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Machado de Assis

Cultura

Estudantes de Ensino Médio produzem curtas-metragens inspirados em Machado de Assis

Por Gabrielle Pacheco 14/11/2020
Por Gabrielle Pacheco

No ano em que Memórias Póstumas de Brás Cubas, um dos principais romances de Machado de Assis, teve sua nova edição em inglês esgotada no primeiro dia de venda nos Estados Unidos, um projeto da Escola de Aplicação Feevale chega à maturidade celebrando a obra do escritor negro que é considerado como um dos maiores autores brasileiros. Desde o início do ano, estudantes da 2ª etapa do 1º ciclo do Ensino Médio estão participando das várias fases do projeto transdisciplinar Outros Olhares, que neste ano completa 18 anos de atividades. Durante o projeto, os estudantes entram em contato com a obra literária de Machado de Assis, a partir da qual estudam vários gêneros textuais e participam de oficinas e workshops, para culminar na produção de curtas-metragens inspirados no escritor brasileiro.

As atividades, coordenadas pelos professores Luciano Dirceu dos Santos e Ana Candida Santos de Carvalho, começaram com o estudo de obras selecionadas de Machado de Assis neste ano – Conto de Escola, A Carteira, A Sereníssima República, Um Apólogo, Missa do Galo, A Cartomante, O Alienista, Pai contra Mãe e Memórias Póstumas de Brás Cubas -, e prosseguiu, ao longo do ano, com diferentes fases. Entre elas, destacam-se discussões das obras, workshops, escrita de roteiro, produção, edição e pós-produção. A fase de workshops serviu para preparar os estudantes nas linguagens cinematográficas para a consequente produção de seus próprios curtas. Houve oficinas de maquiagem, figurino, história do cinema, atuação, crítica de cinema, cinema internacional, direção, roteiro e produção, por exemplo.

Nesta semana e na próxima, o projeto entra em sua fase final, quando os cerca de 100 estudantes, divididos em grupos, captarão as últimas imagens para seus curtas e iniciarão a edição e a pós-produção. Com tudo finalizado, será feito um festival on-line, o Festival Curta(s) em Casa! – Festival Outros Olhares, quando os resultados de dois semestres de trabalho serão apresentados à comunidade e premiados. O evento acontece dia 27 novembro, on-line, a partir das 9h, pelo Facebook.
Conforme o professor de Literatura, Luciano Dirceu dos Santos, em seus quatro anos de projeto, foi possível verificar que Machado de Assis ainda é muito acessível para os jovens, pois trata de temas atemporais e, com as devidas adaptações de linguagem, seus textos conseguem trazer muitas discussões sobre a forma como se vive nos dias atuais. “Machado de Assis fazia a análise da sua sociedade, com problemas que não são muito diferentes na nossa época, e podemos encontrar paralelos muito próximos na vida dos adolescentes, que conseguem traduzir essas inquietações em forma de roteiros cinematográficos”, explica. O professor lembra, ainda, que esse ano contou com uma particularidade, pois em função da pandemia de coronavírus, os estudantes precisaram encontrar formas de contornar as limitações do distanciamento social e gravar seus projetos dentro das normas de segurança.

Já a professora de Língua Portuguesa, Ana Candida de Carvalho, há 10 anos participante no Outros Olhares, diz que o projeto foi pensado para incentivar a leitura entre estudantes do Ensino Médio, mas que seus frutos vão muito além das produções audiovisuais. “Os estudantes saem com um grande conhecimento de Machado de Assis, um autor considerado difícil, pelo jovem, de se ler. Machado de Assis tem temas universais, o que chama a atenção do jovem quando ele se entrega de verdade a essa leitura. Por relacionar a literatura com o cinema, área que os jovens gostam muito, a cada ano, os estudantes conseguem buscar olhares diferentes para suas produções. Com isso, vemos que há espaço para a criação de todos”, relata.

Para os estudantes, é uma oportunidade de, além de conhecer a obra de Machado de Assis, exercer a criatividade. “No começo, estava apreensivo em como iria conseguir criar algo diferenciado, sendo que o roteiro tinha que ser baseado em contos de Machado de Assis. Porém, durante a escrita percebi que, na verdade, essa temática não restringia muito sobre o que eu poderia escrever, sendo que os contos do Machado de Assis são bem diversificados e conceituais. Agora, vejo o quão divertido o projeto foi, após ter a chance de escrever uma história que me orgulha”, afirma Tomás Bohn, de 17 anos. A pandemia também foi lembrada como mais um desafio. “A experiência foi repleta de inovações, ninguém estava preparado para a pandemia. Mas a arte, para mim, em diversos momentos, foi um refúgio. Nada é perfeito, mas fazer o curta nesse momento me deu muita força para continuar”, diz Isis Perez Joner, de 16 anos.

Projeto influenciou estudante a seguir carreira

Matheus Jucinsky, de 23 anos, concluiu o Ensino Médio na Escola de Aplicação Feevale e, em 2013, foi premiado no projeto Outros Olhares com o curta Cara a Cara, inspirado no conto O Alienista. “Foi uma experiência muito importante, lembro que demos o nosso melhor para a produção do curta, no sentido de fazer algo que as pessoas acreditassem, que nos diferenciasse dos demais”, lembra.

Hoje criador de conteúdo digital no Canal Corneta, no YouTube (canal de sua autoria), Matheus afirma que foi o Outros Olhares que ajudou a definir sua escolha profissional. “O projeto foi o ‘coringa’ para que eu seguisse nessa área. Creio que o Outros Olhares é um diferencial da Escola de Aplicação, pois, se não fosse por ele, talvez hoje eu não conversaria com o país inteiro pelo meu canal”, afirma. “O apoio que eu tive dos professores e das pessoas que gostaram do meu curta foi muito importante para mim. Quem gosta de cinema, de arte, com certeza vai ‘pirar’ com o Outros Olhares!”, conclui.

18 anos adaptando o realismo de Machado de Assis para a atualidade

O projeto Outros Olhares começou nas disciplinas de Literatura e Língua Portuguesa, em 2002, com o propósito de possibilitar, aos estudantes, um maior conhecimento da obra literária de Machado de Assis, tendo sido chamado, em algumas edições, de Cine Machado. Ao longo do tempo, foi incorporando, além de Ciências da Linguagem, habilidades de outras áreas (Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Natureza e Ciências Exatas), até se constituir como o maior projeto transdisciplinar da segunda etapa do primeiro ciclo do Ensino Médio na Escola de Aplicação Feevale.

Anualmente, os estudantes da segunda etapa são convidados a conhecer parte da obra machadiana, especialmente seus contos, poemas e romances de estilo literário Realismo, que, pela forma objetiva de suas histórias, rompeu com a tradição idealista do Romantismo. Por meio do projeto Outros Olhares, os estudantes podem entrar em contato com temas universais da literatura, exercendo a capacidade crítica de interpretá-los e adaptá-los para a realidade. Nesses 18 anos, mais de 180 curtas já foram produzidos, tendo sempre como inspiração os contos e romances de Machado de Assis.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/11/2020 0 Comentários 547 Visualizações
CulturaVariedades

Pesquisadores da Feevale participam de livro sobre Machado de Assis

Por Gabrielle Pacheco 22/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

Pesquisadores ligados à Universidade Feevale são responsáveis por cinco capítulos do livro Machado de Assis – intérprete da sociedade brasileira, lançado pela editora Zouk. A pré-venda da publicação, organizada pelas professoras Juracy Ignez Assmann Saraiva (Feevale) e Regina Zilberman (UFRGS), está ocorrendo pelo site, com envio da obra a partir de 31 de julho.

O livro conta com a participação de 21 pesquisadores de universidades brasileiras e norte-americanas. Da Feevale, além da professora Juracy participam os docentes Ernani Mügge e Marinês Andrea Kunz, ligados ao Programa de Pós-graduação em Processos e Manifestações Culturais e ao mestrado em Letras, e também Débora Bender, que fez doutorado em Processos e Manifestações Culturais na Instituição.

A obra é produto de reflexões críticas de componentes do grupo de pesquisa Ficção de Machado de Assis: sistema poético e contexto. Os autores dos ensaios investem em diferentes objetos. Romances, contos e crônicas são interpretados em seus aspectos formais, em sua relação com o sistema artístico e como veículos de crítica social ou reflexão filosófica.

Com 328 páginas, o livro contribui para o avanço do conhecimento sobre a literatura brasileira e ocidental e é uma referência para as pessoas que encontram, em Machado de Assis, tema para suas pesquisas. “A coletânea de ensaios põe em relevo a importância de Machado de Assis no âmbito das letras e das humanidades em geral e vem atender ao contínuo e crescente interesse por sua obra”, afirma a professora Juracy Saraiva.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
22/07/2020 0 Comentários 351 Visualizações
Cultura

Pesquisadores brasileiros e americanos estudam Machado de Assis

Por Gabrielle Pacheco 29/07/2019
Por Gabrielle Pacheco

Pesquisadores de cinco universidades brasileiras e de duas instituições norte-americanas, com expressiva produção intelectual sobre a obra de Machado de Assis, integram o grupo de pesquisa Ficção de Machado de Assis: Sistema Poético e Contexto, sediado na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo.

Cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o grupo conta com a participação de pesquisadores da Universidade Feevale, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal do Ceará (UFC). Também colaboram pesquisadores da Purdue University e da Yale University, dos Estados Unidos.

O grupo de pesquisa é liderado pela professora Juracy Assmann Saraiva, doutora em Linguística e Letras e coordenadora do mestrado em Letras da Universidade Feevale, e pela professora Regina Zilberman, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

“Os estudos dos componentes do grupo aprofundam a compreensão das obras machadianas, esclarecem suas relações com o contexto sociocultural e delineiam o posicionamento estético do escritor. Além disso, a partir de novos enfoques, possibilitam uma renovação conceitual e metodológica sobre a obra de Machado de Assis e sobre o ensino da literatura”, afirma Juracy.

Os pesquisadores do grupo, reconhecidos por seu mérito científico, têm uma produção expressiva sobre a obra de Machado de Assis, com vários livros publicados e artigos divulgados em periódicos nacionais e estrangeiros. O grupo conta com duas linhas de pesquisa.

Uma delas é Circulação literária de Machado de Assis, que trata de vínculos entre o escritor e o público leitor do Rio de Janeiro, no século XIX e na primeira década do século XX. Também visualiza a possível convergência entre os projetos editoriais de periódicos em que Machado de Assis publicou textos e a composição de suas obras e o projeto literário que se desenha nas relações entre o escritor e a editora Garnier, a partir da análise de fontes primárias.

Já os estudos da linha de pesquisa Processo criativo: relações com o contexto de produção e recepção visam relacionar o processo criativo de Machado de Assis com o sistema da literatura, com outras manifestações artísticas e com o contexto histórico da produção e da recepção de suas obras ficcionais. Nessa perspectiva, são investigados aspectos composicionais de narrativas e a instalação de significados metafóricos e alegóricos que, frequentemente, tematizam eventos históricos.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
29/07/2019 0 Comentários 434 Visualizações

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