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Produção de tabaco

Business

SindiTabaco: Classificação nas propriedades coloca Sistema Integrado em risco

Por Marina Klein Telles 23/04/2025
Por Marina Klein Telles

A cultura do tabaco na Região Sul do País é mola propulsora da economia de 509 municípios. São 626 mil pessoas envolvidas com a atividade que gerou na última safra 11,8 bilhões de receita aos produtores integrados. O tabaco produzido tem como destino principal a exportação: em 2024, o produto gerou US$ 2,89 bilhões em divisas e R$ 16,8 bilhões em impostos.

Os projetos de lei 119/2023 e 110/2025, no Paraná, e 010/2023 e 0273/2024, em Santa Catarina, que dispõem sobre a classificação do tabaco nas propriedades, ameaçam a parceria estabelecida entre produtores e empresas, conhecida como Sistema Integrado de Produção de Tabaco e que tem sido exemplo para vários segmentos do agronegócio brasileiro. No Rio Grande do Sul os projetos aprovados geram, ainda, problemas quanto a sua operacionalidade prática, como a dispersão geográfica da produção e a insuficiência de fiscais classificadores dos órgãos estaduais.

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), entidade que representa as indústrias tem, desde o início da discussão, exposto a preocupação com as consequências práticas destas medidas para toda a cadeia produtiva. Entre eles está o aumento significativo de custos; a seletividade de produtores para reorganização das áreas de produção, com prejuízos aos municípios geograficamente mais distantes; prejuízos aos estados com o fechamento de filiais de compra, acarretando em perda de empregos e impostos; aumento de custos aos estados com a contratação de centenas de fiscais classificadores de tabaco pelos órgãos estaduais (Emater/RS, Cidasc/SC e IDR/PR); aumento do custo aos produtores com a necessidade de adequação das instalações na propriedade para efetuar uma avaliação justa da qualidade do produto; bem como a perda de competitividade no mercado internacional devido ao aumento de custo e transferência da produção para outros países, com consequente redução de divisas, empregos, renda aos produtores, impostos aos municípios, Estados e União.

Para o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, preocupa a possível ruptura do Sistema Integrado de Produção, que traz garantias para todos os elos da cadeia produtiva, e o aumento de empresas que não cumprem as regras estabelecidas pela Lei da Integração (13.288/2016). “É preciso refletirmos: por que uma empresa integradora firmaria contrato com o produtor, prestaria assistência técnica gratuita, financiaria e avalizaria os financiamentos dos insumos e investimentos sem garantias de receber a safra contratada? Entendemos que aperfeiçoamentos no modelo de classificação e compra do tabaco devem ser discutidos de forma técnica entre as partes, no âmbito do Fórum Nacional de Integração do Tabaco (Foniagro), seguindo os parâmetros definidos pela Lei de Integração. Tornar o tema objeto de discussão política tende a levar a resultados que não espelham as especificidades do mercado, mas que são conduzidos meramente pelo apelo popular”, avalia Thesing.

Ainda de acordo com ele, o novo projeto traria riscos à qualidade e, consequentemente, à competividade do produto brasileiro junto ao mercado internacional, tendo em vista que classificar na propriedade não permite as mesmas condições que hoje existem nas empresas, com iluminação adequada para a classificação e balanças aferidas pelo Inmetro.

Vantagens do Sistema Integrado de Produção de Tabaco

  • Planejamento das safras de acordo com o mercado global;
  • Garantia de qualidade e integridade do produto;
  • Assistência técnica gratuita aos produtores;
  • Financiamento da safra com aval das empresas;
  • Transporte da produção custeado pelas empresas;
  • Garantia de comercialização da safra contratada.

Diálogo necessário

Representantes do SindiTabaco e das empresas integradoras têm se colocado à disposição das representações dos produtores, legisladores e autoridades para dialogar de forma técnica e transparente sobre os impactos das medidas na cadeia de produção e enfatizar a importância do setor do tabaco para o Brasil. “Mantemo-nos abertos ao diálogo, pois entendemos a importância de todos os elos da cadeia produtiva atuarem de forma sinérgica, dentro dos limites da legislação. É preciso cautela para que não prejudiquemos um setor que gera empregos, renda e tributos”, comenta Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/04/2025 0 Comentários 155 Visualizações
Business

Safra de tabaco 2022/2023 fecha em 605.703 toneladas

Por Marcel Vogt 23/08/2023
Por Marcel Vogt

A produção sul-brasileira de tabaco da safra 2022/2023 chegou a 605.703 toneladas. Os números foram finalizados esta semana pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e são obtidos por meio de pesquisas realizadas durante a safra junto aos produtores de tabaco. A variedade Virgínia chegou a 551.586 toneladas; o Burley, 46.469; e o Galpão Comum, 7.649 toneladas.

O presidente da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher, lembra que, em novembro de 2022, a entidade divulgou uma estimativa inicial de que a safra sul-brasileira poderia atingir 604.732 toneladas. “Quando divulgamos essa estimativa inicial, o cálculo é realizado usando o número de pés inscritos no Sistema Mutualista, por tipo de tabaco, somando-se o número de pés dos produtores que não estão inscritos no Sistema, mais um percentual de produtores que plantaram a mais ou a menos que o inscrito. Estes três fatores nos dão certeza sobre a área plantada. Volume de produção e produtividade, como os produtores rurais sabem, dependem do clima e tratos culturais utilizados. E isso ficou bem demonstrado nessa safra, onde houve períodos que se acreditava numa quebra de safra e, se ocorreu foi bem pontualmente, em regiões específicas, pois, na grande maioria das regiões produtoras ocorreu uma boa produtividade e a estimativa de produção se confirmou, inclusive com um pequeno acréscimo”, enfatiza Drescher.

Drescher faz uma análise comparativa entre as safras 2021/2022 e 2022/2023. “Levando em consideração o Sul do Brasil, em termos de área, houve um aumento de 6,1%, ou seja, 246.590 há na 2021/2022 para 261.740 ha. A produção aumentou de 560.181 toneladas para 605.703 toneladas, um aumento de 8,1%. Numa análise por estado na produção sul-brasileira, do Rio Grande do Sul foi de 256.947 toneladas, com uma participação de 42,4%; os fumicultores catarinenses produziram 192.235 toneladas, com participação de 31,7%; e no Paraná, 156.522 toneladas, com uma participação de 25,8%. Na produtividade nesta safra, comparada com a safra passada, houve um aumento de 0,7% no Rio Grande do Sul; Santa Catarina teve aumento de 1,5% e no Paraná, de 3,7%.” salienta

O preço médio praticado na safra 2021/2022, sul-brasileiro, foi de R$ 17,02 e na 2022/2023 R$ 18,12, uma variação de 6,5%. O preço médio praticado por estado, temos, no Rio Grande do Sul, R$ 18,03; em Santa Catarina R$ 18,45; e no Paraná R$ 17,88. “Novamente, nessa safra, tivemos uma melhora no preço praticado, a partir de maio, apesar do volume de tabaco disponível. Um dos fatores é que houve uma queda na produção na Índia, o que fez com que o mercado internacional se voltasse para o Brasil”, explica Drescher, ressaltando que isso não pode ser considerado motivo para um aumento no plantio. “Temos que levar em consideração que, se não houver quebra de safra em outros países produtores, nosso produto pode não ser valorizado”.

Já a receita bruta do tabaco, valor recebido pelos produtores, no Sul do Brasil, em 2021/2022 foi de R$ 9.536.432.060,00.  E em 2022/2023, R$ 10.977.929.575,49. “Tivemos, portanto, um aumento de 15,1% na receita bruta. Neste total, em 2022/2023, o Rio Grande do Sul participou com R$ 4.632.146.279,32, o que representa 42,2% do Sul do Brasil. Santa Catarina obteve uma receita bruta de R$ 3.546.840.971,69, representando 32,3%. No Paraná, a receita bruta chegou a R$ 2.798.942.324,48, representando 25,5%”.

Safra 2023/2024

A estimativa de produção para a safra 2023/2024 será finalizada no fim do mês de outubro. A projeção de área sul-brasileira a ser plantada, indica para um leve aumento. “Em nossas visitas à associados temos recebido informações de aumento de área e de pés de tabaco. Isso é temeroso, pois pode haver um aumento muito grande na produção brasileira, o que pode implicar numa menor lucratividade para o produtor. Menos é mais; é importante adequarmos a produção à demanda”, finaliza o presidente da Afubra.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/08/2023 0 Comentários 289 Visualizações
Business

Amprotabaco apresenta nova diretoria do biênio

Por Marina Klein Telles 21/03/2023
Por Marina Klein Telles

A cada dois anos, os prefeitos membros da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) se reúnem para assembleia de eleição e posse da diretoria e do conselho fiscal da entidade. Na segunda-feira, 20 de março, o grupo definiu, em reunião híbrida realizada em Santa Cruz do Sul, a nova diretoria para a gestão 2023-2024.

Fundada em 8 de novembro de 2013, a entidade passou a representar e defender os municípios produtores de tabaco em diversos fóruns. Guido Hoff, nomeado secretário executivo da entidade, anunciou a nova diretoria aprovada por unanimidade pelos membros participantes e que será novamente liderada por Marcus Vinicius Pegoraro, prefeito de Canguçu (RS).

Pegoraro falou sobre a oportunidade de representar a entidade por mais dois anos e elencou alguns dos desafios da próxima gestão. “Em um cenário de antagonismo diante da proximidade de mais uma Conferência das Partes (COP 10), da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), precisamos que os prefeitos sejam protagonistas na defesa da cadeia produtiva, enfatizando a importância econômica e social do produto para nossas comunidades”, ressaltou o diretor.

O prefeito de Canguçu, ainda relembrou que em 1997, antes de a cidade se tornar referência na produção de tabaco, a arrecadação era de apenas R$ 6 milhões. “Hoje, já ultrapassa os 220 milhões e vemos que é o pequeno produtor de tabaco que fortalece o comércio e investe em construção civil, ou seja, gera retornos para além do meio rural. Defender essa receita é nosso dever e a Amprotabaco tem esse papel”, comentou o presidente da AmproTabaco reeleito.

O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, saudou os prefeitos e reforçou a importância da Associação, especialmente em ano de COP, momento em que a cadeia produtiva costuma ser fortemente atacada. “O trabalho da Amprotabaco será extremamente importante neste período que promete ser de muitos ataques ao setor.. A continuidade deste trabalho que é feito por prefeitos, de forma apolítica e visando exclusivamente a defesa de toda a cadeia produtiva, será de grande valia”, disse Schünke cumprimentando a nova diretoria.

Benício Werner, presidente da Afubra, também se manifestou, ressaltando a importância da Amprotabaco no enfrentamento do movimento anti tabaco. “Quando a Amprotabaco foi idealizada, ficamos muito satisfeitos porque ganhamos mais um aliado, com força política, na defesa da cadeia produtiva. As campanhas antitabagistas nos atingem diretamente e precisamos de outros interlocutores em Brasília que façam essa defesa de forma veemente, em favor dos produtores e dos trabalhadores nas indústrias”, ressaltou.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/03/2023 0 Comentários 379 Visualizações
Business

Safra de tabaco 2021/2022 fecha em 560.181 toneladas

Por Amanda Krohn 06/09/2022
Por Amanda Krohn

A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) divulgou ontem (5/9) os números finais da safra de tabaco 2021/2022. Foram produzidas 560.181 toneladas pelos fumicultores sul-brasileiros, divididas em 512.594 toneladas na variedade Virgínia, 41.793 no Burley e 5.794 toneladas no Galpão Comum. Os resultados são obtidos por meio de pesquisas realizadas junto aos produtores de tabaco, pelo Departamento de Pesquisa e Estatística da entidade.

O presidente da Afubra, Benício Albano Werner, faz uma análise comparativa entre as safras 2020/2021 e 2021/2022. “Levando em consideração o Sul do Brasil, em termos de área, houve uma redução de 9,8%, ou seja, 273.317 ha na 2020/2021 para 246.590 ha. Já a produção caiu de 628.489 toneladas para 560.181 toneladas, uma redução de 10,9%%. Numa análise por estado na produção sul-brasileira, do Rio Grande do Sul foi de 247.334 toneladas, com uma participação de 44,2%; os fumicultores catarinenses produziram 171.805 toneladas, com participação de 30,7%; e no Paraná, 141.042 toneladas, com uma participação de 25,1%. Na produtividade nesta safra, comparada com a safra passada, houve uma redução de 5,8% no Rio Grande do Sul; Santa Catarina teve aumento de 4,1% e no Paraná, de 1,3%.”

Comparativo produção sul-brasileira por Estado

Comparativo área sul-brasileira por Estado

O preço médio praticado na safra 2020/2021, sul-brasileiro, foi de R$ 10,54 e na 2021/2022 R$ 17,02, uma variação de 61,5%. O preço médio praticado por estado, temos, no Rio Grande do Sul, R$ 17,26; em Santa Catarina R$ 17,19; e no Paraná R$ 16,41. Analisando o histórico da comercialização, Werner lembra que, desde a safra 2010/2011, não se teve uma variação de preços praticados nos valores e percentuais como da safra 2020/2021 para 2021/2022. “Analisando o tipo Virgínia, tivemos em março um preço médio de R$ 18,43, e a comercialização dos últimos lotes, no mês de julho, foi de R$ 14,12. Olhando o pico mais alto para o de final de safra, houve uma queda de 23,4%. O Burley, que em março teve seu pico mais alto em R$ 16,38 e na finalização da safra, em maio, R$ 15,04, com uma variação de 8,2%. Os preços mais altos praticados no Virgínia nos meses de março, abril e maio ocorreram pela preocupação com o volume de safra e com a necessidade, por parte das empresas, de atender o seu volume de exportação.

Comparativo produtividade sul-brasileira por Estado

Comparativo preço sul-brasileiro por Estado

Já a receita bruta do tabaco, valor recebido pelos produtores, no Sul do Brasil, em 2020/2021 foi de R$ 6.623.443.364,00 e em 21/22, R$ 9.536.432.060,00. “Tivemos, portanto, um aumento de 44% na receita bruta. Importante esclarecer que, em termos de valores brutos finais, o percentual de aumento é menor com relação ao percentual dos preços por quilo praticados, pois a produção sul-brasileira foi de 10,9% a menos, comparativamente. Neste total, em 2021/2022, o Rio Grande do Sul participou com R$ 4.268.370.020,00, o que representa 44,8% do Sul do Brasil. Santa Catarina obteve uma receita bruta de R$ 2.954.039.330,00, representando 31%. No Paraná, a receita bruta chegou a R$ 2.314.022.710,00, representando 24,3%”, finaliza Werner.  A estimativa de produção para a safra 2022/2023 será finalizada no fim do mês de outubro. A projeção de área sul-brasileira a ser plantada, indica para um leve aumento.

Foto: Arquivo/Afubra | Fonte: Assessoria
06/09/2022 0 Comentários 670 Visualizações
Business

SindiTabaco celebra 74 anos

Por Milena Costa 22/06/2021
Por Milena Costa

Atuante na busca de soluções comuns para questões relacionadas à sustentabilidade, aos assuntos regulatórios e à visibilidade do setor de tabaco, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco completa na próxima quinta-feira, 24 de junho, 74 anos de atividades. Na bagagem, um rol de programas sociais, ambientais e de diversificação, como é o caso da inovadora iniciativa do Instituto Crescer Legal e do pioneiro Programa de Recebimento de Embalagens de Agrotóxicos.

“Nos últimos anos temos visto cada vez mais a necessidade de sindicatos e associações demonstrarem uma atuação que faça diferença para seus representados”.

“Nos últimos anos temos visto cada vez mais a necessidade de sindicatos e associações demonstrarem uma atuação que faça diferença para seus representados. O SindiTabaco tem desenvolvido muitas ações que visam a manutenção e o fortalecimento da cadeia produtiva do tabaco, trabalho este reconhecido pelas empresas associadas à nossa entidade. Nos últimos anos, com as mudanças regulatórias dentro do contexto da Convenção-Quadro, as ações conjuntas têm se mostrado grandes aliadas no enfrentamento às ações antitabagistas”, avalia o presidente da entidade, Iro Schünke.

Para a Região Sul do Brasil, o tabaco é uma das atividades agroindustriais mais significativas. Está presente em 544 municípios, envolve cerca de 146 mil pequenos produtores e dá origem a 40 mil empregos diretos nas indústrias. O Brasil é o segundo maior produtor e líder mundial em exportações desde 1993, graças à qualidade e integridade do produto que é o 8º na pauta do agronegócio brasileiro. Saiba mais em: www.sinditabaco.com.br.

Atualmente, são associadas ao SindiTabaco as empresas: Alliance One Brasil Exportadora de Tabacos Ltda, ATC – Associated Tobacco Company Brasil Exportação e Importação de Tabaco Ltda, Brasfumo Indústria Brasileira de Fumos S/A, China Brasil Tabacos Exportadora S.A, CTA – Continental Tobaccos Alliance S.A, JRM Tabacos do Brasil Eireli, JTI Processadora de Tabaco do Brasil Ltda, OTC Comércio e Fabricação de Fumos Ltda, Philip Morris Brasil Indústria e Comércio Ltda, Premium Tabacos do Brasil S/A, ProfiGen do Brasil Ltda, Souza Cruz Ltda, Tabacos Marasca Ltda, Universal Leaf Tabacos Ltda e UTC Brasil Indústria e Comércio de Tabaco Ltda.

Foto: Junio Nunes/Divulgação | Fonte: Assessoria
22/06/2021 0 Comentários 979 Visualizações
Variedades

Reunião da Câmara Setorial aponta desafios do setor do tabaco

Por Gabrielle Pacheco 30/10/2020
Por Gabrielle Pacheco

Um dia após a comemoração do dia do produtor de tabaco, representantes da cadeia produtiva participaram da 62ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco. Romeu Schneider, presidente da Câmara, saudou os participantes e fez uma homenagem especial aos trabalhadores rurais em sua abertura. O evento, realizado na tarde desta quinta-feira, 29 de outubro, por videoconferência, teve na pauta temas sensíveis ao setor, como o avanço do mercado ilegal e a reforma tributária.

Já o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, comentou as perspectivas das exportações de tabaco em 2020. Pesquisa realizada pela Deloitte, a pedido do SindiTabaco, aponta que os embarques de 2020 devem apresentar queda de -2,1% a -6% no volume e de -15,1% a -20% em dólares em relação a 2019, quando foram exportadas 549 mil toneladas, totalizando US$ 2,14 bilhões. Ainda assim, temos a expectativa de manter uma boa posição no ranking brasileiro do agronegócio e também a posição como líder mundial de exportações de tabaco há quase 30 anos, mesmo diante de uma pandemia e todos os seus desdobramentos sociais e econômicos”, disse Schünke.

De janeiro a setembro de 2020, o setor exportou 17% menos em volume e 32% menos em dólares na comparação com o mesmo período em 2019. “A comparação mês a mês ou, até mesmo, trimestre a trimestre pode criar grandes distorções. Por exemplo, no primeiro trimestre deste ano tivemos uma grande diferença em comparação com o mesmo período do ano anterior por uma razão logística do cliente. Nesse sentido, nossa expectativa é de que a pesquisa se confirme. Vamos, claro, depender das condições de logística, como por exemplo, a disponibilidade de navios e de containers”, lembrou o executivo do SindiTabaco.

Schünke repassou também dados da Euromonitor e ITGA que apontam que 5,260 trilhões de cigarros foram consumidos em 2019, movimentando um mercado de 700 bilhões de dólares. Os cigarros representam 87% do volume produzido pelas indústrias, seguido por charutos e cigarrilhas. O presidente do SindiTabaco explanou também sobre os resultados dos 20 anos do Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos.

O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner, apresentou os resultados da safra 2019/2020. O último levantamento apontou que o tabaco é cultivado em 544 municípios e a safra 2019/2020 rendeu quase R$ 6 bilhões de receita às 146.430 famílias produtoras. Segundo os dados da Afubra, no Rio Grande do Sul são 73.490 produtores, 126.875 hectares plantados e uma safra de 243.414 toneladas.

Em Santa Catarina, 43.780 produtores plantaram 88.984 hectares, resultando em 215.426 toneladas produzidas. Já no Paraná, 29.160 produtores plantaram 74.538 hectares de tabaco e colheram 174.181 toneladas. “O Paraná teve um grande aumento no tipo Virgínia: foram colhidas mais de 155 mil toneladas na safra 2019/2020, contra 111 mil na safra anterior”, destacou Werner.

A reforma tributária também foi tema do encontro. Carlos Galant, executivo da Abifumo, repassou informações sobre o status da proposta e como ela poderia impactar o setor de tabaco no país. Segundo ele, o prazo para a apresentação do relatório para a comissão mista no Congresso será até 10 de dezembro, o que deixa dúvida se haverá tempo hábil para a votação ainda neste ano.

Lauro Anhezini Junior, gerente Senior de Relações Governamentais da Souza Cruz, repassou um panorama do mercado ilegal de cigarros no Brasil que, segundo Ibope, alcançou 57% do mercado. “Deste percentual, 49% são oriundos do Paraguai e 6% são de empresas que não cumprem o preço mínimo ou que são devedoras contumazes”, destacou. “Esta é uma preocupação constante do setor”, acrescentou Romeu Schneider, presidente da Câmara Setorial.

30/10/2020 0 Comentários 451 Visualizações
Variedades

Dia do Produtor de Tabaco: cultura que passa de geração em geração

Por Gabrielle Pacheco 28/10/2020
Por Gabrielle Pacheco

A agricultura familiar está em constante transformação. Ao longo das últimas décadas, o desenvolvimento tecnológico, o êxodo rural e uma maior preocupação com o desenvolvimento das crianças foram fatores que modificaram a realidade do trabalhador rural. As mais de 149 mil famílias produtoras de tabaco do Sul do Brasil, dado da Associação dos Fumicultores do Brasil, são protagonistas e testemunhas desses processos.

No Dia do Produtor de Tabaco, 28 de outubro, duas famílias produtoras integradas da Japan Tobacco International (JTI) contam suas histórias e experiências, como essas transformações afetaram suas vidas e como estão se preparando para a sucessão nas propriedades. Geraldo Wisznieiwski, de Itaiopólis (SC), e Ingomar Holz, São Lourenço do Sul (RS), são agricultores de tabaco e trabalham com suas famílias. Ambos herdaram as propriedades que trabalham de seus pais e, por mais que não se conheçam, compartilham similaridades em suas histórias.

De geração em geração

A primeira delas é o período que começaram a trabalhar na lavoura. Com menos acesso à informação e falta de recursos, auxiliavam seus pais desde pequenos na lida no campo. “Comecei a ajudar na lavoura entre os 10 e 11 anos. Hoje, isso mudou, criança não pode trabalhar, só maiores de 18 anos”, analisa Wisnieiwski. Essa mudança nas práticas dos produtores de tabaco foi uma das ocorridas nas últimas décadas graças ao esforço do setor de tabaco, poder público e organizações da sociedade civil para a erradicação do trabalho infantil. Uma das inciativas que fez parte desse processo é o programa Alcançando a Redução do Trabalho Infantil pelo Suporte à Educação (Arise), mantido pela JTI, que já teve iniciativas elogiadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Essa mudança nas práticas das famílias também tem possibilitado que uma nova geração de agricultores consiga estudar mais e possa estar mais preparada para gerenciar as propriedades. Por exemplo, Wisnieiwski estudou só até a 4ª série e Holz até a 5ª. Hoje, o primeiro já conseguiu formar sua filha e filho mais novo no Ensino Médio. Já Roger, filho de Holz, está atualmente cursando a faculdade. “Conclui o Ensino Médio pelo ENCCEJA e, agora, estou cursando a faculdade de Processos Gerenciais. Acredito que esses conhecimentos vão me ajudar muito quando eu assumir a propriedade daqui alguns anos”, afirma o jovem de 23 anos.

Para o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flavio Goulart, romper o ciclo do trabalho infantil é uma das mudanças mais significativas para as famílias produtoras de tabaco e a sucessão rural. “Hoje, sabemos que o trabalho infantil afeta o desenvolvimento das crianças e adolescentes em várias esferas. Por esse motivo, proteger a infância também é proteger o futuro da agricultura familiar e da nossa sociedade. Nossa aposta é que essa mudança se dê pelo suporte à educação, conseguindo, dessa forma, formar agricultores cada vez mais qualificados”, afirma. Uma maior qualificação também é uma oportunidade para produtores aumentarem seus ganhos no médio e longo prazo. “O êxodo rural é um problema sério quando falamos de agricultura, as pessoas saem da área rural em busca de melhores oportunidades e ganhos. Porém, com formação técnica adequada essas pessoas conseguem potencializar seus rendimentos e terem maior qualidade de vida no campo”, ressalta Goulart.

Tanto Holz quanto Wisnieiwski perceberam que a qualificação e a aplicação das técnicas corretas eram o caminho para um maior sucesso no campo. Com muito esforço e trabalho, eles tornaram suas propriedades referência entre os agricultores da JTI. “Para se ter uma safra boa, os cuidados precisam começar desde as mudas, na primeira poda, no transplante… Depois, é preciso corrigir o solo, fazer tudo na hora certa e cuidar de todos os detalhes”, afirma Holz. Em 1996, ele cultivava 35 mil pés e hoje está com 120 mil. Já Wisnieiwski conseguiu avançar de um cultivo de 25 mil pés de tabaco para 100 mil.

Esses avanços nas técnicas de cultivo que possibilitaram a ampliação da área e quantidade de pés plantados também é fruto da parceria entre os agricultores e a JTI. Periodicamente, eles são visitados pelos Técnicos de Agronomia da empresa que fornecem instruções e acompanham o desenvolvimento das lavouras. “Esse é um trabalho contínuo que auxilia toda a nossa cadeia a ter as melhores práticas de cultivo e orientações constantes para um bom desenvolvimento da lavoura. Além disso, investimos em estudos para a melhoria dos processos e novas ferramentas que possam auxiliar os produtores a terem mais produtividade por meio do Centro Mundial de Desenvolvimento Agronômico, Extensão e Treinamento (ADET)”, ressalta Goulart.

Para além do trabalho árduo, outra mudança que permitiu o avanço dos seus cultivos foi a tecnologia. Wisnieiwski recorda que quando começou a trabalhar na lavoura tudo tinha que ser feito manualmente. “Antigamente tinha que fazer tudo no braço ou com o auxílio de algum animal. Hoje, já temos trator e outras tecnologias que têm nos auxiliado a ter mais eficiência”, afirma. Para Holz, uma das aquisições mais importantes para a propriedade foi uma estufa elétrica para cura de tabaco que facilitou a rotina. Essas mudanças possibilitam que as famílias produtoras de tabaco necessitem de menos mão de obra externa para auxiliar na lavoura, uma questão importante frente a um cenário de êxodo rural que os dois testemunharam. Wisnieiwski, por exemplo, viu todos seus nove irmãos migrarem para a cidade.

Holz, que também viu vários amigos e conhecidos irem para o meio urbano, garante que optar por ficar no campo valeu a pena. “Quando eu e minha esposa casamos, começamos do zero. Tudo que a gente tinha era uma moto velha. A estufa de cura que a gente tinha estava com goteira e, muitas vezes, quando chovia, precisávamos ir lá tirar o tabaco da estufa de madrugada. Hoje, já conseguimos ajeitar tudo, temos dois tratores, três estufas elétricas e estamos bem. A gente cresceu muito”, afirma, ressaltando que para isso é preciso investir muito na qualidade daquilo que é produzido.

Outro fator comum na história dessas duas famílias agricultoras é que a sucessão das propriedades já está encaminhada. Wisnieiwski divide a produção com dois filhos. Juntos eles vão plantar 6,5 hectares de tabaco na safra 2020/2021 para a JTI. Na propriedade de Holz seu filho ainda está aprendendo as práticas de cultivo para, no futuro, poder tocar a propriedade. “Ainda tenho muito a aprender, mas a minha tendência é continuar no cultivo de tabaco depois que o pai se aposentar”, afirma Roger.

Para Goulart, a história desses produtores demonstra a potência da agricultura familiar. “Essas famílias estão com a terceira geração como produtores de tabaco, o que comprova que com trabalho, dedicação, tecnologia e formação é possível se desenvolver e viver de forma digna no campo. Nosso compromisso é auxiliá-las a alcançarem o máximo de seu potencial produtivo e, com isso, garantirem a sustentabilidade da sua propriedade e da própria agricultura familiar”, afirma. Ele também diz que a valorização dos produtores é um dos focos da organização. “No Dia do Produtor de Tabaco precisamos reforçar o nosso comprometimento com a valorização dos agricultores por meio de parcerias de longo prazo, o desenvolvimento constante e uma remuneração justa pelo seu trabalho. Se o produtor de tabaco prospera, a JTI prospera”, ressalta.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/10/2020 0 Comentários 806 Visualizações

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