A gestão da Penitenciária Estadual do Jacuí, localizada em Charqueadas, passa a ter administração compartilhada entre a Brigada Militar e a Polícia Penal a partir desta segunda-feira, 5 de agosto. Este processo, considerado de transição entre gestões, será concluído até o início de 2025, quando a BM entregará toda a administração para a PP.
A Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos (Pear) promoveu treinamento com cães da Brigada Militar (BM) e da casa prisional, no último dia 14. A operação contou com a equipe do canil do 1º Batalhão de Polícia de Choque. Participaram o agente penitenciário Anderson Cardoso, que coordena o trabalho no canil da casa prisional, e os soldados da BM Nodier Machado, Douglas Neves e Ana Paula dos Santos.
O treinamento teve como objetivo, além do fortalecimento do vínculo entre as equipes, a ambientação e socialização dos cães no sistema prisional. Foram realizados treinamentos na área de adestramento, voltados para atividade policial, socialização, ambientação e faro de narcóticos.
Na ocasião, os policiais militares receberam um reboque de uso daquele canil, que foi reformado pelo setor de manutenção da PEAR, utilizando mão de obra prisional.
Para o Diretor da Penitenciária, José Giovani Rodrigues de Souza, esse tipo de atividade é muito importante para o desenvolvimento do trabalho com cães no sistema prisional, além de fortalecer os laços de união e a ajuda mútua entre instituições de segurança pública.
O Canil Setorial da Pear foi criado em dezembro de 2019, com a autorização da 9ª DPR, de acordo com o Regulamento Interno 01/2012 da Susepe.
No total, a Pear tem 12 cães de trabalho para atuarem em intervenção, vigilância e faro. Três deles são adestrados e preparados para operações de intervenção na penitenciária. Outros nove cães são utilizados para auxílio da vigilância.
No aspecto social, há utilização de cães como instrumentos para recreação e humanização, voltados para cinoterapia com crianças e pacientes, podendo ser usados em hospital, ONGs, creches, asilos e escolas. “Esta atividade de integração é importante para os animais na ambientação dos diversos cenários de trabalho onde irão atuar”, explicou Cardoso.
A ação, que teve alvo na manutenção da ordem e da disciplina, iniciou às 9h30, desta terça-feira, 9, na galeria A do Presídio Estadual de Lajeado , e foi comandada pela delegada penitenciária da 8ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), Samantha Longo. O superintendente da Susepe, Cesar da Veiga, acompanhou a ação.
Participaram agentes do Grupo de Ações Especiais da Susepe (GAES), do Grupo de Intervenção Regional (GIR) da 8ª DPR, agentes de casas prisionais da Região (Vale do Rio Pardo). A ação também contou com o apoio da Divisão de Inteligência Penitenciária/Aripen da 8ª.
A revista iniciou com a intervenção e a contenção dos presos no pátio pelo GAES. Já o GIR atuou na neutralização das celas de isolamentos e nas de triagens de presos.
Depois, aconteceu a inspeção rigorosa nas celas, com a retirada de materiais ilícitos da galeria, onde cumprem pena 160 presos.
“Nossa principal diretriz, a partir da criação da Seapen, é garantir a chamada Presença Plena do Estado, que vem a ser o equilíbrio entre a segurança e o tratamento penal. Ações como estas asseguram a estabilidade do sistema, para que as demais medidas possam seguir a missão institucional”, explica o secretário Cesar Faccioli.
Na manhã desta quarta-feira, 20, aconteceu uma revista geral na galeria B do Presídio Estadual de Lajeado (PEL). O objetivo da ação é manter a ordem e a disciplina na casa prisional. Atuaram os agentes do Grupo de Intervenção Prisional da 8ª Delegacia Penitenciária Regional (GIR/DPR), os agentes da Agência Regional de Inteligência Penitenciária (Aripen/8ª) e os agentes da casa prisional.
Conforme a delegada penitenciária da 8ª DPR, Samantha Longo, que comandou a revista, a operação se deu por meio da neutralização da galeria, seguida da extração dos apenados das celas e da revista corporal no efetivo prisional. “Dois presos serão transferidos para outras casas prisionais da região em decorrência da falta de conduta disciplinar”, afirmou Samantha.
Em uma demonstração de solidariedade contra a pandemia do Covid 19, servidoras penitenciárias do Presídio Estadual Feminino de Lajeado (PEFL) confeccionam máscaras de proteção em algodão para uso exclusivo de servidores. Os tecidos são comprados com recursos próprios, divididos entre os colegas.
Durante a semana, a produção das máscaras ocorre das 19h às 22h, nas dependências da casa prisional, onde já conseguiram finalizar 50 unidades. Na prática, cada servidor compra um tecido e poderá encomendar até seis máscaras, ficando responsável pela higienização do produto, que pode ser reaproveitado. Este projeto mostra união num momento de crise e ainda reduz custos para o Estado, que não está medindo esforços para o enfrentamento da pandemia na sociedade e no sistema prisional
A iniciativa conta ainda com o apoio de servidores plantonistas. Para a delegada penitenciária da 8° Delegacia Peniteciária Regional (DPR), Samantha Longo, é gratificante fazer parte de uma gestão que trabalha unida. ” Além de ver que os voluntários se multiplicam a cada dia para amenizar os impactos causados pela pandemia que estamos vivendo”, acrescentou. “A ideia é que até final de abril todos os servidores tenham suas máscaras de algodão para uso pessoal”, informou Samantha. O projeto é desenvolvido pela diretora do PEFL, Rita de Cássia Donini, assistente social Vera Lúcia Lazzari, e pela agente penitenciária Cristieli da Silva.
Nesta terça-feira, 31 o diretor e o vice-diretor da Penitenciária Modulada Estadual de Osório (PMEO) realizaram a entrega de 134 lençóis fabricados com a mão de obra prisional. As roupas de cama foram destinadas ao Hospital São Vicente de Paulo, de Osório. As ações foram realizadas após um pedido de ajuda, por parte da administração do Hospital da Cidade.
Ao total, cinco presos que fazem parte do pavilhão de oficina prisional, na área de corte e costura trabalharam, voluntariamente, na confecção das peças, que durou aproximadamente três dias. A matéria prima é oriunda de doação do hospital.
O diretor da PMEO, Amadeus Júnior, destacou a importância do trabalho prisional revertido à comunidade. O vice-diretor, Paulo Becker, endossou a fala do diretor e colocou a Penitenciária à disposição para novas ações.
Na última semana, cinco apenadas do regime fechado do Presídio Estadual de Cruz Alta confeccionaram 17 jogos de lençóis, para o Hospital São Vicente de Paulo de Cruz Alta. Os materiais ficarão na área de internação dos pacientes acometidos pelo coronavírus.
Para a produção das peças, o hospital recebeu, através de uma doação anônima, 30 metros de tecido e, em seguida, entrou em contato com a casa prisional pedindo ajuda para confecção das roupas de cama. Após isso, cinco presas, que fizeram o curso de corte e costura no presídio, se disponibilizaram, de forma voluntária, para produzirem as peças em suas celas, no horário alternativo às oficinas prisionais que elas participam. Para tal ação, uma máquina de costura foi colocada em cada alojamento.
O diretor da unidade prisional, Frederico Alves, pontua que ações como esta são de extrema importância para a sociedade, tanto no quesito de auxiliar indiretamente a unidade de saúde no tratamento do vírus, bem como na inserção social das presas.
O secretário da Administração Penitenciária, César Faccioli, reuniu-se, nesta quarta-feira (10), com o comandante do Comando Militar do Sul, General Geraldo Antonio Miotto, para tratar de parceria com o Exército nas áreas de engenharia e capacitação.
“Temos uma necessidade muito grande de profissionais na área de engenharia no Estado, e pensamos em contar com a expertise militar nesse setor”, explicou o secretário da Secretaria da Administração Penitenciária Estadual (Seapen).
Além disso, Faccioli propôs ações conjuntas com o Exército, na área de capacitação, promovendo e incentivando cursos de inteligência, segurança de autoridades e operações coordenadas, entre outros.
O general se colocou à disposição do Estado para contribuir no que for possível na redução de alguns gargalos mais urgentes, dentre os quais a questão prisional.
“O Exército Brasileiro já vem dando a sua contribuição em obras importantíssimas, como é o caso da duplicação da BR 116, entre Guaíba e Pelotas, aqui no Rio Grande do Sul. No que estiver ao nosso alcance, podemos também auxiliar na área penitenciária, com quem temos boa relação, especialmente em municípios do interior do estado”, afirmou o General Miotto.