O Grupo SLC completa 75 anos com uma trajetória que simboliza a força do empreendedorismo e do agronegócio brasileiro, e chega a 2020 realizando seu maior investimento em inovação, tecnologia e conectividade. Fundado em 1945, congrega duas empresas – a SLC Agrícola e a SLC Máquinas. A primeira, é uma das maiores produtoras mundiais de grãos e fibras, focada na produção de algodão, soja e milho. Presente em seis estados com 16 unidades de produção, além da Matriz em Porto Alegre, a empresa é conhecida pelo seu pioneirismo ao ter sido uma das primeiras do setor a ter ações negociadas em Bolsa de Valores no mundo, tornando-se referência no seu segmento. A SLC Máquinas é concessionário John Deere com 18 unidades, abrangendo 213 municípios no Rio Grande do Sul e tem como foco levar ao produtor tecnologia de ponta, para promover uma produção mais rentável. O Grupo SLC tem mais de 4 mil colaboradores e faturamento anual que já supera R$ 3 bilhões.
Entre os investimentos previstos estão aportes de R﹩ 70 milhões na SLC Máquinas no próximo quinquênio (2020 a 2024), sendo R$ 20 milhões somente neste ano, abrangendo a construção da nova sede, em Cruz Alta, o desenvolvimento e implantação do Centro de Suporte as Operações de Agricultura Digital, digitalização e novo modelo de negócios, ampliação do mix de produtos, consolidação de áreas e reconfiguração de lojas.
“A história da SLC está conectada com o desenvolvimento da agricultura brasileira. Nestes 75 anos, caminhamos lado a lado com a agricultura brasileira e trouxemos inovações que transformaram o setor em um dos mais tecnológicos e produtivos do mundo. Temos orgulho de tudo o que fizemos nestas mais de sete décadas e de nossa longa história. Hoje, atuamos em diversas frentes, com fazendas de soja, milho e algodão que quebram sucessivos recordes de produtividade, com concessionárias que oferecem os mais avançados equipamentos agrícolas da John Deere para o Rio Grande do Sul, além da produção de sementes. Neste marco de 75 anos, alguns dos nossos focos são os investimentos em inovação, tecnologia e conectividade no Brasil”, comenta Eduardo Logemann, presidente do Grupo SLC.
A história da companhia começou com uma serraria, um moinho de trigo e uma oficina mecânica, em 1945. As possibilidades de crescimento da empresa se apoiavam no avanço das lavouras no Estado. Dois anos depois, os fundadores Frederico Jorge Logemann e Balduíno Schneider (já com a família Ullmann entre os sócios) decidiram fabricar as próprias máquinas agrícolas (trilhadeiras, inicialmente), de acordo com as necessidades dos produtores de milho e soja da região. Na época, a agricultura brasileira era o principal meio de subsistência de grande parcela da população e parte fundamental da economia do Brasil. As fazendas produziam suas lavouras manualmente em um país que começava a sua história industrial.
Os sócios dedicaram duas décadas para a fabricação de trilhadeiras, trituradores de milho e ferramentas agrícolas. Então pensaram: por que não fabricar e vender uma variedade de máquinas agrícolas para facilitar o trabalho no campo?
Começa então em 1965 a trajetória de inovação com o lançamento da primeira colheitadeira automotriz do Brasil, feita na fábrica de Horizontina. Nos distantes anos 1960, eram poucos tratores e sem nenhuma tecnologia embarcada. A máquina logo chama atenção com seu motor a gasolina e os mesmos atributos dos caminhões que atravessavam o país transportando a produção agrícola brasileira.
Década de 1970. As colheitadeiras da SLC estão em muitas fazendas brasileiras e o mercado logo se abre para outras marcas de tratores. Entretanto, a liderança se mantém pela SLC com o lançamento da série 1000 de colheitadeiras. O protagonismo da SLC entra no radar dos executivos norte-americanos da John Deere que desejavam contribuir para transformar o mercado agrícola brasileiro. Assim, em 1979, é formada uma joint-venture com a John Deere e da fábrica de Horizontina começam a sair as mais modernas máquinas agrícolas do mundo nas cores verde e amarela, fortemente reconhecida no campo.
As fazendas mudam sua gestão no Brasil
Final da década de 1970. Os dirigentes da SLC levam seu jeito de gerenciar, permeado por inovação e gestão operacional, para dentro da porteira. Nasce a SLC Agrícola com três fazendas em solo gaúcho voltadas à produção de soja e milho. O ciclo de crescimento segue o curso da expansão da agricultura brasileira e, em 1980 é adquirida uma fazenda em Goiás e o algodão também entra no portfólio.
O DNA de empreendedorismo e inovação se manteve na gestão das fazendas. Assim, em 1988, é criada a primeira área experimental na Fazenda Pamplona, em Cristalina (GO). Dali, os vários conceitos da inovação agrícola passam a ser expandidos para as demais unidades agrícolas. Mais de três décadas depois, as áreas de pesquisa estão em 13 propriedades e as informações geradas fundamentam as estratégias para a elaboração dos planejamentos agrícolas das fazendas e norteiam as estratégias futuras da empresa.
Hoje, essa história que começou em 1945 é vivenciada diariamente por mais de 4 mil pessoas em 16 unidades produtivas, que estão em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão e Piauí, além da Matriz, em Porto Alegre (RS). O resultado da gestão altamente profissional é a produtividade batendo sucessivos recordes e o papel da SLC no desenvolvimento e protagonismo da agricultura brasileira.
Os principais diferenciais na gestão das fazendas são a otimização de custos, a eficiência do ciclo operacional, a total mecanização dos processos de plantio e de colheita, a utilização do sistema de rotação de culturas, o domínio da técnica do plantio direto, a experiência na correção da composição química do solo e na seleção de sementes e o domínio do pacote tecnológico de insumos, que permite máxima eficiência técnica.
Além disso, a conectividade, ponto fundamental para o uso da tecnologia nas lavouras, já chegou a cinco unidades produtivas, cobrindo uma área de aproximadamente 70 mil hectares com sinal de internet. A infraestrutura tecnológica com 4G também beneficia as comunidades locais, fornecedores e profissionais que circulam nas áreas próximas às unidades de produção. É a SLC desenvolvendo a agricultura, fomentando a economia local, a educação e as possibilidades para que as pessoas desbravem um novo mundo. Como foi feito em 1945, na então pequena gaúcha Horizontina.
“Muitas transformações aconteceram em nossos negócios. A forma dinâmica como alocamos nossos investimentos, a disciplina em fusões e aquisições, o controle obstinado dos custos e a busca permanente por aumento de produtividade são fatores importantes para o nosso sucesso até aqui”, avalia o Vice-presidente do Grupo SLC, Jorge Luiz Logemann.
Inovação para garantir liderança
O Grupos SLC acredita, ainda, que inovar e quebrar paradigmas é decisivo para a sustentabilidade do negócio e para a definição do futuro do agro. Por isso, conta com um programa de conexão com startups, o AgroExponencial, que busca no ecossistema empreendedor soluções para desafios mapeados pela SLC Agrícola não endereçados pela cadeia tradicional de fornecedores. O programa já está em sua segunda edição e, em 2019, o AgroExponencial teve resultados concretos com sete pilotos realizados e quatro soluções aprovadas para uso ampliado. O Ideias&Resultados é o Programa de intraempreendedorismo da empresa, que visa acelerar projetos com potencial de geração de valor valendo-se da cooperação entre os colaboradores.
SLC Máquinas, oferecendo soluções tecnológicas ao produtor
Com crescimento de seus negócios no Brasil, a John Deere, em 1999, adquire 100% dos ativos e a SLC passa a atuar como concessionário no Rio Grande do Sul. Hoje, a SLC Máquinas opera em 18 unidades no Estado, com sede em Horizontina e abrange 213 municípios. Por meio da empresa, os produtores gaúchos têm acesso às soluções tecnológicas oferecidas pelos equipamentos John Deere, além de um serviço diferenciado de pós-vendas e de atendimento ao cliente.
Na SLC Máquinas está tecnologia está inserida no cotidiano da empresa, por meio de ferramentas que promovem o aumento da produtividade e orientam o produtor no melhor aproveitamento do solo e dos insumos. A agricultura digital promove a redução do desperdício e dos custos. Graças aos equipamentos conectados o produtor ganha em eficiência operacional e, com isso, consegue realizar modificações que possam otimizar ainda mais seus resultados, para cada vez mais aumentar a eficiência de sua produtividade na lavoura.
Histórico Social
A história do Grupo SLC sempre esteve conectada com as cidades onde está inserido. Outro grande marco de 2020 foi a criação do Instituto SLC, braço social do Grupo SLC, que surge para centralizar as iniciativas sociais. O foco prioritário são ações ligadas à educação, mas sensível ao cenário de combate ao coronavírus no Brasil, a primeira iniciativa do Instituto SLC foi a doação de R﹩ 1,6 milhão a instituições de saúde para aquisição de equipamentos e insumos médicos. Dezenove cidades onde o Grupo SLC tem atuação foram beneficiadas pela medida.
Um olhar para o futuro
Segundo Eduardo Logemann, o futuro da agricultura brasileira é extremamente promissor. As lavouras de soja, milho e algodão deverão alcançar índices produtivos de maneira crescente. Hoje, a previsão de colheita anual é de 250 milhões de toneladas de grãos. E o Grupo SLC estará sempre alinhada ao desenvolvimento das lavouras: “O que podemos pensar sobre o futuro? Só temos perspectivas positivas. A agricultura brasileira continuará batendo recordes de produtividade. Os agricultores, cada vez, se capacitarão para usufruir de todas os benefícios tecnológicos. Nós estaremos ao lado do produtor, oferecendo soluções para que ele obtenha o máximo potencial produtivo, desenvolvendo novas variedades de grãos e aumentando a conectividade em nossas fazendas para que a comunidade local se desenvolva. A demanda por alimentos crescerá nos próximos anos, o Brasil se tornará cada vez mais protagonista no papel de alimentar o mundo de forma responsável. O trabalho precisará de mão de obra qualificada, e isso fará com que tenhamos mais jovens se mantendo no campo, além de gerar empregos e continuar ajudando a economia brasileira. Que os próximos 75 anos sejam tão frutíferos como foram estes primeiros 75 anos!”, finaliza Logemann.