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postos de trabalho

Business

Aprovação da MP 936 repercute no setor calçadista

Por Gabrielle Pacheco 17/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

O Senado Federal aprovou, na noite de ontem, 16, a Medida Provisória 936, uma pauta do setor industrial brasileiro para assegurar postos de trabalho em meio à pandemia do novo coronavírus. A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) comemora o fato, ressaltando que o quadro da atividade no País, que já soma a perda de 36 mil postos de trabalho em função do alastramento da Covid-19, seria ainda mais dramático não fosse a Medida. Agora, a MP passa para a sanção presidencial.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, comenta que, desde que foi decretada, a medida tem auxiliado o setor calçadista brasileiro na preservação de postos de trabalho e que a aprovação trouxe alívio para a atividade. “Mais de 70% das empresas do setor utilizaram a MP 936 em algum momento, especialmente no que diz respeito à redução da jornada de trabalho, com redução proporcional do salário, e a suspensão do contrato por tempo determinado”, afirma.

Além da MP original, foi aprovada na noite de ontem a possibilidade de o Governo Federal ampliar a os prazos de suspensão ou redução da jornada de trabalho sem precisar passar por novas votações nas casas legislativas, bem como o prosseguimento da desoneração da folha de pagamentos até dezembro de 2021 – mecanismo que permite a substituição do pagamento de 20% sobre a folha de pagamentos por 1,5% do faturamento, excluindo as exportações. “Agora, a nossa expectativa é de que a medida seja sancionada pela Presidência sem nenhum veto. Não podemos regredir!”, conclui o dirigente.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/06/2020 0 Comentários 528 Visualizações
Movimento
Business

Indústria calçadista atinge a marca de 35 mil demissões durante a pandemia

Por Gabrielle Pacheco 04/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

A indústria calçadista brasileira, desde o agravamento da pandemia do novo coronavírus, já perdeu mais de 35 mil postos de trabalho, o que corresponde a 13% da força de trabalho do setor (de 269 mil postos registrados em dezembro de 2019). A triste estatística está no levantamento realizado semanalmente pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) com empresas e sindicatos industriais dos principais polos calçadistas do País. Das demissões, a maior parte ocorreu em São Paulo (10.637), Rio Grande do Sul (10.293), Minas Gerais (5.177), Bahia (4.806) e Ceará (1.623).

Segundo o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, pesa para o dado negativo a queda na produção de calçados, que, conforme o IBGE, foi de 74,5% em abril no comparativo com igual mês do ano passado. No quadrimestre, a produção já acumulou uma queda de 27,6%. “Não temos demanda, não temos novos pedidos. Agora, com o varejo reabrindo, mesmo que com restrições, em alguns centros, temos expectativa de que a roda comece a girar novamente. De toda forma, não será uma recuperação imediata, pois muitos lojistas estão com estoques”, comenta o executivo, ressaltando que mais de 85% da produção total de calçados fica no mercado doméstico. “Ano passado, a produção chegou a 908 milhões de pares. Em 2020, essa produção deve despencar 30%, com reflexo direto no emprego”, lamenta Ferreira. A Abicalçados estima que, em 2020, o setor possa perder até 57 mil postos de trabalho.

Exportações

O consumo doméstico não é o único propulsor do grave quadro de demissões do setor calçadista. Conforme dados elaborados pela Abicalçados, em abril 4,84 milhões de pares de calçados foram exportados, 40% menos do que no mesmo mês do ano passado. No quadrimestre, as exportações somaram uma queda de 14,4% ante período correspondente de 2019, chegando a 36,87 milhões de pares. “O mundo ainda está muito fechado, serviços logísticos estão prejudicados. O mercado externo vai levar um tempo para estabilizar novamente. Para 2020, acreditamos em uma queda de até 30,6% no volume de pares embarcadas ao exterior”, avalia Ferreira.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/06/2020 0 Comentários 372 Visualizações
Cultura

Pesquisa inédita revela potencial de impacto da cadeia da música na economia do RS

Por Gabrielle Pacheco 27/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Artistas e produção, mas também engenharia, transporte, hotelaria, contabilidade e tecnologia da informação são alguns dos setores impactados diretamente pelos investimentos em projetos relacionados à música no Rio Grande do Sul. Um estudo inédito elaborado pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) mostrou que a cada R$ 100 destinados a eventos musicais, R$ 44,50 são utilizados para pagamentos de artistas e de pessoal diretamente envolvidos na produção, enquanto R$ 55,50 movimentam setores de outras áreas da economia, como comércio, indústria e serviços.

A divulgação nesta quarta-feira, 27, do estudo sobre o potencial de impacto da cadeia da música na economia do Rio Grande do Sul, elaborado por pesquisadores do Departamento de Economia e Estatística (DEE/Seplag), a partir de uma parceria com a Secretaria da Cultura (Sedac), dá sequência aos trabalhos que visam subsidiar a implementação do RS Criativo – programa da Sedac para fortalecer a economia criativa do Estado.

Nesta etapa de desenvolvimento, o objetivo é analisar o impacto das atividades musicais na geração de postos de trabalho e seus reflexos em outros setores. Para chegar aos dados finais da pesquisa, foram utilizadas informações das prestações de contas de projetos de eventos musicais beneficiados pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC) entre 2014 e 2019. Dos 288 projetos realizados no período no Estado, foi selecionada uma amostra aleatória de 97.

“O estudo mostrou que os recursos dos eventos musicais não são alocados apenas em empresas especializadas na prestação de serviços para atividades culturais, mas transbordam para outros setores, o que contribui para dinamizar as economias locais”, destaca o pesquisador do DEE Tarson Nuñez, um dos responsáveis pelo estudo.

Descentralização

Dos projetos do setor musical selecionados na amostra com apoio da LIC entre 2014 e 2019, 71,2% foram desenvolvidos em cidades do interior do Rio Grande do Sul e 28,8% na região metropolitana de Porto Alegre. Quanto à porcentagem dos recursos alocados nestes eventos, 59,5% ficaram no interior gaúcho e 40,5% na capital e Região Metropolitana.

Os dados mostram ainda que o interior concentrou um número maior de eventos realizados (69), mas com dimensões menores, com média de R$ 202,2 mil por projeto. Na Capital e Região Metropolitana foram menos projetos (28), mas com uma média mais alta de gastos (R$ 339,95 mil).

Empregos na música

A pesquisa do DEE/Seplag ressalta ainda as dificuldades para o estudo do emprego na cadeia da música, caracterizada pela alta informalidade, ausência de uma base de dados estatísticos, heterogeneidade e complexidade. A natureza dos postos de trabalho gerados por eventos musicais é mais precária do que a dos empregos formais permanentes, limitados ao tempo de duração do projeto. Ainda assim, considerando artistas e equipes de produção, são 64 as ocupações profissionais envolvidas na realização desses eventos no Estado.

No setor de serviços, entre os diretamente relacionados a shows – como som, luz, estrutura e comunicação – e os adicionais – como transporte, hospedagem e alimentação – são 46 diferentes tipos de empreendimentos movimentados com a realização de um projeto, o que beneficia, em especial, as micro e pequenas empresas locais.

“O que os dados mostram é que os eventos da cadeia da música impactam de forma importante as economias locais e proporcionam a profissionalização dos setores envolvidos. E quanto mais desenvolvida e diversificada é uma economia, mais uma sociedade avança”, afirma Nuñez.

“A divulgação da pesquisa vem num momento muito oportuno, em que se faz necessário enaltecer a importância do setor, especialmente nesse período em que muitos trabalhadores da área estão com as atividades suspensas, em função da pandemia. O setor cultural ajuda a engrenagem a funcionar, injeta dinheiro e movimenta a economia”, destaca a assessora especial de Artes e Economia Criativa da Sedac, Ana Fagundes.

Políticas públicas

A Lei de Incentivo à Cultura (LIC) é um mecanismo de incentivo fiscal pelo qual projetos de diversas áreas culturais, após avaliação e aprovação pelo Conselho Estadual de Cultura, podem receber financiamento de empresas. Ao apoiar os projetos, as empresas recebem um desconto relativo ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido.

Aos produtores que recebem valores por meio da LIC é obrigatória a prestação de contas, em que são informados os valores destinados ao pagamento de pessoal, contratações de serviços e os demais gastos relacionados ao projeto. De acordo com Nuñez, a partir da interpretação dos dados, o estudo permite ainda uma análise sobre a eficácia da própria lei como política pública.

RS Criativo

O RS Criativo é um programa da Sedac que busca potencializar a economia criativa no Estado, segmento que inclui setores nos quais a criação de valor tem como base dimensões imateriais como criatividade, cultura, conhecimento e inovação. As características e potencialidades do segmento estão na pauta dos estudos do DEE/Seplag para auxiliar na implementação das políticas no Rio Grande do Sul.

A primeira pesquisa desta análise foi divulgada em dezembro de 2019 e apontou os indicadores de empregos na economia criativa no Estado, no período entre 2006 e 2017. O documento mostrou que são mais de 130 mil os empregos formais no segmento, contingente superior ao da indústria calçadista e do setor automobilístico no Estado.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/05/2020 0 Comentários 385 Visualizações
Business

Setor calçadista perdeu 1,3 mil postos de trabalho em uma semana

Por Gabrielle Pacheco 27/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Desde o agravamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) vem atualizando os dados do impacto da crise na atividade. O mais recente levantamento, finalizado na última terça-feira, 26, aponta para 1,3 mil postos perdidos em apenas uma semana. Com o número, desde meados de março, as indústrias de calçados brasileiras já perderam 34,1 mil postos, 12,6% da força de trabalho total do segmento – de 269 mil postos diretos registrados em dezembro de 2019.

Conforme levantamento da entidade, realizado junto aos sindicatos setoriais brasileiros e empresas dos principais polos calçadistas, os estados que mais perderam postos durante a pandemia do novo coronavírus foram São Paulo (10,5 mil postos perdidos), Rio Grande do Sul (9,4 mil postos perdidos), Minas Gerais (5,2 mil postos perdidos), Bahia (4,8 mil postos perdidos) e Ceará (1,6 mil postos perdidos). Na semana que passou, os estados que mais perderam postos foram Rio Grande do Sul (468 postos) e São Paulo (382 postos).

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, lamenta os números, destacando que a realidade do setor aponta para uma queda brusca nos pedidos. “O varejo físico segue fechado ou com restrições em boa parte do País. Somente São Paulo, um dos estados com mais restrição às atividades do comércio, consome mais de 40% dos calçados produzidos. O mercado interno brasileiro, que absorve mais de 85% da nossa produção, simplesmente parou de consumir. Sem novos pedidos, não temos como manter empregos. Hoje, o setor está utilizando pouco mais de 30% da capacidade instalada”, comenta Ferreira, acrescentando que a produção de calçados deve despencar até 30% em 2020, caindo aos patamares de meados dos anos 2000.

Além da queda no mercado doméstico, soma gravidade ao quadro, o impacto das exportações de calçados, que caíram 40% em abril, com 4,84 milhões de pares embarcados ao exterior.  No ano, segundo a Abicalçados, os embarques devem cair até 30,6%, fechando com o pior resultado desde 1983. “Além de não existir demanda internacional, muitos países ainda sofrem os problemas da pandemia, com fronteiras fechadas e serviços logísticos prejudicados”, avalia Ferreira.

Pleitos

Segundo Ferreira, a entidade vem trabalhando com pleitos junto ao Governo Federal, como a flexibilização da MP 936 e a facilitação no acesso a linhas de crédito para capital de giro e pagamento da folha de salários. “O objetivo é manter o máximo de empregos, mas todas as medidas serão paliativas se não houver a retomada do consumo”, conclui o executivo.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/05/2020 0 Comentários 379 Visualizações
Business

Sem demanda, calçadistas somam 32,8 mil demissões

Por Gabrielle Pacheco 19/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A falta de demanda do varejo doméstico aliada à queda nas exportações, em função do alastramento da pandemia da Covid-19, têm provocado uma onda de demissões no setor calçadista brasileiro. Números atualizados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, do final de março até o dia 19 de maio, foram desligados 32,8 mil trabalhadores no setor, mais de 12% do total empregado na atividade (269 mil pessoas, em dezembro de 2019).

Os estados que mais demitiram na atividade foram São Paulo (10,16 mil demissões), Rio Grande do Sul (8,93 mil demissões) e Minas Gerais (5 mil demissões). Os estados do Nordeste somam 6,12 mil desligamentos no período.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que o fato de o varejo físico estar fechado, ou com restrições, na maior parte do País, é o principal motivo para o quadro. “O setor já está prevendo uma queda de até 30% na produção de calçados, o que significa mais de 260 milhões de calçados que não serão produzidos esse ano. Voltaremos ao patamar de 16 anos atrás”, lamenta, ressaltando que a entidade defende o retorno gradual, e seguro, às atividades do comércio.

Segundo o dirigente, como o mercado doméstico responde por mais de 85% das vendas do setor, o impacto é devastador para a atividade. “Com o varejo fechado não existem novos pedidos e a indústria não tem o que produzir. O resultado é esse quadro, de colapso econômico, que vem acompanhado da sua faceta mais cruel, que é o desemprego”, conclui.

Além da queda no mercado doméstico, que foi de quase 40% em março, no comparativo com o mesmo mês do ano passado, o revés nas exportações piorou o quadro. O dado mais recente aponta que, em abril foram embarcados 4,84 milhões de pares por US$ 30,3 milhões, quedas de 40% em volume e de 60,8% em dólares na relação com mesmo mês do ano passado. Em 2020, conforme a Abicalçados, os embarques devem cair entre 22,4% e 30,6%, ante 2019, fechando entre 89 milhões e 80 milhões de pares vendidos no exterior, pior resultado desde 1983.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/05/2020 0 Comentários 348 Visualizações
Movimento
Business

Pesquisa da Abicalçados aponta que setor calçadista perdeu mais de 30 mil postos de trabalho

Por Gabrielle Pacheco 13/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) vem atualizando semanalmente os dados do impacto da pandemia do novo coronavírus no setor. O mais recente levantamento aponta que, do final de março até o último dia 12 de maio, o setor perdeu 30,9 mil postos de trabalho, 11,5% da força de trabalho da atividade (270 mil postos diretos, em dezembro de 2019). Os estados mais afetados foram São Paulo, com a perda de 10 mil postos (32% do total de demissões); Rio Grande do Sul, com 7,82 mil demissões (25% do total); e Minas Gerais, com 5 mil postos perdidos (16% do total). O estados do Nordeste somam 5,46 mil demissões (18% do total).

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que não existe perspectiva de melhoras no quadro, especialmente enquanto o varejo físico não estiver em funcionamento. “Defendemos o retorno gradual, e com a segurança, do varejo brasileiro. Infelizmente, muitas fábricas estão sem novos pedidos, ou mesmo com cancelamentos, pois o lojista não está vendendo. Sem ter o que produzir, é impossível segurar a mão de obra”, lamenta o executivo, acrescentando que mais de 85% das vendas da indústria calçadista brasileira são realizadas no mercado interno. Desde o início da pandemia, 70% das fábricas tiveram que demitir trabalhadores em algum momento. “Muitas empresas estão tentando segurar trabalhadores por meio da redução da jornada de trabalho, com redução salarial correspondente, permitida pela MP 936. Porém, é uma medida paliativa neste momento”, conclui.

Conforme o levantamento da Abicalçados, em 2020 a produção de calçados deve registrar um tombo de até 30%, especialmente em função da queda das vendas no mercado brasileiro. O IBGE aponta que, em março, as vendas do setor caíram 39,6%, no comparativo com o mesmo mês de 2019. No trimestre, segundo a mesma fonte, a queda chegou a 12,4%, em relação a igual ínterim do ano passado.

Exportações

Além da situação doméstica, o setor também tem sido impactado pela queda brusca nas exportações. Em abril foram embarcados 4,84 milhões de pares por US$ 30,3 milhões, quedas de 40% em volume e de 60,8% em faturamento na relação com mesmo mês do ano passado. Com o resultado, no quadrimestre, as exportações somaram 36,87 milhões de pares e US$ 271,2 milhões, quedas de 14,4% em volume e de 21% em faturamento na relação com período correspondente de 2019.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/05/2020 0 Comentários 341 Visualizações
Business

Setor calçadista perdeu 28,4 mil postos com pandemia

Por Gabrielle Pacheco 06/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) atualizou os dados dos impactos da pandemia da Covid-19 no setor. Conforme o levantamento, 73% das indústrias do segmento já retomaram as atividades, sendo apenas 6% delas com produção integral. Varejo fechado na maior parte dos estados brasileiros, bem como os efeitos da pandemia no principal mercado internacional para o calçado brasileiro, os Estados Unidos, são apontados como os principais motivos para o quadro. O atual contexto fez com que a Abicalçados revisasse a projeção de comportamento da produção para 2020, que deve cair até 29% ao longo do ano. Em janeiro, a previsão era de um crescimento de 2,5%.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o contexto de avanço da pandemia tem afetado o setor calçadista brasileiro, que já soma 28,4 mil postos perdidos, conforme mais recente levantamento. O estado que mais perdeu postos foi São Paulo, com 9,8 mil, seguido pelo Rio Grande do Sul (7,7 mil), Minas Gerais (5 mil) e Santa Catarina (2,5 mil). Ferreira aponta que, mesmo com a ampla utilização da MP 936, que permite a redução de jornada de trabalho e de salários, entre outras, o impacto da crise tem feito com que o setor calçadista recorra a cortes de mão-de-obra. “Sem novos pedidos, infelizmente, as empresas não têm conseguido manter o quadro de funcionários”, lamenta o dirigente, ressaltando que 70% das empresas que responderam o levantamento tiveram que demitir em algum momento.

Exportações

O impacto da pandemia da Covid-19 não se resume ao mercado doméstico brasileiro. No exterior, a Abicalçados estima uma perda de até 30,6% nas exportações de calçados, em volume, o que deve ser impulsionado especialmente pelas quedas nos embarques para os Estados Unidos, principal destino do produto verde-amarelo no exterior. No acumulado do trimestre, foram embarcados para lá 2,8 milhões de pares de calçados, 28,9% menos do que no mesmo período de 2019.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/05/2020 0 Comentários 405 Visualizações
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