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poluição

Projetos especiais

Alunos da IENH conduzem Hora Cívica sobre poluição plástica

Por Jonathan da Silva 09/06/2025
Por Jonathan da Silva

Uma Hora Cívica foi conduzida pelos alunos do Year 2 do Ensino Fundamental do Currículo Internacional Bilíngue da Unidade Pindorama da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), durante a abertura da Semana do Meio Ambiente da instituição, na quarta-feira (4). O evento conduzido pelos jovens que atuam como monitores ecológicos abordou o tema “Acabar com a Poluição Plástica” e reuniu estudantes da Educação Infantil (Early Years) ao Ensino Fundamental (Primary).

Durante a abertura, a coordenadora da unidade, Karina Spessato, destacou a campanha de arrecadação de lacres e tampinhas, voltada à Amo Criança – Associação de Assistência em Oncopediatria de Novo Hamburgo. Karina também participou da entrega simbólica de livros à representante da instituição, doados pelos alunos durante a Semana Literária da escola.

As professoras Simone Ledur Marks, Daiane Kochenborger, Gabriele Zvir Saldanha e a teacher Luciana de Souza coordenaram a atividade, distribuindo folders informativos sobre as ações dos monitores ecológicos. O momento incluiu reflexões sobre práticas sustentáveis e atitudes cotidianas voltadas à preservação do meio ambiente.

Música e conscientização encerraram a programação

Para finalizar a atividade, os Monitores Ecológicos apresentaram as músicas “A Grande História da Água” e “Fauna Brasileira”, que integraram o conteúdo da Hora Cívica à temática ambiental da Semana do Meio Ambiente.

Foto: IENH/Divulgação | Fonte: Assessoria
09/06/2025 0 Comentários 40 Visualizações
Política

Prefeito de Picada Café recebe assessor da Casa Civil

Por Jonathan da Silva 09/02/2024
Por Jonathan da Silva

O prefeito de Picada Café, Luciano Klein (UNIÃO) recebeu nesta quinta-feira (8) a visita do assessor da Casa Civil do estado do Rio Grande do Sul, Bolívar Gomes. Também participaram do encontro o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Neco Linck, e o vereador Valdir Lubenow, o Chupim (PSDB).

Na pauta, a reivindicação da administração municipal ao governo estadual foi a liberação de recursos ou máquinas para realizar o desassoreamento, ou seja, a remoção de areia, lodo e outros sedimentos do fundo de rios e arroios em Picada Café.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/02/2024 0 Comentários 305 Visualizações
Descarte irregular em Nova Petrópolis
Cidades

Fiscalização identifica descarte irregular em Nova Petrópolis

Por Gabrielle Pacheco 18/09/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Fiscalização Ambiental e a Vigilância Sanitária de Nova Petrópolis identificou um ponto de descarte irregular de resíduos contaminados às margens da BR-116, próximo ao acesso do Ninho das Águias. 

“O descarte inadequado de resíduos pode prejudicar a saúde e degradar o ambiente.”

A averiguação ocorreu no dia 1º de setembro, após denúncia recebida pela Vigilância Sanitária do Município. No local, os fiscais encontraram o descarte irregular de resíduos de saúde. No mesmo dia, cerca de 7,5 kg de objetos contaminados, como seringas, material dentário, linhas cirúrgicas, restos de material biológico e frascos de remédio e vacinas, foram recolhidos e corretamente destinados por empresa especializada. O autor do descarte irregular não foi identificado.

“O descarte inadequado de resíduos pode prejudicar a saúde e degradar o ambiente. Dependendo do tipo de resíduo descartado, os danos gerados podem ser muito graves. O principal é a contaminação do solo, que pode se tornar infértil e gerar riscos à saúde dos humanos, dos animais e das plantas”, aponta a fiscal Cássia Hoffmann.

Na oportunidade, os fiscais também identificaram resíduos domésticos e da construção civil, além de pneus e equipamentos de refrigeração, no mesmo local. A Secretaria de Obras e Serviços Públicos de Nova Petrópolis irá proceder com a limpeza da área e destinação correta do material.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
18/09/2020 0 Comentários 409 Visualizações
Variedades

Pesquisas encontram poluição por resíduos plásticos no litoral e no Rio dos Sinos

Por Gabrielle Pacheco 17/09/2020
Por Gabrielle Pacheco

Os resíduos de origem plástica podem, desde sua produção, acabar atingindo os ecossistemas naturais. Pesquisas sobre essa temática têm aumentado exponencialmente nos últimos anos, principalmente no que se refere à poluição marinha e aos impactos ambientais que os resíduos provocam às espécies aquáticas. No entanto, assim como existem os resíduos gerados localmente (nas cidades litorâneas), eles podem ser transportados até as áreas oceânicas e existem diversas vias que levam essa poluição até lá. Uma delas é por meio dos ecossistemas continentais, incluindo os terrestres, mas mais comumente os rios, ou seja, os sistemas de água doce.

Com o objetivo de detectar a presença destes resíduos, tanto na região litorânea média do Estado, quanto no Rio dos Sinos – que podem ser levados até o oceano – a Universidade Feevale desenvolve projetos de pesquisa na área dos plásticos. Vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental e ao curso de Ciências Biológicas da Instituição, tratam-se de investigações que contribuirão para os estudos na área do meio ambiente no Rio Grande do Sul.

Rio dos Sinos

A acadêmica do mestrado em Qualidade Ambiental, Jenifer Panizzon, após coletar amostras de água e sedimento ao longo do Rio dos Sinos, encontrou diversos pequenos microplásticos nos três pontos de coleta, que se localizam nos municípios de São Leopoldo, Parobé e Caraá. A pesquisa Microplásticos no Rio dos Sinos: ocorrência, caracterização e avaliação dos potenciais efeitos ecotoxicológicos é orientada pela professora Vanusca Dalosto Jahno, da Feevale, pelo professor Günther Gehlen e pela professora Paula Sobral, da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa – FCT-NOVA, de Portugal. Um dos objetivos é, também, analisar quais os potenciais efeitos ecotoxicológicos que essa contaminação pode causar aos seres vivos e à saúde humana.

As amostras foram processadas no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Limpas da Universidade e, após filtrados à vácuo em membranas de acetato celulose, as partículas foram visualizadas, contadas e identificadas com auxílio de literatura específica, em um estereomicroscópio. Os resultados preliminares da pesquisa mostram que existem pequenos microplásticos tanto na água quanto no sedimento e estima-se que sejam em grande quantidade. As microfibras foram as formas mais encontradas e em maior quantidade em todas as amostras, nos três pontos analisados. A pesquisa segue, agora, para a etapa de caracterização dessas partículas, a fim de saber a composição química e, consequentemente, a que tipo de plástico pertencem.

Litoral

Com o objetivo de diagnosticar a poluição por resíduos de origem antrópica no litoral médio leste do Rio Grande do Sul, a aluna de graduação em Ciências Biológicas, Marina Zimmer Correa, tem realizado coletas dos resíduos encontrados em três pontos distribuídos em uma faixa de praia de, aproximadamente, 30 km do litoral médio do Estado. Abrangendo as cidades de Mostardas e Tavares, a região tem um dos pontos de coleta inserido em uma Unidade de Conservação de importância internacional, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe.

Orientada pela professora Larissa Schemes Heinzelmann, a aluna realiza a pesquisa por meio do seu Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Quantificação e classificação de resíduos sólidos antropogênicos do litoral médio do Rio Grande do Sul. O diagnóstico da poluição se dará por meio da quantificação dos itens e objetos coletados e da sua classificação em tipo de material, tais como plástico, tecido, vidro/cerâmica, metal, papel/papelão, borracha e madeira, e prováveis fontes, tais como pesca, uso local ou doméstico. Apesar do enfoque ser nos macrorresíduos, o trabalho também aborda os grandes microplásticos, que variam de 1 a 5 mm de tamanho, são visíveis a olho nu e encontrados durante as coletas em campo, em especial os pellets, plástico virgem em formato de esferas e utilizado como matéria-prima pela indústria.

Até o momento, o trabalho já pôde identificar o plástico como o material de maior abundância, a pesca como uma das maiores fontes dos resíduos amostrados e os pellets como os grandes microplásticos mais encontrados. O trabalho conta com o apoio do Parque Nacional da Lagoa do Peixe e com a parceria do Instituto Curicaca, organização não governamental que desenvolve projetos de educação ambiental, gestão de resíduos sólidos, ecoturismo e desenvolvimento sustentável na região. A aluna está em fase de finalização das coletas programadas e da triagem do material.

Saiba mais sobre os tipos de resíduos

De acordo com a professora e pesquisadora Vanusca Dalosto Jahno, os resíduos encontrados no meio ambiente podem ser de vários tamanhos, formas e cores e são provenientes de muitos tipos de produtos plásticos, utilizados no dia a dia em nossas atividades sociais. Desde a indústria e antes mesmo de ser consumido, um produto feito de resinas poliméricas provenientes de recursos naturais fósseis, como é o caso do plástico virgem (que é fabricado a partir do petróleo), pode contaminar os recursos hídricos e o seu descarte incorreto, após o consumo, configura mais uma fonte de contaminação. “Da mesma forma, as redes de pesca, por exemplo, ao serem descartadas em alto mar ou mesmo na areia da praia, podem causar problemas aos organismos vivos”, explica.

De modo geral, os resíduos maiores e que são facilmente visíveis são os chamados macroplásticos (maiores que 2.5cm); já os microplásticos são micropartículas menores que 5mm. Menores em tamanho existem, ainda, os nanoplásticos. Os microplásticos são divididos em duas categorias, dependendo do tamanho: grandes ou pequenos. Podem, também, ser primários ou secundários, dependendo da sua origem. Os primários referem-se aos que são gerados pela indústria, por exemplo, no momento da produção e chegam até os recursos hídricos via efluentes industriais, como é o caso das fibras têxteis, também chamadas de microfibras.

Já os microplásticos secundários são aqueles provenientes da fragmentação (ou quebra) a partir de plásticos maiores por meio de processos e fatores abióticos (como radiação solar, oxidação e força mecânica, entre outros). Portanto, todo e qualquer material plástico pode ser interpretado como uma potencial fonte secundária. Juntamente com outros materiais gerados pelas atividades humanas, como madeira processada, cerâmica, metal e borracha, são chamados também de macrorresíduos, pois são de fácil visualização nos centros urbanos, em corpos d’água e em diferentes ambientes da região costeira.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/09/2020 0 Comentários 517 Visualizações
Saúde

Especialista dá dicas para proteger a pele no verão

Por Gabrielle Pacheco 17/12/2019
Por Gabrielle Pacheco

Sabemos que a poluição causa vários males à saúde respiratória, mas o que um estudo publicado este ano afirma é que a impureza do ar, quando sofre ação da radiação solar, também pode prejudicar a pele, potencializando o envelhecimento e a formação de melanoses, caracterizadas por manchas hiperpigmentadas e acastanhadas. Esta conclusão é baseada em evidências epidemiológicas e de acordo com o estudo, a exposição da pele ao material particulado (partículas sólidas e líquidas suspensas no ar) e ao dióxido de nitrogênio (NO2) está associado a um risco maior de desenvolver manchas pigmentadas na face.

A médica Flávia Addor, mestre em dermatologia, pós-graduada em nutrologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, revela que além da poluição, o envelhecimento tem forte influência da radiação ultravioleta A (UVA), que incide de forma constante no corpo ao longo de todo o dia, não somente das 10h às 15h, período que predomina a incidência dos raios ultravioleta B (UVB). “A faixa UVA adentra profundamente a pele, chegando até a derme, e seu efeito é acumulativo pelo tempo, mesmo sem queimaduras aparentes”, alerta.

“A faixa UVA adentra profundamente a pele, chegando até a derme, e seu efeito é acumulativo pelo tempo, mesmo sem queimaduras aparentes.”

Em resposta ao que cada radiação pode provocar na pele desprotegida, a médica explica que os raios UVA causam a aceleração de danos dérmicos que levam ao envelhecimento, hiperpigmentação e doenças fotoalérgicas (alergias desencadeadas pelo sol). Já os raios UVB são os principais envolvidos no câncer de pele, queimaduras de sol e redução da função de defesa da pele.

Como proteger a pele dos raios solares e poluição

O cuidado diário em grandes centros urbanos, com maior poluição, deve contemplar um produto com filtro solar para raios UVB e UVA, assim como antioxidantes, que formam uma segunda linha de defesa contra os danos sub clínicos, que ocorrem de forma acumulada na pele. “O cosmético deve garantir a adesão diária. Já a proteção para a exposição solar direta, como piscinas, praias, atividades ao ar livre, também deve considerar uma defesa ampla, mas deve conferir resistência à água e ao suor, por ser usado em um ambiente potencialmente mais nocivo”, aborda Flávia Addor.

Para a médica, o fator de proteção solar mínimo deve ser de 30, tanto na cidade como em climas litorâneos. FPS acima disso deve ser usado não somente em exposições diretas, mas também por grupos específicos, como crianças, pessoas com antecedentes de câncer de pele, tratamentos dermatológicos ou doenças agravadas pelo sol.

“Na exposição direta, também se deve usar FPS alto porque sabemos que, na aplicação mais descuidada, o FPS de rótulo pode ser reduzido para 30% ou mais. A proteção para o UVA deve ser pelo menos de 1/3 em relação ao UVB. E para assegurarmos a eficácia, o ideal é reaplicar a cada 2 horas, ou após exercício, mergulho e sudorese”, explica a dermatologista. Somado a isso, para a proteger a pele das impurezas do ar, segundo o estudo citado acima, produtos cosméticos antipoluição contendo antioxidantes são eficazes na redução ou prevenção desse aumento na pigmentação da pele.

Como identificar as manchas da pele e buscar o tratamento

Há vários diagnósticos para os danos causados por essa exposição solar, como melasma, melanose, hiperpigmentação pós-inflamatória, entre outros. Para a correta identificação e tratamento é fundamental buscar orientação profissional.

Atualmente os médicos podem contar com o auxílio do SAILA (Skin Aging In Longevity Assessment), para identificar os perfis de envelhecimento da pele, que são cinco: oxidativo, glicante, mutagênico, inflamatório e metabólico, e, com isso, direcionar um tratamento preventivo e personalizado. O software de inteligência artificial e recém lançado foi idealizado pela própria Dra. Flávia Addor.

O excesso de radiação solar na pele sem proteção solar, pode causar mutagenicidade (perfil mutagênico), que significa mutação do DNA das células. “Já os perfis oxidativo e inflamatório também tem íntima relação com a exposição solar, visto que a radiação UV, visível e infravermelha são oxidativas, e os fenômenos oxidativos facilitam a instalação de uma microinflamação”, finaliza a especialista.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
17/12/2019 0 Comentários 463 Visualizações
Variedades

Pesquisa da Universidade Feevale indica recuperação do Rio Caí

Por Gabrielle Pacheco 01/10/2019
Por Gabrielle Pacheco

Com extensão de 264 km, a Bacia Hidrográfica do Caí, localizada na região nordeste do Rio Grande do Sul, abrange, total ou parcialmente, 42 municípios, com grande concentração populacional. Dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Rio Caí é o oitavo rio mais poluído do País. Como a preservação ambiental é essencial para o bem-estar da população e está relacionada aos ecossistemas, avaliar a qualidade dos rios se torna essencial para orientar as políticas de proteção.

Na Universidade Feevale, uma pesquisa do Programa de Pós-graduação em Qualidade Ambiental busca monitorar e avaliar a qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Caí. O estudo Avaliação de poluentes orgânicos emergentes e metais tóxicos na água do Rio Caí, desenvolvido pelo doutorando Wyllame Carlos Gondim Fernandes sob a orientação do professor Marco Antonio Siqueira Rodrigues, tem o intuito de apresentar o cenário da qualidade ambiental do rio Caí. A partir de novembro de 2017 e ao longo de 24 meses, 17 pontos são monitorados ao longo do curso d’água, com coletas mensais.

As amostras são classificadas segundo a Resolução Conama 357/2005 – que estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes na água. Os parâmetros analisados compreendem os físico-químicos, os metais tóxicos e os poluentes emergentes. O estudo está na fase de análise dos dados físico-químicos, o que corresponde a indicadores das concentrações de metais tóxicos como chumbo, cobre, cromo total, mercúrio e indicadores de poluição como coliformes fecais, entre outros.

Resultados animadores

Wyllame se surpreendeu com os resultados dessa primeira fase de investigação. “O Rio Caí não está tão poluído como foi divulgado há uns anos e como se pensava”, afirma. A conclusão parte da análise de parâmetros como amônia, cloretos, coliformes totais, dureza total, ferro total, coliformes fecais e turbidez.

De acordo com os dados obtidos, esses indicadores apresentam resultados inferiores aos limites exigidos pelas portarias 2914/2011 do Ministério da Saúde – que estabelece procedimentos de controle e vigilância da água para consumo humano – e 320/2014 da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul – que determina parâmetros adicionais de agrotóxicos ao padrão de potabilidade para substâncias químicas para a água de consumo humano.

Porém, já se encontram poluentes tóxicos, como mercúrio, próximo à nascente do Rio Caí, em São Francisco de Paula. De acordo com Fernandes, esse é um indicador de contaminação que pode ser associado ao uso de agrotóxicos. Isso pode significar que os agrotóxicos utilizados nas plantações possam estar se infiltrando no solo e contaminando o Rio. Nesse sentido, uma política eficiente de liberação e uso de agrotóxicos cumpre um importante papel, e deve ser tratado como prioridade pelo poder público. “Temos que conhecer o rio que temos, para tomar as devidas decisões futuras”, afirma.

Equipamentos de ponta para conduzir os estudos

As análises são realizadas no Laboratório Aquário, localizado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Limpas, no Câmpus II da Feevale. O espaço conta com equipamentos de ponta no tratamento de água utilizando tecnologias limpas, como a osmose, eletrodiálise, nanofiltração e membrana destilação.

O laboratório possui, ainda, sistemas avançados de cromatografia acoplada a espectrômetro de massa, o que permite uma investigação de diversos compostos orgânicos persistentes nas amostras de água (medicamentos, pesticidas, etc). Também é possível comparar a concentração de compostos nas amostras com bioindicadores, o que permite relacioná-los à genotoxidade da água.

Problemas nacionais, soluções regionais

Com 32 anos, Fernandes é de Tabuleiro do Norte, região leste do Estado do Ceará. Em 2017, defendeu seu mestrado, já na área ambiental, na Universidade Potiguar, do Rio Grande do Norte. Após o término do curso, procurou uma universidade pelo Brasil que tivesse um programa de pós-graduação na área hídrica e encontrou a Feevale. “A crise hídrica e a falta de tratamento de esgoto não é uma particularidade do nordeste, mas de todo o país. O sonho de todo o pesquisador é conseguir colocar seu trabalho em prática”, destaca.

 

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/10/2019 0 Comentários 474 Visualizações
Cultura

Ecopoética apresenta Dilúvio MA: Arte sobre as águas do RS

Por Gabrielle Pacheco 13/02/2019
Por Gabrielle Pacheco

O projeto Ecopoética realizará a performance “Dilúvio MA: Arte sobre as águas do RS”, com intervenções urbanas em quatro cidades do Rio Grande do Sul: São Leopoldo, Montenegro, Cachoeirinha e Caxias do Sul, com instalações artísticas nos rios dos Sinos, Caí, Gravataí e Arroio Tega. As apresentações serão realizadas nos meses de fevereiro, março e abril.

Ma, no zen-budismo, significa “vazio”, ou, ainda, “espaço entre as coisas”. A intervenção urbana Dilúvio MA traz dois performers suspensos e presos no interior de uma rede cheia de lixo balançando durante algumas horas sobre os rios. Habitando o interior da instalação de lixo com composições coreográficas e práticas meditativas, os performers estabelecem uma relação de contrafluxo ao ritmo urbano. A intervenção busca ressignificar o espaço urbano, chamando atenção para seu estado de degradação e para o excesso de lixo produzido pela cultura do consumo e descarte.

As ações integram o projeto Ecopoética, uma plataforma de pesquisa e criação artística desenvolvida desde 2013 pelos artistas Marina Mendo e Rossendo Rodrigues, voltada à busca por poéticas de sustentabilidade no ambiente urbano.

Em 2017, o Ecopoética realizou intervenções sobre os rios Tietê/SP, Ipojuca/PE e Capibaribe/PE – que integram o ranking dos 10 rios mais poluídos do Brasil segundo o IBGE.

Ao longo desse processo a equipe observou que todo grande centro urbano é atravessado por um rio extremamente poluído, destinatário de esgoto, resíduos variados e em situação de abandono. Em 2019, a performance será realizada sobre rios do Rio Grande do Sul, sendo que três deles (Sinos, Gravataí e Caí) também integram o ranking dos 10 mais poluídos do Brasil.

Foto: Divulgação/Gabriel Dienstmann | Fonte: Assessoria
13/02/2019 0 Comentários 879 Visualizações
Variedades

Programa de Recebimento de Embalagens atua no controle da poluição por agrotóxicos

Por Gabrielle Pacheco 10/01/2019
Por Gabrielle Pacheco

Esta sexta-feira, 11 de janeiro, é o Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos, data criada para conscientização da população brasileira quanto aos riscos causados pelo uso indiscriminado de defensivos. No setor do tabaco, uma grande contribuição com a causa é realizada pelo Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, desenvolvido há 18 anos pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e que já possibilitou a correta destinação de mais de 15 milhões de embalagens vazias.

O programa permite o recebimento das embalagens vazias de agrotóxicos usadas nas propriedades rurais pelos produtores de tabaco integrados. Por meio da coleta itinerante, duas equipes percorrem roteiros distintos, abrangendo todas as regiões produtoras de tabaco do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os produtores rurais recebem, previamente, convites entregues pelos técnicos das empresas associadas ao SindiTabaco, com informações sobre os locais, datas e horários do recebimento em cada localidade. Além disso, a coleta conta com um software desenvolvido especialmente para o Programa para armazenamento das informações e o acompanhamento da operação em tempo real.

Conforme o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, a ação contribui para a preservação do meio ambiente e a saúde e segurança do produtor e da sua família. O Programa atende exclusivamente os produtores de tabaco, mas, como são agricultores diversificados, eles têm a oportunidade de entregar também as embalagens dos agrotóxicos usados nas outras culturas. “Na verdade, o tabaco é o produto agrícola comercial que menos utiliza agrotóxicos”, explica Schünke. “Uma pesquisa conduzida pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP) mostrou que o tabaco usa apenas 1,2 quilo de ingrediente ativo por hectare”, lembra.

Após recebidas, as embalagens são enviadas para centrais de recebimento credenciadas pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), onde passam por triagem e separação para, então, seguirem à destinação final. Conforme o coordenador do Programa, Carlos Alberto Sehn, aproximadamente 90% do material coletado é reciclado e usado na produção de outros produtos, principalmente na construção civil, como rodas e caçambas para carriolas e conduítes corrugados, caixas de descarga para sanitários e tubulações para esgoto sanitário, entre outros. “E o restante do material, cerca de 10%, é destinado para incineradoras licenciadas”, explica.

Roteiros pela Serra e Sul do RS

Atualmente, as equipes do programa estão realizando os roteiros de recebimento de embalagens na região serrana do Rio Grande do Sul, por localidades de municípios como Ilópolis, Anta Gorda, Arvorezinha, Itapuca, Nova Alvorada, Doutor Ricardo, Relvado, Coqueiro Baixo e David Canabarro. E, de 28 de janeiro a 11 de abril, haverá recebimento na região Sul do RS, em 26 municípios: Pelotas, Arroio do Padre, Piratini, Canguçu, Morro Redondo, Cerrito, Rio Grande, Turuçu, São Lourenço do Sul, Cristal, Chuvisca, Sertão Santana, Dom Feliciano, São Gerônimo, Amaral Ferrador, Encruzilhada do Sul, Sentinela do Sul, Cerro Grande do Sul, Tapes, Camaquã, Mariana Pimentel, Guaíba, Barra do Ribeiro, Butiá, Arroio dos Ratos e Barão do Triunfo. Confira os roteiros no site: sinditabaco.com.br/programas-socio-ambientais/gestao-ambiental/programa-de-recebimento-de-embalagens.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/01/2019 0 Comentários 413 Visualizações

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