valor total das prestações realizadas em maio de 2024, em comparação a abril de 2024. Este critério, fruto das negociações do Setcergs, reconhece as variações de demanda que afetam o setor e visa oferecer suporte imediato às empresas impactadas. A Receita Estadual será responsável por divulgar as instruções detalhadas e a lista de estabelecimentos abrangidos.
  2. Comprovar perda total por sinistro, ocorrida entre 24 de abril e 31 de maio de 2024, de ônibus ou caminhão emplacado no estado, com registro de baixa definitiva junto ao Detran/RS.

O Setcergs destaca que a conquista da medida é resultado do empenho contínuo da entidade em defender os interesses do setor, especialmente no cenário econômico atual. O sindicato reforça a importância de as empresas acompanharem as orientações da Receita Estadual para garantir a correta aplicação dos critérios e o acesso ao benefício fiscal. Em caso de dúvidas, os associados da entidade podem fazer contato com a assessoria jurídica por meio do e-mail juridico@setcergs.com.br.

Foto: Canva/Divulgação | Fonte: Assessoria
28/08/2024 0 Comentários 296 Visualizações
Política

Presidente da Câmara de Santa Cruz recebe delegado da Receita Estadual do município

Por Jonathan da Silva 01/07/2024
Por Jonathan da Silva

O presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, Gerson Trevisan (PSDB), recebeu nesta sexta-feira (28) a visita do delegado da Receita Estadual de Santa Cruz do Sul (7ª DRE), Luiz Augusto Wickert. O objetivo do encontro foi o de estreitar laços com o poder legislativo, além de solicitar um espaço para que a delegacia possa apresentar aos vereadores e à comunidade detalhes do programa Nota Fiscal Gaúcha, iniciativa do Governo do Estado reconhecida a nível nacional.

Santa Cruz do Sul possui um dos maiores índices de adesão ao programa e é importante que a comunidade participe ainda mais, porque existe um retorno muito grande tanto para os cidadãos via pessoa física, como para entidades cadastradas, além de uma série de benefícios. A ideia é difundir ainda mais o programa”, explica o delegado Luiz Augusto Wickert.

O presidente Trevisan afirmou que a iniciativa é importante também para estimular ainda mais a comunidade a contribuir com a arrecadação do município, já que parte do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) retorna aos cofres das cidades. “Existe um olhar muito grande dos técnicos da Prefeitura em função da queda de arrecadação, especialmente, depois da tragédia de maio, que assolou todo o estado, e que vai ter novas conseqüências ao longo dos próximos meses”, salientou o vereador. Trevisan ainda solicitou que o delegado acompanhe a oscilação do índice de ICMS.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/07/2024 0 Comentários 256 Visualizações
Política

Receita Estadual do RS prorroga prazos de pagamento do ITCD

Por Jonathan da Silva 06/06/2024
Por Jonathan da Silva

O prazo de pagamento das guias do Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) que venciam no final de abril ou durante maio e junho foi estendido pela Receita Estadual do Rio Grande do Sul, órgão do Governo do Estado. A medida foi estipulada no decreto nº 57.650/2024, publicado nesta terça-feira (4) no Diário Oficial do Estado (DOE).

Com a mudança, as guias com vencimento entre 24 de abril e 31 de maio poderão ser pagas até 28 de junho. Já o imposto com vencimento entre 1º e 30 de junho foi prorrogado para 31 de julho. As emissões de guias de pagamento, declarações e certidões de quitação do tributo foram retomadas na semana passada com o restabelecimento do data center do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs).

De acordo com o Governo do Estado, as alterações são motivadas pela situação de calamidade pública enfrentada pelo Rio Grande do Sul. Em virtude disso, a medida que flexibiliza os prazos de pagamento pretende auxiliar os contribuintes a manterem suas obrigações fiscais em dia.

Novo calendário de vencimentos do ITCD

  • Guias com vencimento entre 24 de abril e 31 de maio: pagamento até 28 de junho
  • Guias com vencimento entre 1º de junho e 30 de junho: pagamento até 31 de julho
Foto: Nacho Lledò/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/06/2024 0 Comentários 198 Visualizações
Política

Estado prorroga prazo de entrega de obrigações acessórias do ICMS

Por Marina Klein Telles 15/05/2024
Por Marina Klein Telles

A Receita Estadual estendeu o prazo de entrega da Guia de Arrecadação do ICMS e da Substituição Tributária (GIA-ICMS e GIA-ST), da Escrituração Fiscal Digital (EFD) e da Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA) para todos os contribuintes do Rio Grande do Sul até junho. A medida é válida para empresas de todas as localidades do Rio Grande do Sul.

A prorrogação abrange a obrigação acessória da GIA-ICMS com vencimento entre 24 de abril e 10 de junho de 2024, que poderá ser entregue até 15 de junho. Em relação aos arquivos da GIA-ST, EFD e DeSTDA, a flexibilização abarca as operações realizadas em abril. A GIA-ST poderá ser apresentada até 10 de junho, a EFD até 15 de junho e a Destda até 28 do mesmo mês.

Com a ampliação dos prazos, o fisco gaúcho permite que as empresas mantenham a regularidade tributária, mesmo diante das dificuldades operacionais causadas pelas enchentes. A medida também possibilita que os contribuintes concentrem esforços na reconstrução dos negócios.

Novo calendário

  • GIA-ST das operações de abril de 2024 -> entrega até 10 de junho
  • GIA-ICMS com vencimento entre 24 de abril e 10 de junho -> entrega até 15 de junho
  • EFD das operações de abril de 2024 -> entrega até 15 de junho
  • Destda das operações de abril de 2024 -> entrega até 28 de junho

Instrução Normativa 36/2024, que modifica os prazos da GIA-ICMS e EFD.
Instrução Normativa 40/2024, que modifica os prazos da GIA-ST e Destda.

Foto: divulgação | Fonte: Assessoria
15/05/2024 0 Comentários 169 Visualizações
Variedades

Produtores rurais estão dispensados de emitir de notas de saídas dentro do RS em razão das enchentes

Por Jonathan da Silva 10/05/2024
Por Jonathan da Silva

Os produtores rurais do Rio Grande do Sul estão dispensados da emissão de notas de saídas internas de seus produtos, quando destinados a contribuintes inscritos no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC/TE). A medida da Secretaria da Fazenda (Sefaz) do estado, por meio da Receita Estadual, vale apenas para quando não conseguirem emitir a Nota Fiscal do Produtor. Nessa situação, é obrigatória a emissão da nota de entrada pelo destinatário dos itens, como cooperativas, sindicatos, empresas produtoras ou outros, para acobertar o transporte das mercadorias. A medida será publicada em breve e terá vigência por tempo indeterminado.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) também decidiu adiar para 2 de janeiro de 2025 a obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) por produtores rurais no país. Ambas substituiriam o modelo 4 da Nota Fiscal, conhecida como Nota Fiscal do Produtor.

A medida tem efeito a partir de 1º de maio de 2024, data em que a regra começaria a valer para os que tiveram faturamento superior a R$ 1 milhão no ano de 2022, o que abrange cerca de 17 mil no Rio Grande do Sul. Dessa forma, esse grupo volta a ficar dispensado.

O adiamento do prazo foi solicitado pela Sefaz devido ao número de pessoas atingidas no Estado. “Muitos produtores rurais foram afetados pelas enchentes. Com essas duas decisões, nossa e do Confaz, eles podem trabalhar na reconstrução de seus negócios e terão mais tempo para se adaptar à nota eletrônica”, explicou o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.

Atenção para alterações nos sistemas

Diante do avanço da água por diferentes bairros de Porto Alegre, a Sefaz e a Procergs tomaram a medida preventiva de desligar equipamentos, buscando preservar a integridade de informações públicas. Dessa forma, o Emissor de Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) e o aplicativo Nota Fiscal Fácil (NFF) estão indisponíveis para a emissão de notas eletrônicas. A Sefaz recomenda aos usuários que utilizem outros programas emissores, como, por exemplo, o do Sebrae-RS, disponível neste link.

Mais dúvidas podem ser esclarecidas no portal temporário da Sefaz, que está no endereço https://www.estado.rs.gov.br/fazenda.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/05/2024 0 Comentários 261 Visualizações
Política

Receita Estadual do RS atende contribuintes via e-mail de forma temporária e emergencial

Por Jonathan da Silva 08/05/2024
Por Jonathan da Silva

A Receita Estadual (RE), da Secretaria da Fazenda (Sefaz) do Rio Grande do Sul, passou a atender contribuintes por meio de quatro endereços de e-mail nesta terça-feira (7). O objetivo da ação temporária e emergencial é esclarecer sobre a emissão de documentos fiscais, pagamentos de tributos e dúvidas gerais sobre a legislação em um momento de difícil locomoção no estado em função das enchentes.

Um dos e-mails, o contingenciadocumentoseletronicos@sefaz.rs.gov.br, é para atendimento geral de documentos eletrônicos. Outros três endereços foram criados para assuntos relacionados a tributos: contingenciaicms@sefaz.rs.gov.br para ICMS, contingenciaitcd@sefaz.rs.gov.br para ITCD e contingenciaipva@sefaz.rs.gov.br para IPVA.

Temporariamente, para a emissão de guia para pagamento do ICMS, deve ser usada a Guia Nacional de Recolhimento de Tributos (GNRE), disponível no link www.gnre.pe.gov.br:444/gnre/portal/GNRE_Principal.jsp.

De acordo com a secretaria, a medida é necessária porque os canais de comunicação com a Receita Estadual conhecidos pelos contribuintes e pelas empresas estão fora do ar. Isso ocorre desde segunda-feira (6) por conta da catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul.

No anúncio da medida, a Secretaria da Fazenda e o governo do estado afirmaram que continuam buscando soluções para evitar prejuízos e para atender os contribuintes durante o período de calamidade pública ocasionado pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. Foi comunicado também que, no momento, não há previsão para a normalização dos serviços.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/05/2024 0 Comentários 329 Visualizações
Variedades

Inscrição estadual de empresas podem ser feitas no portal da Redesim

Por Milena Costa 23/07/2021
Por Milena Costa

Com a parceira do Sebrae RS, Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul (JucisRS), Conselho Estadual de Desburocratização e Empreendedorismo através do Descomplica RS e com a Receita Estadual foi possível realizar o trabalho de integração dos sistemas onde o empreendedor poderá solicitar a inscrição estadual da sua empresa direto pelo Portal da Redesim. Assim, logo após a obtenção de seu CNPJ, o empreendedor poderá solicitar sua inscrição estadual ou saber se está dispensado (dependendo da atividade econômica) no próprio Portal da Redesim.

Anteriormente, a ficha de solicitação de inscrição estadual era disponibilizada exclusivamente no Portal e-CAC da Receita Estadual, com necessidade de cadastro prévio para identificação do usuário, além de login e senha de acesso ao e-CAC, gerada por certificado digital. Com a integração, a identificação de quem está logado no portal da Redesim e faz parte da empresa (como sócio, administrador ou contabilista), já é suficiente para a solicitação de inscrição. Com isso, a Receita Estadual já informa a situação da solicitação bem como o número da inscrição estadual gerada, unificando os procedimentos em um único local.

A integração dos sistemas é resultado da adoção de uma tecnologia denominada IFrame e as informações inseridas pelo empreendedor se referem às três principais atividades de ICMS que serão operadas, entre as atividades cadastradas para o CNPJ, além de informação sobre o responsável pela escrituração contábil, quando essa informação não tiver sido inserida diretamente na Redesim.

“É inegável os avanços que conseguimos nos últimos dias e com uso de tecnologia de ponta, aprimoramos a integração.”

A presidente da Junta, Lauren de Vargas Momback, afirma que a parceria da JucisRS com a Secretaria da Fazenda vem de longa data. “É inegável os avanços que conseguimos nos últimos dias e com uso de tecnologia de ponta, aprimoramos a integração. Os sistemas continuam independentes, mas o cidadão perceberá que está dentro de um mesmo sistema, melhorando sua experiência no processo de abertura de empresas”, ressalta.

“A possibilidade de inclusão de informações para a inscrição estadual diretamente no Portal da Redesim foi um grande avanço”

De acordo com a Chefe da Divisão de Relacionamento e Serviços da Receita Estadual, Rachel Krug Einsfeld, a Receita Estadual está empenhada na busca da simplificação no relacionamento com o cidadão. “A possibilidade de inclusão de informações para a inscrição estadual diretamente no Portal da Redesim foi um grande avanço nesse sentido, pois permite que na maioria dos casos o empreendedor conclua seu processo de abertura da empresa dentro de um único portal.”

“Temos muitas melhorias sendo desenvolvidas para simplificar ainda mais os procedimentos relacionados ao cadastro dos contribuintes”, complementa. Apesar dessa integração via Portal Redesim, Rachel salienta que todos os contribuintes inscritos no CGCTE são obrigados ao DTE (Domicílio Tributário Eletrônico) e que é muito importante que os empresários conheçam o Portal e-CAC, disponível no site da receita.fazenda.rs.gov.br.

esse avanço com a Receita Estadual vem ao encontro da estratégia de desburocratização e simplificação do registro de empresas e melhora ainda mais o ambiente de negócios no Estado.”

De acordo com a Gerente de Políticas Públicas do Sebrae RS, Janaína Zago Medeiros, “o processo de formalização de empresas envolve muitos órgãos, fluxos e sistemas diversos e, por vezes, complexos. A integração de todos esses atores em um único sistema otimiza o processo para os usuários, tornando a experiência mais fluída e linear. Assim, esse avanço com a Receita Estadual vem ao encontro da estratégia de desburocratização e simplificação do registro de empresas e melhora ainda mais o ambiente de negócios no Estado.”

Assessor Especial Jurídico e de Desburocratização da Secretaria de Planejamento e Coordenador do DescomplicaRS, Tomás Holmer.

A modernização dos processos e a simplificação das etapas para abertura de novos negócios são alguns dos principais focos do DescomplicaRS”

“As ações de desburocratização seguem a todo vapor no Estado. Com mais essa medida, estamos qualificando a experiência do cidadão no processo de abertura de empresas, pois não precisará se deslocar de um portal para outro. A modernização dos processos e a simplificação das etapas para abertura de novos negócios são alguns dos principais focos do DescomplicaRS, tornando o ambiente no RS menos burocrático e mais leve para o empreendedor”, salienta o Assessor Especial Jurídico e de Desburocratização da Secretaria de Planejamento e Coordenador do DescomplicaRS, Tomás Holmer.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/07/2021 0 Comentários 825 Visualizações
mapa preliminar
Variedades

Receita Estadual divulga décima edição de Boletim Semanal sobre os impactos econômico-fiscais da Covid-19

Por Gabrielle Pacheco 04/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Receita Estadual publicou, nesta quarta-feira, 3, a décima edição do Boletim Semanal sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes do ICMS do Estado. Os principais indicadores econômico-fiscais do Rio Grande do Sul demonstram que, em geral, a pandemia segue afetando negativamente os resultados, mas em níveis bem menos bruscos do que os verificados em abril. A publicação, que está disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados (portal de transparência da Receita Estadual), considera o período entre 16 de março, quando foram adotadas as primeiras medidas de quarentena pelo governo, e a última sexta-feira, 29.

A emissão de Notas Eletrônicas, por exemplo, consolidou a tendência de recuperação, estabilizando as quedas em 1%, 2% e 3% nas últimas três semanas, respectivamente, sempre comparando a períodos equivalentes de 2019. “Esse índice chegou a ser de -31%. No acumulado do período analisado, a redução é de 12%, o que significa que cerca de R$ 240 milhões deixaram de ser movimentados, em operações registradas nas notas eletrônicas, a cada dia”, salienta o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.

O desempenho da Indústria também reforça o cenário de estabilização, com queda de 14% na última semana. A variação chegou a ser de -41% em abril e no acumulado é de -17%. O destaque positivo da última semana foi o setor de Tratores e Implementos Agrícolas, que apresentou variação positiva de 16%, reafirmando sua posição entre os setores “ganhadores” pela quinta semana consecutiva.

Outro setor que vem mantendo-se no rol de variações positivas é o de Madeira, Cimento e Vidro (+15%). No acumulado, os maiores crescimentos ocorrem nos setores de Suínos e de Arroz (ambos com 44%). As maiores quedas continuam sendo dos setores industriais Coureiro-Calçadista (-60%), que estabilizou as perdas entre 35% e 40% nas últimas três semanas, e de Veículos (-59%), que registrou indicador interanual de -78% na última semana, igualando o pior nível de perdas do período de análise, ocorrido no início de abril.

O Atacado, por sua vez, segue com ganhos no comparativo interanual, refletindo a forte influência positiva dos atacadistas de insumos agropecuários e alimentos. Na última semana, o crescimento frente ao mesmo período de 2019 foi de 5% (na anterior, havia sido de 13%). No acumulado desde 16 de março, a atividade atacadista encontra-se estável, sem variação em relação ao ano anterior.

Em relação às vendas do Varejo, a variação na última semana foi de -4% frente ao mesmo período do ano anterior. Na semana anterior, o indicador encontrado foi de -3%, reforçando a estabilização das perdas. No acumulado do período, entretanto, o Varejo ainda é a atividade mais afetada, com -18%. Entre as mercadorias com maiores variações negativas nas vendas constam itens relacionados a vestuários e calçados, com as maiores quedas percentuais (na ordem de 50% a 60%), veículos, com as maiores quedas em valores, máquinas e aparelhos elétricos, móveis e bebidas alcoólicas. Os produtos de setor de alimentos (como cereais, óleos, leite, carnes, frutas, hortícolas e peixes), da indústria química (como sabão para lavar roupa e álcool em gel) e do setor farmacêutico estão entre as maiores variações positivas.

“Desde o início da pandemia, em geral, os números têm apontado crescimento nas vendas de produtos de higiene, alimentos, medicamentos e materiais hospitalares. Para os demais produtos, entretanto, temos uma redução média de 28% no acumulado, sendo que esse índice já foi de -72% no final de março”, destaca Ricardo Neves.

Desempenho do Varejo por Corede

No tocante ao desempenho do Varejo por região do Estado, conforme os 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Corede) existentes no Rio Grande do Sul, os resultados relativos ao comportamento de vendas a consumidor final no acumulado a curto prazo até 29 de maio mostram que a média de variação para os Coredes cuja participação na atividade industrial gaúcha é maior (Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Serra, Sul, Vale do Taquari, que respondem por três quartos da produção industrial do Estado), saiu de -15% para -8%. As demais regiões saíram de uma média de variação de curto prazo de -6% para -1%.

O destaque positivo ocorre na região do Vale do Taquari, que saiu de uma variação de -16%, registrada em 22 de maio, para -4%, no dia 29. Em segundo lugar encontra-se a região Metropolitano Delta do Jacuí, importante por sua relevância industrial: saiu de -25% de variação de curto prazo para -16% nos períodos mencionados.

Além disso, os Coredes Vale do Caí, Fronteira Oeste, Centro Sul, Missões, Campanha, Médio Alto Uruguai, Celeiro e Vale do Jaguari reverteram um cenário de perdas registradas no último dia da semana de análise anterior para um de ganhos no último dia desta semana de análise. De variações negativas entre -6% e -1%, esses Coredes passaram a registrar variações positivas entre 1% e 6%.

Combustíveis

A análise do ano de 2020 evidencia que o Etanol é o combustível cujas vendas foram mais afetadas pela pandemia. Embora já indicasse desempenho abaixo em janeiro e fevereiro, as quedas foram ainda mais bruscas em março, abril e maio. Com isso, as vendas registram retração de 41% no acumulado do ano frente ao mesmo período de 2019. Durante o período de análise do Boletim (16/3 a 29/5), a redução média é de 59%, não havendo sinais de melhora contundentes nos últimos períodos.

O Óleo Diesel S-10 é o único combustível analisado que tem desempenho positivo. No acumulado do ano, o crescimento é de 14%. No período da pandemia, a subida é mais baixa, de 7%. O Óleo Diesel S-500 tem retração de 14% em 2020 frente a 2019 e de 16% desde as primeiras medidas de quarentena, em 16 de março. A Gasolina Comum acumula queda interanual de 13%, sendo que no período de análise do Boletim essa redução é de 25%.

Em relação ao preço médio, os quatro combustíveis analisados apresentaram recentemente um movimento de queda, reflexo da atual conjuntura internacional acerca do petróleo. Nas últimas semanas, entretanto, a Gasolina Comum, o Óleo Diesel S-10 e o Óleo Diesel S-500 têm demonstrado tendência de recomposição nos preços. A Gasolina Comum, por exemplo, chegou a atingir R$ 4,79 no final de janeiro, estava em R$ 4,62 no dia 16 de março e passou ao patamar de R$ 3,81 no dia 6 de maio. Após, atingiu R$ 3,94 no dia 29 de maio, última data de análise do presente Boletim.

Transporte de Cargas e de Passageiros

A quantidade acumulada de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), documento fiscal digital emitido pelas transportadoras de carga para cobrir as mercadorias entre a localidade de origem e o destinatário da carga, apresentou variação de curto prazo (14 dias) 10% superior na semana de análise em relação ao observado em período correspondente do ano de 2019, expandindo o crescimento revelado no boletim anterior (de 6%). A média para este indicador de abril era de -40%. A média para o mês de maio, até dia 29, foi de -2%. Isso denota que a atividade de transporte de cargas teve forte recuperação nas últimas semanas. Os aumentos ocorreram tanto nas prestações de destino interestadual quanto nas internas.

A emissão dos números de Bilhetes de Passagem Eletrônicos (BP-e), documento digital emitido pelas transportadoras que identifica as prestações de serviço de transporte de passageiros, seguem estáveis em relação aos valores encontrados nas semanas anteriores, mas bastante abaixo dos índices pré-crise (queda média de 70%).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/06/2020 0 Comentários 374 Visualizações
Business

Arrecadação de ICMS na primeira quinzena de maio cai 34,9%, mas dados indicam retomada gradual

Por Gabrielle Pacheco 28/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Receita Estadual publicou nesta quarta-feira, 27, a nona edição do Boletim Semanal sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Estado. O resultado parcial da arrecadação de tributo em maio, do dia 1° ao 15, aponta redução de 34,9% (R$ 670 milhões) frente ao mesmo período de 2019. Apesar disso, os principais indicadores de comportamento econômico-fiscal do Rio Grande do Sul seguem demonstrando tendência de retomada gradual das atividades. O Boletim está disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados, portal de transparência da Receita Estadual.

“A arrecadação de maio reflete o pior momento da crise até agora, pois as receitas do mês se referem, em sua maioria, a fatos geradores de abril, período de maior intensidade das medidas restritivas. Nesse sentido, a recuperação parcial dos indicadores de atividade econômica que estamos apurando deverá repercutir na arrecadação apenas a partir de junho”, explica Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual.

A visão da arrecadação por segmentos econômicos, considerando os 16 Grupos Especializados Setoriais da Receita Estadual, detalha o contexto de queda, sinalizando que apenas cinco setores apresentam crescimento no acumulado do ano, enquanto 11 registram baixa. O melhor desempenho é no Agronegócio (10,8%) e o pior ocorre no setor de Calçados e Vestuário (-32,4%).

No fechamento parcial de maio, o cenário é ainda mais grave: apenas os setores de Transportes (54,9%) e de Supermercados (5,1%) obtiveram resultado positivo. As piores performances foram no setor de Calçados e Vestuário (-77,2%) e no setor de Veículos (-63,5%).

A expectativa por resultados melhores está baseada nas demais análises promovidas pelo fisco. A emissão de notas eletrônicas, por exemplo, tem apresentado tendência de estabilização das perdas, após a queda atingir 31% entre 28 de março e 3 de abril. Nas últimas três semanas, as reduções foram de 2%, 1% e 2%, respectivamente, comparando sempre a períodos equivalentes de 2019. No acumulado do período de análise do Boletim (16 de março a 22 de maio), a queda é de 13%, o que significa que cerca de R$ 260 milhões deixaram de ser movimentados, em operações registradas nas notas eletrônicas, a cada dia.

As vendas totais das empresas da categoria Geral também têm demonstrado evolução. Após caírem 18% em abril, o resultado em maio (até dia 22) aponta retração de apenas 3%. O mesmo movimento ocorre para as empresas do Simples Nacional, que tiveram queda brusca de 30% em abril e agora atenuaram as perdas para -12% em maio. “É importante termos essa visão global por categoria de empresas, bem como análises setoriais, para fortalecermos nosso processo de tomada de decisão na tentativa de reduzir os impactos da crise para os contribuintes e também sob a ótica das receitas públicas”, afirma Ricardo Neves.

Análise por tipo de atividade

Na última semana (16 a 22 de maio), o desempenho da Indústria passou de -7% para -14%, retornando a patamares de duas e três semanas atrás. O Atacado segue no mesmo nível de evolução, na faixa dos 13%, demonstrando estabilidade de ganhos desde abril. A variação positiva é alçada principalmente pelos atacadistas de insumos agropecuários e de alimentos.

As vendas no Varejo encontram-se no patamar de -3% de variação frente ao mesmo período do ano anterior, o que representa uma melhora frente à variação interanual registrada no boletim passado (-11%).

Com isso, os desempenhos acumulados da Indústria, Atacado e Varejo que eram, respectivamente, de -18%, -3% e -20%, foram para -18%, -1% e -19%, repetindo comportamento de recuperação observado na semana anterior.

Desempenho por setor industrial

O destaque da semana é o setor de Bebidas, que reafirmou a tendência de recuperação, apresentando variação positiva de 16% em comparação com o mesmo período de 2019 (no boletim anterior, 9%). O setor de Madeira, Cimento e Vidro manteve-se entre os com resultados positivos pela terceira semana consecutiva, enquanto o de Eletroeletrônicos apresentou expressiva melhora frente aos resultados anteriores (-19% e -22% contra 6% atuais).

Na visão acumulada, os piores desempenhos continuam sendo do setor Coureiro-Calçadista (-61%) e Veículos (-57%), enquanto os melores são verificados no setor de Suínos (44%) e Arroz (43%).

Desempenho no varejo

As vendas do varejo no curto (últimos 14 dias) e no médio prazo (últimos 28 dias) encontram-se em patamares de redução de -13% e -11%, respectivamente, expressando estabilização dos níveis de perdas nas últimas semanas.

No tocante ao desempenho do Varejo por região do Estado, conforme os 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) existentes no Rio Grande do Sul, o perfil das vendas segue apresentando relação com o nível de participação na produção industrial.

Em relação ao tipo de mercadorias, o desempenho acumulado é positivo para as vendas a consumidor final de produtos de higiene e alimentos (+5%) e medicamentos e materiais hospitalares (+3%). Para os demais produtos, entretanto, a queda continua brusca, totalizando redução de 31% no período, embora a redução na última semana tenha sido o mehor resultado desde o início da análise (-7%), validando o cenário de retomada das atividades.

Combustíveis

No acumulado (16 de março a 22 de maio), o combustível com maior queda no volume de vendas segue sendo o etanol (-59%), seguido pela gasolina comum (-25%) e pelo óleo diesel S-500 (-17%). O óleo diesel S-10 apresenta crescimento de 7%. Somando os quatro combustíveis, a redução média caiu de 21% (no acumulado até a semana anterior) para 19%.

Em relação ao preço médio, os quatro combustíveis analisados têm apresentado movimento de queda no período recente, reflexo da atual conjuntura internacional acerca do petróleo. A gasolina comum, por exemplo, chegou a atingir R$ 4,79 no final de janeiro, estava em R$ 4,62 no dia 16 de março e passou ao patamar de R$ 3,81 no dia 6 de maio. Após, atingiu R$ 3,91 no dia 22 de maio, última data de análise do presente Boletim, podendo representar uma tendência de recomposição nos preços.

Transporte de cargas e de passageiros

A variação de curto prazo (14 dias) da quantidade acumulada de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) emitidos na semana de análise foi, em média, 6% superior ao observado em período correspondente do ano de 2019, confirmando a tendência de recuperação expressiva no âmbito do transporte de cargas. A média para este indicador na semana passada foi de -9%, enquanto na primeira semana de abril era de -40%. O comportamento da variação de médio prazo (28 dias) também evoluiu de -9% para -3%.

A emissão dos números de Bilhetes de Passagem Eletrônicos (BP-e) acumulados nos últimos 14 e 28 dias permaneceu estável nas últimas semanas, embora demonstre grande evolução quando comparado a abril. Em maio, a média diária da quantidade de Bilhetes emitidos para prestações interestaduais se estabilizou na faixa de 250 (no período pré-crise, a média era de pouco mais de 4 mil), enquanto a de operações internas segue na faixa de 30 mil (antes das medidas de quarentena, a quantidade média era de aproximadamente 100 mil).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/05/2020 0 Comentários 435 Visualizações
Business

Boletim da Receita Estadual destaca impactos da Covid-19 na arrecadação de ICMS por setor econômico

Por Gabrielle Pacheco 14/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Receita Estadual publicou nesta quarta-feira, 13, a sétima edição do Boletim Semanal sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Estado. Alem dos efeitos nos principais indicadores de comportamento econômico-fiscal, a publicação analisa a repercussão na arrecadação do ICMS em abril, inclusive com uma visão por setor econômico.

O Boletim considera o período entre 16 de março, data das primeiras medidas de quarentena no Estado, e 8 de maio, última sexta-feira, estando disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados, portal de transparência da Receita Estadual.

Após registrar desempenho positivo no início do ano, a arrecadação do ICMS começou a sofrer os impactos da Covid-19 no fim de março, mas ainda de maneira tímida, com queda de apenas 0,3% no total do mês. “Isso não impediu que fechássemos o primeiro trimestre de 2020 com crescimento real de 3,5% frente a 2019. Esse resultado positivo foi fruto de uma série de medidas adotadas pelo fisco, sobretudo relacionadas à agenda Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas para modernização da administração tributária gaúcha”, afirma Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual.

Em abril, entretanto, o impacto foi acentuado. A arrecadação de ICMS ao longo do mês caiu 14,8%, representando R$ 450 milhões de redução na comparação com abril de 2019. Por consequência, o desempenho acumulado também passou a ser negativo: -1,1%, em números atualizados pelo IPCA.

A visão por segmentos econômicos, considerando os 16 Grupos Especializados Setoriais da Receita Estadual, corrobora esse cenário, sinalizando que apenas seis setores apresentam crescimento no acumulado do ano, enquanto dez registram queda. No fechamento de abril, por exemplo, o número é ainda pior, visto que apenas dois segmentos tiveram desempenho positivo: Agronegócio (27,7%) e Produtos Médicos e Cosméticos (25,6%). As maiores quedas no último mês ocorreram nos setores de calçados e vestuários (-61,5%), eletroeletrônicos e artefatos domésticos (-35,8%) e metalmecânico (-34,4%).

“Esse comportamento está alinhado ao que apuramos em outros indicadores, como a emissão de notas eletrônicas e o volume de operações na indústria, no atacado e no varejo. Além disso, também confirma uma série de contatos que temos realizado sistematicamente com empresas e entidades representativas”, destaca Ricardo Neves.

A expectativa, conforme aponta o Boletim, é que as perdas sejam ainda maiores na arrecadação de ICMS em maio, pois as receitas do mês se referem, em sua maioria, a fatos geradores de abril. O impacto total da pandemia, por sua vez, irá variar conforme a evolução da crise e dos mecanismos de combate ao vírus, com reflexos também na arrecadação de IPVA e de ITCD.

Emissão de notas eletrônicas

O histórico recente tem apresentado tendência de estabilização das perdas, com recuperação gradual após a queda atingir o pico de 31% entre 28 de março e 3 de abril. Na última semana (2 a 8 de maio), a redução nas emissões foi de apenas 2% frente ao período equivalente de 2019.

No acumulado do período, entretanto (16 de março a 8 de maio), a redução é de 16%, representando uma diminuição do valor médio diário emitido de R$ 2,04 bilhões no período equivalente em 2019 para R$ 1,71 bilhão em 2020, ou seja, cerca de R$ 330 milhões deixaram de ser movimentados, em operações registradas nas notas eletrônicas, a cada dia.

Visão por tipo de atividade

Na última semana (2 a 8 de maio), a indústria se manteve estável, na faixa de -15%, mas as atividades de atacado e varejo apresentaram importante recuperação quando comparadas com seus desempenhos anteriores. Com efeito, as vendas relativas no Varejo evoluíram de -17% para -5% e no atacado ascenderam de 5% para 13%, sendo estes os melhores desempenhos semanais, para ambos, desde o final de março.

Com isso, os desempenhos acumulados da indústria, varejo e atacado que eram, respectivamente, de -21%, -24% e -7%, evoluíram para -20%, -22% e -5%, repetindo comportamento de recuperação observado na semana anterior.

Desempenho por setor industrial

As vendas de setores da área de alimentação e produtos de limpeza repetiram os resultados positivos observados nas semanas anteriores, que foram, em média, de 22%. Os setores de eletroeletrônicos e de máquinas e equipamentos voltaram a apresentar resultado negativo, indicando que a variação positiva observada na semana anterior não refletia uma retomada da atividade industrial, tratando-se apenas de variação circunstancial. Por outro lado, o setor de tratores e implementos agrícolas apresentou resultados positivos, embora pouco significativos, pela segunda semana consecutiva, de 1% e 2%, respectivamente.

No acumulado, há uma visível estabilização dos ganhos dos setores industriais “ganhadores” (produtos alimentícios e produtos de limpeza), no patamar médio de 20%, variando da casa de 40% (arroz e suínos) a 7% (bovinos). Entre os setores “perdedores”, no qual se encontram os de insumos, de bens de capital e os de bens de consumo duráveis e semiduráveis, da mesma forma, a média das perdas apresenta estabilidade nas últimas semanas, no patamar de -33%, com variações de -66% (coureiro-calçadista) a -9% (celulose e papel).

Desempenho no varejo

As vendas em curto prazo (14 dias) confirmam o movimento de recuperação gradual da atividade varejista, mantendo-se inferiores às de médio prazo (28 dias) e evoluindo, em comparação a igual período do ano anterior, de -12%, em 2 de maio, para -8%, em 8 de maio, sendo esta a sua melhor desempenho desde o dia 28 de março.

No tocante ao desempenho do varejo por região do Estado, conforme os 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Corede) existentes no Rio Grande do Sul, o perfil das vendas segue apresentando relação com o nível de participação na produção industrial.

O cenário das perdas de curto prazo (14 dias) apresentou significativa evolução: 15 Coredes experimentaram resultados positivos, ou seja, nesses casos as vendas no varejo, de 25 de abril a 8 de maio de 2020, foram superiores às vendas acumuladas de 25 de abril a 8 de maio de 2019.

Observa-se, também, melhora significativa inclusive para aqueles Coredes que ainda apresentaram resultados negativos, de tal forma que a média aritmética das perdas regionais evoluiu de -12% (semana anterior) para -1% no levantamento atual. No acumulado de médio prazo (28 dias) os resultados também melhoraram substancialmente.

Em relação ao tipo de mercadorias, o desempenho acumulado é positivo para as vendas a consumidor final de medicamentos e materiais hospitalares (+5%) e produtos de higiene e alimentos (+4%). Para os demais produtos, entretanto, a queda continua brusca, totalizando redução de 37% no período. Somando as três categorias, a redução média é de 19%.

No Top 10 das mercadorias com maiores variações positivas do valor das vendas, ganham destaque produtos do setor de alimentos (como cereais, óleos, leite, carnes, frutas, hortícolas e peixes), da indústria química (como sabão para lavar roupa e álcool em gel) e do setor farmacêutico. Nas maiores variações negativas constam itens relacionados a vestuários e calçados, com as maiores quedas percentuais (na ordem de 60% a 70%), e veículos, com as maiores quedas em valores. Também aparecem na lista mercadorias como máquinas e aparelhos elétricos, móveis e bebidas alcoólicas.

Combustíveis

No acumulado (16 de março a 8 de maio), o combustível com maior queda no volume de vendas segue sendo o etanol (-61%), seguido pela gasolina comum (-27%) e pelo óleo diesel S-500 (-20%). O óleo diesel S-10 apresenta crescimento de 4%. Somando os quatro combustíveis, a redução média caiu de 25% (no acumulado até a semana anterior) para 21%.

Em relação ao preço médio, os quatro combustíveis analisados têm apresentado movimento de queda no período recente, reflexo da atual conjuntura internacional acerca do petróleo. A gasolina comum, por exemplo, chegou a atingir R$ 4,79 no fim de janeiro, estava em R$ 4,62 no dia 16/3 e passou ao patamar de R$ 3,81 no dia 6/5. Após, atingiu R$ 3,86 no dia 8 de maio, última data de análise do presente Boletim, podendo representar uma tendência de recomposição nos preços.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/05/2020 0 Comentários 345 Visualizações
Notícias mais recentes
Notícias mais antigas

Edição 295 | Mai 2025

Entrevista | Ronaldo Santini detalha os pilares da transformação no turismo no RS

Especial | Especialistas apontam desafios para a indústria gaúcha

Imigração | Conheça os roteiros turísticos que homenageiam a imigração italiana no RS

Exporaiz | Maior feira de campismo e caravanismo do Brasil reuniu mais de 11 mil pessoas

Acompanhe a Expansão

Facebook Twitter Instagram Linkedin Youtube

Notícias mais populares

  • 1

    Brigada Militar realiza formatura de curso de gestão em TI em Porto Alegre

  • 2

    Coruja mocho-diabo ferida é resgatada em Novo Hamburgo

  • 3

    Cidades atendidas pelo Sebrae RS são destaque em ranking nacional de desburocratização

  • 4

    Novo livro de Ana Luiza Panyagua Etchalus propõe soluções para conflitos pós-enchente

  • 5

    Educação Rural em pauta no Espaço de Inovação

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Linkedin
  • Youtube
  • Email

© Editora Pacheco Ltda. 1999-2022. Todos os direitos reservados.


De volta ao topo
Expansão
  • INÍCIO
  • NOIVAS
  • CATEGORIAS
    • Business
    • Cidades
    • Cultura
    • Ensino
    • Gastronomia
    • Moda e beleza
    • Projetos especiais
    • Saúde
    • Variedades
  • EDIÇÕES ONLINE
  • Bicentenário
  • SOBRE
  • ASSINE
  • FALE CONOSCO