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Ipea

Business

Desempenho do PIB no segundo trimestre

Por Gabrielle Pacheco 30/08/2019
Por Gabrielle Pacheco

O Produto Interno Bruno (PIB), que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e mede o crescimento da economia, registrou alta de 0,4% no segundo trimestre de 2019 em relação ao primeiro trimestre deste ano, livre de efeitos sazonais, e 1% na comparação interanual.

Com base no Sistema de Contas Nacionais Trimestrais divulgadas pelo IBGE nesta quinta-feira (29), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) analisou os dados e publicou o documento atividade econômica: desempenho do PIB.

O destaque positivo entre os componentes de demanda foi a formação bruta de capital fixo (FBCF), que registrou crescimento de 3,2% no segundo trimestre deste ano. Com base na desagregação do Indicador Ipea Mensal de FBCF, houve retomada no crescimento do setor da construção civil, que cresceu 1,5% no período.

O setor de Máquinas e Equipamentos teve aumento mais expressivo: 6,7% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o primeiro trimestre do ano. Na comparação interanual, a construção civil cresceu 2%, após 20 trimestres de queda; enquanto a FBCF avançou 5,2% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

De acordo com a análise do Grupo de Conjuntura do Ipea, apesar da melhora no desempenho do PIB, o cenário macroeconômico é desafiador, principalmente por conta dos níveis de incerteza, relacionado à piora do cenário externo. Mas a recuperação nos investimentos e o crescimento do PIB da indústria de transformação apontam para uma melhora nas perspectivas em relação aos próximos meses.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
30/08/2019 0 Comentários 539 Visualizações
Variedades

Deflação para as classes mais pobres em junho

Por Gabrielle Pacheco 12/07/2019
Por Gabrielle Pacheco

Divulgado nesta sexta-feira, 12, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda aponta em junho a primeira deflação desde novembro de 2018 para as classes de renda mais baixa (-0,03), devido principalmente à queda de preços de alimentos e bebidas. Ficaram mais baratos itens importantes como cereais (-4,5%), frutas (-6,1%) e massas e farinhas (-0,75%).

Ainda que em menor proporção, os recuos nas tarifas de energia elétrica (-1,1%), do gás de botijão (-0,48%) e da gasolina (-2,0%) também impactaram favoravelmente a inflação das classes de menor renda e anularam até as altas dos preços dos aluguéis (0,38%), das tarifas de água e esgoto (1,6%) e ônibus urbano (0,39%). Em contrapartida, a alta de 1,5% nos preços dos artigos de higiene pessoal impediu uma deflação mais expressiva para as famílias mais pobres.

Embora pelo 3º mês consecutivo tenha ocorrido desaceleração no ritmo de crescimento dos preços para todas as classes, as famílias mais ricas ainda registraram variação positiva de preços (0,03%). A deflação dos alimentos impactou menos os segmentos de renda mais alta, devido ao peso relativamente menor desse grupo na cesta de consumo dessas famílias.

Por outro lado, a queda nos preços dos combustíveis gerou um alívio inflacionário muito maior nas faixas de renda mais alta e compensou o aumento de 18,9% nas passagens aéreas.

A inflação em junho para as classes mais ricas também foi impactada pela alta dos artigos de higiene pessoal, pelo reajuste de 0,8% dos planos de saúde, pelos aumentos de 7,3% do gás encanado, de 0,47% do condomínio, de 0,28% dos serviços pessoais e de 0,5% dos itens de vestuário.

Ainda que a diferença entre as classes esteja se reduzindo ao longo dos últimos meses, no acumulado do ano a inflação da faixa de menor poder aquisitivo (2,38%) ainda se mantém acima da registrada no segmento de renda mais elevada (2,27%). Já no acumulado em 12 meses, houve uma expressiva desaceleração da inflação em todos os segmentos.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/07/2019 0 Comentários 447 Visualizações
Business

Demanda por bens industriais sobe 0,1% em maio

Por Gabrielle Pacheco 09/07/2019
Por Gabrielle Pacheco

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta terça-feira (9), o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais. Definido pela produção industrial interna descontadas as exportações e acrescidas as importações, o indicador apontou crescimento de 0,1% em maio em relação ao mês de abril, na comparação com ajuste sazonal. A demanda interna por bens nacionais teve queda de 0,2% em maio em relação ao mês anterior, ao passo que as importações de bens industriais registraram alta de 2,9% no mesmo período.

Em relação a maio de 2018, mês em que ocorreu a greve dos caminhoneiros, o Indicador Ipea de Consumo Aparente registrou alta de 7,2% na demanda interna por bens industriais, mesmo índice da produção industrial, mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na análise das grandes categorias econômicas – bens de capital, intermediários e de consumo, a primeira foi a única com resultado positivo (alta de 3,9%) em maio, na comparação com o mês de abril. A demanda interna por bens intermediários se manteve estável e o segmento de bens de consumo teve queda de 3,7%. Na comparação interanual, todas as categorias tiveram crescimento em relação a maio de 2018, com destaque para o segmento de bens de capital, que registrou alta de 23,7%.

No que diz respeito às classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação teve queda de 0,3% em maio em relação ao mês de abril. A indústria extrativa voltou a oscilar e apresentou alta de 30,3% em maio, mostrando recuperação depois do desastre na barragem de Brumadinho.

Na classificação setorial, de um total de 22 segmentos, apenas nove mostraram crescimento, com destaque para o consumo aparente de aparelhos e materiais elétricos, que avançou 13,4%, e para a demanda por alimentos, que registrou aumento de 5,7% em maio frente a abril. Na comparação interanual, 17 segmentos registraram alta em maio na comparação com o mesmo período de 2018, com destaque para os segmentos veículos (alta de 34%) e alimentos (crescimento de 32,6%).

Na avaliação do trimestre encerrado em maio, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 0,6%. Em relação ao mesmo período de 2018, o trimestre móvel de maio ficou 1,5% abaixo do verificado no mesmo período. No acumulado em doze meses, houve crescimento de 0,9% no consumo aparente de bens industriais.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
09/07/2019 0 Comentários 319 Visualizações
Business

Crescimento econômico para 2019 projetado em 0,8%

Por Gabrielle Pacheco 27/06/2019
Por Gabrielle Pacheco

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira (27) uma análise completa da atual situação da economia brasileira por meio de duas seções da Carta de Conjuntura.

A previsão é de que o Pib deve ter crescimento de 0,8% em 2019 e uma aceleração do crescimento da economia em 2020, quando o Pib fecharia com alta de 2,5%. Para o segundo trimestre do ano, a expectativa é de alta de 0,5% em relação ao trimestre anterior.

A previsão de inflação para 2019 é de 3,9%. A análise do Grupo de Conjuntura aponta que o equacionamento do problema fiscal pode estimular os investimentos e tirar a economia da tendência de baixo crescimento.

Com relação à atividade econômica, a análise aponta para um recuo da produção industrial de 0,4% na margem em maio. Já as vendas no comércio e o volume de serviços devem registrar avanço de 1% e 0,7%, respectivamente, em comparação com o mês de abril deste ano.

O Indicador Ipea de Risco Brasil tem se mantido, desde outubro do ano passado, em terreno negativo e com tendência de queda. A medida tradicional de risco-país, o Credit Default Swap (CDS), se encontra 62,4 pontos base abaixo do ponto em que estaria caso tivesse seguido o movimento comum dos emergentes. Esse baixo patamar de risco combinado com a melhora da confiança dos empresários permitiria uma aceleração do crescimento a partir do quarto trimestre deste ano.

O elevado grau de ociosidade da economia do país, estimado em 3,2% pelo Indicador Ipea de Hiato do Produto, mostra que há espaço para uma retomada mais intensa do crescimento sem que haja impactos inflacionários. Mesmo com a aceleração do crescimento, o país ainda fecharia 2020 com quase 2% de ociosidade, o suficiente para evitar pressões inflacionárias.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/06/2019 0 Comentários 368 Visualizações
Variedades

Maior desaceleração da inflação nos segmentos de baixa renda

Por Gabrielle Pacheco 14/06/2019
Por Gabrielle Pacheco

Segundo o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em maio, pelo segundo mês consecutivo, houve desaceleração no ritmo de crescimento dos preços em todas as classes sociais, especialmente para a faixa de renda mais baixa.

A deflação no preço dos alimentos beneficiou as famílias de renda mais baixa, que tiveram inflação de 0,10%, enquanto as famílias mais ricas tiveram inflação de 0,18%. No acumulado em 12 meses, de junho de 2018 a maio de 2019, a inflação das famílias mais pobres é de 5,05%, superior à taxa de 4,4% das famílias com maior poder aquisitivo.

A pesquisa mostra que, dos 16 subgrupos que compõem o segmento “alimentação no domicílio”, dez apresentaram deflação em maio.

Os itens com as maiores quedas de preço foram tubérculos (-7,3%), hortaliças (-4,6%), cereais (-5,0%) e frutas (-2,9%). Esses produtos têm maior peso na cesta de consumo das famílias mais pobres. Por isso, a queda nesses preços ajudou a anular, em parte, os efeitos da alta de energia elétrica (2,2%), gás de botijão (1,4%) e produtos farmacêuticos (0,82%).

Já a inflação das famílias mais ricas foi impactada pela alta de 2,6% no preço da gasolina e no aumento de planos de saúde (0,80%) e serviços médicos (0,56%). Os alimentos contribuíram para a desaceleração, mas em ritmo mais lento.

Na comparação com o mês de maio do ano passado, os alimentos foram responsáveis pela redução da taxa de inflação de todas as classes de renda. No caso das famílias com menor poder aquisitivo, houve recuo de 0,31 pontos percentuais e a inflação caiu de 0,41% para 0,10%. Para os mais ricos, a queda foi de 0,20 pontos percentuais – a taxa de inflação caiu de 0,38% em maio de 2018 para 0,18% em maio de 2019.

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda é calculado mensalmente, com base nas variações de preços de bens e serviços disponibilizados pelo Sistema Nacional de Índice de Preços ao Consumidor (SNIPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/06/2019 0 Comentários 338 Visualizações
Saúde

Estudo aponta que inflação dos planos de saúde é superior ao IPCA

Por Gabrielle Pacheco 11/06/2019
Por Gabrielle Pacheco

O Brasil tem hoje mais de 47 milhões de beneficiários de planos de saúde. Às vésperas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinar o teto para o reajuste anual dos planos individuais – que correspondem a quase 20% do total de usuários no país – o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga estudo com a evolução dos preços dos planos de saúde entre os anos 2000 e 2018.

Com base em dados do IBGE e da ANS, o trabalho conclui que a taxa de inflação dos planos de saúde individuais chegou a 382% em 18 anos, bem superior à inflação geral de 208% registrada pelo IPCA.

A diferença é ainda maior em relação ao IPCA Saúde, que registrou inflação de 180% no mesmo período, excluídos os reajustes de planos de saúde e cuidados pessoais.

Em função do aumento do desemprego e da queda da renda, nos últimos quatro anos, mais de três milhões de pessoas deixaram de ter planos de assistência médica.

Recentemente, a ANS aprovou uma nova metodologia para o reajuste dos planos individuais e familiares, mas o estudo do Ipea questiona se o novo método será eficaz, em especial, se evitará o aumento continuado dos planos de saúde e se reduzirá a judicialização, uma vez que deixou de fora os planos coletivos. Esses planos – que respondem por 80% dos usuários – não têm reajuste definido pela ANS, visto que o índice é determinado a partir da negociação entre a pessoa jurídica contratante e a operadora de plano de saúde.

Diante deste cenário, os pesquisadores propõem, no futuro, estudos para a criação de outro índice de preços para todas as modalidades de planos de saúde, que tome como base a produção dos serviços médico-hospitalares, para servir de parâmetro, ao lado do IPCA Saúde, para a política de reajuste.

“É preciso que a sociedade discuta o assunto, a fim de assegurar que os brasileiros não sejam prejudicados por conta do aumento de preços dos planos de saúde, principalmente porque a maioria do mercado continua desprotegido”, afirma o pesquisador Carlos Ocké, coautor do estudo ao lado de Eduardo Fiuza e Pedro Coimbra.

A pesquisa mostra, ainda, que os planos de saúde foram patrocinados indiretamente com subsídios no valor de R$ 14,1 bilhões em 2016, originados do abatimento do imposto a pagar em Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e Pessoa Jurídica (IRPJ). “Num cenário de restrição fiscal, as autoridades governamentais deveriam atentar para este fato, principalmente diante das queixas dos consumidores sobre os reajustes abusivos praticados pelo mercado dos planos de saúde”, destaca Carlos Ocké.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/06/2019 0 Comentários 399 Visualizações
Business

Ipea revê projeções para a inflação de 2019

Por Gabrielle Pacheco 23/05/2019
Por Gabrielle Pacheco

O comportamento dos preços dos alimentos, que acumulam alta de 9,1% nos últimos 12 meses, encerrados em abril, foi o principal determinante da revisão de 3,85% (divulgado em março na Carta de Conjuntura) para 4,08% da projeção para o IPCA de 2019 feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A seção de inflação da Carta de Conjuntura, divulgada nesta quinta-feira (23) analisa as perspectivas para a inflação no ano e mostra que o comportamento desse grupo de preços impactou de forma mais intensa a inflação das famílias mais pobres. No acumulado dos últimos 12 meses, enquanto a inflação das famílias de renda mais baixa foi de 5,3%, a registrada pelas famílias mais ricas foi de 4,7% – de acordo com o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda.

Em abril, apesar de todas as classes sociais terem apresentado uma inflação muito próxima aos 0,57% registrados pelo IPCA, os fatores de pressão inflacionária diferiram entre as faixas de renda pesquisadas.

Para as famílias mais pobres, as maiores contribuições à inflação vieram dos reajustes dos medicamentos (2,3%), da alimentação no domicílio (0,62%) e das tarifas de ônibus urbano (0,74%). No caso do segmento mais rico da população, embora os alimentos e os medicamentos também tenham impactado a inflação dessa classe, o maior foco de pressão veio da alta de 2,7% da gasolina.

Assim como os alimentos, o comportamento menos favorável do que o esperado dos preços administrados também contribui para a elevação da projeção de inflação. A expectativa de uma elevação maior no preço do barril de petróleo, aliada a uma taxa de câmbio mais depreciada, alterou a projeção de preços monitorados de 4,9% para 5,5% até o final de 2019 (mesmo em um cenário com previsão de reajustes menores das tarifas de energia elétrica).

Já a inflação dos bens livres da economia, exceto alimentos, continua numa trajetória bastante favorável, com alta de apenas 1,7% nos últimos 12 meses, encerrados em abril. Se é fato que o baixo dinamismo do nível de atividade vem contribuindo para a manutenção da inflação desse segmento em baixo patamar, a perspectiva de um crescimento ainda menor da economia brasileira neste ano gerou um recuo da projeção para a alta de preços desses bens livres em 2019, que passou de 1,7% para 1,2%.

De modo similar, a projeção da inflação de serviços para 2019 também foi revista para baixo. A previsão de alta dos serviços educacionais passou de 4,6% para 4,5%, enquanto a dos demais serviços livres recuou de 3,7% para 3,5%, refletindo uma demanda interna ainda muito contida.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
23/05/2019 0 Comentários 373 Visualizações
Business

Avanço de novas tecnologias afetará ocupações na indústria

Por Gabrielle Pacheco 21/05/2019
Por Gabrielle Pacheco

A cada dia, as novas tecnologias estão mais presentes no dia a dia das pessoas. Apesar de todos os benefícios, os avanços podem impactar na oferta de trabalho, principalmente nas indústrias. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alerta para o fato de que o emprego de baixa qualificação, ainda predominante no país, pode estar sujeito, no futuro próximo, aos efeitos adversos das novas tecnologias.

A pesquisa, feita com base em dados de 2003 e 2017, conclui que o trabalho que envolve força física – como classificação e separação de objetos, controle de estoques e operação de máquinas – tende a perder importância e ser substituído pela automação, sobretudo nos países em que os salários sejam relativamente mais elevados.

Em termos educacionais, o estudo do Ipea mostra que houve uma expansão de 19,3% nos anos de estudo dos trabalhadores formais civis no Brasil entre 2003 e 2017. A qualidade das ocupações disponíveis, no entanto, não acompanhou esse crescimento. Aguinaldo Nogueira Maciente, coordenador de Estudos e Pesquisas em Trabalho e Desenvolvimento Rural do Ipea e um dos autores da publicação, ressalta:

“A população está cada vez mais escolarizada, mas isso não tem se traduzido em empregos que exijam melhores habilidades”.

A pesquisa revela, ainda, que as habilidades que terão maior importância no futuro são as cognitivas, como as que envolvem o raciocínio e o domínio de linguagens; interpessoais, como o cuidado e o contato humano; gerenciais e habilidades ligadas às ciências, tanto as da natureza quanto as sociais ou aplicadas.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
21/05/2019 0 Comentários 793 Visualizações
Variedades

Ipea prevê crescimento de 2% no PIB e inflação de 3,85% em 2019

Por Gabrielle Pacheco 28/03/2019
Por Gabrielle Pacheco

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reviu de 2,7% para 2% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto em 2019. Segundo estudo divulgado nesta quinta-feira, 28, pelo Grupo de Conjuntura do instituto, os primeiros indicadores do ano mostram que a recuperação da atividade econômica permanece lenta. As projeções para inflação foram reduzidas de 4,10% para 3,85%.

A análise aponta que, dada a limitação para a atuação das políticas fiscal e monetária, o estímulo de curto prazo à economia fica condicionado à melhora nas expectativas e à implementação de políticas de aumento de produtividade, como novas concessões na área de infraestrutura e a medidas na área de crédito.

A necessidade de redução de deficit fiscal primário faz com que o estímulo da economia tenha que vir, necessariamente, do setor privado.

“Tendo como base um cenário em que a reforma da Previdência é aprovada com impacto fiscal relevante em meados de 2019, projetamos a aceleração do crescimento trimestral ao longo do ano, condição necessária para atingir o crescimento anual esperado de 2%”, afirma a Carta de Conjuntura.

O crescimento do PIB será liderado pelo bom desempenho da absorção doméstica, na avaliação dos pesquisadores. Embora não seja esperada uma melhora significativa dos indicadores de mercado de trabalho este ano, o consumo das famílias deverá crescer 2,6% no período.

Com um ambiente econômico caracterizado por um mercado doméstico mais aquecido e níveis de incerteza decrescentes, a recuperação dos indicadores de confiança dos empresários deverá se traduzir em mais investimentos ao longo do ano – a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos da indústria, deve fechar 2019 com expansão de 4,7%, mantida a baixa participação do setor da construção civil.

Para 2020, a expectativa de crescimento do PIB, ainda condicionada à aprovação da reforma da Previdência, é de 3%. As projeções indicam ainda um aumento de 7,8% nos investimentos, graças ao amadurecimento do programa de concessões para infraestrutura.

O avanço das medidas de liberalização e produtividade deve ter impacto positivo na economia, alavancando o consumo e a renda das famílias. A aceleração do consumo estará associada também à gradual redução nos índices de desemprego e ao amadurecimento das medidas de crédito.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
28/03/2019 0 Comentários 373 Visualizações
Variedades

Jovens possuem menor chance de serem contratados e maior de serem demitidos

Por Gabrielle Pacheco 21/03/2019
Por Gabrielle Pacheco

Atualmente, o Brasil conta com 12,7 milhões de desempregados, que têm permanecido cada vez mais tempo nessa situação. Os mais jovens continuam sendo os mais afetados.

Além de registrar uma retração de 1,3% na ocupação no trimestre móvel encerrado em janeiro, o grupo entre 18 e 24 anos possui a menor probabilidade de ser contratado e tem a maior chance de ser demitido.

Os dados constam na seção Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura divulgada nesta quarta-feira, 20, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os cálculos são feitos a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, e do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda.

Após iniciar o ano de 2018 com claros sinais de dinamismo, avançando 2,0% em termos interanuais, o crescimento da população ocupada desacelerou, de modo que, no trimestre móvel encerrado em janeiro deste ano, o aumento observado foi de 0,9%.

A análise do Ipea mostra que o mercado de trabalho não vem apresentando melhora substancial: sua retomada ocorre, basicamente, nos setores informais da economia e, dos postos de trabalho formais, um em cada quatro empregos criados são contratos em tempo parcial ou intermitentes.

O ritmo de criação de novas vagas formais vem perdendo fôlego nos últimos meses, considerando tanto os dados da Pnad Contínua, quando os do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged). Além disso, o grupo dos desalentados e dos subocupados continua crescendo.

Essa lenta recuperação do mercado de trabalho vem gerando aumento no número de domicílios que declararam não possuir renda de trabalho e nos domicílios de renda de trabalho muito baixa.

O Brasil registrou cerca de 16 milhões de casas sem renda proveniente do trabalho no último trimestre de 2018, o que equivale a 22,2% das quase 72 milhões de residências no país. No último trimestre de 2017, a proporção era de 21,5%. O número é o maior para o período em seis anos e superior ao registrado antes da recessão do final de 2013 (18,6%).

Em relação aos salários, mesmo com o crescimento da renda dos mais pobres, desde o início de 2018 a renda dos mais ricos cresceu três vezes mais. A média da renda média domiciliar dos mais pobres variou 0,84% no período, enquanto que a dos mais ricos cresceu 2,6%.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
21/03/2019 0 Comentários 314 Visualizações

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