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justiça do trabalho

Variedades

Justiça do Trabalho promove mutirão de audiências para encerrar processos com dívida

Por Jonathan da Silva 21/08/2024
Por Jonathan da Silva

A Justiça do Trabalho promoverá a 14ª edição da Semana Nacional da Execução Trabalhista de 16 a 20 de setembro. Durante o período, as Varas do Trabalho e os Cejuscs (Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas) realizarão audiências extras de processos em fase de execução, na tentativa de firmar acordo entre as partes. A execução é a etapa processual que visa garantir o pagamento de uma dívida trabalhista reconhecida pela Justiça, mas que não foi paga espontaneamente pela parte que perdeu a ação.

Na ausência de pagamento, a Justiça do Trabalho pode recorrer à penhora de bens e de valores em contas bancárias pertencentes aos devedores. Atualmente, tramitam nessa fase cerca de 167 mil processos no Rio Grande do Sul.

Trabalhadores e empregadores com processos em fase de execução podem solicitar, até 9 de setembro, uma audiência de conciliação para a semana. O interessado deve preencher formulário disponível na página do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS). Se não for possível marcar a audiência para o período de programação, a unidade ou o Cejusc agendarão para outra data breve.

O parcelamento da dívida é uma opção para as partes chegarem ao acordo. Por vezes, principalmente em épocas de crise, a empresa não tem condições de quitar o valor integral em parcela única, mas se dispõe a pagá-lo em prestações. O número de parcelas é definido entre as partes, bem como a multa em caso de atraso ou inadimplência.

Seu Direito Vale o Ouro

A Semana é promovida pela Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (CNEET), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com os  24 Tribunais Regionais do Trabalho. Esta edição tem como slogan “Seu Direito Vale o Ouro” e tem inspiração na jornada olímpica para a conquista de uma medalha. Assim como nas Olimpíadas, em que a vitória só é efetivamente concluída quando o (a) atleta recebe a medalha no pódio, uma ação trabalhista que reconhece algum direito violado só é efetiva quando o trabalhador ou a trabalhadora efetivamente recebe os valores reconhecidos em juízo.

Resultados do ano passado

Na edição de 2023, foram movimentados mais de R$ 265 milhões no Rio Grande do Sul. Foram expedidos 9.167 alvarás, que juntos somaram R$ 164,3 milhões em pagamentos aos trabalhadores. As Varas do Trabalho e os Cejuscs também realizaram, durante a semana, 522 audiências conciliatórias em processos em fase de execução. As audiências resultaram em 259 acordos (49,6%), no valor total de R$ 49 milhões. A arrecadação para os cofres públicos em imposto de renda e contribuições previdenciárias alcançou R$ 21,2 milhões no período.

No ano anterior, a semana também computou 1.667 inclusões de inadimplentes no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) e 136 mandados de penhora expedidos. Além disso, as unidades judiciárias bloquearam R$ 4 milhões em contas bancárias de devedores. O Juízo Auxiliar de Precatórios do TRT-RS ainda expediu R$ 1,94 milhões em Requisições de Pequeno Valor (RPVs).

Foto: Bárbara Frank/Secom TRT4/Divulgação | Fonte: Assessoria
21/08/2024 0 Comentários 256 Visualizações
Business

Pagamentos em ações trabalhistas aumentam 20% e superam R$ 5 bilhões no RS

Por Jonathan da Silva 29/01/2024
Por Jonathan da Silva

A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul garantiu, no ano de 2023, o pagamento de R$ 5,2 bilhões a trabalhadores que tiveram direitos reconhecidos em ações judiciais. O valor é 20% maior em relação ao registrado em 2022.

Desse montante, R$ 1,24 bilhão foi pago por meio de acordo entre empregado e empregador. Outros R$ 714,3 milhões foram pagos espontaneamente pelos devedores e R$ 3,2 bilhões foram liquidados após a cobrança da dívida pela Justiça (execução).

As decisões da Justiça do Trabalho gaúcha também reverteram R$ 898,3 milhões aos cofres públicos, sendo R$ 625,1 milhões em contribuições previdenciárias, R$ 195,1 milhões em imposto de renda e R$ 77,9 milhões em custas e emolumentos.

Do total de processos solucionados no primeiro grau, 40% foram resolvidos por meio de acordo entre as partes, 33% tiveram procedência parcial (autor ganhou um ou mais pedidos), 13% foram julgados improcedentes (nenhum pedido atendido) e 6% foram totalmente procedentes (todos os pedidos atendidos). Os 8% restantes tiveram outros encaminhamentos, como arquivamento, extinção do processo ou desistência do autor.

O tempo médio para o julgamento de um processo foi de um ano no primeiro grau e de cinco meses na segunda instância.

Demanda

Em 2023, a Justiça do Trabalho gaúcha recebeu, no primeiro grau, 124.141 novos processos, 10% a mais que no ano anterior.  No segundo grau, houve o ingresso de 77.874 casos novos, crescimento de 16% em relação a 2022.

Os pedidos mais frequentes nos processos ajuizados em 2023 foram indenizações por danos morais, adicional de insalubridade, horas extras e verbas rescisórias.

Produtividade

O primeiro grau da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul solucionou, no ano passado, 147.688 processos na fase de conhecimento. O número é 34% maior que o de 2022.

Na fase de execução, etapa final em que são calculados e pagos os direitos reconhecidos em juízo, foram baixados 95.920 processos, 20% a mais que no ano anterior. O segundo grau julgou 76.800 processos, produtividade 22% superior à de 2022 (61.641).

Em 2023, a Justiça do Trabalho gaúcha homologou 61.655 acordos, 13% a mais que no ano anterior.

Avaliação

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, destaca que o crescimento do valor pago aos trabalhadores está diretamente ligado ao aumento de produtividade nos dois graus de jurisdição. “Quanto mais sentenças, acordos e efetividade nos atos de cumprimento das decisões, mais recursos são alcançados aos reclamantes”, explica o presidente.

Segundo o magistrado, os mais de R$ 5 bilhões alcançados a quem tinha direito demonstram o papel da Justiça do Trabalho para uma melhor distribuição da riqueza. “Buscamos o equilíbrio nas relações de trabalho, elemento fundamental para a justiça e a pacificação social. O Tribunal tem investido cada vez mais em medidas que aproximam as partes para a solução consensual dos litígios”, destaca o desembargador.

Martins Costa também analisa que os recursos dos direitos trabalhistas obtidos na Justiça movimentam a economia local, por meio do consumo de produtos e serviços.

Estoque

Em 31 de dezembro de 2023, a Justiça do Trabalho gaúcha tinha 355.105 processos em tramitação no primeiro grau. Eram 137.787 na fase de conhecimento (para análise do mérito dos pedidos), 47.519 em liquidação (para cálculo dos direitos reconhecidos em juízo) e 169.799 em fase de execução (cobrança da dívida). Na segunda instância, 28.605 processos estavam pendentes de julgamento.

Dados

Dados da movimentação processual dos últimos quatro anos da Justiça do Trabalho gaúcha, inclusive por cidade, estão disponíveis neste link.

Foto: Secom/TRT4/Divulgação | Fonte: Assessoria
29/01/2024 0 Comentários 546 Visualizações
Variedades

Pagamentos em ações trabalhistas aumentam 43% e superam R$ 4 bilhões no RS

Por Amanda Krohn 09/02/2023
Por Amanda Krohn

A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul garantiu, em 2022, o pagamento de R$ 4,3 bilhões a trabalhadores que tiveram direitos reconhecidos em ações judiciais. O valor é 43% maior que o registrado em 2021, quando foram pagos R$ 3 bilhões.  As decisões da Justiça do Trabalho gaúcha também reverteram R$ 647 milhões aos cofres públicos, sendo R$ 456,8 milhões em contribuições previdenciárias, R$ 131,3 milhões em imposto de renda e R$ 58,9 milhões em custas e emolumentos.

Seguimos cumprindo nosso papel de promover justiça social e distribuição da riqueza no Estado. Zelamos por relações equilibradas e saudáveis de trabalho. Não sendo possível um acordo, buscamos a solução justa para cada caso

Do total de processos solucionados no primeiro grau, 42% foram resolvidos por meio de acordo entre as partes, 34% tiveram procedência parcial (autor ganhou um ou mais pedidos), 13% foram julgados improcedentes (nenhum pedido atendido) e 6% foram totalmente procedentes (todos os pedidos atendidos). Os 5% restantes tiveram outros encaminhamentos, como arquivamento, extinção do processo ou desistência do autor. O tempo médio para o julgamento foi de 1 ano e 2 meses no primeiro grau e de cinco meses na segunda instância.

Em 2022, a Justiça do Trabalho gaúcha recebeu, no primeiro grau, 117.684 novos processos, 7% a mais que no ano anterior. No segundo grau, houve o ingresso de 67.138 casos novos, um crescimento de 28% em relação a 2021. Os pedidos mais frequentes nos processos ajuizados em 2022 foram indenizações por danos morais, adicional de insalubridade, horas extras e verbas rescisórias.

Produtividade

O primeiro grau da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul solucionou, no ano passado, 110.472 processos na fase de conhecimento. O número é 23% maior que em 2021. Na fase de execução, etapa final em que são calculados e pagos os direitos reconhecidos em juízo, foram baixados 80.024 processos, 20% a mais que no ano anterior (66.792). O segundo grau julgou 62.705 processos, produtividade também superior à de 2021 (61.641).

Outro importante serviço da Justiça do Trabalho gaúcha ao longo do ano foi a mediação coletiva. Nessa atividade, a Vice-Presidência do Tribunal conduz a negociação entre sindicatos de trabalhadores e empresas ou sindicatos da categoria econômica. Foram atendidos diversos setores, como transporte público, comércio, hospitais, órgãos estaduais e municipais, serviços marítimos, vigilância e segurança privada, metalurgia, telefonia, indústria alimentícia, construção civil, aplicativos de telentrega e outros. O Tribunal recebeu 92 pedidos de mediação em 2022. Destas, 80 foram encerradas com êxito, ou seja, com acordo entre as partes. Algumas seguem em andamento. No total, foram realizadas 218 audiências de mediação ao longo do ano.

Avaliação

Para o presidente do TRT-4, desembargador Francisco Rossal de Araújo, os números resultam do comprometimento e dedicação dos magistrados, servidores e estagiários da Instituição, bem como das medidas adotadas no pós-pandemia. “Retomamos com segurança o trabalho presencial, inclusive audiências. Isso certamente fez aumentar a quantidade de sentenças e de outros atos que impulsionam a tramitação dos processos. Os números mostram o acerto das medidas, e em 2023 seremos ainda melhores”, avalia o magistrado.

O presidente também destaca que o dinheiro alcançado ao trabalhador por meio das decisões ou acordos ajudam a movimentar a economia regional. “Seguimos cumprindo nosso papel de promover justiça social e distribuição da riqueza no Estado. Zelamos por relações equilibradas e saudáveis de trabalho. Não sendo possível um acordo, buscamos a solução justa para cada caso”, afirma Rossal.

Estoque

Em 31 de dezembro de 2022, a Justiça do Trabalho gaúcha tinha 266.089 processos em tramitação no primeiro grau. Eram 114.716 na fase de conhecimento (para análise do mérito dos pedidos), 21.432 em liquidação (para cálculo dos direitos reconhecidos em juízo) e 129.941 em fase de execução (cobrança da dívida). Na segunda instância, 27.800 processos estavam pendentes de julgamento. Os dados da movimentação processual dos últimos três anos da Justiça do Trabalho gaúcha, inclusive por cidade, estão disponíveis neste link do site do TRT-4 (menu Transparência/Dados Estatísticos/Movimentação Processual).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/02/2023 0 Comentários 554 Visualizações
Cidades

OAB/RS promove audiência pública sobre mudança de competência na Justiça do Trabalho na Região Metropolitana

Por Amanda Krohn 06/02/2023
Por Amanda Krohn

A OAB/RS realizará uma audiência pública para discutir um projeto da Justiça do Trabalho gaúcha sobre a mudança de competência dos municípios de Dois Irmãos, Morro Reuter e Santa Maria do Herval (pertencentes à Comarca de Estância Velha) para Sapiranga. Por isso, a Ordem convoca a advocacia para que cada advogada e advogado se manifeste a favor ou contra a mudança de competência, a fim de que, a partir da decisão dos presentes na audiência pública, a Ordem possa levar a posição da advocacia ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4). O encontro será nesta quarta-feira, 8, às 10h, na sede da subseção de Novo Hamburgo (rua Bayard Toledo Mércio, 350).

O presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia, destaca que encontros assim fazem parte do esforço da atual gestão de escutar os colegas. “Será a sétima audiência pública desde que assumimos a OAB gaúcha. Em 2022, realizamos quatro audiências na capital e duas no interior, tendo êxito em demandas importantes como a manutenção de Varas do Trabalho e de competências federais na Fronteira”, pontua. “É da tradição da Ordem do Rio Grande do Sul protagonizar debates e ser porta-voz da cidadania. Para exercer esse papel, no entanto, é indispensável escutar os colegas e construir soluções conjuntas. É esse o nosso objetivo com a audiência que teremos em fevereiro”, acrescenta.

O que diz o projeto

Uma das razões para o projeto é que, atualmente, a Comarca de Estância Velha conta com apenas uma Vara do Trabalho, onde tramitam cerca de três mil processos, ao passo que o Foro Trabalhista de Sapiranga tem três Varas do Trabalho. O presidente da OAB de Novo Hamburgo, Carlos Braun, explica que não é um debate apenas local. “A discussão envolve a advocacia de todo o Estado e da Região Metropolitana que também atua Comarca. Vivemos um momento em que a OAB/RS e o Poder Judiciário têm promovido um amplo diálogo onde a nossa participação é muito importante. É uma importante mobilização para que possamos entender como conciliar os interesses da advocacia com projetos que visem a uma melhor prestação jurisdicional”, finaliza ele.

Presidente da subseção de Sapiranga, Lucas Medeiros Schilling comenta que uma gestão democrática se trata, justamente, de escutar o que pensam os colegas sobre temas como esse. “Queremos promover um debate para que os anseios e preocupações dos advogados sejam colocados e que possamos encontrar as melhores soluções. Junto à subseção de Novo Hamburgo e a OAB estadual, nós temos trocado experiências e buscado uma atuação coesa. Quanto ao nosso diálogo com o Judiciário, sabemos que estamos bem representados pela diretoria estadual”, pontua ele.

Serviço

O quê: Audiência Pública sobre mudança de competência da Justiça do Trabalho de Estância Velha para Sapiranga
Quando: 8/2 (quarta-feira), às 10h
Onde: Auditório da sede da subseção de Novo Hamburgo da OAB/RS (rua Bayard Toledo Mércio, 350 – Centro)

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/02/2023 0 Comentários 645 Visualizações
Cidades

Justiça do Trabalho dedica semana ao pagamento de processos com dívida

Por Amanda Krohn 22/09/2022
Por Amanda Krohn

A Justiça do Trabalho promove, até sexta-feira (23), a 12ª Semana Nacional da Execução Trabalhista. Durante o período, as unidades judiciárias dão mais ênfase a processos em fase de execução, que aguardam o pagamento de direitos reconhecidos em juízo. No Estado, 131 mil ações trabalhistas estão nessa situação. Entre outras iniciativas, as unidades estão realizando audiências extras de conciliação em processos na fase de execução e intensificando a investigação patrimonial dos devedores para possíveis penhoras. A edição deste ano traz o slogan “Na cara do gol – vire o jogo e finalize seu processo”, em alusão à Copa do Mundo.

No Rio Grande do Sul foram marcadas, para o período, 266 audiências extras de conciliação em execução, no primeiro grau. Destas, 143 ocorrem nos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs), localizados em Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas e Santa Maria. Outras 123 estão sendo realizadas em Varas do Trabalho e Postos Avançados. As audiências iniciaram na segunda-feira. Na terça não houve atividades, devido ao feriado da Revolução Farroupilha. O Cejusc do segundo grau, sediado no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), na Capital, também programou 65 audiências de processos cuja execução está sendo discutida em segunda instância.

Durante a semana, o Juízo Auxiliar de Execução (JAE) do TRT-4 está focado no Projeto Garimpo, que encontrou valores de depósitos judiciais em processos arquivados de grandes devedores. Esse dinheiro foi disponibilizado ao Cejusc do 1ª grau de Porto Alegre para a tentativa de acordos em processos que envolvem as mesmas empresas.

Mobilização nacional

A Semana Nacional da Execução Trabalhista é um dos mais tradicionais eventos do calendário anual da Justiça do Trabalho, sendo realizada sempre na terceira semana de setembro. Em 2021, foi movimentado mais de R$ 1,8 bilhão em processos na fase de execução. No Rio Grande do Sul, o valor dos pagamentos aos trabalhadores na semana foi de R$ 55,5 milhões, além de mais R$ 12,3 milhões em acordos homologados.

Foto: Bárbara Frank (Secom/TRT4)/Divulgação | Fonte: Assessoria
22/09/2022 0 Comentários 464 Visualizações
Business

Justiça do Trabalho arrecadou mais de R$ 2 bilhões em 2019

Por Gabrielle Pacheco 30/08/2019
Por Gabrielle Pacheco

A Justiça do Trabalho arrecadou, até julho deste ano, mais de  2 bilhões (2.391.858.084,62), sendo 1,8 bilhão (R$ 1.810.238.348,17) apenas para Previdência Social. No ano de 2018, o valor destinado aos cofres da Previdência foi de quase R$ 2,8 bilhões de um total de R$ 3,6 bilhões.

Os valores destinados à Previdência Social, provenientes das ações trabalhistas, são superiores àqueles dirigidos às custas, emolumentos, imposto de renda, multas aplicadas e valores restituídos. Os dados são do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e vem crescendo desde 2014, ano em que o órgão iniciou a série histórica sobre arrecadação a partir de dados do processo judicial eletrônico (PJe-JT).

A juíza Noemia Porto, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) analisa:

“Esses valores precisam ser considerados, em especial em tempos em que um dos principais argumentos para a reforma da Previdência é justamente o deficit em suas contas”.

De acordo com a magistrada, os valores também ilustram a importância da Justiça do Trabalho para o Brasil.

A Justiça do Trabalho também atingiu, no ano de 2019, um novo recorde de valores movimentados mediante resolução dos conflitos por acordo. Levantamento do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) revela que mais de R$ 1 bilhão (R$1.181.656.702,55) foram pagos aos usuários da Justiça do Trabalho somente na 5ª Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, entre os dias 27 a 31 de maio deste ano, valor que, devolvido ao mercado, ajuda no próprio aquecimento da economia.

Os números foram lembrados pela presidente da Anamatra, ao participar do 4º Encontro de Coordenadores de Núcleos e Centros de Conciliação da Justiça do Trabalho, no Tribunal Superior da Justiça do Trabalho (TST), na última segunda (26).

“A Justiça do Trabalho não só é fundamental para equacionar os conflitos trabalhistas, promovendo a afirmação de direitos, como, ainda, é fator indispensável para o equilíbrio financeiro”, analisa Noemia Porto.

A presidente da Anamatra reforça, ainda, a capilaridade da Justiça do Trabalho, presente, segundo o relatório Justiça em Números 2019, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 624 municípios brasileiros: ao todo, esse ramo do Judiciário, além dos 24 tribunais de segunda instância, possui 1.587 varas.

“Isso contribui para a celeridade da Justiça do Trabalho que concentrou, no ano passado, apenas 6,2% dos processos trabalhistas pendentes de julgamento”, recorda a presidente. Segundo o CNJ, 80% dos processos que aguardam julgamento se encontram na Justiça Estadual, o equivalente a quase 63 milhões de processos, 12,8% na Justiça Federal, cerca de 10 milhões, e 1% nos demais ramos acumuladamente.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
30/08/2019 0 Comentários 410 Visualizações

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