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pesquisa médica

Saúde

Hospital Moinhos de Vento recruta pacientes com histórico de AVC

Por Ester Ellwanger 18/09/2021
Por Ester Ellwanger

O Hospital Moinhos de Vento está recrutando pacientes com histórico de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico que sejam maiores de 18 anos, tenham pressão alta e não possuam doenças relacionadas ao rim e ao fígado. Os voluntários irão participar de uma pesquisa internacional, considerada um dos maiores estudos de prevenção secundária do AVC deste tipo no mundo, com o objetivo de fornecer evidências do impacto do tratamento em nível global. A estimativa é que sejam recrutadas 1,5 mil pessoas, sendo 150 brasileiros, em 11 centros de diversas regiões do país.

O projeto Trident — sigla em inglês para Estudo da Terapia Tripla para Prevenção de Eventos Recorrentes de Doença Cerebral Intraparenquimatosa — investiga a combinação de medicamentos anti-hipertensivos em uma única pílula para a diminuição da recorrência da doença, uma das formas mais graves e responsável por 10% das reincidências de AVC do mundo. De acordo com a investigadora principal do estudo e chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Sheila Martins, os resultados poderão contribuir para a introdução de uma medicação anti-hipertensiva de baixo custo no SUS, além de ter possibilidade de manufatura em laboratórios públicos.

O estudo Trident testa o efeito de uma combinação de três medicamentos de baixa dosagem, em uma pílula única, na prevenção desses pacientes nos primeiros seis meses de tratamento.”

“O estudo Trident testa o efeito de uma combinação de três medicamentos de baixa dosagem, em uma pílula única, na prevenção desses pacientes nos primeiros seis meses de tratamento. Essa medicação é capaz de reduzir efetivamente a pressão arterial com a intenção de prevenir novos eventos, como AVC isquêmico e hemorrágico, doenças do coração e, consequentemente, a taxa de mortalidade”, afirma.

O estudo

No Brasil, a iniciativa acontece em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sus (PROADI-SUS), e com a Rede AVC Brasil. A pesquisa de nível internacional é coordenada pelo The George Institute for Global Health e estima incluir 1,5 mil pacientes até o final de 2023.

A participação brasileira é considerada fundamental para garantir a representatividade da sua população. “Nosso país tem uma amostra étnica muito ampla, garantindo características genéticas muito diversas, e com um sistema de saúde universal. Temos uma rede de pesquisa nacional muito forte na área de AVC com pessoas interessadas em mudar e qualificar o atendimento a estes casos”, ressalta a neurologista vascular do Hospital Moinhos de Vento e líder do Projeto Trident no Brasil, Ana Cláudia de Souza.

De acordo com a médica, além de contribuir internacionalmente com a pesquisa científica, o projeto é uma oportunidade de incluir no rol de medicamentos oferecidos pelo SUS uma nova opção, de baixo custo, eficaz e de dose diária única, eliminando a dificuldade dos pacientes de tomar vários remédios ao longo do dia.

O estudo teve início em 2017 e, além do Brasil, é executado na Austrália, China, Inglaterra, Taiwan, Malásia, Singapura, Sri Lanka, Holanda e Suécia.

O AVC

O AVC é uma alteração súbita da circulação cerebral e pode ocorrer de duas formas. O chamado AVC Hemorrágico, que corresponde de 10% a 15% dos casos, é provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo cerebral, espalhando sangue pelo cérebro. O AVC Isquêmico, considerado o mais comum, se caracteriza pela falta de sangue numa região do cérebro, que é causada a partir da obstrução de um vaso sanguíneo cerebral. Este último tem tratamento possível se o paciente chegar rapidamente ao hospital.

Considerado o maior fator de incapacidade no mundo, é a segunda causa de mortalidade no Brasil, onde são registrados cerca de 400 mil casos por ano — destes, 80% são atendidos no Sistema Único de Saúde. Apesar das estatísticas, estima-se que, em 90% dos casos, a doença poderia ser evitada. A prevenção depende de o paciente atuar em dez fatores de risco: pressão alta (considerada o principal fator), colesterol elevado, diabetes, fumo, fibrilação atrial (arritmia cardíaca que provoca má circulação sanguínea), obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, abuso de bebidas alcoólicas e depressão e/ou estresse.

É fundamental que a população tenha conhecimento disso, pois é uma doença que pode ser evitada com facilidade”.

“Todos esses fatores implicam em uma mudança significativa no estilo de vida. É fundamental que a população tenha conhecimento disso, pois é uma doença que pode ser evitada com facilidade”, explica Sheila Martins. A especialista também reforça que o exercício é considerado um poderoso protetor contra o AVC: fazer 30 minutos de atividade física, cinco vezes por semana, reduz os riscos em quase 40%.

É importante aprender a reconhecer os sinais, como perda de força ou dormência, geralmente em uma metade do corpo; dificuldade para falar ou compreender a fala; dificuldade de enxergar em um olho, nos dois olhos, ou numa metade do campo de visão; tontura, que se manifesta com uma sensação rotatória associada à falta de equilíbrio e de coordenação; e intensa dor de cabeça súbita.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/09/2021 0 Comentários 725 Visualizações
Variedades

Estudo britânico associa depressão e antidepressivos a maior risco de trombose e embolia pulmonar

Por Gabrielle Pacheco 12/12/2018
Por Gabrielle Pacheco

Além de combater a depressão, uma série de medicamentos antidepressivos vem recebendo múltiplas indicações, que incluem ansiedade, dor e nevralgia, por esse motivo seu uso está aumentando em escala global. Mas o novo estudo Depression, antidepressant use, and risk of venous thromboembolism: systematic review and meta-analysis of published observational evidence, da Universidade de Bristol, publicado em julho deste ano no Annals of Medicine, é um alerta nesse sentido, pois relaciona a depressão e o uso de antidepressivos a um risco aumentado do desenvolvimento de tromboembolismo venoso.

A cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, explica que Tromboembolismo Venoso (TEV) é um termo que se refere à condição na qual há o desenvolvimento de um “trombo”, um coágulo sanguíneo, nas veias das pernas e coxas. “Esse coágulo causa uma inflamação na parede do vaso e é chamado de Trombose Venosa Profunda (TVP). Quando esse trombo se solta e se desloca até o pulmão, ele é chamado de Embolia Pulmonar (EP) e em muitos casos é fatal”, explica a médica.

O estudo
De acordo com o estudo, que é uma revisão de oito pesquisas científicas observacionais, há relatos de que tanto a depressão quanto o uso de antidepressivos podem estar associados a um risco aumentado de Tromboembolismo Venoso. Antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina e outras drogas antidepressivas foram associadas a um aumento do risco de TEV.

Embora o estudo não tenha provado se as descobertas observadas são impulsionadas principalmente pelas drogas antidepressivas ou pela depressão em si, ou por ambos, ele mostra que existe uma relação entre depressão, uso de antidepressivos e TEV. “As drogas antidepressivas podem causar esse efeito. Mas muitas pesquisas já mostraram que o paciente com depressão sofre com um alto desgaste do organismo e tem reações inflamatórias, por conta do aumento dos níveis de cortisol, hormônio do estresse. Por causa dessa inflamação, os vasos sanguíneos sofrem uma lesão, que pode reduzir também o calibre das veias e artérias, causando hipertensão e trombose”, afirma a médica.

Além disso, o paciente depressivo tende a ser mais sedentário e relapso com a alimentação. “O sedentarismo e a má alimentação são mais dois fatores de risco para o desenvolvimento da trombose”, conta a médica.

A trombose
De maneira geral, segundo a angiologista, os sinais de uma trombose venosa profunda são: dor, calor, sensibilidade, inchaço e vermelhidão nas pernas. “Quanto aos sinais de uma embolia pulmonar, temos a falta inesperada de respiração, a respiração rápida, a dor no peito e a frequência cardíaca”, comenta a médica. “Sentindo qualquer um desses sinais, o médico deve ser chamado imediatamente”, conta a angiologista.

Segundo ela, alguns outros fatores aumentam o risco para o aparecimento desse quadro: abortamento recorrente, acidente vascular cerebral, anticoncepcional hormonal, câncer, cateter venoso central, doença inflamatória intestinal, doença pulmonar obstrutiva crônica, idade maior que 55 anos, infecção, insuficiência arterial periférica, cardíaca ou respiratória, obesidade, internação em UTI, paralisia dos membros inferiores, quimioterapia, reposição hormonal, tabagismo, varizes, insuficiência venosa periférica, antecedente familiar de trombose e TEV prévio.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
12/12/2018 0 Comentários 2,9K Visualizações

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