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mercado internacional

Business

Exportações brasileiras de carne suína crescem 2,8% em agosto

Por Jonathan da Silva 09/09/2025
Por Jonathan da Silva

As exportações brasileiras de carne suína, somando produtos in natura e processados, alcançaram 121,4 mil toneladas em agosto, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (8) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume representa um aumento de 2,8% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram embarcadas 118,1 mil toneladas. A receita também cresceu, chegando a US$ 294,9 milhões, alta de 6,7% sobre os US$ 276,3 milhões registrados no ano passado.

No compilado do ano, também houve crescimento: entre janeiro e agosto de 2025, os embarques de carne suína somaram 970,3 mil toneladas, um aumento de 11,5% frente às 870,2 mil toneladas exportadas em 2024. Em receita, a elevação foi de 23,8%, passando de US$ 1,885 bilhão no ano passado para US$ 2,334 bilhões neste ano.

Avaliação do setor

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou que a diversificação de mercados tem garantido maior estabilidade às exportações. “As exportações de carne suína do Brasil ampliaram a diversificação entre os destinos dos embarques, com novos mercados entre os maiores importadores. A maior capilaridade deve proporcionar mais sustentação ao fluxo, projetando manutenção das exportações positivas do setor para este ano”, afirmou Santin.

Principais destinos

As Filipinas lideraram as compras em agosto, com 33,4 mil toneladas, alta de 19,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O Chile aparece em seguida, com 13,3 mil toneladas (+8,3%), e a China, que já foi a principal compradora, registrou queda de 36,3%, importando 10,3 mil toneladas. Também figuram entre os maiores importadores o Japão (8,5 mil toneladas, +5,4%), México (7,4 mil toneladas, +30,7%), Hong Kong (6 mil toneladas, -36,6%), Vietnã (5,9 mil toneladas, +42,7%), Singapura (5,2 mil toneladas, -33,1%), Uruguai (3,7 mil toneladas, +2,4%) e Costa do Marfim (3,4 mil toneladas, +164,3%).

Exportações por estado

Santa Catarina segue como o maior exportador de carne suína do país, com 56,9 mil toneladas embarcadas em agosto, queda de 9% em relação a 2024. O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar, com 31,4 mil toneladas (+20,5%), seguido por Paraná, com 18,3 mil toneladas (+9,4%), Mato Grosso, com 3,1 mil toneladas (-3,6%), e Minas Gerais, com 2,5 mil toneladas (+1,5%).

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
09/09/2025 0 Comentários 166 Visualizações
Business

Exportações brasileiras de frango crescem 9,3% em agosto

Por Jonathan da Silva 05/09/2025
Por Jonathan da Silva

As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 394,6 mil toneladas em agosto, o que representa um crescimento de 9,3% em relação ao mesmo mês de 2024, segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No entanto, apesar do aumento no volume exportado, a receita do setor caiu 11,9% em agosto, com US$ 699,4 milhões frente aos US$ 793,6 milhões registrados no mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a agosto, as exportações somaram 3,394 milhões de toneladas, queda de 1,1% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. A receita nos oito primeiros meses de 2025 foi de US$ 6,308 bilhões, praticamente estável em comparação ao ano anterior, quando alcançou US$ 6,319 bilhões.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou que os embarques seguem em ritmo estável desde a reconquista do status de Livre de Influenza Aviária pelo Brasil. “O desempenho do mês de agosto manteve a estabilidade de embarques notada desde a reconquista do status de Livre de Influenza Aviária, pelo Brasil, o que deve se alterar positivamente com as recentes retomadas das importações pelo Chile e a oficialização da reabertura da União Europeia”, afirmou o dirigente.

Principais destinos

O México assumiu a liderança entre os principais destinos, com 37,5 mil toneladas embarcadas, volume 873,3% maior do que no ano passado. Os Emirados Árabes Unidos importaram 32,5 mil toneladas (-16,9%), seguidos por Japão, com 30,3 mil toneladas (-22,2%), Arábia Saudita, com 27 mil toneladas (+0,6%), e África do Sul, com 25,7 mil toneladas (-8,4%). Também aparecem na lista Filipinas (19,7 mil toneladas, +27,2%), Coreia do Sul (15,3 mil toneladas, +65,7%), Iraque (12,7 mil toneladas, +15,0%), Reino Unido (11,3 mil toneladas, +130,2%) e Singapura (10,9 mil toneladas, +14%).

Estados exportadores

Entre os estados, o Paraná liderou as exportações em agosto com 158,7 mil toneladas, queda de 1,6% em relação ao ano anterior. Santa Catarina ficou em segundo lugar, com 89,7 mil toneladas (+6,5%), seguido por Rio Grande do Sul, com 44,1 mil toneladas (+16,6%), São Paulo, com 24,5 mil toneladas (+3%) e Goiás, com 21,5 mil toneladas (+20,8%).

Foto: Chandlervid85/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
05/09/2025 0 Comentários 137 Visualizações
Business

Apesar do tarifaço, feiras nos EUA devem render R$ 30 milhões para calçadistas brasileiras

Por Jonathan da Silva 25/08/2025
Por Jonathan da Silva

A participação de 32 marcas brasileiras de calçados em duas feiras nos Estados Unidos deve gerar mais de R$ 30 milhões em negócios, entre contratos fechados e negociações em andamento. A iniciativa foi realizada neste mês de agosto por meio do programa Brazilian Footwear, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), mesmo após a entrada em vigor da sobretaxa de 50% sobre os produtos brasileiros importados pelos norte-americanos.

Segundo a profissional da área de Negócios da Abicalçados, Carla Giordani, os resultados surpreenderam diante do aumento das tarifas. “Existe um movimento bastante positivo entre os compradores dos Estados Unidos, que se dizem dispostos a negociar o pagamento das tarifas extras para manter o fornecimento de calçados brasileiros”, afirmou Carla.

Atlanta Shoe Market

O primeiro evento foi a Atlanta Shoe Market, entre 9 e 11 de agosto, que contou com 22 marcas brasileiras. No local, foram comercializados 19,2 mil pares, somando R$ 3,34 milhões. Incluindo os negócios alinhavados durante a feira, o resultado chegou a 148,64 mil pares e R$ 16,47 milhões.O encontro gerou 197 contatos com representantes de mercados como Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, China, França, Austrália, México, Trinidad e Tobago, Panamá, Porto Rico e Jamaica.

Participaram, com apoio do Brazilian Footwear, as marcas Arezzo, Awana Group, Bibi, Bottero, Cartago, Cocco Miami, GVD International, House of ZALO, Ipanema, Itapuã, Klin, Melissa e Mini Melissa, New Face, Pegada, Piccadilly, Pyramidis, Rider, Schutz, Usaflex, Vicenza e Zaxy.

O diretor da GVD, Wagner Kirsch, relatou que a empresa tinha “expectativas reduzidas” em função do tarifaço, mas o evento superou a previsão inicial. “A feira se mostrou positiva. Durante os três dias, fechamos negócios e desenvolvemos novos contatos importantes, apesar de um mercado nervoso”, avaliou Kirsch.

Magic Las Vegas

Entre os dias 18 e 20 de agosto, as marcas brasileiras participaram também da Magic Las Vegas. Com 12 empresas apoiadas pelo programa, foram comercializados no local 20,3 mil pares por R$ 3,4 milhões. Com as negociações encaminhadas, o total chegou a 141,25 mil pares e R$ 13,5 milhões. O evento gerou 244 contatos com compradores de países como Estados Unidos, Canadá, México, Guatemala, Honduras, Porto Rico, Panamá, Equador e Colômbia.

Estiveram presentes as marcas Actvitta, Beira Rio, BR Sport, Carrano, Cocco Miami, Dress To, Klin, Modare Ultraconforto, Moleca, Molekinha, Molekinho e Vizzano.

A gestora de Exportações da Klin, Camila Chamoun, destacou a importância das feiras para compreender o mercado local. “Na feira, recebemos não somente compradores dos Estados Unidos, mas de outros países, além de associações que representam o varejo local. Trocamos informações importantes sobre o mercado, canais de vendas e negociações”, expressou Camila. Para ela, as perspectivas são positivas, e os compradores acreditam que a alta tarifária pode ser temporária.

Mercado norte-americano

O mercado dos Estados Unidos consome mais de 2,6 bilhões de pares de calçados por ano, quase todos importados. Atualmente, quase 30% da receita das exportações brasileiras do setor tem como destino o país. Nos sete primeiros meses deste ano, os Estados Unidos foram o principal mercado internacional do calçado brasileiro, com o embarque de 6,9 milhões de pares, somando US$ 134,9 milhões — aumentos de 15,3% em volume e de 7% em valor em relação ao mesmo período de 2023.

Foto: Abicalçados/Divulgação | Fonte: Assessoria
25/08/2025 0 Comentários 176 Visualizações
Política

ACI envia carta ao presidente Lula solicitando maior socorro às empresas

Por Jonathan da Silva 15/08/2025
Por Jonathan da Silva

A Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, Dois Irmãos e Ivoti (ACI-NH/CB/EV/DI/IV) enviou uma correspondência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (13), solicitando a adoção de medidas mais robustas e duradouras para reduzir os efeitos da tarifa de 50% imposta pelo governo estadunidense de Donald Trump sobre produtos brasileiros. A entidade pede que as ações se estendam também a empresas indiretamente afetadas, com o objetivo de preservar empregos e manter a competitividade da indústria nacional.

O documento, assinado pelo diretor da ACI, Fauston Saraiva, reconhece que o pacote de ações já divulgado pelo governo federal — incluindo linhas de crédito facilitadas, suspensão temporária da cobrança de tributos e aquisição pública de mercadorias perecíveis — é positivo para aliviar pressões imediatas sobre as empresas diretamente impactadas. “Elas demonstram sensibilidade do governo federal frente à urgência da situação, ajudando a evitar demissões em massa e o desperdício de bens essenciais no curto prazo. No entanto, essas ações são meramente transitórias e paliativas”, afirmou Saraiva.

Propostas da entidade

Para o diretor da ACI, o pacote atual resolve apenas problemas pontuais e não enfrenta as causas estruturais, deixando o setor vulnerável a novas barreiras comerciais. Entre as medidas consideradas essenciais, a entidade destaca a desoneração da folha de pagamento para reduzir custos trabalhistas e incentivar a manutenção e criação de empregos formais, especialmente nos setores intensivos em mão de obra. Também sugere isenções fiscais, como redução ou eliminação de impostos sobre insumos e exportações, para melhorar a competitividade frente a países com regimes tributários mais flexíveis.

Impacto no Vale do Sinos

A ACI defende que eventuais medidas devem abranger não só exportadores diretos, mas também empresas indiretamente prejudicadas, como fornecedores, transportadoras e prestadores de serviços. Segundo a entidade, a exclusão desses elos poderia gerar um efeito dominó negativo, especialmente no Vale do Sinos, onde mais de 50 mil empregos dependem do setor exportador, conforme dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Risco para a produção nacional

No documento enviado ao presidente, a ACI alerta que, sem ações estruturais, a produção brasileira pode perder espaço no mercado internacional, provocando aumento do desemprego estrutural e enfraquecendo a soberania econômica do país.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
15/08/2025 0 Comentários 223 Visualizações
Business

Exportações brasileiras de carne de frango crescem 16,4% em julho em relação a junho

Por Jonathan da Silva 08/08/2025
Por Jonathan da Silva

As exportações brasileiras de carne de frango — incluindo produtos in natura e processados — totalizaram 399,7 mil toneladas em julho de 2025, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgados nesta quinta-feira (7). O número representa uma alta de 16,4% em relação ao volume embarcado em junho (343,4 mil toneladas), embora ainda seja 13,8% inferior ao registrado no mesmo mês de 2024, quando o país exportou 463,7 mil toneladas.

A receita com as exportações de julho alcançou US$ 737,8 milhões, valor 15,8% superior ao de junho (US$ 637 milhões), mas 17% menor que o obtido em julho do ano passado (US$ 889,2 milhões).

Avaliação do setor

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o resultado reflete a retomada gradual de mercados que haviam suspendido as importações após um caso isolado de Influenza Aviária. “Houve um notável restabelecimento do comércio com grande parte das nações que haviam suspendido as importações diante da ocorrência isolada e já superada de Influenza Aviária em uma granja comercial. Comparativamente, são mais de 50 mil toneladas adicionadas ao nosso fluxo, número que deverá se expandir nos próximos meses com a consolidação das tratativas e a reabertura de todos os mercados”, afirmou Santin.

Acumulado do ano

Entre janeiro e julho de 2025, o Brasil exportou 3 milhões de toneladas de carne de frango, volume 1,7% inferior ao do mesmo período de 2024 (3,052 milhões de toneladas). A receita no acumulado, no entanto, apresentou alta de 1,5%, chegando a US$ 5,609 bilhões ante US$ 5,525 bilhões no ano anterior.

Principais mercados

Os Emirados Árabes Unidos lideraram as compras em julho, com 51,7 mil toneladas, aumento de 33,6% em comparação ao mesmo mês de 2024. Em seguida aparecem Japão (42,9 mil toneladas, -9,3%), México (36,4 mil toneladas, +45,6%), Arábia Saudita (31,4 mil toneladas, +19,7%), Angola (16,1 mil toneladas, +68,7%), Singapura (13,6 mil toneladas, +8,8%), Reino Unido (12,7 mil toneladas, +84,3%), Kwait (11,6 mil toneladas, +13,3%), Gana (10,9 mil toneladas, +131,1%) e Hong Kong (10,2 mil toneladas, +72,5%).

Estados exportadores

O Paraná manteve a liderança entre os estados exportadores, com 152,1 mil toneladas embarcadas em julho, apesar da queda de 19,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na sequência aparecem Santa Catarina (95,3 mil toneladas, -7,6%), Rio Grande do Sul (46,2 mil toneladas, -22,5%), São Paulo (26,8 mil toneladas, +3,8%) e Goiás (22,8 mil toneladas, +4,2%).

Foto: Jcomp/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
08/08/2025 0 Comentários 197 Visualizações
Política

Tarifaço dos EUA ameaça milhares de empregos na indústria calçadista brasileira

Por Jonathan da Silva 07/08/2025
Por Jonathan da Silva

A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros deve afetar diretamente quase 80% das empresas exportadoras de calçados do Brasil conforme levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). O setor, que tem nos EUA seu principal mercado externo, estima perder cerca de 20 mil postos de trabalho indiretos e 8 mil diretos nos próximos meses, caso a medida não seja revertida.

De acordo com o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, a tarifa extra já provoca efeitos imediatos no setor. “Entre os impactos já relatados há atrasos ou paralisação em negociações, queda do faturamento em decorrência da medida e cancelamento de pedidos, parte, inclusive, já produzidos ou em produção”, afirma Ferreira.

Segundo o dirigente, o impacto direto nas exportações torna urgente a adoção de medidas emergenciais para preservar empregos e empresas da cadeia calçadista nacional.

Perdas acumuladas

A estimativa da Abicalçados aponta para uma queda de 9% nas exportações nos próximos 12 meses, como resultado direto da sobretaxa nos embarques com destino aos Estados Unidos. O país é historicamente o principal comprador do calçado brasileiro e responde por mais de 20% do valor total exportado pelo setor.

Interrupção na recuperação

Apesar do cenário atual, o setor vinha mostrando sinais de recuperação. No primeiro semestre de 2025, foram exportados 5,8 milhões de pares de calçados aos Estados Unidos, um crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a Abicalçados, a imposição da tarifa compromete esse ciclo e deverá gerar efeitos econômicos e sociais significativos para o Brasil.

Foto: Abicalçados/Divulgação | Fonte: Assessoria
07/08/2025 0 Comentários 233 Visualizações
Variedades

Presidente do Conselho Consultivo da ABPA analisa sanções dos EUA e exportações do RS

Por Jonathan da Silva 07/08/2025
Por Jonathan da Silva

O presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, participou nesta quarta-feira (6) do evento “Tá na Mesa”, promovido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), em Porto Alegre, para debater os impactos das sanções dos Estados Unidos sobre as exportações gaúchas, especialmente no setor de proteína animal.

Durante o encontro, Turra, que também é ex-ministro da Agricultura, destacou que o setor de proteína animal está em constante busca por novos mercados e que essa diversificação é essencial diante de cenários de instabilidade. “Diante das repercussões pelo aumento das tarifas dos Estados Unidos, temos dois principais movimentos: o relacionamento com os importadores norte-americanos como aliados no diálogo, que estão atuando conosco neste momento, e a busca por novos mercados que minimizem as consequências quando há baixa em algum outro país”, afirmou o conselheiro.

Exportações atuais pouco afetadas

Dados apresentados no painel apontam que o Brasil atualmente não exporta carne de frango para os Estados Unidos, o que afasta impactos diretos nesse segmento. Já na suinocultura, cerca de 14 mil toneladas foram enviadas ao país em 2025. No caso dos ovos, 1% das 59 bilhões de unidades comercializadas com países parceiros é destinado aos EUA. Apesar do percentual pequeno, Turra afirmou que a exportação do produto aos americanos tem crescido, e que haverá impacto com o ajuste das tarifas, mas reforçou que a ABPA busca novos mercados para mitigar possíveis perdas.

Papel da diplomacia

O evento também reuniu outros debatedores de diferentes setores, como a coordenadora de inteligência de mercado da Abicalçados, Priscila Link; o presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior; o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing; e o diretor executivo da Amcham-Brasil, Marcelo Rodrigues. Ao encerrar sua participação, Turra ressaltou a importância da diplomacia. “Nesse primeiro momento há pânico pelo impacto, mas acredito que teremos um cenário de muitas mudanças. É preciso ter postura e sensibilidade. Os países não têm amigos, eles têm interesses; e é por isso que devemos ter diplomacia e diálogo sempre”, concluiu o presidente do conselho consultivo da ABPA.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/08/2025 0 Comentários 192 Visualizações
Variedades

Brasil celebra 50 anos da primeira exportação de carne de frango

Por Jonathan da Silva 04/08/2025
Por Jonathan da Silva

O Brasil celebrou nesta sexta-feira (1º) o marco de 50 anos do primeiro embarque oficial de carne de frango para o mercado internacional, realizado em 1º de agosto de 1975. A operação teve então como destino o Kuwait e marcou o início da trajetória brasileira rumo à liderança global nas exportações da proteína, consolidando também uma relação comercial duradoura com países do oriente médio.

Desde aquele primeiro envio, o Brasil exportou quase 100 milhões de toneladas de carne de frango para mais de 150 nações. Em 2024, o volume exportado superou 4,9 milhões de toneladas, gerando receita próxima de US$ 10 bilhões. Atualmente, os principais destinos são China, Emirados Árabes Unidos, Japão, Arábia Saudita e União Europeia.

Parte significativa das exportações é composta por produtos halal, atendendo aos requisitos religiosos e sanitários dos consumidores muçulmanos. São mais de 2 milhões de toneladas embarcadas por ano, que fazem do Brasil o maior exportador global de carne de frango halal. O setor mantém colaboração com certificadoras, autoridades religiosas e governos parceiros para garantir rastreabilidade e conformidade com os padrões exigidos.

Relevância no cenário internacional

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, destacou a importância do marco histórico. “Celebrar 50 anos deste primeiro embarque é reconhecer a força de uma cadeia que evoluiu com base na ciência, na integração entre campo e indústria, no compromisso com a segurança dos alimentos e, sobretudo, na confiança dos mercados internacionais. É uma história construída por milhares de produtores, cooperativas e empresas que acreditaram no potencial do Brasil”, afirmou Santin.

Segundo o dirigente, a parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) teve papel decisivo para a consolidação do país como fornecedor confiável de alimentos. Ações de promoção comercial, participação em feiras internacionais e relacionamento com stakeholders globais contribuíram para a diversificação de mercados e crescimento sustentável das exportações. “Aquele 1º de agosto de 1975 não foi apenas o início de um comércio. Foi o ponto de partida de uma jornada que ajudou o Brasil a se consolidar como fornecedor estratégico de alimentos para o mundo. Meio século depois, seguimos comprometidos com a excelência e com a segurança alimentar global”, concluiu Santin.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
04/08/2025 0 Comentários 308 Visualizações
Variedades

Setor do tabaco projeta COP 11 e impacto do tarifaço dos EUA

Por Jonathan da Silva 17/07/2025
Por Jonathan da Silva

Representantes da cadeia produtiva do tabaco se reuniram nesta quarta-feira (16) para a 76ª sessão da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, em formato híbrido, com foco na preparação para a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que será realizada entre 17 e 22 de novembro, em Genebra, na Suíça. O encontro também avaliou o cenário atual das exportações brasileiras, especialmente após o novo pacote tarifário anunciado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O setor busca entender qual será a posição que o Brasil levará à COP 11, considerando que o país é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de tabaco. A agenda provisória do evento inclui temas como medidas futuras de controle do tabaco (Art. 2.1), responsabilização jurídica da indústria (Art. 19), impactos ambientais e de saúde (Art. 18), regulamentação de conteúdo e divulgação de produtos (Art. 9 e 10), além da proteção das políticas públicas contra interesses da indústria (Art. 5.2 e 5.3).

A Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), responsável por formular a posição oficial do Brasil, ainda não se manifestou. Representantes do setor demonstraram preocupação com a possibilidade de exclusão dos debates, como avaliam que aconteceu em conferências anteriores, quando membros da cadeia produtiva e a imprensa regional não puderam acompanhar as discussões.

O presidente da Câmara Setorial, Romeu Schneider, destacou a posição do embaixador Tovar Nunes durante recente visita de representantes do setor à Genebra. Segundo Schneider, Nunes se comprometeu a manter o diálogo e a realizar reuniões diárias de briefing para atualizar o setor sobre os temas discutidos.

As consequências do “tarifaço”

Também no encontro, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, apresentou os números das exportações brasileiras de tabaco no primeiro semestre de 2025. Dados do ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, indicam que o país exportou 206,5 mil toneladas e US$ 1,36 bilhão entre janeiro e junho — crescimento de 5,77% em volume e 9,5% em valor, em relação ao mesmo período de 2024. Os principais destinos foram China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

Thesing também comentou o impacto da tarifa de 50% recentemente anunciada pelos Estados Unidos para as exportações brasileiras. “No último ano embarcamos US$ 255 milhões e quase 40 mil toneladas aos Estados Unidos. Anualmente, o mercado americano representa, em média, 9% de todos os embarques, o que é significativo. Tendo em vista a demanda de tabaco ao redor do mundo, acreditamos que é possível realocar o produto para outros destinos, mas claro que este não é o cenário ideal, considerando a ruptura logística que teremos. Há de se considerar que o tabaco está neste momento comercializado e dentro das empresas sendo processado. Ou seja, uma parte significativa ainda não foi embarcada”, pontuou o dirigente.

Apesar das restrições, Thesing demonstrou expectativa por uma resolução diplomática. “Ambas as nações saem perdendo. Estamos confiantes de que teremos uma negociação em torno do tema”, expressou o presidente da entidade. Somente no primeiro semestre, o Brasil embarcou 19 mil toneladas de tabaco para os Estados Unidos, com retorno de US$ 129 milhões.

Foto: Banco de imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
17/07/2025 0 Comentários 241 Visualizações
Business

Pesquisa da Fiergs aponta setores da indústria gaúcha mais afetados pelo tarifaço dos EUA

Por Jonathan da Silva 14/07/2025
Por Jonathan da Silva

O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (REP), de impor tarifas de importação de 50% a produtos brasileiros a partir de 1º de agosto deve impactar diretamente a indústria de transformação do Rio Grande do Sul segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (11) pela Unidade de Estudos Econômicos e pela Gerência de Relações Internacionais e Comércio Exterior do Sistema Fiergs. A pesquisa aponta que, em 2024, os EUA receberam 11,2% das exportações totais do setor industrial gaúcho, com destaque para produtos de metal, que tiveram 46% de seus embarques destinados ao mercado norte-americano.

Entre os setores mais sensíveis às novas tarifas estão minerais não metálicos, com 44,4% das vendas externas direcionadas aos EUA; máquinas e materiais elétricos, com 42,5%; e madeira, com 30,1%. O estudo detalha que, especificamente em produtos de metal, armas e munições concentram 85,9% da produção exportada para o território norte-americano. Já no segmento de máquinas e materiais elétricos, transformadores e indutores têm 79,3% da produção voltada aos EUA.

Empregos e receita

Em 2024, as atividades industriais gaúchas mais dependentes do mercado norte-americano geraram receita de US$ 1,2 bilhão e sustentaram 145,4 mil postos de trabalho, correspondendo a 21,2% dos empregos do setor de transformação no estado. Outros segmentos com participação relevante nas vendas aos EUA são couro e calçados, móveis e veículos automotores. Por outro lado, a indústria de alimentos – que lidera as exportações do Rio Grande do Sul – apresenta menor dependência em relação ao destino norte-americano.

Posicionamento da entidade

O presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier, defendeu o diálogo como caminho para reduzir os impactos da medida. “A solução para esse impasse deve passar por negociação e mediação, evitando prejuízos maiores para as economias envolvidas”, afirmou o dirigente.

Mais detalhes da pesquisa podem ser conferidos no site oficial do Observatório da Indústria do Rio Grande do Sul, em observatoriodaindustriars.org.br/inteligencia-estrategica/importancia-dos-estados-unidos-para-a-economia-gaucha.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
14/07/2025 0 Comentários 398 Visualizações
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