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postos de trabalho

Business

Indústria calçadista brasileira perde 1,1 mil postos de trabalho em maio

Por Jonathan da Silva 04/07/2024
Por Jonathan da Silva

A indústria do setor do calçado perdeu 1,1 mil postos de trabalho durante o mês de maio segundo dados levantados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). No entanto, mesmo com o resultado negativo, a atividade encerrou os cinco primeiros meses de 2024 com saldo positivo de 6,5 mil empregos criados. Com o registro, o setor terminou maio com o total de 287 mil pessoas empregadas no Brasil, o que representa 4,5% a menos do que no mesmo período do ano passado.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, avalia que o resultado é impactado por um movimento sazonal na indústria de calçados em função da troca de coleções. “Nos últimos dez anos, somente tivemos criação de vagas em maio de 2022, que foi um ano excepcional para a indústria. No ano passado, por exemplo, havíamos perdido mais de 2,3 mil empregos nesse mesmo mês”, pontua Ferreira.

De acordo com o dirigente, a produção do setor deve crescer entre 0,9% e 2,2% em 2024, o que significa mais de 870 milhões de pares. “Existe uma expectativa positiva para o segundo semestre, que teve um start bastante promissor na feira BFShow, realizada em maio, e que vendeu muito bem os lançamentos para Primavera/Verão”, conclui Ferreira, ressaltando que o movimento positivo, se confirmado, irá também colaborar para a criação de vagas de emprego.

Situação nos estados

O estado brasileiro que mais emprega no setor calçadista é o Rio Grande do Sul. De janeiro a maio, a indústria gaúcha criou 1,65 mil postos de trabalho, encerrando o mês cinco com 85,87 mil pessoas empregadas na atividade, o que ainda assim representa 3,9% menos do que no mesmo período de 2023.

O segundo maior empregador do setor é o Ceará, que criou 83 postos nos primeiros cinco meses do ano. Com o registro, a indústria cearense encerrou maio empregando 65,24 mil pessoas, 1,9% menos do que no mesmo mês de 2023. Com a perda de 102 postos entre janeiro e maio, a Bahia aparece na terceira colocação entre os estados que mais empregam. No total, em maio estavam empregadas na atividade 39,63 mil pessoas, 9% abaixo do ano passado.

As tabelas completas por estado podem ser conferidas em drive.google.com/file/d/1offDZepDoT1qtyfPe9pIvZqQHxaZzSug/view?usp=sharing.

Foto: Abicalçados/Divulgação | Fonte: Assessoria
04/07/2024 0 Comentários 216 Visualizações
Business

Impacto da concorrência desleal: setor calçadista perde mais de 20 mil vagas em 2023

Por Marina Klein Telles 05/02/2024
Por Marina Klein Telles

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que o setor perdeu 20,75 mil postos de trabalho ao longo de 2023. É o pior saldo desde o auge da pandemia de Covid-19, em 2020, quando o setor perdeu 23 mil postos. Com o resultado, a indústria calçadista encerrou 2023 empregando um total de 275,58 mil pessoas, 7% menos do que em 2022.

Para o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, o resultado se deve a uma conjunção de fatores, entre eles o desaquecimento da economia mundial, que provocou a queda das exportações, e o aumento das importações asiáticas – por vias convencionais e  cross border. “O principal fator dessa perda é o impacto da concorrência desleal com as plataformas digitais internacionais, que desde agosto passado estão isentas do pagamento de impostos de importação para remessas de até US$ 50 (cerca de R$ 250). Somente no último trimestre de 2023 perdemos mais de 20 mil postos”, lamenta o dirigente.

Segundo o executivo, a isenção das plataformas digitais na faixa de preço dos calçados brasileiros proporcionam uma concorrência desleal com a indústria nacional, que paga seus impostos em cascata. “As importações de calçados via plataformas não são nem mesmo computadas, mas sabemos que o número é muito elevado. Essa invasão digital está colocando em risco não só a indústria de transformação, mas milhares de empregos”, alerta.

Estados

Em 2023, o principal empregador do setor calçadista foi o Rio Grande do Sul, que encerrou o ano com a perda de 4,77 mil empregos e somando um estoque de 82,17 mil postos de trabalho na atividade, 5,5% menos do que em 2022.  O segundo estado empregador da indústria de calçados foi o Ceará, que perdeu 3,77 mil empregos ao longo de 2023. Com isso, a indústria calçadista cearense encerrou o ano com 64,6 mil pessoas empregadas na atividade, 5,5% menos do que em 2022. Fechando o ranking de empregadores na indústria calçadista apareceu a Bahia, que perdeu 2,77 mil postos em 2023. Com o registro, o setor local encerrou o ano empregando um total de 39,8 mil pessoas, 6,5% menos do que em 2022.

Importações

Entre janeiro e dezembro do ano passado, entraram no Brasil 28,36 milhões de pares por US$ 442,73 milhões, altas tanto em pares (+9,8%) quanto em receita (+20,6%) em relação a 2022 – neste valor não estão somadas as importações via plataformas digitais. Ao mesmo tempo, com a retomada produtiva da China, que voltou forte ao mercado após as restrições para a contenção da Covid-19, somada à queda no consumo mundial, as exportações de calçados verde-amarelos caíram. “Se perdermos o mercado internacional e o mercado nacional para as importações, como vamos sustentar a indústria? Já alertamos o Governo sobre a concorrência desleal e os seus impactos, mas até agora nenhuma atitude foi tomada”, lamenta Ferreira.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
05/02/2024 0 Comentários 267 Visualizações
Business

Campo Bom fecha primeiro trimestre de 2021 com saldo positivo de 1.071 novos empregos

Por Caren Souza 30/04/2021
Por Caren Souza

A geração de empregos em Campo Bom segue em evidência, mesmo em meio à terceira onda da pandemia do coronavírus. Tendo apresentado saldo positivo de empregos em janeiro e fevereiro, em março não foi diferente: foram 212 mais admissões do que demissões no município. Com o resultado do último mês, Campo Bom conquista o melhor desempenho trimestral dos últimos 19 anos. “O saldo do primeiro trimestre de 2021 foi de 1.071 novos postos de trabalho, destacando-se regionalmente”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Henrique Scholz.

O prefeito Luciano Orsi aponta que o Município trabalha em ações para fomentar os negócios locais, atrair investidores, qualificar empreendedores e combater a burocracia, mas que o mérito desse resultado não pode ser tirado dos empresários. “Os resultados positivos em Campo Bom têm sido recorrentes, o que mostra cada vez mais que a pandemia nos abateu, sim, mas não intimidou. Apesar da instabilidade causada pelo coronavírus, aprendemos que somos ainda mais fortes por termos conseguido nos manter mesmo na pior fase”, considera.

Contratações de março

O setor que se destacou pelo número de contratações em fevereiro foi, mais uma vez, o da indústria, com saldo positivo de 128 novos postos de trabalho, o que representa cerca de 60% do saldo positivo de empregos gerados no mês. Além disso, o maior número de empregados do período está na faixa etária entre 18 e 24 anos e possui Ensino Médio completo. Os dados são disponibilizados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que calcula o saldo considerando a diferença entre as admissões e os desligamentos.

Fonte: Assessoria
30/04/2021 0 Comentários 429 Visualizações
Business

Fábricas de calçados perdem três mil postos em março, mas indústria fecha o trimestre com saldo positivo

Por Caren Souza 30/04/2021
Por Caren Souza

Depois de um primeiro bimestre positivo, com a criação de mais de 18 mil postos de trabalho no País, o setor calçadista registrou a perda de 3 mil vagas em março, encerrando o trimestre com saldo positivo de 15,6 mil empregos gerados. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

Sem demanda, não existe milagre.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o resultado não é surpresa, já que a primeira parte do ano sofreu com o abre e fecha do comércio, prejudicando as vendas no mercado interno. “Sem demanda, não existe milagre. Saudamos, neste momento difícil, a medida provisória para reedição do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda (BEm), que certamente irá aliviar, em parte, a perda de postos que devemos registrar até o final do primeiro semestre”, avalia o dirigente. A medida a que se refere permite a suspensão ou redução da jornada de trabalho como forma de manutenção de postos durante a crise provocada pela pandemia de Covid-19.

Ferreira projeta que a partir junho, com o avanço da vacinação em massa e a consequente abertura irrestrita do comércio, o setor deve registrar números melhores, encerrando o ano com incremento de 12% na produção e de 6% no emprego em relação a 2020. Atualmente gerando 263 mil postos diretos no Brasil, o setor ainda está 4,7% aquém do registro do mesmo período de 2020.

Estados

Registrando a perda de 484 postos em março, as fábricas calçadistas do Rio Grande do Sul são as que mais empregam no País. No acumulado do trimestre, as empresas gaúchas registraram a criação de 5,8 mil vagas, totalizando 81,44 mil postos diretos.

O segundo maior empregador do setor no Brasil é o Ceará. Em março, as fábricas cearenses registraram a perda de 862 postos, encerrando o trimestre com saldo positivo de 239 vagas. O Estado gera 59 mil postos de trabalho diretos no setor calçadista brasileiro.

O terceiro estado empregador do País é a Bahia, que com 30,57 mil empregos diretos registrou ganho de 179 postos em março e de 3,48 mil no acumulado do trimestre.

Fonte: Assessoria
30/04/2021 0 Comentários 488 Visualizações
Business

Setor calçadista opera com 52% da capacidade

Por Gabrielle Pacheco 21/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

A crise provocada pelo novo coronavírus segue impactando o setor calçadista brasileiro, que deve terminar o mês de agosto operando com 52% de sua capacidade instalada. A afirmação foi feita no Análise de Cenários, evento realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) no último dia 20 de agosto. A segunda edição da iniciativa – que terá três edições neste ano – ocorreu no formato on-line e contou com apresentações do doutor em Economia Marcos Lélis e da coordenadora de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck.

O Análise de Cenários iniciou com uma apresentação do ambiente macroeconômico, impactado pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Lélis ressaltou que, apesar do arrefecimento da crise ao longo do segundo semestre, o PIB brasileiro deve fechar o ano com uma queda de 5,5%. No mundo, a queda média deve ser de 4,9%, revés puxado pelos Estados Unidos e Europa. Por outro lado, a China, que saiu antes da crise, deve ser o único país a crescer no ano da pandemia, na casa de 1%.

Lélis destacou que, apesar da liquidez internacional, o Brasil tem afugentado investimentos em função das constantes quedas na taxa de juros, hoje em 2% (Selic). “Mesmo com as quedas nas taxas, a atividade econômica não vem reagindo, devido às incertezas, e notamos o efeito colateral da fuga de capital, que vem pressionando o câmbio e aumentando os custos das empresas”, disse, ressaltando que até mesmo o FED (banco central norte-americano) alertou para a questão.

Consumo

Para o economista, o Brasil atingiu o ápice do endividamento das famílias no período da pandemia. Hoje, mais de 67% delas estão endividadas e com o poder de consumo combalido. O auxílio emergencial, segundo Lélis, é importante neste momento de pandemia, mas fez com que muitas pessoas migrassem para fora da força de trabalho (mais de 10 milhões). Na parcela mais recente do auxílio emergencial, mais de 63 milhões de brasileiros foram beneficiados. “Precisamos pensar em como sair disso sem ter impacto significativo na atividade econômica”, comentou, ressaltando que o custo do auxílio chega a mais de R$ 50 bilhões mensais, inibindo novos investimentos públicos, fator fundamental para o crescimento sustentável da economia.

O investimento privado, também fundamental para o desenvolvimento econômico do País, segue baixo, em função da queda brusca na demanda. “O setor calçadista sofre ainda mais pela dependência que tem do varejo interno”, frisou. O fato pode ser ilustrado com a utilização da capacidade instalada, que hoje está em 72% para a indústria em geral e em 52% para o setor calçadista.

Projeções

Segundo Lélis, após a queda ao longo de 2020, o Brasil deve ter um incremento de 3,5% no PIB do próximo ano. Mesmo sendo uma boa notícia, segundo o economista, ainda não vai recuperar as perdas dos últimos anos. “Se isso acontecer – crescimento de 3,5% – vamos empatar com o PIB de 2014, de antes da crise de 2015”, projetou.

Produção de calçados

A segunda parte do evento contou apresentação focada no setor calçadista, que registrou uma queda de 36,2% na produção do primeiro semestre em relação a igual período de 2019. Segundo Priscila, o resultado foi impactado, especialmente, pelo ápice da crise, em abril, quando o setor registrou revés de 74%. “Existe uma expectativa de leve melhora no segundo semestre, com a abertura gradual do varejo, fazendo com que o ano feche com uma queda média na casa de 29%”, informou Priscila, acrescentando que a queda corresponde a quase 300 milhões de pares, ou quatro meses de produção. “Seria como se o setor tivesse parado de produzir por quatro meses ao longo de 2020”, destacou, ressaltando que o setor voltará ao patamar produtivo de meados dos anos 2000.

Exportações devem cair 27%

Além da queda da demanda doméstica, as exportações de calçados também devem impactar negativamente a atividade calçadista ao longo de 2020. Com queda de 24,9% em pares embarcados entre janeiro e julho, no comparativo com igual período do ano passado, as exportações devem fechar o ano com revés de 27%. “O principal impacto vem da perda no mercado norte-americano, principal destino das exportações brasileiras de calçados. No primeiro semestre, os Estados Unidos reduziram suas importações totais em 26,6%, ou mais de US$ 3,6 bilhões”, comentou. A queda nas importações originárias do Brasil foi 31,5%, mais de US$ 36 milhões.

Segundo destino dos embarques brasileiros, a Argentina, embora indique uma pequena retomada, também diminuiu suas importações totais de calçados no primeiro semestre, em 21% (- US$ 37 milhões). A queda brasileira foi de 25,5% (- US$ 14,9 milhões) no mesmo período.

Empregos

Fortemente impactado pela queda na demanda doméstica, o setor calçadista brasileiro perdeu 44 mil postos de trabalho no primeiro semestre, 19% da força de trabalho. Segundo Priscila, a projeção é de perda de até 57 mil postos de trabalho no ano, 21% menos do que o nível registrado em dezembro de 2019. “A MP 936, agora transformada em Lei, ajudou e vem ajudando o setor a segurar postos”, destacou. Segundo levantamento da Abicalçados, até julho 90% das empresas do setor utilizaram a medida em algum momento, tanto para redução da jornada como suspensão temporária do contrato de trabalho.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/08/2020 0 Comentários 351 Visualizações
Cidades

São Leopoldo contabiliza mais de mil vagas de emprego perdidas no semestre

Por Gabrielle Pacheco 03/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

O primeiro semestre deste ano registrou a perda de 1.845 empregos formais em São Leopoldo. É o que apontam os dados fornecidos pelo Novo CAGED e divulgados pelo Ministério da Economia. “Infelizmente, estes números comprovam o que estamos alertando desde março: de que a economia seria seriamente afetada pelo fechamento das empresas”, lamenta Siegfried Koelln, presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Tecnologia de São Leopoldo. Nestes dados, não estão incluídos os trabalhadores informais, o que pode ampliar ainda mais o número.

Conforme o levantamento, dentre os 30 setores que mais demitiram, estão os relacionados às atividades de alimentação e comércio. “Estamos desde o início alertando que isso ia acontecer. Na prática, os fechamentos indiscriminados têm amplos reflexos, citando que muitos empresários relataram a necessidade de demitir.

“As perspectivas da economia não são boas. A volta do emprego vai ser bastante lenta.”

Ele reforça a importância da busca de soluções conjuntas para o retorno das atividades. “A saúde e a economia devem andar juntas, pois sem produção não haverá geração de emprego e de divisas”, finaliza.

Dados

Desde janeiro de 2020, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas. Permanece a obrigatoriedade de envio das informações por meio do Caged apenas para órgãos públicos e organizações internacionais que contratam celetistas. Embora a maior parte das empresas esteja obrigada a declarar o eSocial, muitas deixaram de prestar informações de desligamentos a este sistema. Para viabilizar a divulgação das estatísticas do emprego formal durante esse período de transição, foi feita a imputação de dados de outras fontes. O Novo Caged1 é composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
03/08/2020 0 Comentários 346 Visualizações
Movimento
Business

Indústria de calçados arrefece queda no emprego

Por Gabrielle Pacheco 30/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

Em grave crise desde o início do alastramento da pandemia do novo coronavírus, o setor calçadista brasileiro contabilizou a perda de 44 mil postos no primeiro semestre, conforme dados oficiais elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Em dezembro do ano passado, o setor empregava diretamente 269,4 mil pessoas, número que caiu para 225,4 mil no registro de junho deste ano.

O Estado que mais perdeu postos no semestre foi o Rio Grande do Sul, principal polo calçadista brasileiro, que responde por 22% do total produzido e 46% das receitas geradas com exportações de calçados no Brasil. No semestre, as fábricas gaúchas perderam 14,7 mil postos. São Paulo foi o segundo Estado que mais perdeu postos ( – 8 mil), seguido do Ceará ( – 5,8 mil) e Bahia ( – 4,7 mil).

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que, no entanto, existe um quadro de arrefecimento das quedas, consecutivas desde março deste ano. Segundo ele, no pior mês da crise, em abril, foram perdidos mais de 29 mil postos na atividade, número que caiu para 16,5 mil em maio e 5,2 mil em junho. “O fato se dá pela abertura gradual do comércio físico em alguns dos principais centros de compras do País, caso de São Paulo. Ainda estamos longe de uma recuperação substancial, mas é um alento”, avalia, ressaltando que o quadro de “despiora” deve seguir até o final do ano.

“Uma recuperação mais substancial só será sentida no ano que vem, isso se tudo der certo, acharmos a vacina e o comércio estiver em pleno funcionamento.”

Ferreira destaca aubda que a indústria de calçados responde rapidamente aos estímulos da retomada do consumo, especialmente no âmbito doméstico, que responde por mais de 85% das vendas do setor.

Alerta

O dirigente calçadista, porém, alerta para um fato que pode barrar a recuperação esperada para o próximo ano. Segundo ele, a Abicalçados, com o apoio da base parlamentar, tem trabalhado para barrar o veto presidencial à continuidade da desoneração da folha de pagamentos para 2021. “Estimamos que, caso se confirme o veto, o setor perca mais 15 mil postos ao longo do próximo ano”, afirma.

O mecanismo da desoneração da folha de pagamentos permite que 17 setores econômicos intensivos em mão de obra, entre eles o calçadista, substituam o pagamento da alíquota de 20% sobre a folha de salários por 1,5% da receita bruta, excluindo as exportações. A Abicalçados estima que com a reoneração o setor tenha um acréscimo de mais de R$ 570 milhões por ano em carga tributária.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
30/07/2020 0 Comentários 477 Visualizações
Business

Reoneração da folha deve resultar em 15 mil postos de trabalho perdidos em um ano, diz Abicalçados

Por Gabrielle Pacheco 09/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) enxerga com preocupação o veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, que constava na MP 936, transformada em lei no último dia 7 de julho. Conforme a Inteligência de Mercado da entidade, o impacto da reoneração da folha no setor a partir do ano que vem poderá custar mais de 15 mil postos.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o fim de desoneração da folha de pagamentos, mecanismo que permite a substituição do pagamento de 20% sobre a folha de salários por 1,5% da receita bruta – excluindo exportações -, representa um acréscimo de R$ 572 milhões nos custos das empresas do setor. “Isso diante o início da recuperação da pior crise da história da indústria calçadista nacional, que já custou mais de 50 mil postos em 2020”, lamenta o executivo, ressaltando que o veto foi um grande equívoco do Governo Federal. “Ainda trabalhamos para que esse veto seja derrubado no Congresso. A reoneração vai ter um impacto muito pesado não somente para a indústria calçadista, mas para os demais 16 setores econômicos beneficiados pela medida”, conclui Ferreira.

Entenda

O Governo Federal publicou no Diário Oficial da União da última terça-feira, 7, a sanção da MP 936, que vem auxiliando o setor industrial a segurar postos de trabalho desde o início da pandemia do novo coronavírus. O revés foi que o presidente Jair Bolsonaro vetou a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos. A prorrogação não sancionada previa vigência até dezembro de 2021. Agora, a medida segue vigente somente até dezembro de 2020.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/07/2020 0 Comentários 375 Visualizações
Movimento
Business

Setor calçadista trabalha com 30,9% da capacidade instalada, aponta Abicalçados

Por Gabrielle Pacheco 01/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) divulgou nesta quarta-feira, 1°, que o setor calçadista nacional está trabalhando com 30,9% da sua capacidade instalada. O número está em pesquisa realizada pela entidade junto às empresas fabricantes de calçados.

O levantamento aponta, ainda, que 63% das empresas do setor estão ativas, embora com produção reduzida; 26% das empresas estão paralisadas (sendo que 20% não tem previsão de retorno); e 14% das empresas estão operando apenas para finalização de pedidos e uso de material em estoques, o que pode fornecer indícios de uma nova paralisação no curto prazo.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que o quadro vem culminando na perda de postos de trabalho do setor, que chegou a 37,4 mil postos entre janeiro e maio, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo Ferreira, apenas no período mais agudo da pandemia do novo coronavírus, entre os meses de março e maio, o setor perdeu mais de 52 mil postos de trabalho. Em dezembro de 2019, as indústrias calçadistas empregavam 269 mil pessoas, número que caiu para 232 mil. “O impacto se dá, sobretudo, pelo fechamento do comércio, que responde por mais de 85% das vendas totais da Indústria”, afirma o executivo, acrescentando que 90% das empresas consultadas pela pesquisa apontaram este como o principal impacto na produção.

MP 936

A pesquisa da Abicalçados revela que 76% das empresas utilizaram o mecanismo de redução da jornada de trabalho, previsto na MP 936. “As empresas buscam segurar os postos. O problema é que, com a demora na retomada dos pedidos, as empresas acabam tendo que recorrer às demissões”, conta Ferreira.

Produção

Com queda nos pedidos, a produção de calçados caiu 70,5% em abril na relação com o mesmo mês do ano passado, conforme dados mais recentes divulgados pelo IBGE. A projeção da Abicalçados é de que a produção caia, em média, 61% em junho, sempre no comparativo com os meses correspondentes do ano passado. “Existe um arrefecimento da queda na produção, que vem se dando paulatinamente e concomitantemente à abertura do comércio em alguns grandes centros comerciais”, avalia Ferreira, ressaltando que a entidade espera uma melhora gradativa até o final do ano, em especial no último trimestre.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/07/2020 0 Comentários 318 Visualizações
Cidades

Atacarejo da Redefort com quase dez mil metros quadrados será instalado em Campo Bom

Por Gabrielle Pacheco 01/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A essência empreendedora de Campo Bom segue gerando bons resultados para o Município. A rede atacadista Redefort, do ramo alimentício, está instalando uma megaestrutura na cidade que vai contemplar varejo e atacado na mesma construção. Em reunião que ocorreu nesta terça-feira (dia 30) entre a Administração Municipal e representantes da empresa, foram definidos os últimos detalhes do empreendimento. “Trata-se de um importante investimento na cidade e que vai gerar cerca de 100 novos postos de trabalho, o que é revigorante para a economia de Campo Bom em tempos de pandemia do coronavírus”, afirma o prefeito Luciano Orsi.

O atacarejo terá mais de 9,8 mil metros quadrados, com investimento de aproximadamente R$ 11 milhões. Em relação ao andamento da obra, a construção já deve começar a receber o telhado nas próximas semanas, sendo que a previsão de entrega é para o segundo semestre de 2020. O supermercado será na parte frontal do prédio e os clientes poderão acessá-lo pela RS-239, próximo ao pedágio. Os consumidores terão à disposição um estacionamento com 230 vagas para carros e 94 vagas para motos. Já na parte dos fundos, vai funcionar o atacado, que será o centro de distribuição de mercadorias para os mais de 300 mercados da Redefort que operam no Rio Grande do Sul. Para acesso aos fundos da construção, a Prefeitura vai abrir uma nova via, ligando a Rua João Lampert à Avenida Carlos Strassburger Filho. A abertura da rua foi orçada em mais de R$ 1 milhão e consiste em reforço em rachão, pavimentação, drenagem, sinalização viária horizontal e vertical e também a implantação de uma rotatória. A obra ainda vai entrar em processo de licitação.

Benefícios para Campo Bom

Além dos postos de trabalho, a empresa vai gerar um faturamento de R$ 100 milhões de reais apenas no primeiro ano com projeção de atingir, em cinco anos, um crescimento de 80%. “O aumento de receita para o Município, através do retorno em impostos, será muito positivo para Campo Bom. Além do fluxo de pessoas que um mercado desse tamanho promove, trazendo muitos consumidores de outras cidades”, avalia o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campo Bom, Airton Schäfer.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/07/2020 0 Comentários 504 Visualizações
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