Uma nota oficial o Ministério da Saúde notificou a saída do ministro Nelson Teich nesta sexta-feira, 15. Os motivos não foram divulgados. Teich assinou uma nota técnica sobre o novo coronavírus publicada no site do Ministério ainda na manhã de hoje. O pedido de demissão teria ocorrido por volta das 11h. Uma coletiva de imprensa deve acontecer durante a tarde para abordar o assunto. É a segunda vez que o cargo fica vago, quase um mês após a saída do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
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Uma pesquisa que vai estimar a dimensão real da Covid-19 no Brasil inteiro começou na quinta feira, 14, em todos os estados do país.
Já foram feitos mais de 5.300 testes rápidos para o coronavírus apenas no primeiro dia da coleta de dados. Até sábado, devem ser testadas 33.250 pessoas em 133 cidades, gratuitamente. Com essa amostra, será possível definir qual é a proporção de brasileiros infectada.
As equipes que coletam os exames e os dados têm enfrentado algumas dificuldades, no entanto. Embora o Ministério da Saúde tenha enviado ofício para as Secretárias de Saúde, em alguns casos aparentes esses ofícios não chegaram ao conhecimento das autoridades locais. O reitor da Universidade de Pelotas, Pedro Hallal, diz que a coordenação do estudo está “trabalhando em força-tarefa para dialogar com as prefeituras e evitar prejuízos para o trabalho”.
Com esse estudo, haverá dados para planejar o combate à doença, informações que servirão a estudos científicos e poderão auxiliar autoridades a tomar decisões fundamentais no enfrentamento da epidemia.
Nas residências, as equipes da pesquisa têm sido muito bem-recebidas, o que mostra que a população está muito interessada em ter a chance de realizar o teste para o coronavírus e contribuir para a pesquisa.
O estudo, aprovado pela Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), vai estimar a proporção de pessoas com anticorpos para a Covid-19 e a velocidade de expansão da pandemia no Brasil.
As pessoas serão entrevistadas e testadas em casa por meio de um sorteio aleatório. Os agentes da pesquisa coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. A participação na pesquisa é voluntária e o teste é realizado de forma gratuita.
É uma pesquisa coordenada pela Universidade Federal de Pelotas, financiada pelo Ministério da Saúde, e realizada pelo Ibope Inteligência.
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
O governo do Rio Grande do Sul formalizou, na tarde desta terça-feira (4), o repasse de recursos provenientes da portaria do Ministério da Saúde 3.339, de dezembro de 2019. O evento de assinatura dos termos aditivos com hospitais filantrópicos e sem fins lucrativos, contratualizados diretamente com a Secretaria da Saúde, contou com a presença do governador Eduardo Leite, da secretária da Saúde, Arita Bergmann, e de representantes de hospitais filantrópicos.
No total, 163 instituições hospitalares contratualizadas com o estado serão beneficiadas com R$ 12,4 milhões (os valores variam de município para município). Nesta terça, porém, somente 149 termos aditivos foram assinados formalmente pelo governador e pela secretária Arita. Os outros 14 contratos serão assinados assim que passarem por todos os trâmites legais.
“Saúde é a principal demanda da população e, portanto, uma das prioridades da nossa gestão. Em respeito ao trabalho de cada um da área, e à saúde, determinamos o pagamento em dia do repasse mensal para que os programas, os leitos e o funcionamento dos hospitais não fossem prejudicados. Agradeço a todos que compartilham conosco a tarefa de fazer saúde pública. Sabemos que vidas não são números, e basta que uma se perca para que outras tantas sofram”, ponderou Leite.
“Sabemos que vidas não são números, e basta que uma se perca para que outras tantas sofram.”
Somando os municípios em gestão plena (nos quais os recursos não passam pelo estado, e são repassados diretamente às prefeituras), a portaria 3.339 prevê o total de R$ 24,7 milhões em parcela única, distribuídos entre 238 hospitais gaúchos. “A gestão da Saúde do estado está em contato permanente com o governo federal em busca de melhorias para nosso Rio Grande. Ressaltamos, ainda, a celeridade da nossa equipe em fazer a entrega das verbas aos hospitais”, celebrou Arita.
A portaria determina que recursos do Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde – Grupo de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, no valor de R$ 200 milhões, sejam disponibilizados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, em parcela única. A verba será destinada a hospitais privados sem fins lucrativos que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante o evento, também foi anunciado o repasse de recursos de emendas parlamentares de comissão e individuais, no valor de R$ 23 milhões, aos hospitais gaúchos. Tanto o governador como a secretária Arita agradeceram os esforços empenhados pela bancada federal em garantir a verba. A partir desta quinta-feira, 6, os repasses começarão a ser realizados pelo Fundo Estadual de Saúde. Do valor das emendas, R$ 10 milhões estão disponíveis. Já os recursos viabilizados por meio da portaria 3.339 estão disponíveis na integralidade.
Foto: Itamar Aguiar/Divulgação | Fonte: Assessoria
Um milhão de novos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são contabilizados no mundo, todos os dias. A informação é do último boletim da Organização Mundial da Saúde – OMS, e diz respeito às enfermidades curáveis em epidemia mundial – gonorréia, sífilis, clamídia e tricomoníase. Dados do Ministério da Saúde indicam que a tendência de elevação no número de casos de ISTs também é notada no Brasil.
Sífilis é doença que mais se destaca, com 158 mil notificações no país, em 2018, que é o ano mais recente que o Ministério da Saúde disponibilizou dados completos. A situação é pior entre os jovens com idade entre 15 e 29 anos, responsáveis pela maior parte dos registros de contágio. A coordenadora-geral de vigilância das ISTs do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa Miranda, explica que, com os avanços dos tratamentos, os jovens perderam o medo de se contaminar, abandonando, assim, o principal meio de prevenção das infecções, a camisinha.
“As ISTs são doenças antigas e começaram a ter alguma repercussão maior no início da epidemia da Aids, que também é uma IST. Os números da epidemia da Aids, com a gravidade dos sintomas, fizeram com que as pessoas tivessem mais medo de pegar a doença ou de pegar qualquer outra IST. Só que essa geração mais jovem não teve contato com aqueles casos tão pesados da Aids do início da epidemia. Assim, você acaba sendo displicente no uso da prevenção. As pesquisas mostram que os jovens perderam o medo da contaminação por uma IST e acabam não usando tanto o preservativo.”
“As pesquisas mostram que os jovens perderam o medo da contaminação por uma IST e acabam não usando tanto o preservativo.”
As ISTs são causadas por mais de 30 vírus e bactérias e, se não forem tratadas, podem acarretar graves e crônicos problemas à saúde, como câncer, aborto, infertilidade, problemas neurológicos e cardiovasculares, levando, inclusive à morte. Além disso, uma pessoa portadora de alguma Infecção Sexualmente Transmissível tem 18% de chance a mais de contrair HIV, já que a imunidade dela é reduzida. Angélica Espinosa chama a atenção, ainda, para as facilidades que, atualmente, a população encontra para adquirir métodos preventivos, já que as camisinhas e vacinas são distribuídas gratuitamente nas Unidades de Saúde de todo o país.
“Para evitar uma IST, é muito importante que você use o preservativo em toda relação sexual. A gente tem o preservativo masculino e tem o preservativo feminino, os dois são distribuídos, sem custos, pelo Ministério da Saúde e pelos estados e municípios.” Algumas ISTs podem ser transmitidas durante a gravidez e parto, pelo contato com sangue infectado ou compartilhamento de agulhas para uso de drogas injetáveis. No entanto, o contágio é mais comum pelas vias sexuais sem uso do preservativo, como sexo vaginal, anal ou oral.
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
O Ministério da Saúde iniciou nesta semana a Pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, mais conhecida como Vigitel. Em 2020, a projeção é ouvir aproximadamente 27 mil pessoas somente no primeiro semestre. O levantamento, realizado nas 27 capitais do país, mapeia as ocorrências de doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, cânceres, obesidade, doenças respiratórias e relacionadas ao coração, que são as principais causas de mortes no país.
Brasileiros com mais de 18 anos podem receber uma ligação de um pesquisador do Ministério da Saúde e serem convidados a responder um questionário que dura cerca de 10 minutos. As ligações serão feitas das nove horas da manhã às nove horas da noite, do horário de Brasília, de segunda a sexta-feira, e das 10 horas da manhã às quatro horas da tarde aos sábados, domingos e feriados.
Vale ressaltar que a participação na pesquisa é voluntária e não será perguntado nenhum dado relacionado a documentos pessoais, como CPF, RG ou mesmo dados bancários. As únicas informações pessoais que serão solicitadas será a idade, o sexo, a escolaridade, o estado civil e raça ou cor.
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
Mais de R$79 milhões de reais foram liberados para hospitais universitários de todo o país. Essa é a terceira e última parcela anual, disponibilizada pelo Ministério da Saúde para unidades de 22 estados e do Distrito Federal. Esse dinheiro pode ser usado para ajudar nas consultas, cirurgias e internações; na compra de materiais como anestésicos, seringas e medicamentos, ou pode ser usado, também, para atividades vinculadas ao ensino, como pesquisa e extensão.
Além disso, o Governo Federal liberou outros R$ 68 milhões de reais do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). Com esse dinheiro é possível realizar obras, reestruturação e revitalização dos hospitais das universidades federais. Esse é o caso do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, de Campo Grande (MS), que se beneficiou com os recursos para melhorar o atendimento à população, como explica o superintendente do hospital, Cláudio César da Silva.
“O hospital encontrava-se em grandes dificuldades. E conseguimos levá-lo ao seu equilíbrio econômico. E, a partir daí, estamos conseguindo utilizar a maior parte dos recursos para sua melhoria. Promovemos diversas reformas, readequações de infraestrutura e equipamentos que nós não teríamos a menor condição de adquirir. Isso possibilita que a gente trabalhe mais, melhore a nossa produção e que os profissionais tenham condições de oferecer aos pacientes uma terapêutica diagnóstica mais atualizada com o momento que estamos vivenciando”, diz o superintendente.
“Promovemos diversas reformas, readequações de infraestrutura e equipamentos que nós não teríamos a menor condição de adquirir.”
Durante todo o ano de 2019, foram repassados mais de R$ 238 milhões de reais aos 48 hospitais universitários de todo o país. Esses recursos fazem parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), que tem objetivo de qualificar e ampliar cada vez mais a capacidade de atendimento dessas unidades.
Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
Todos os anos, no Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, 27 de setembro, o Ministério da Saúde lança nova campanha de conscientização sobre a importância da doação de órgãos. Um esforço de comunicação que tem como principal objetivo sensibilizar a sociedade em torno de um assunto que ainda encontra um alto nível de rejeição entre as famílias que são as responsáveis por autorizarem a doação.
Muito embora o Brasil possua um dos maiores programas públicos de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, garantido a todos por meio do SUS, cerca de 42% das famílias dos possíveis doadores ainda se negam a autorizar a doação dos órgãos. Ainda que esse número venha diminuindo com o passar dos anos, mais de 30 mil brasileiros aguardam por um transplante de órgão no país. Por isso, é importante que os parentes e as pessoas próximas saibam da vontade do doador na hora de tomarem a decisão.
A campanha
Para destacar o papel da família no processo de doação, a campanha de 2019 foi desenvolvida a partir da história real de famílias que autorizaram a doação de órgãos de entes queridos. Com o conceito “A vida continua. Doe órgãos. Converse com sua família.”, os vídeos e as peças trazem as histórias reais da dona Márcia Elena de Oliveira, mãe do Víctor; da dona Regina Menezes, mãe do Émerson; da Juliana Costa Barros, filha do seu Marcos; e do Leonardo Alves Mangueira, filho da dona Célia Maria Flor; responsáveis por dizer sim para a doação dos órgãos no momento mais difícil de suas vidas. Um foco inédito para uma campanha que, este ano, coloca os holofotes na grandiosidade e na generosidade do gesto dessas famílias.
Como não há investimento em mídia, a campanha conta com a participação voluntária dos veículos, que aderem à causa cedendo espaço para divulgação. Estão previstas inserções em TV, rádio, revista, MUB, DOOH e OOH, além de espaços em portais da internet, redes sociais e participação de influenciadores digitais.
Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (12), a nova campanha de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Neste ano, a ação foi adiantada para o mês de setembro, antes do período de chuvas no país e para que os gestores estaduais, municipais e toda a sociedade tenham tempo para mobilização.
Com o tema “E você? Já combateu o mosquito hoje? Proteja a sua família”, o governo chama toda a população para agir, de forma efetiva. O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou, durante o lançamento da mobilização, em Brasília, a necessidade de um combate permanente aos criadouros do vetor.
“É muito comum a gente ver as pessoas fazerem mutirões durante a epidemia. Lógico, precisa? Precisa. Mas se tivesse feito cedo, com certeza, o risco de epidemia teria sido muito menor. Há uma noção muito grande de que essas doenças são basicamente de comportamento nosso em relação ao meio ambiente”, afirmou.
As doenças em números
O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra que, até o dia 24 de agosto deste ano, foram registrados mais de 1,4 milhão de casos de dengue no Brasil. Em comparação a 2018, o crescimento foi de mais de 599%. A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 690,4 casos por 100 mil habitantes. Segundo o levantamento, entre as Unidades da Federação com casos da doença, destacam-se Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
A febre chikungunya registrou alta de 44,2% no comparativo. Foram 110,6 mil casos até agosto. No último ano, esse número foi de 76,7 mil. A taxa atual de incidência foi de 53,1 casos por 100 mil habitantes. Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte são os estados que mais concentram notificações.
Os casos de zika também apresentaram aumento: 47,1%. Do início do ano até agosto, foram registrados 9,8 mil casos contra 6,6 mil registrados no mesmo período de 2018. A taxa de incidência foi de 53,1 casos por 100 mil habitantes. Tocantins, Rio Grande do Norte, Alagoas e Espírito Santo são os estados que mais concentram notificações da doença.
Ao todo, 650 mortes foram causadas pelas três doenças em todo o Brasil: 591 por dengue, 57 por chikungunya e duas por zika.
Alternativas de prevenção
Para prevenir a proliferação do Aedes nas residências e prédios, o Ministério recomenda tirar 10 minutos do dia para verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal, em calhas ou dentro de casa. O armazenamento de água pode até ser feito, mas de maneira que impeça o mosquito de depositar os ovos, ou seja, com os recipientes bem tampados. É necessário ainda descartar o lixo em local adequado, não acumular no quintal ou jogar em praças e terrenos baldios.
Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, destaca que o atual período de seca é ideal para se fazer essa prevenção.
“Estamos, agora, com a oportunidade de eliminar focos nos vasinhos de plantas, eliminar os criadouros no domicílio. A recomendação é tirar 10 minutos por dia, da sua rotina, ao chegar em casa do trabalho, ou durante o final de semana, checar esses locais onde o mosquito pode ter depositado ovos e que no contato com a água pode crescer um mosquito”, destacou.
As ações de prevenção e combate ao mosquito, realizadas pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios, são permanentes. A execução das visitas dos agentes de endemia para eliminação dos criadouros é de responsabilidade dos gestores locais.
O Ministério oferece apoio técnico e insumos para o combate ao vetor nos estados e municípios. Segundo a pasta, os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,9 bilhão em 2018. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya.
Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
O programa Médicos pelo Brasil, lançado hoje (1º) pelo Ministério da Saúde, representa um novo tempo para a medicina e a saúde. Essa é a posição da Associação Médica Brasileira (AMB) diante da proposta que substitui o programa Mais Médicos.
O lançamento do programa também marca uma posição importante para assegurar a qualidade do atendimento médico no Brasil: a garantia do Exame Revalida como requisito mínimo para que médicos estrangeiros atuem no país, dentro ou fora do Médicos pelo Brasil. O compromisso foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em reunião com o presidente da AMB, Lincoln Ferreira, antes da coletiva de anúncio oficial do programa.
“O Médicos pelo Brasil indica o caminho para a resolução dos conflitos envolvendo os intercambistas que atuam no Mais Médicos. Entendemos que são necessárias ações humanitárias de acolhimento dos profissionais que estão em situação de refúgio e vulnerabilidade no Brasil. Muitos deles não têm, sequer, a documentação que comprova a formação em medicina. Por isso, é legítima a ideia de apoio à preparação deles para o Revalida. Porém, é preciso considerá-los inaptos para a prática de medicina no país até que eles tenham o diploma comprovado e revalidado”, reforça Diogo Leite Sampaio, vice-presidente da AMB.
O presidente e o ministro da saúde também se comprometeram a manter a moratória que proíbe a abertura de novas escolas médicas no Brasil, o que tem impacto significativo na qualidade da formação médica no país.
Carreira médica
O Médicos pelo Brasil prevê que os profissionais serão selecionados por meio de prova objetiva e contratados via CLT e propõe a estratificação do Brasil em regiões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): zona rural, semi-remota, remota e metropolitana. Os médicos vão receber um adicional de salário de acordo com o grau de complexidade e distância do local onde vão atuar.
“Este é um passo extremamente importante para instituirmos a carreira de médico, uma reivindicação histórica da AMB e das demais entidades médicas. É um fator primordial e estratégico de estímulo à migração e à fixação do profissional de saúde em áreas de difícil acesso. A AMB sempre pontuou que não faltam médicos no Brasil. Faltava um programa que oferecesse a ele as condições necessárias para a prática digna da medicina.”, afirma Lincoln Ferreira.
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
A obesidade voltou a crescer entre os brasileiros, com aumento de 67% nos últimos treze anos. Essa frequência saiu de 11% em 2006 para 19% em 2018. O crescimento da obesidade foi verificado maior entre os adultos de 25 a 44 anos. Além disso, foi observado que o excesso de peso também subiu. Mais de 55% do país tem excesso de peso, o que significa mais da metade da população.
Esses dados foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (25) com a divulgação da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. A pesquisa é realizada por telefone com maiores de 18 anos, em todas as capitais do país, sobre diversos assuntos relacionados à saúde. Assim, é possível ter uma estimativa da realidade brasileira, como afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber.
“Os hábitos alimentares vem melhorando em um patamar mais baixo do que foi a obesidade e o excesso de peso. A gente tem observado um aumento nestas duas categorias. Lembrando que é um inquérito telefônico, é um dado referido, então as pessoas estão refletindo uma realidade da família, daquela localidade”.
A pesquisa aponta que o excesso de peso está mais ligado aos homens, enquanto as mulheres apresentam um número de obesidade maior. Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa leva em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC). Por meio dele, é possível classificar se uma pessoa está um pouco ou muito acima do peso recomendado para a altura, bem como saber de complicações metabólicas e outros riscos para a saúde.

