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Cidades

Distanciamento controlado está em vigor no RS a partir desta segunda-feira

Por Gabrielle Pacheco 11/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

O novo modelo de Distanciamento Controlado está em vigor desde a 0h desta segunda-feira, 11, em todo o Rio Grande do Sul. Os decretos nº 55.240 (que oficializa a nova política) e nº 55.241 (que determina a aplicação das medidas) estão publicados, mas muitas pessoas ainda ficaram com dúvidas sobre as novas regras.

Na transmissão diária pela internet desta segunda-feira, o governador Eduardo Leite e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, focaram em responder às principais questões, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, a forma de fiscalização, a retomada das aulas e dos treinamentos de clubes de futebol, entre outras.

“Antes de esclarecer alguns pontos, quero, mais vez, reiterar o apelo para que a nossa população nos ajude a implementar e conduzir esse modelo, que prevê a possibilidade de retomar algum nível de atividade, de acordo com o risco, atuando no local, no momento e na proporção adequada”, ressaltou Leite.

Baseado na segmentação regional e setorial, o distanciamento controlado prevê quatro níveis de restrições, representados por bandeiras nas cores amarela, laranja, vermelha e preta, que variam conforme a propagação da doença e a capacidade do sistema de saúde em cada uma das 20 regiões e em cada um dos 12 grupos de atividades econômicas definidos.

“Usamos as melhores armas para conter o vírus: ciência, método e diálogo. Mas são as pessoas que vão transformar a abstração do modelo em comportamentos e resultados concretos”, acrescentou o governador, pontuando que foi criado um Comitê Técnico de Especialistas que ajudará a manter um fluxo permanente de análise sobre as regras.

A fiscalização será feita pelos municípios, através das autoridades locais e de órgãos de vigilância sanitária, com o apoio do Estado. A participação da população, com denúncias de situações de irregularidade, será fundamental para que se garanta o cumprimento das medidas. O Código Penal prevê como crime o descumprimento de medida sanitária preventiva à propagação de doenças contagiosas.

Volta às aulas

O Executivo está discutindo protocolos para a retomada das aulas com segurança. Até o momento, os protocolos que deverão ser seguidos pela Educação ainda não estão fechados. Por enquanto, as aulas seguem suspensas, tanto para a rede pública como para a rede privada. Embora jovens e crianças não façam parte do grupo de risco, a atividade de ensino pressupõe a reunião de um grande grupo de pessoas, tornando os ambientes mais favoráveis à transmissão.

Clubes de futebol

Todos os clubes de futebol, inclusive a dupla Gre-Nal, assim como de outras modalidades, devem respeitar o protocolo determinado para a bandeira vigente na região em que estiverem localizados. Ao consultar o site do Distanciamento Controlado, basta procurar a cidade e escolher o setor “Serviço”. Os times fazem parte do tipo “Artes, Cultura, Esportes e Lazer” e subtipo “Clubes sociais, esportivos e similares”. Dessa forma, se a bandeira vigente for amarela ou laranja, os clubes podem funcionar com 25% dos trabalhadores e respeitando os protocolos gerais, como uso de máscaras e EPIs (equipamentos de proteção individual), afastamento de casos suspeitos e grupos de risco, entre outros. Se for vermelha ou preta, não poderão abrir.

Alterações

O governo vai adaptar as regras na medida em que forem surgindo novas situações ou mudanças no cenário de enfrentamento à Covid-19. Para esse ponto, foi criado um Comitê Técnico de Especialistas, que vai monitorar a situação e fazer eventuais ajustes necessários nas regras. Toda mudança será informada previamente à população.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/05/2020 0 Comentários 477 Visualizações
Variedades

Restrições para combater pandemia fazem consumo de energia cair 13% no país

Por Gabrielle Pacheco 08/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Em abril, a média do consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 13% na comparação com o mesmo mês de 2019, de acordo com estudo realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O resultado foi impactado pela diminuição das atividades comerciais e industriais do país, após a adoção de medidas de combate ao novo coronavírus.

No Ambiente de Contratação Livre (ACL), a redução foi de 14%, impulsionada pelo baixo consumo nos seis principais setores da economia que negociam energia no mercado livre. No Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a demanda diminuiu 13%. A queda é um pouco menor no ambiente por causa da continuidade do consumo da classe residencial.

Os dados são preliminares e o levantamento leva em conta a demanda total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Não considera, apenas, os dados de Roraima, único estado não interligado ao sistema elétrico nacional.

Quando se compara o período posterior à adoção da quarentena, considerado entre os dias 21 de março e 1 de maio, com o momento imediatamente anterior, de 1 a 20 de março, a redução da demanda no SIN foi de 16%, sendo 19% no mercado livre e 13,9% no regulado.

Ramo de atividade no mercado livre

Ao se analisar o desempenho do consumo de energia por ramo de atividade, verifica-se que a indústria automotiva e o segmento têxtil ainda lideram as maiores quedas no mercado livre. Neste caso, a base de comparação é o mês de abril deste ano frente ao mesmo mês em 2019.

Demanda nos estados

O desempenho dos estados durante o isolamento social também compara abril deste ano com abril de 2019. Neste caso, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com uma queda de 19%, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 18%.

Três estados tiveram alta no consumo: Pará (6%), Amapá (4%) e Maranhão (2%) – por causa da baixa redução da demanda no mercado regulado (distribuidoras) e da elevação do consumo em alguns setores da economia nestes estados.

Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia – no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo – por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/05/2020 0 Comentários 412 Visualizações
Variedades

Compras online aumentam 30% na primeira quinzena de abril

Por Gabrielle Pacheco 07/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A mudança de hábitos dos consumidores durante o período de distanciamento social por conta da pandemia do novo coronavírus está registrada também em números. De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), houve um aumento de 30% nas vendas pela internet durante as duas primeiras semanas de abril, provando que, com o fechamento de muitos comércios, as compras online se tornaram a opção de muitas pessoas, mesmo daquelas que nunca haviam comprado nesse ambiente virtual. De restaurantes a lojas de departamentos, o mercado vem se readaptando ao longo das últimas semanas, a fim de fugir da crise e, ao mesmo tempo, proporcionar mais segurança para os seus clientes e colaboradores. Diante desse cenário, é necessário analisar todas as vantagens deste comércio e tomar alguns cuidados.

Antes de iniciar uma compra, é importante lembrar que, por conta da instabilidade no mercado de trabalho e financeiro, deve-se procurar a aquisição apenas de produtos essencialmente necessários. Dito isso, para evitar problemas com a compra, o advogado e professor universitário João Paulo Forster, do escritório Forster Advogados Associados, de Porto Alegre, recomenda verificar a credibilidade do site, buscando referências na própria internet ou se a loja possui um ambiente físico. “Muitos golpes são praticados pela internet. Há sites que aparentam estar em ordem, mas não são confiáveis. Muitos consumidores desatentos ou até mesmo inexperientes acabam sendo vítimas de fraudes, adquirindo produtos que podem nem existir”, reforça Forster.

Além disso, uma das principais dúvidas de quem quer comprar online é com relação às trocas e devoluções. Forster explica que o Código de Defesa do Consumidor permite que compras realizadas via internet podem ser canceladas em um prazo de sete dias corridos, contados a partir de sua aquisição ou do ato de recebimento do produto ou serviço. Algumas lojas adotam medidas diferentes, como oferecer um prazo de 90 dias para trocas ou permitir que o consumidor escolha a mesma peça em tamanhos diferentes, podendo devolver, sem custo, a que não lhe servir.

“Nenhuma dessas políticas pode reduzir as garantias asseguradas pelo Código de Defesa do Consumidor. Portanto, se a pessoa não gostou do produto adquirido online, terá o direito de devolvê-lo, desde que dentro do prazo mencionado. O interessante é prestar atenção nas políticas de troca para optar por uma empresa cuja política seja mais prática e segura, principalmente em tempos de pandemia”, explica João Paulo Forster.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/05/2020 1 Comentário 533 Visualizações
Variedades

Começa a circular a 1ª edição da Revista Quarentena

Por Gabrielle Pacheco 29/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

Já está circulando a 1ª edição da revista Quarentena, publicação da Athos Editora feita especialmente para esse período de isolamento social, em função da pandemia do vírus chinês.

A revista, em formato tablete tem como objetivo ajudar a aliviar a pressão emocional que as pessoas passam a sentir depois de um prolongado período de quarentena. Sendo assim, a publicação traz apenas notícias positivas sobre o combate ao vírus e sobre tratamentos e avanços científicos que apontem para a cura e prevenção da doença.

Além disso, a revista traz cultura, entretenimento, dicas, história e bom humor. Traz, por exemplo, crônicas dos jornalistas Flávio Dutra, José Luiz Prévidi e Julio Ribeiro; também dicas de livros de Tânia Carvalho, Ivan Pinheiro Machado e Sergius Gonzaga; dicas de filmes e séries de Lauro Quadros e dos ex-presidente do Inter, Fernando Carvalho.

Já a jornalista e chef de cozinha Clarice Ledur apresenta receitas fáceis e saborosas que ajudam a aumentar a imunidade e os níveis de vitaminas no corpo.

O médico pneumologista J.J.Camargo é o entrevistado desta 1ª edição, fazendo uma ampla análise sobre o vírus, a doença, e os efeitos desse confinamento. Ele afirma: As pessoas que gostam de si mesmas são capazes de serem felizes mesmo no isolamento”.

Tudo isso e ainda curiosidades sobre Porto Alegre, quiz sobre as ruas da cidade e dicas de saúde física e mental.

A revista Quarentena, com 10.000 exemplares, está sendo distribuída em seis dos bairros mais populosos da capital: Moinhos de Vento, Independência, Bom Fim, Centro Histórico, Cidade Baixa e Menino Deus. A 2ª edição deverá circular a partir do dia 11 de maio.

A imagem de capa, que captura uma cena da cidade vazia, é do fotógrafo Alex Rocha. Quem quiser ler a revista em plataforma digital basta acessar o site da revista Press.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/04/2020 0 Comentários 444 Visualizações
Variedades

Alimentação saudável no período de quarentena pode ajudar pais e filhos

Por Gabrielle Pacheco 28/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

Manter uma alimentação saudável durante o período de distanciamento social é um desafio para os adultos e crianças. A vice-presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), gastro-pediatra, Cristina Helena Targa Ferreira e a nutricionista Materno-Infantil, Flávia Guedes recomendam uma alimentação variada e colorida. fundamental para oferta adequada de vitaminas, fibras e minerais.

É importante, para que a refeição seja considerada balanceada e nutritiva, que ela seja composta por um alimento de cada um dos grupos alimentares a seguir.

Cereais e tubérculos

São os mais concentrados em carboidratos. É formado por massas, farináceos, cereais diversos, como arroz, trigo, aveia, linhaça, granola e os tubérculos como batatas, aipim, inhame por exemplo. Esses alimentos são a nossa principal fonte de energia.

Carnes e ovos

Fontes de proteína animal, auxiliam na saúde dos tecidos e ossos e são ricos em ferro, zinco e vitamina B12 (cobalamina), importante para a saúde dos sistemas nervoso e cardiovascular.

Legumes e verduras

Cenoura, cebola, beterraba, folhosos como alface, rúcula e agrião são alguns exemplos. Ricos em vitaminas, fibras e minerais, esses alimentos contribuem diretamente para a saúde do organismo como um todo.

Leguminosas

O grupo das leguminosas é composto pelos diferentes tipos de feijões, grão-de-bico, ervilha e lentilha. São boas fontes de ferro, que ajuda no combate a anemia e auxilia no transporte de oxigênio pela corrente sanguínea;

Frutas

Todas, sem exceções. Assim como os legumes e verduras, são ricas em componentes nutritivos como água, fibras, vitaminas e antioxidantes. As frutas não necessariamente precisam estar no prato das refeições maiores como almoço e jantar, mas são ótimas para oferecer nos lanches ou como uma sobremesa.

Vale lembrar ainda da importância da hidratação diária. Uma boa ingestão de líquidos, principalmente de água pura é fundamental para o bom funcionamento do organismo, melhorando as funções de órgãos como bexiga, rins e intestino por exemplo.

“Para uma oferta adequada de nutrientes, que fortalece a imunidade e proporciona o bom funcionamento do organismo, costumamos dizer que devemos ter um prato colorido, mantendo assim uma boa diversidade e qualidade de alimentos. As cores nos alimentos representam diferentes nutrientes e cada cor traz determinados benefícios, pois não existe um alimento específico que sozinho irá fortalecer nosso organismo. É a diversidade de alimentos que pode auxiliar neste processo, pois todos os alimentos são importantes, fornecendo macro e micronutrientes em quantidades adequadas que juntos irão proporcionar uma melhora na capacidade imunológica”, afirma a médica, Cristina Targa Ferreira

Caso a criança não aceite determinados alimentos importantes para manter sua imunidade em dia, como comer legumes, verduras e frutas, por exemplo, uma dica é começar a introduzir esses alimentos aos poucos e, de preferência, junto com algo que ele goste e tolere melhor para que fique mais fácil aceitação.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/04/2020 0 Comentários 559 Visualizações
Cidades

SMED promove formação para profissionais do ensino público municipal durante a quarentena

Por Gabrielle Pacheco 16/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

Enquanto as escolas municipais permanecem fechadas, em atendimento ao Decreto 9.206/2020, equipes diretivas e professores participarão de atividades de formação fornecidas pela SMED. A proposta definida como “Reflexões e aproximações em tempos de quarentena”, busca reunir a Rede Municipal de Ensino em ambiente virtual.

A secretária de Educação, Maristela Guasselli, lançou a proposta em webconferência que contou com a participação de cerca de 150 profissionais entre integrantes de equipes diretivas das escolas municipais e assessores pedagógicos da SMED. “Neste momento em que todos precisam ficar em casa, mais do que nunca precisamos nos conectar, estar juntos, cada vez mais próximos e, mesmo a distância, seguir buscando uma educação pública de qualidade”, destacou Maristela.

A partir das ferramentas disponibilizadas pelo Google for Education, recurso utilizado pela Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo desde 2018, os educadores têm acesso a diversos materiais produzidos e selecionados pelo Núcleo de Formação Continuada e Avaliação da SMED. Nas salas de aula virtuais serão incluídos vídeos, áudios, apresentações e textos. Também serão realizadas webconferências, fóruns e chats. Conforme a diretora de Educação, Neide Vargas, a formação multimodal dá continuidade ao programa lançado no início do ano letivo. “O que muda é que faremos na modalidade à distância, buscando estar o mais próximo possível das equipes diretivas e professores”, afirmou.

Entre os conteúdos disponibilizados estão tutoriais e orientações para utilização dos recursos virtuais. O objetivo é que as equipes diretivas também desenvolvam formações e encontros a distância com os professores de cada escola, discutindo e avançando em temas comuns da Rede Municipal de Ensino e os pertinentes para cada contexto escolar.

Equidade e qualidade com aulas presenciais

Com o objetivo de manter a qualidade do processo de ensino e aprendizagem e garantir que todos os estudantes tenham as mesmas condições de acesso ao conhecimento, respeitando os alunos no seu estágio de desenvolvimento e na forma de aprender, a Rede Municipal de Ensino está se organizando para a recuperação presencial após o término da quarentena. Ao mesmo tempo, as escolas criaram estratégias de acompanhamento às famílias, como forma de manter contato e buscar apoio.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
16/04/2020 0 Comentários 387 Visualizações
Variedades

Número de latrocínios no RS cai 87,5% e atinge o menor nível da série histórica

Por Gabrielle Pacheco 08/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Segurança Pública conseguiu alcançar novas marcas inéditas na diminuição dos indicadores de criminalidade no Rio Grande do Sul. No mês de março, os casos de latrocínio em todo o Estado caíram 87,5% na comparação com o mesmo mês em 2019. De oito casos registrados em 2019, para um neste ano. Esse é o menor número para o período em toda a série histórica, iniciada em 2002. A queda em março colaborou para aprofundar o resultado no acumulado desde janeiro. Houve baixa de 33,3% nos roubos com morte na comparação dos primeiros trimestres do ano passado e deste. Passou-se de 21 ocorrências para 14, também o menor total para o intervalo temporal desde que o Estado começou a contabilização de crimes no RS.

Em Porto Alegre, com um só caso desde o início do ano (ocorrido em fevereiro), o primeiro trimestre fechou com queda de 50% sobre igual período de 2019, quando houve duas mortes durante assaltos (em março). Neste ano, o terceiro mês encerrou sem latrocínios na Capital.

O foco territorial aplicado pelo programa RS Seguro, que intensifica o combate ao crime nos 18 municípios que tinham os maiores índices na última década, influenciou a forte queda de roubos com morte em março no Rio Grande do Sul. Dos sete latrocínios a menos em relação a 2019 no Estado, cinco deixaram de ocorrer em cidades que compõe o grupo priorizado – além dos dois da Capital, um em Pelotas e dois em Caxias do Sul.

Fora desse bloco, os municípios de Farroupilha, São Marcos e Santa Cruz do Sul tiveram um latrocínio cada em março do ano passado e, em igual período de 2020, nenhum. O caso registrado em Bagé, que impediu zerar a contagem desse tipo de crime, fecha a conta.

Roubo de veículos também tem número reduzido

A pandemia do novo coronavírus, pela redução na circulação de pessoas, também teve impacto relativo nos indicadores criminais. Embora as primeiras medidas de restrição à movimentações tenham sido adotadas já na metade da segunda quinzena do mês, com a decretação do estado de calamidade pública em 19 de março, a redução do número de cidadãos nas ruas também diminuiu as chances de assaltos durante o mês.

Um dos principais tipos de crime com potencial para evoluir ao latrocínio, o roubo de veículo no RS teve uma queda de 10% no mês passado em relação a igual período de 2019, passando de 957 casos para 858. Das quase cem ocorrências a menos, 75 deixaram de ocorrer em Porto Alegre, onde as restrições para circulação necessitaram ser mais severas logo no início da quarentena – o total de veículos levados por assaltantes caiu de 426 para 351 (-18%).

Na comparação dos intervalos entre janeiro a março, a retração nos roubos de veículo em todo o Estado chegou a 18,7%, caindo para 2.654 no primeiro trimestre deste ano contra 3.265 no mesmo recorte do ano anterior. A mesma comparação na Capital resultou em redução de 25,8%, com 1.466 casos nos três meses iniciais de 2019 e 1.088 entre janeiro e março de 2020.

De igual forma, o isolamento social desde os últimos 11 dias de março, extremamente necessário para frear a propagação da Covid-19, também contribuiu à redução dos roubos a pedestre. Em todo o RS, o número de ocorrências desse tipo de crime no mês caiu de 4.115 no ano passado para 3.294 neste ano (-20%).

Em Porto Alegre, a diminuição no roubo a pedestre no terceiro mês do calendário foi de 18%, com 1.824 casos em 2019 e 1.497 registros em 2020.

O primeiro trimestre de 2020 ainda encerrou com quedas significativas em outros dois importantes indicadores de criminalidade: os roubos a transporte coletivo e os ataques a banco (somando ocorrências de furto e de roubo).

Houve 16 ações criminosas contra instituições financeiras no Estado entre janeiro e março, o que representa retração de 42,9% em relação às 28 registradas no mesmo período do ano passado. Em Porto Alegre, a diminuição foi de 100%. Enquanto houve oito ataques a banco na Capital no primeiro trimestre de 2019, a cidade não teve nenhum registro do tipo no mesmo intervalo neste ano.

Nos roubos a transporte coletivo, somando ações contra passageiros e profissionais que trabalham em ônibus e lotações no RS, a baixa no trimestre foi de 43,9%, com as 607 ocorrências nos três primeiros meses do ano passado caindo para 345 neste ano.

Só em Porto Alegre, foram quase cem casos a menos – os 185 assaltos a coletivos entre janeiro e março representam queda de 33,5% frente aos 278 registrados no mesmo período de 2019.

Homicídios: queda de 12,5% no trimestre e estabilidade em março

Após leve alta verificada em fevereiro, o número de vítimas de homicídio voltou ao patamar de estabilidade em março no Rio Grande do Sul. Foram 146 pessoas assassinadas, uma a menos do que no mesmo mês do ano passado (-0,7%) – o menor total para o mês desde 2007, quando houve 136 mortes. No acumulado do trimestre, foi mantida a curva de retração, com 462 óbitos, 12,5% menos do que os 528 ocorridos em igual período de 2019 e a menor soma desde 2011, quando houve 454 vítimas entre janeiro e março.

Outro resultado positivo aparece na leitura dos 18 municípios priorizados pelo RS Seguro. Nesse grupo, o número de homicídios registrou quedas consecutivas em todo o período desde que o programa começou a funcionar, em março de 2019. No mês passado, essas cidades somaram 67 homicídios, uma redução de 26% frente os 91 do mesmo período no ano anterior.

Somadas as mortes que deixaram de ocorrer nesse bloco de municípios priorizados durante os 13 meses de atuação do RS Seguro, a estratégia de combater o crime nos locais onde ele mais acontece já resultou na preservação de 543 vidas.

Em Porto Alegre, o terceiro mês de 2020 fechou com 30 assassinatos, dois a mais do que no mesmo intervalo de 2019 (7,1%). Ainda assim, o acumulado no primeiro trimestre atingiu a menor soma desde 2010 – foram 81 vítimas de homicídio desde janeiro, o que também representa queda de 17,3% sobre as 98 de igual recorte no ano passado.

Feminicídios

Depois de dois meses com resultados bastante negativos no combate à violência de gênero, o mês da mulher trouxe algum alento na luta por respeito, proteção e igualdade para todas as gaúchas. Foram registrado 11 feminicídios, mas, ao contrário de janeiro e de fevereiro, não houve aumento em relação ao ano passado, quando o número de mulheres assassinadas por motivo de gênero foi o mesmo.

Com a estabilidade no terceiro mês do calendário, os gaúchos seguem distantes de reverter o cenário negativo no acumulado de feminicídios desde janeiro, com 26 vítimas, alta de 73% em relação às 15 contabilizadas no primeiro trimestre do ano passado.

Ainda na comparação de acumulados, houve retrações entre as ameaças (de 10.436 para 9.732, -6,7%), os estupros (de 442 para 432, -2,3%) e as tentativas de feminicídio (de 92 para 84, -8,7%). As lesões corporais ficaram praticamente estáveis (5.885 para 5.927, 0,7%).

Violência contra a mulher

De outro lado, ao contrário das expectativas em razão da quarentena pela Covid-19, nos demais quatro indicadores monitorados pela SSP, o mês de março fechou com quedas em relação ao mesmo mês em 2019. Como a maioria dos episódios acontece no ambiente doméstico e familiar das vítimas, havia receio de que esses tipos de crimes poderiam aumentar no período de isolamento social.

Os registros de ameaça passaram de 3.457 para 2.689 (-22,2%) e os de lesão corporal caíram de 1.949 para 1.793 (-8%). Também tiveram redução, mas ficaram praticamente estáveis, os estupros, com três casos a menos (de 126 para 123, -2,4%), e as tentativas de feminicídio, com uma ocorrência abaixo do verificado em março do ano anterior (de 25 para 24, -4%).

A Polícia Civil alerta, contudo, que as diminuições nos registros de violência contra a mulher, em especial nos casos de ameaça e lesão corporal, menos graves que os demais, possam ser resultado de subnotificação. É possível que as mulheres vítimas, diante da necessidade de permanecer em casa para evitar a disseminação do novo coronavírus, sintam-se acuadas para buscar a ajuda. Por isso, nesse período, é ainda mais importante que a sociedade assuma sua responsabilidade e colabore para romper o ciclo de violência levando alerta às autoridades. Familiares, amigos, vizinhos e mesma desconhecidos podem, e devem, denunciar qualquer caso de abuso pelos disque 180, 100 ou pelo WhatsApp (51) 98444-0606.

Nesse período de quarentena, as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs) também reforçaram o trabalho proativo de prisão de agressores e de busca e apreensão em locais onde há suspeita da presença de armas e outros instrumentos que possam oferecer risco a vítimas que registraram ocorrências.

Na Brigada Militar, as Patrulhas Maria da Penha, principal ação da corporação para combate à violência por razão de gênero, ampliou em 82% o número de municípios atendidos no Rio Grande do Sul. No ano passado, o programa atingiu presença em 46 cidades e, ao final de março de 2020, mais 38 municípios foram contemplados com unidades da iniciativa, que existe há oito anos.

Nesse primeiro trimestre de 2020, foram cadastradas 5.039 mulheres vítimas de violência, que passaram a ser visitadas pelos policiais militares com o intuito de verificar se as medidas protetivas de urgência estão sendo cumpridas. As patrulhas realizaram 7.460 visitas, mantendo a rede de proteção atenta às situações consideradas mais graves.

Também foram realizadas 45 palestras de prevenção à violência doméstica, ferramenta considerada importante para encorajar mais mulheres a buscar ajuda e, assim, romper o ciclo de violência. Outro número significativo é o quantitativo de prisões de agressores: 42 no total, flagrados descumprindo medida protetiva de urgência – dado que se reverte na proteção direta das vidas de 42 vítimas, pela retirada de circulação desses potenciais feminicidas.

Estão previstas para serem realizadas, ao longo do ano de 2020, outras edições das capacitações para policiais militares nas mais diversas regiões do Estado, buscando aumentar ainda mais a cobertura dos municípios gaúchos com a presença dessa ação de prevenção.

Todas as tabelas estão completas na página de estatísticas do site da SSP.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/04/2020 0 Comentários 625 Visualizações
Cidades

Campo Bom planeja flexibilizar abertura do comércio

Por Gabrielle Pacheco 07/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

O prefeito Luciano Orsi pretende flexibilizar a abertura do comércio de Campo Bom. A decisão deve ser comunicada ao governador Eduardo Leite na tarde de hoje.  O prefeito entende que os indicadores epidemiológicos do coronavírus na cidade embasam a autorização para que os estabelecimentos voltem a funcionar com as devidas restrições e cuidados inerentes à Covid-19.

A intenção do prefeito era ter flexibilizado o funcionamento de lojas, bares, restaurantes e afins já na semana passada, iniciativa vetada pelo decreto estadual na ocasião. “Entendemos que os estabelecimentos de Campo Bom, assim como sua comunidade, estão preparados para essa retomada gradativa com as devidas medidas preventivas, prova disso são nossos indicadores epidemiológicos que têm se mantido baixos”, reforça o prefeito.

Dos quatro casos positivos da doença identificados no município, dois estão curados e dois estão assintomáticos e em resguardo domiciliar. “Demos demonstração da qualificação de nossas equipes neste tipo de controle. Não podemos mais sacrificar as empresas. De forma responsável e segura iremos propor a flexibilização ao governador”, garante Orsi.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/04/2020 0 Comentários 402 Visualizações
Variedades

MEC decide que ano letivo poderá ter menos de 200 dias

Por Gabrielle Pacheco 01/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

As escolas da educação básica e as instituições de ensino superior poderão distribuir a carga horária em um período diferente aos 200 dias letivos previstos em lei. O governo federal tomou a medida por conta da pandemia do novo coronavírus. A situação é excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência da saúde pública.

A autorização consta na Medida Provisória 934, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e publicada em edição extra desta quarta-feira, 1º, do Diário Oficial da União (DOU).

Para a educação básica, isso significa que as 800 horas da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio poderão ser distribuídas em um período diferente aos 200 dias letivos. A carga horária é definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

“Essa flexibilização é autorizativa em caráter excepcional e vale tão e somente em função das medidas para enfrentamento da emergência na saúde pública decretadas pelo Congresso Nacional”, observou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Janio Macedo. “A flexibilização deverá observar as normas dos respectivos sistemas de ensino”, explicou.

A educação superior também conta com 200 dias letivos obrigatórios previstos na lei. A carga horária se aplica de acordo com as diretrizes curriculares dos cursos. A flexibilização deverá seguir as normas dos respectivos sistemas de ensino.

“A principal mudança é para alguns cursos da área de Saúde, que poderão ter a conclusão antecipada. No caso de Medicina, pode haver abreviação do internato. Para Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, do estágio curricular obrigatório”, disse o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza.

As instituições de educação superior poderão antecipar a conclusão do curso dos estudantes que tiverem cumprido 75% do internato em Medicina. Para Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, no caso dos alunos que já passaram por 75% do estágio curricular obrigatório.

O internato é praticado nos últimos dois anos de curso; o estágio curricular obrigatório, no último.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/04/2020 0 Comentários 437 Visualizações
Saúde

“Saúde mental é parte fundamental para podermos combater o Coronavírus”, afirma terapeuta

Por Gabrielle Pacheco 01/04/2020
Por Gabrielle Pacheco

Solidão, angústia, ansiedade e até mesmo depressão podem ser alguns dos sintomas do confinamento social gerado pela pandemia de Coronavírus que atingiu o Brasil. A quarentena é o período de isolamento para evitar a propagação de vírus, e mesmo sendo um dos métodos eficazes para o controle de pandemias, ficar recluso em casa pode ser uma tarefa difícil. Controlar a vontade de ir para a rua e lidar com a ansiedade da “vida caseira” são passos importantes para garantir uma quarentena saudável, conforme aponta a mentora de mulheres e terapeuta, Lu Ortiz, lembrando que para poder cuidar da saúde pública é preciso que cada um cuide da sua saúde mental.

Segundo uma pesquisa da revista The Lancet, os efeitos psicológicos de uma quarentena podem se assemelhar ao de estresse pós-traumático. Além do medo de contrair a doença, outros motivos que podem gerar ansiedade durante o confinamento são frustração, tédio, suprimentos ou informações inadequados, possíveis perdas financeiras e que, ao sair, não consigam retornar para suas rotinas normais. Para Lu Ortiz, que também é Master Praticcioner em Programação Neurolinguística (PNL), o período mais complicado ainda está por vir. “A primeira semana de reclusão gera um sentimento de férias, de descanso. Na segunda, as rotinas se adaptam ao confinamento e as pessoas começam a encontrar maneiras de ficar em casa. A terceira semana é o ponto crítico, é quando a ficha cai que você não pode sair por motivos de força maior”.

Ela explica que existem técnicas essenciais que podem auxiliar. “É importante não lutarmos contra os sentimentos, certas coisas fogem do nosso controle e devemos focar naquilo que realmente podemos resolver. É preciso entender as emoções e trabalhá-las”, conta a terapeuta, que ainda acrescenta que o ócio pode ser produtivo, ainda que sem a pressão social da criatividade enquanto você está confinado. “O tédio é uma questão de escolha, todos temos coisas nas nossas residências que gostaríamos de fazer e que por algum motivo deixamos de lado. Agora é o período de retomarmos essas atividades”.

Uma das formas de buscar auxilio psicológico durante a quarentena são as redes sociais. Alguns profissionais da área da saúde, terapeutas e psicólogos fazem atendimentos e orientações de forma gratuita em suas redes para auxiliar o público. “A disseminação de informação também é importante. Faço no meu Instagram, por exemplo, vídeos com informações e também lives sobre como suportar esse período. Cuidar da saúde mental é parte fundamental para podermos combater o Coronavírus”, assegura Lu Ortiz.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/04/2020 0 Comentários 414 Visualizações
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