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obesidade

Projetos especiais

Campo Bom abre inscrições para novo grupo de apoio à obesidade

Por Jonathan da Silva 09/05/2025
Por Jonathan da Silva

A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Bom está com inscrições abertas para a próxima edição do Grupo de Apoio à Obesidade “Leve a Vida”, que inicia em agosto e é voltado a adultos com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 kg/m². O objetivo da iniciativa é promover o autocuidado e a mudança de comportamento em saúde por meio de encontros semanais e quinzenais com equipe multidisciplinar.

O grupo iniciou uma nova turma em março com 12 pacientes e, desde sua criação em 2024, já atendeu 20 pessoas. As atividades seguem o Protocolo Clínico e Diretrizes do Sobrepeso e Obesidade em Adultos do Ministério da Saúde (2020), com abordagem crítico-reflexiva e foco no autocuidado apoiado.

A nutricionista e coordenadora do Serviço de Alimentação da Secretaria Municipal de Saúde campo-bonense, Fabiana Mewius Marques, explicou os objetivos da ação. “O grupo foi pensado para oferecer não apenas orientação técnica, mas também acolhimento e suporte emocional. Nosso objetivo é promover uma mudança de comportamento sustentável, com base em protocolos reconhecidos pelo Ministério da Saúde. Com isso, buscamos melhorar os indicadores de prevalência de excesso de peso e obesidade, reduzir o surgimento de doenças associadas, como cardiopatias, hipertensão, diabetes e até alguns tipos de câncer, além de diminuir os custos com tratamentos dessas condições. No fim, tudo isso contribui para uma maior expectativa e qualidade de vida dos pacientes atendidos”, destacou Fabiana.

Como funciona o grupo

O programa tem duração de três meses e é realizado no Centro Vida. São dez encontros, iniciando com uma apresentação coletiva com médico, psicólogo, nutricionista e educador físico. Em seguida, os participantes passam por triagem individual, incluindo avaliação antropométrica, anamnese e inquérito alimentar. As demais sessões são divididas em quatro encontros semanais e quatro quinzenais.

Serviço

  • O quê: Grupo de Apoio à Obesidade “Leve a Vida”
  • Quando: Próxima turma inicia em agosto
  • Onde: Secretaria Municipal de Saúde de Campo Bom (inscrição presencial no 2º andar do Centro Administrativo)
  • Quanto: Gratuito, voltado a adultos com IMC acima de 30 kg/m²
Foto: PMCB/Divulgação | Fonte: Assessoria
09/05/2025 0 Comentários 84 Visualizações
Saúde

Cirurgião do Hospital Sapiranga faz orientações sobre cirurgias bariátricas

Por Jonathan da Silva 08/10/2024
Por Jonathan da Silva

O Hospital Sapiranga divulgou orientações sobre a cirurgia bariátrica, explicando quando o procedimento é indicado e os seus possíveis impactos na saúde dos pacientes. A cirurgia, que consiste na redução do tamanho do estômago, é recomendada para pessoas com obesidade grave que não obtiveram resultados satisfatórios com tratamentos clínicos tradicionais, como o uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida.

De acordo com o cirurgião bariátrico do Hospital Sapiranga, Vinícius Pena Coutinho, a cirurgia é indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 40, ou entre 35 e 39,9, quando associada a comorbidades graves. “O indivíduo também deve ter passado por tentativas de emagrecimento com medicamentos e dietas, sem sucesso significativo por um período de dois anos ou mais. Além disso, é necessário realizar avaliações psicológicas, de saúde e nutricionais antes da cirurgia”, explicou Coutinho.

O cirurgião ressaltou os benefícios do procedimento, destacando a perda de peso sustentável e a melhora de condições de saúde associadas à obesidade. No entanto, ele alertou sobre possíveis complicações. “Como qualquer cirurgia, existem riscos, como infecções, sangramentos, formação de coágulos e deficiências nutricionais. O acompanhamento contínuo é fundamental”, afirmou o médico.

Coutinho também destacou que o sucesso da cirurgia depende do comprometimento do paciente em seguir as orientações médicas, incluindo mudanças nos hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos. “A cirurgia pode transformar significativamente a vida do paciente, melhorando condições como diabetes e problemas cardíacos, mas é necessário manter um acompanhamento multidisciplinar por pelo menos dois anos para garantir a manutenção dos resultados”, ponderou o cirurgião.

O Hospital Sapiranga oferece dois principais tipos de cirurgia bariátrica: a gastrectomia vertical, que remove cerca de 80% do estômago, e o bypass gástrico, que envolve a criação de um pequeno estômago e o desvio do intestino delgado. A escolha do procedimento depende do IMC e das condições de saúde associadas de cada paciente.

Foto: Canva/Divulgação | Fonte: Assessoria
08/10/2024 0 Comentários 247 Visualizações
Saúde

Dia Mundial da Obesidade acende alerta sobre o tema

Por Jonathan da Silva 07/10/2024
Por Jonathan da Silva

No próximo dia 11 de outubro será celebrado o Dia Mundial da Obesidade e o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, datas que destacam a necessidade de reflexão sobre a obesidade como um dos principais desafios de saúde pública no século XXI. A condição é complexa e multifatorial, influenciada por fatores genéticos, ambientais, comportamentais e sociais.

No Brasil, as taxas de obesidade têm aumentado nas últimas décadas, o que, segundo especialistas, reforça a necessidade de ações urgentes de profissionais de saúde, governantes e da população. Entre as principais causas estão o estilo de vida sedentário e a dieta com alimentos processados e pobres em nutrientes. Fatores socioeconômicos, como o acesso limitado a alimentos saudáveis, também são significativos no aumento da obesidade.

A cirurgia bariátrica é uma opção importante para casos de obesidade grave ou comorbidades associadas. Quando indicada adequadamente, pode levar à perda de peso significativa e à melhora das condições de saúde, ajudando na prevenção de doenças como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

O presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) e cirurgião bariátrico, Dr. Gerson Junqueira Jr., afirma que “a Medicina dispõe hoje de uma variedade de recursos para enfrentar a obesidade e suas consequências”. Ele destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar que inclua médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, promovendo mudanças de hábitos sustentáveis, como uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios.

O tratamento da obesidade deve ser individualizado, levando em consideração as necessidades de cada paciente. O apoio contínuo da equipe de saúde e o envolvimento ativo do paciente são fundamentais para o sucesso do tratamento a longo prazo.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/10/2024 0 Comentários 281 Visualizações
Saúde

Dia Mundial da Nutrição: aumento do consumo de ultraprocessados

Por Marina Klein Telles 31/03/2023
Por Marina Klein Telles

Obesidade, diabetes e hipertensão são problemas de saúde associados ao consumo de alimentos ultraprocessados. No Dia Mundial da Nutrição, celebrado em 31 de março, são realizadas ações de conscientização e prevenção, avaliando práticas nutricionais e trazendo para o debate políticas públicas que incentivem uma melhor alimentação aos brasileiros.

Como se diz na nutrição: somos o que comemos.

No Brasil, o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados representa mais da metade do consumo alimentar da população brasileira (57,9%), conforme aponta estudo divulgado pelos Orçamentos Familiares (POF) do IBGE. Pessoas negras, indígenas, moradoras das áreas rural e das regiões Norte e Nordeste, assim como grupos com menores níveis de escolaridade e renda, são os maiores consumidores de ultraprocessados.

Processados e ultraprocessados: Qual a diferença?

De acordo com a professora do curso de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Paloma Popov, o primeiro passo para resolver esse problema é entender a diferença entre alimentos minimamente processados, processados e ultraprocessados, conforme categoriza o Guia Alimentar Brasileiro. “O que difere os alimentos processados dos ultraprocessados é que estes últimos possuem a quantidade mínima de componentes alimentares. Por exemplo, o milho em casca é um alimento minimamente processado, enquanto o milho enlatado é um alimento processado. Os salgadinhos feitos de milho são um exemplo de alimento ultraprocessado”, explica.

Paloma considera que a praticidade de consumir alimentos ultraprocessados contribui significativamente para o aumento do consumo, pois as pessoas querem comer com rapidez e facilidade. Segundo ela, refeições e lanches congelados com conservantes, aromatizantes e outros aditivos não são apenas prejudiciais à saúde, mas também podem causar doenças. “Apesar da rotina corrida, o consumidor deve ler os rótulos dos alimentos processados e ultraprocessados e escolher produtos com menos ingredientes e mais reconhecíveis”, recomenda.

A saúde paga o preço

Popov explica que as consequências do consumo de alimentos ultraprocessados ao longo do tempo podem ser graves, como obesidade, sobrepeso, diabetes e hipertensão. “No passado, o Brasil enfrentou um grave problema de desnutrição, mas agora a mudança é em direção à obesidade e problemas de saúde devido aos hábitos alimentares”. Segundo a docente do CEUB, é fundamental conscientizar a população sobre os perigos do consumo de alimentos ultraprocessados e a necessidade de uma alimentação balanceada para prevenir doenças.

Uma solução simples

“Como se diz na nutrição: somos o que comemos. Infelizmente, a população está esquecendo de voltar à cozinha. Muitas vezes, a cozinha é apenas uma parte decorativa da casa, quando na verdade precisamos estimular o preparo do alimento como um cuidado, uma terapia em família. Se cozinharmos o básico, como arroz, feijão, verdura e salada, já estaremos nos ajudando e mostrando os ganhos para a saúde, como a pele, o cabelo e o intestino funcionando bem. É o mínimo que precisamos fazer. Esse é o nosso maior foco de estudo e preocupação”, finaliza Paloma.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
31/03/2023 0 Comentários 585 Visualizações
Saúde

Cirurgia Bariátrica e Metabólica: uma aliada no controle de comorbidades

Por Milena Costa 14/07/2021
Por Milena Costa

Conforme dados da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em 2020, entre 2003 e 2019 a proporção de obesos na população brasileira com 20 anos ou mais de idade ultrapassou o dobro, passando de 12,2% para 26,8%. Considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde, os problemas relacionados à obesidade vão muito além da questão estética. Trata-se de uma consequência, na maioria dos casos, para a evolução e/ou desenvolvimento de outras doenças como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, entre outras. No processo de tratamento, a Cirurgia Bariátrica e Metabólica tem sido uma aliada, tanto para a perda de peso, quanto para a remissão das doenças associadas.

Alguns mitos, porém, têm dificultado o acesso da população a esse tipo de tratamento, que se mostra, em muitas situações, mais eficaz no controle das doenças relacionadas à obesidade do que as práticas convencionais. O médico e cirurgião especialista em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Regina, Dr. Carlos Dillenburg, reforça que nem todo o caso de obesidade possui indicação para a cirurgia e a necessidade deve ser discutida em conjunto com o paciente e seus familiares, observando fatores como o tempo da condição e a tentativa de outros métodos.

“A intervenção cirúrgica é o último passo. Mas é preciso desfazer o mito de que a cirurgia é extremamente invasiva e com alta taxa de mortalidade”.

“A intervenção cirúrgica é o último passo. Mas é preciso desfazer o mito de que a cirurgia é extremamente invasiva e com alta taxa de mortalidade. Existem riscos, sim, como qualquer procedimento, mas atualmente, a bariátrica é realizada através de videocirurgia, com a realização de pequenas incisões que proporcionam ao paciente um retorno à vida normal entre sete a quinze dias”, esclarece.

O tratamento com bariátrica é clínico-cirúrgico, ou seja, com avaliação e acompanhamento antes e após o procedimento. Para que não ocorra o retorno do peso, é indispensável o acompanhamento contínuo e vitalício com equipe interdisciplinar e dedicação do paciente em conjunto com seu círculo de convívio.

“O processo não deve ser encarado apenas como emagrecimento, pois ser magro não significa ter saúde”.

“Não existe uma cura milagrosa para a obesidade, a cirurgia é um tratamento com o objetivo de trazer maior qualidade de vida e longevidade ao paciente obeso, além de auxiliar efetivamente no controle de outras doenças perigosas já existentes ou mesmo de preveni-las. O processo não deve ser encarado apenas como emagrecimento, pois ser magro não significa ter saúde. A avaliação é sempre individual e personalizada”, reforça.

Consequências da obesidade

A obesidade é o resultado de diversas interações no organismo, como a genética, ambiente individual e familiar, socioeconômico, cultural, educativo e emocional. O excesso de gordura corporal é fator de risco para uma série de doenças, que vão desde hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, respiratórias e até prejuízos nos membros inferiores e na coluna. É no processo de remissão, ou seja, a diminuição da ação destas doenças associadas no corpo, que o tratamento através da cirurgia bariátrica e metabólica ganha destaque.

Diversas pesquisas apontam que após um curto período da realização do procedimento, já se observa além da melhora da mobilidade, do fôlego, do sono, da auto estima e bem estar, uma resolução significativa das doenças associadas (comorbidades). Entre os números mais significativos, está a remissão em 70% da hipertensão arterial sistêmica (HAS), em cerca de 75% da diabetes tipo 2 em até dois anos, em mais de 60% da síndrome da apneia do sono, entre outros diversos benefícios.

Excelência em cirurgia bariátrica e metabólica

O Hospital Regina é referência na região como um Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, certificado desde 2012 pela Surgical Review Corporation (SRC), renomada entidade internacional dedicada a medir a qualidade em saúde no mundo inteiro. Entre os requisitos avaliados estão a equipe técnica e a estrutura física adequadas para o atendimento do paciente, além da busca para desenvolver e manter diretrizes clínicas que contribuem para a padronização dos cuidados ao paciente submetido à cirurgia bariátrica e seus cuidados de enfermagem e clínicos.

“Temos orgulho de ter nossa dedicação reconhecida oficialmente a cada renovação da certificação”.

“Temos orgulho de ter nossa dedicação reconhecida oficialmente a cada renovação da certificação. Nossas equipes multi e interdisciplinares do Hospital Regina e SAO (Serviço de Atendimento ao paciente Obeso e metabólico), das quais faço parte, se dedicam permanentemente para serem uma ferramenta de esperança para as pessoas alcançarem seus objetivos”, orgulha-se o Dr. Carlos Dillenburg.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/07/2021 0 Comentários 688 Visualizações
Variedades

Palestra online da Amrigs aborda a obesidade em tempos de coronavírus

Por Gabrielle Pacheco 06/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Na noite desta terça-feira, 4, a Associação Médica do Rio Grande do Sul promoveu a primeira edição de 2020 do seu Ciclo de Palestras. O evento foi realizado de forma online e abordou o tema “Obesidade e Covid-19”. Mais de 100 pessoas assistiram à transmissão que teve como palestrantes os cirurgiões bariátricos Juliano Chibiaque e André Bigolin, a endocrinologista Jamile Sartori El Ammar, e Luiz Fernando Tubino, que falou sobre sua relação com a obesidade e o processo de perda de peso.

Os profissionais destacaram ao longo da palestra que a obesidade é de fato uma doença e que precisa ser tratada.

“É fundamental lembrar que obesidade é uma pandemia crônica, mas apenas nos damos conta disso quando vivemos uma pandemia aguda como a de coronavírus.”

No Brasil, 55,7% das pessoas tem excesso de peso, representando mais da metade da população. O número de obesos no país aumentou 67,8%, sendo o maior índice nos últimos treze anos. De acordo com Dr. Juliano, este é um dos problemas que mais atinge a sociedade.

“Desde que a humanidade começou a se desenvolver neurologicamente e comportamentalmente, está na nossa essência a parte nutricional. E só conseguimos nos desenvolver pois a esta parte está muito enraizada. Nós tínhamos uma cultura alimentar de sobrevivência e quando nos desenvolvemos e a oferta alimentar mudou, acabamos entrando em choque com a origem genética da parte alimentar”, explica o cirurgião.

Segundo os profissionais da saúde, é muito difícil que um paciente com obesidade não desenvolva ou não tenha outras comorbidades como diabetes, hipertensão, apneia de sono, entre outras. Os médicos também chamam a atenção para outras doenças silenciosas como a própria hipertensão, que atinge 25% da população adulta. Pacientes obesos têm maior risco de comprometimento pulmonar, tendo outras doenças como síndrome de hipoventilação, asma, além de redução do volume pulmonar devido ao excesso de peso que comprime os pulmões. Assim, estas pessoas fazem parte do grupo de risco de coronavírus. Estudos sugerem que o vírus poderia ser armazenado no tecido adiposo e liberado aos poucos. Durante a pandemia de Influenza A (H1N1), ocorrida em 2009, a obesidade também foi associada a maiores riscos de hospitalização e óbito. Entre os maiores desafios na internação de pacientes obesos com COVID-19 estão maior dificuldade para intubação e ventilação, dificuldade em leitos bariátricos e limitações no transporte destes enfermos.

Em relação à cirurgia bariátrica, foi reforçado que ela não é o principal método para redução de peso, mas que ajuda a controlar as comorbidades. “Toda vez que adiamos o tratamento de uma doença crônica, nós assumimos riscos”, alerta Dr. André.

Luiz Fernando, empresário, conviveu com a obesidade e decidiu dar mais atenção à sua saúde, realizando uma dieta rigorosa cuidando da alimentação e praticando exercícios.

“A primeira premissa é de que ninguém pode querer emagrecer mais do que nós mesmos. Este desejo vem de dentro.”

Em 2010, pesando cerca de 140kg, Tubino iniciou uma dieta com uma endocrinologista, realizando o processo de reeducação alimentar. “Um dos piores sintomas que tive foi o econômico. Sou dono de uma empresa e comecei a fugir dos clientes pois tinha vergonha da minha obesidade. Eu não queria mais ver as pessoas. Ao não aparecer, acabei perdendo clientes. Eu precisava mudar”, conta.

Segundo o empresário, uma das partes mais difíceis após o emagrecimento é a manutenção, manter o peso. “Coloquei o exercício físico na minha vida e ajustei a minha alimentação para comportar o esporte”. Neste processo, Luiz Fernando perdeu mais de 50kg.

O Ciclo de Palestras Amrigs é uma atividade online gratuita, voltada para a comunidade, que aborda diversos assuntos da área da saúde.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/08/2020 0 Comentários 541 Visualizações
Saúde

Cirurgia bariátrica controla a hipertensão, segundo estudo

Por Gabrielle Pacheco 21/02/2020
Por Gabrielle Pacheco

Quando se trata de cirurgia bariátrica, a primeira palavra que vem à sua mente deve ser “emagrecimento”, certo? Não há nada de engano nesta associação, mas seus benefícios para a saúde vão muito além da perda de peso. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o recente estudo brasileiro Gateway apontou que a cirurgia bariátrica pode ser mais eficaz do que o uso isolado de medicamentos para o tratamento de pacientes com obesidade e hipertensão a longo prazo.

A cirurgia bariátrica foi responsável pela remissão da hipertensão em 40,9% dos pacientes operados avaliados após um período de três anos, sem uso de medicamentos. Já nos pacientes submetidos ao tratamento clínico, a remissão foi de apenas 2,5%.

“O maior fator de risco para a pressão alta é a obesidade, por isso a grande influência da cirurgia bariátrica na sua remissão.”

O médico especialista em Cirurgia Geral Dr. Fábio Strauss explica que a hipertensão ou pressão alta ocorre quando há uma resistência ou endurecimento – ou ambos – nos vasos sanguíneos. “Esta dificuldade no fluxo do sangue exige do coração uma pressão maior para fazê-lo circular no corpo, o que pode ocasionar em problemas graves como infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O maior fator de risco para a pressão alta é a obesidade, por isso a grande influência da cirurgia bariátrica na sua remissão”, define.

Além da perda de peso, o pós-operatório de uma bariátrica requer uma série de cuidados que servem de aliados na saúde do coração. Um deles põe fim ao sedentarismo. “A grande maioria dos pacientes já operados adota a prática regular de atividades físicas, uma medida extremamente favorável para equilibrar a pressão arterial”, diz o especialista.

A dieta regrada que passa a integrar a rotina, sempre sob orientação de um nutricionista, também elimina vilões: alimentos gordurosos e sal em excesso. A orientação de aguardar ao menos seis meses para voltar a ingerir bebidas alcoólicas é mais um benefício.

Combate e prevenção

Segundo Dr. Fábio Strauss, a cirurgia bariátrica é indicada, em geral, para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 kg/m² e sua função é reduzir o tamanho do estômago, gerando sensação de saciedade com a menor ingestão de alimentos. Com técnicas seguras e menos invasivas, o procedimento contribui também na melhora de outros problemas alarmantes.

“Pacientes operados apresentam ótimo índice de remissão da diabetes, contornam males psicológicos como ansiedade e depressão e também aumentam a prevenção do câncer do aparelho digestivo e lesões nas articulações e coluna – agravados, comprovadamente, pelo excesso de peso”, pontua.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/02/2020 0 Comentários 426 Visualizações
Saúde

Rio Grande do Sul é o estado mais obeso

Por Gabrielle Pacheco 17/10/2019
Por Gabrielle Pacheco

Outubro marca o mês de conscientização sobre a prevenção da obesidade no Brasil. Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, estimando-se que 30% da população mundial já esteja com sobrepeso. As projeções indicam que até 2025 cerca de 2,3 bilhões dos adultos estarão na condição de sobrepeso, e mais de 700 milhões serão obesos.

Obesidade no Rio Grande do Sul

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015, os gaúchos estão mais obesos do que o restante dos brasileiros. A prevalência de pessoas obesas no RS é 2,8% superior a do restante do país. Os dados do IBGE apontam que 63,3% da população do Estado enfrenta o excesso de peso, enquanto a média nacional é de 56,9% das pessoas.

Já de acordo com dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em 2017 pelo Ministério da Saúde, 19% dos habitantes de Porto Alegre estão obesos e 55,1% possuem excesso de peso.

“São diversos fatores que podem explicar o índice mais alto no Rio Grande do Sul. Mas entre estes fatores, podemos considerar a cultura alimentar de nosso estado, baseada, em grande parte, em carnes e carboidratos. As baixas temperaturas enfrentadas pelos gaúchos em boa parte do ano também demandam mais energia, e isso acaba incentivando o consumo de alimentos mais calóricos”, afirma Paula Peretti de Freitas, nutricionista do Programa de Tratamento Clínico e Cirúrgico da Obesidade Severa do CCG.

“As baixas temperaturas enfrentadas pelos gaúchos em boa parte do ano também demandam mais energia.”

Prevenção e tratamentos

A principal forma de prevenção da obesidade está relacionada com o estilo de vida e hábitos de alimentação de cada indivíduo, reforça a nutricionista. “A mudança do estilo de vida, que compreende a reeducação alimentar e prática de atividade física, é a principal forma de prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade. O tratamento deve contar com orientação dietoterápica, acompanhado por nutricionista, com a prática de atividades físicas orientadas por profissionais, além do acompanhamento psicológico, junto a psicólogos ou psiquiatras”, afirma Freitas.

No entanto, para os casos em que a mudança no estilo de vida se mostra ineficiente, a cirurgia bariátrica pode ser um método efetivo para o tratamento da obesidade severa. “Contudo, por se tratar de uma cirurgia de grande porte, com riscos cirúrgicos associados, deve ser indicada por médicos especialistas e de forma criteriosa, em casos bem selecionados e adequadamente acompanhados por equipe multidisciplinar”, completa.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
17/10/2019 0 Comentários 3,5K Visualizações
Saúde

Obesidade voltou a crescer entre os brasileiros

Por Gabrielle Pacheco 27/07/2019
Por Gabrielle Pacheco

A obesidade voltou a crescer entre os brasileiros, com aumento de 67% nos últimos treze anos. Essa frequência saiu de 11% em 2006 para 19% em 2018. O crescimento da obesidade foi verificado maior entre os adultos de 25 a 44 anos. Além disso, foi observado que o excesso de peso também subiu. Mais de 55% do país tem excesso de peso, o que significa mais da metade da população.

Esses dados foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (25) com a divulgação da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. A pesquisa é realizada por telefone com maiores de 18 anos, em todas as capitais do país, sobre diversos assuntos relacionados à saúde. Assim, é possível ter uma estimativa da realidade brasileira, como afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber.

“Os hábitos alimentares vem melhorando em um patamar mais baixo do que foi a obesidade e o excesso de peso. A gente tem observado um aumento nestas duas categorias. Lembrando que é um inquérito telefônico, é um dado referido, então as pessoas estão refletindo uma realidade da família, daquela localidade”.

A pesquisa aponta que o excesso de peso está mais ligado aos homens, enquanto as mulheres apresentam um número de obesidade maior. Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa leva em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC). Por meio dele, é possível classificar se uma pessoa está um pouco ou muito acima do peso recomendado para a altura, bem como saber de complicações metabólicas e outros riscos para a saúde.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
27/07/2019 0 Comentários 467 Visualizações
Saúde

No Brasil, 12% das crianças entre 5 e 9 anos são obesas

Por Gabrielle Pacheco 04/06/2019
Por Gabrielle Pacheco

A mudança nos padrões alimentares é um dos principais fatores que gera aumento da obesidade infantil no mundo. No Brasil, 12% das crianças entre 5 e 9 anos são obesas, assim como 7% dos adolescentes entre 12 e 17 anos. Para se ter um panorama dessa situação na América Latina, esse número varia de 18% a 36% entre as crianças de 5 a 11 anos; e de 16% a 35% no caso dos adolescentes, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde.

Com o crescimento econômico e a ampliação da urbanização, aumentou também o consumo de produtos ultraprocessados.

Isso fez o consumo de pratos tradicionais e alimentos naturais diminuírem.

Por isso, representantes de órgãos de saúde da América Latina se reuniram nesta segunda-feira (3) para discutir formas de mudar essa situação. De acordo com o ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, um ponto importante é aliar uma boa alimentação às atividades físicas.

“Quando a gente dialoga sobre obesidade infantil a gente dialoga sobre dois pilares. Um da alimentação e outro da atividade física. Em relação a este segundo, o combate ao tempo de tela das crianças que no mundo inteiro passaram a ficar mais reclusas, muito menos expostas aquelas atividades físicas da infância e da adolescência. Nós devemos também tocar e avançar muito na questão da atividade física na escola e no esporte comunitário”.

O encontro entre representantes internacionais faz parte do II Encontro Regional sobre ações de prevenção da obesidade infantil no âmbito da Década de Ação das Nações Unidas para Nutrição.

Os debates serão realizados até esta terça-feira, e tem objetivo de elaborar ações para acabar com todas as formas de má nutrição no mundo, além de assegurar o acesso a dietas mais saudáveis e sustentáveis para todas as pessoas.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
04/06/2019 0 Comentários 363 Visualizações
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