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indústria

Política

ACI solicita audiência com cônsul dos EUA para tratar de entraves comerciais

Por Jonathan da Silva 17/07/2025
Por Jonathan da Silva

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI-NH/CB/EV/DI) enviou nesta terça-feira (15) uma carta ao encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, solicitando a abertura de um canal diplomático direto entre o governo norte-americano e as entidades de classe e federações representativas do setor produtivo brasileiro.

A solicitação, assinada pelo presidente da ACI, Robinson Klein, e pelo diretor Fauston Saraiva, foi feita em nome dos associados da entidade e em solidariedade às empresas brasileiras afetadas por entraves comerciais. “Tal iniciativa permitiria a construção de uma agenda transparente, técnica e pragmática, voltada à resolução de entraves comerciais e à preservação das históricas relações de parceria econômica entre os dois países”, afirmou Klein.

Pedido de audiência e revisão de taxação

A ACI também manifestou interesse em agendar uma audiência com o cônsul dos Estados Unidos no Brasil para apresentar os pleitos do setor empresarial e propor alternativas para a retomada do equilíbrio comercial entre os países. Como alternativa, a entidade solicita a revisão da decisão que impõe taxação de 50% sobre produtos brasileiros, argumentando que a medida compromete cadeias produtivas e prejudica empresas. A associação afirma que defende o livre comércio, a segurança jurídica e o fortalecimento das relações bilaterais com os Estados Unidos.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
17/07/2025 0 Comentários 68 Visualizações
Política

Vale do Sinos debate formação de mão de obra industrial

Por Jonathan da Silva 17/07/2025
Por Jonathan da Silva

A escassez de profissionais qualificados para a indústria mobilizou representantes de nove municípios da região em um encontro realizado nesta terça-feira (15), na sede do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo (Sindimetal RS). A reunião foi promovida em parceria com o Sindicato da Indústria de Máquinas e Implementos Industriais e Agrícolas de Novo Hamburgo e Região (Sinmaqsinos) e contou com a presença de autoridades e sindicatos patronais para discutir ações integradas diante dos desafios da neoindustrialização.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo de Novo Hamburgo (SMDEIT), Daiana Monzon, e o diretor de Trabalho da pasta, Jerri Moraes, participaram do encontro, representando o município. “Estamos lidando com uma demanda urgente. Unir forças com os demais municípios e com os sindicatos é fundamental para criar estratégias eficazes de capacitação e inserção no mercado industrial”, afirmou Daiana. A titular da pasta destacou ainda que Novo Hamburgo já desenvolve iniciativas voltadas à qualificação profissional e que ações conjuntas fortalecem as políticas públicas locais.

Palestra e projetos do Sesi

Durante a programação, o secretário executivo do Sindimetal RS, Carlos Trein, apresentou uma palestra sobre os desafios da neoindustrialização e da formação de mão de obra. “A indústria está passando por uma transformação acelerada. Precisamos preparar pessoas para empregos que muitas vezes ainda estão sendo criados, com novas tecnologias e processos produtivos”, defendeu Trein, ao destacar a necessidade de políticas públicas articuladas entre setor público, empresas e instituições de ensino.

A reunião também contou com a apresentação de dois projetos do Serviço Social da Indústria (Sesi). O projeto “Conectando Saberes”, apresentado pelos gerentes Tamiris Cusin e Bruno Cassio, visa aproximar estudantes da rede pública das oportunidades no mundo do trabalho, promovendo visitas técnicas, palestras e atividades práticas com foco na indústria. Já o projeto “Vocações”, apresentado pela gerente do Instituto Sesi de Formação de Professores, Ecléia Conforto, busca auxiliar jovens na identificação de suas habilidades e na escolha de suas trajetórias profissionais. “A orientação vocacional é uma ponte entre o potencial dos alunos e as demandas do mercado”, afirmou Ecléia.

Adesão regional

Os projetos do Sesi estão em fase de estruturação para implementação nas cidades participantes, sendo São Leopoldo o município com cronograma mais adiantado. Além de representantes de São Leopoldo e Novo Hamburgo, estiveram presentes autoridades e lideranças de Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Esteio, Portão, Sapiranga e Sapucaia do Sul. Também participou do encontro a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico Turístico e Tecnológico de São Leopoldo (Sedettec), Regina Oliveira Caetano.

Foto: Jaime Freitas/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
17/07/2025 0 Comentários 64 Visualizações
Projetos especiais

Programa Base é lançado no RS para impulsionar startups científicas na indústria

Por Jonathan da Silva 17/07/2025
Por Jonathan da Silva

O Programa Base foi lançado oficialmente nesta quarta-feira (16), no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de startups deep tech voltadas à criação de tecnologias baseadas em pesquisa científica. A iniciativa é promovida nacionalmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em parceria com o Sistema Fiergs e a Numerik, e contemplará 180 projetos – sendo 150 vagas para empresas e 30 bolsas para pesquisadores – com inscrições abertas até o dia 31 de julho.

O projeto foi apresentado como estratégico para o futuro da indústria gaúcha, integrando o trabalho do Sistema Fiergs de priorizar a inovação industrial. Segundo o gerente da Divisão de Inovação e Tecnologia do Senai-RS, Victor Gomes, a iniciativa “não apenas apoia startups, mas também incentiva a colaboração entre universidades, centros de pesquisa e setor industrial, promovendo um ambiente de inovação que pode resultar em soluções impactantes para problemas reais do mercado”.

Dividido em quatro fases, o Base permite a entrada gratuita de empresas e pesquisadores na etapa mais adequada às suas necessidades, desde que cumpram os critérios estabelecidos no regulamento disponível no formulário de inscrição.

Pesquisa como base

A gerente de Redes de Inovação da Embrapii, Paula Nadai, explicou que o Base é o primeiro programa do gênero no estado voltado exclusivamente para startups deep tech, caracterizadas por atuarem na fronteira do conhecimento. “Quem aderir pesquisará o futuro da indústria, coisas que ainda não existem. Então, também é sobre competência, mentes prontas para atuar em locais ainda não explorados”, afirmou Paula.

Casos de referência

Durante o evento de lançamento, o painel “Deep Tech: mais que um hype, uma revolução”, mediado pela jornalista do Grupo RBS, Giane Guerra, apresentou experiências de empresas que já atuam nesse modelo. A Falker, inicialmente uma startup tradicional, se tornou pioneira em tecnologias para agricultura de precisão, diagnóstico do solo, adubação e irrigação, com base em ciência e pesquisa. “Na inovação, não adianta procurar caminhos que já deram certo. Precisamos estar preparados para errar e criar os nossos próprios caminhos. Copiando, a inovação perde seu sentido”, comentou Marcio Albuquerque, CEO da empresa.

Outro exemplo foi a TideSat, criada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que desenvolveu uma tecnologia própria de monitoramento do nível de corpos hídricos, com base em refletometria. A empresa ganhou destaque por acompanhar com precisão o nível das águas do Lago Guaíba durante a enchente de 2024.

Mais detalhes

As inscrições e mais detalhes sobre o Programa Base podem ser acessadas no site conteudos.senairs.org.br/programa-base.

Foto: Caroline Eberhardt/Fiergs/Divulgação | Fonte: Assessoria
17/07/2025 0 Comentários 92 Visualizações
Variedades

Setor do tabaco projeta COP 11 e impacto do tarifaço dos EUA

Por Jonathan da Silva 17/07/2025
Por Jonathan da Silva

Representantes da cadeia produtiva do tabaco se reuniram nesta quarta-feira (16) para a 76ª sessão da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, em formato híbrido, com foco na preparação para a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que será realizada entre 17 e 22 de novembro, em Genebra, na Suíça. O encontro também avaliou o cenário atual das exportações brasileiras, especialmente após o novo pacote tarifário anunciado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O setor busca entender qual será a posição que o Brasil levará à COP 11, considerando que o país é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de tabaco. A agenda provisória do evento inclui temas como medidas futuras de controle do tabaco (Art. 2.1), responsabilização jurídica da indústria (Art. 19), impactos ambientais e de saúde (Art. 18), regulamentação de conteúdo e divulgação de produtos (Art. 9 e 10), além da proteção das políticas públicas contra interesses da indústria (Art. 5.2 e 5.3).

A Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), responsável por formular a posição oficial do Brasil, ainda não se manifestou. Representantes do setor demonstraram preocupação com a possibilidade de exclusão dos debates, como avaliam que aconteceu em conferências anteriores, quando membros da cadeia produtiva e a imprensa regional não puderam acompanhar as discussões.

O presidente da Câmara Setorial, Romeu Schneider, destacou a posição do embaixador Tovar Nunes durante recente visita de representantes do setor à Genebra. Segundo Schneider, Nunes se comprometeu a manter o diálogo e a realizar reuniões diárias de briefing para atualizar o setor sobre os temas discutidos.

As consequências do “tarifaço”

Também no encontro, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, apresentou os números das exportações brasileiras de tabaco no primeiro semestre de 2025. Dados do ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, indicam que o país exportou 206,5 mil toneladas e US$ 1,36 bilhão entre janeiro e junho — crescimento de 5,77% em volume e 9,5% em valor, em relação ao mesmo período de 2024. Os principais destinos foram China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

Thesing também comentou o impacto da tarifa de 50% recentemente anunciada pelos Estados Unidos para as exportações brasileiras. “No último ano embarcamos US$ 255 milhões e quase 40 mil toneladas aos Estados Unidos. Anualmente, o mercado americano representa, em média, 9% de todos os embarques, o que é significativo. Tendo em vista a demanda de tabaco ao redor do mundo, acreditamos que é possível realocar o produto para outros destinos, mas claro que este não é o cenário ideal, considerando a ruptura logística que teremos. Há de se considerar que o tabaco está neste momento comercializado e dentro das empresas sendo processado. Ou seja, uma parte significativa ainda não foi embarcada”, pontuou o dirigente.

Apesar das restrições, Thesing demonstrou expectativa por uma resolução diplomática. “Ambas as nações saem perdendo. Estamos confiantes de que teremos uma negociação em torno do tema”, expressou o presidente da entidade. Somente no primeiro semestre, o Brasil embarcou 19 mil toneladas de tabaco para os Estados Unidos, com retorno de US$ 129 milhões.

Foto: Banco de imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
17/07/2025 0 Comentários 89 Visualizações
Variedades

Indústrias gaúchas expõem na feira Intermach em Santa Catarina

Por Jonathan da Silva 15/07/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo (Sindimetal RS) participa, de 15 a 18 de julho, da Intermach 2025 – Feira e Congresso de Tecnologia para a Indústria Metalmecânica, realizada em Joinville, no estado de Santa Catarina, com um estande coletivo que reúne nove empresas associadas. A ação busca ampliar oportunidades de negócios, fortalecer a indústria regional e aproximar os expositores de novas tendências e tecnologias do setor.

O espaço conjunto é organizado em parceria com o Sebrae RS e contará com as empresas Aço Peças Oliveira, EKS-RAG, Fercorte, Metalúrgica Index, Metalúrgica Nunes, Metalúrgica SS, Projelmec, Technomaster e Tecmetal. Segundo o presidente do Sindimetal RS, empresário Sergio Galera, “ao reunir esse grupo em um único espaço, o Sindimetal RS proporciona visibilidade compartilhada, geração de negócios e fortalecimento institucional, ao mesmo tempo em que contribui para uma experiência de feira mais eficiente e colaborativa”.

A Intermach chega à 15ª edição com cerca de 300 expositores e mais de mil produtos apresentados ao público. O evento é considerado um dos principais encontros da indústria de transformação no Brasil e América Latina.

Missão empresarial e visita técnica

Além do estande, o Sindimetal RS promoverá uma missão empresarial nos dias 16 e 17 de julho. Empresários e gestores das associadas e filiadas visitarão a feira com o objetivo de realizar intercâmbios, estabelecer contatos comerciais e ampliar conhecimento técnico.

Durante a missão, haverá uma visita técnica à unidade fabril da Ciser, em Araquari-SC. A Ciser integra o Grupo H. Carlos Schneider e é reconhecida como a maior fabricante de fixadores da América Latina, com um portfólio que reúne mais de 27 mil produtos.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
15/07/2025 0 Comentários 86 Visualizações
Business

Pesquisa da Fiergs aponta setores da indústria gaúcha mais afetados pelo tarifaço dos EUA

Por Jonathan da Silva 14/07/2025
Por Jonathan da Silva

O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (REP), de impor tarifas de importação de 50% a produtos brasileiros a partir de 1º de agosto deve impactar diretamente a indústria de transformação do Rio Grande do Sul segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (11) pela Unidade de Estudos Econômicos e pela Gerência de Relações Internacionais e Comércio Exterior do Sistema Fiergs. A pesquisa aponta que, em 2024, os EUA receberam 11,2% das exportações totais do setor industrial gaúcho, com destaque para produtos de metal, que tiveram 46% de seus embarques destinados ao mercado norte-americano.

Entre os setores mais sensíveis às novas tarifas estão minerais não metálicos, com 44,4% das vendas externas direcionadas aos EUA; máquinas e materiais elétricos, com 42,5%; e madeira, com 30,1%. O estudo detalha que, especificamente em produtos de metal, armas e munições concentram 85,9% da produção exportada para o território norte-americano. Já no segmento de máquinas e materiais elétricos, transformadores e indutores têm 79,3% da produção voltada aos EUA.

Empregos e receita

Em 2024, as atividades industriais gaúchas mais dependentes do mercado norte-americano geraram receita de US$ 1,2 bilhão e sustentaram 145,4 mil postos de trabalho, correspondendo a 21,2% dos empregos do setor de transformação no estado. Outros segmentos com participação relevante nas vendas aos EUA são couro e calçados, móveis e veículos automotores. Por outro lado, a indústria de alimentos – que lidera as exportações do Rio Grande do Sul – apresenta menor dependência em relação ao destino norte-americano.

Posicionamento da entidade

O presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier, defendeu o diálogo como caminho para reduzir os impactos da medida. “A solução para esse impasse deve passar por negociação e mediação, evitando prejuízos maiores para as economias envolvidas”, afirmou o dirigente.

Mais detalhes da pesquisa podem ser conferidos no site oficial do Observatório da Indústria do Rio Grande do Sul, em observatoriodaindustriars.org.br/inteligencia-estrategica/importancia-dos-estados-unidos-para-a-economia-gaucha.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
14/07/2025 0 Comentários 198 Visualizações
Cidades

Indústria lidera geração de empregos formais em Novo Hamburgo em 2025

Por Jonathan da Silva 08/07/2025
Por Jonathan da Silva

De janeiro a maio deste ano, Novo Hamburgo registrou um saldo positivo de 1.405 vagas formais de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2025, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desse total, 627 vagas foram criadas na indústria, representando 44,62% do total de empregos gerados no município no período.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo de Novo Hamburgo, Daiana Monzon, atribui o resultado ao papel histórico da indústria na economia local. “Isso reflete a posição histórica da indústria como setor estruturante da economia hamburguense”, afirma a titular da pasta. O tempo médio de permanência no setor industrial foi de 17,2 meses, indicando vínculos empregatícios mais estáveis.

Comércio apresenta recuperação e serviços mantêm crescimento

O setor do comércio aparece em segundo lugar, com saldo de 411 novas vagas. Segundo Daiana, o segmento demonstra resiliência e sinais de recuperação, mesmo diante da percepção de esvaziamento do Centro da cidade. “O comércio mostra capacidade de adaptação, inclusive com a incorporação de canais digitais e modelos híbridos de venda”, comenta a secretária.

O setor de serviços, que reúne mais de 30 mil trabalhadores formais em Novo Hamburgo, teve saldo positivo de 342 vagas. O tempo médio de permanência nos postos de trabalho foi de 14,2 meses. “O que pode indicar rotatividade maior, característica típica do segmento”, observa Daiana.

O setor da construção civil registrou criação de 24 vagas no período.

Ações municipais de empregabilidade

Como forma de ampliar as oportunidades formais de trabalho, a Prefeitura de Novo Hamburgo realizou em junho a Feira Emprega Novo Hamburgo, que ofereceu mais de 500 vagas em parceria com diversas entidades. Novas edições do evento estão previstas.

Foto: Arquivo/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
08/07/2025 0 Comentários 75 Visualizações
Business

Sistema Fiergs reúne cônsules para ampliar internacionalização da indústria gaúcha

Por Jonathan da Silva 08/07/2025
Por Jonathan da Silva

O Sistema Fiergs recebeu nesta segunda-feira (7), em Porto Alegre, representantes consulares para discutir ações que fortaleçam a presença das indústrias do Rio Grande do Sul no mercado internacional. A reunião-almoço teve como foco a criação de estratégias de intercâmbio e a ampliação de parcerias, em um momento em que o Brasil avança em acordos comerciais, como o tratado de livre comércio do Mercosul com a EFTA – bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

O presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier, agradeceu o apoio de diversos países à reconstrução do estado após as enchentes de 2024. “A representação consular e diplomática tem um papel fundamental na construção de pontes entre nações. São vocês que levam ao mundo as oportunidades que surgem em nosso estado. O Rio Grande do Sul vive um momento de reconstrução. A crise climática colocou todos nós à prova. Quero expressar nosso profundo agradecimento pelo apoio recebido por meio das representações consulares aqui presentes”, comentou Bier.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Rio Grande do Sul é o sétimo maior exportador do Brasil, com 3.254 empresas atuando no comércio exterior.

Propostas e articulação

O presidente da Associação do Corpo Consular do Rio Grande do Sul (Accers) e cônsul-honorário da França, Roner Guerra Fabris, afirmou que o encontro buscou abrir caminhos para novos negócios. “Nosso objetivo é mostrar um panorama econômico do nosso estado, estreitar relações e criar estímulos para posicionar o Rio Grande do Sul em uma posição cada vez melhor dentro do Brasil”, ressaltou Fabris.

Entre as sugestões dos cônsules estão a realização de eventos de inovação, intercâmbio de talentos na indústria e organização de comitivas comerciais voltadas ao estado.

O diretor do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs) e coordenador do Conselho de Comércio Exterior (Concex), Aderbal Lima, recebeu as propostas e indicou que elas serão analisadas. “Queremos promover o intercâmbio entre os talentos e a indústria. É por meio dessas pessoas que teremos mais competitividade, com mentes mais abertas e globais. Vocês podem ser peças importantes na conexão entre empresas e pessoas”, pontuou Lima.

Potencial de expansão comercial

Durante a apresentação, o gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior e dos Conselhos Temáticos do Sistema Fiergs, Luciano D’Andrea, destacou que os novos acordos comerciais podem ampliar o acesso do Brasil a mercados preferenciais. “O Brasil pode ampliar o acesso a mercados preferenciais, chegando a quase 32% assim que com os acordos com a União Europeia e a EFTA”, destacou D’Andrea. Atualmente, o percentual de acesso preferencial é de 8%.

O economista-chefe do Sistema Fiergs, Giovani Baggio, ressaltou o peso do comércio exterior para o estado. “Temos uma economia fortemente voltada para o comércio internacional, com um fluxo intenso. O Rio Grande do Sul é um dos estados onde a indústria tem a maior parcela da receita proveniente das exportações”, detalhou Baggio.

Lideranças presentes no encontro

Participaram do encontro o presidente da Accers e cônsul-honorário da França, Roner Guerra Fabris; o vice-presidente da Accers e cônsul-honorário da Grã-Bretanha, Ricardo Sondermann; o cônsul-honorário da Guatemala, Fernando Carlos Schuch Filho; o cônsul-honorário da Suíça, Martin Haeberlin; o cônsul-honorário do Equador, Fernando Francisco Quintana Díaz; a cônsul-honorária da Bélgica, Katia Pinheiro; o cônsul-geral honorário das Filipinas, Somchai Ansuj; a embaixadora e cônsul-geral do Uruguai, Marión Blanco Espino; e o cônsul-geral da Alemanha, Marc Oliver Bogdahn.

Foto: Dudu Leal/Divulgação | Fonte: Assessoria
08/07/2025 0 Comentários 87 Visualizações
Variedades

Encontro da Jornada Nacional de Inovação no RS debate retenção de talentos

Por Jonathan da Silva 07/07/2025
Por Jonathan da Silva

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria realizou seu segundo encontro no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (4), reunindo representantes do setor no Tecnopuc, em Porto Alegre. Durante a abertura, o coordenador do Conselho de Inovação e Tecnologia (Citec) e diretor da Fiergs, Marcus Coester, afirmou que um dos pilares da gestão do presidente da Federação, Claudio Bier, é reter e atrair talentos para o estado.

O Rio Grande do Sul é um fornecedor de grandes prodígios, porém, que geram valor em outros lugares. Um dos pilares da gestão do presidente Claudio Bier é a retenção e atração de talentos, então estamos trabalhando para não só reverter esse cenário, mas também atrair novos cérebros ao estado. Sem mentes, inovação e tecnologia não teremos um futuro para as próximas gerações”, destacou Marcus Coester, que representou Claudio Bier no encontro.

Transição digital e ecológica

O projeto, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), conta no estado com a parceria do Sistema Fiergs. A iniciativa percorre todos os estados brasileiros e se prepara para o 11º Congresso de Inovação, previsto para março de 2026, em São Paulo.

O superintendente de Projetos de Inovação da CNI, Carlos Bork, ressaltou a escolha de universidades como ponto de partida da caravana. “Essa caravana tinha que começar dentro de duas universidades, pois aqui estão as pessoas que podem fazer a diferença. Talentos que utilizam da criatividade para desenvolverem soluções de grande impacto na nossa economia”, afirmou Bork durante o painel sobre o desafio da transição ecológica e digital no Rio Grande do Sul.

Conexão entre conhecimento e indústria

A secretária estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp, destacou o papel das pessoas no processo de transformação. “Quando falamos de inovação, nos referimos às pessoas que se envolvem nesses processos, nos cérebros que se dedicam a projetos inovadores e a transformações que possam tocar a sociedade. É algo que possui o poder de remodelar a forma de nos relacionarmos como cidadãos, com as nossas regiões e cidades”, ressaltou Simone.

O secretário de Inovação de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto, reforçou a necessidade de financiamento para pesquisas. “Logo, o financiamento de pesquisas relacionadas aos clusters locais é essencial para mudar uma matriz econômica”, enfatizou Pinto.

Programação

O gerente de Tecnologia e Inovação da General Motors América do Sul, Carlos Sakuramoto, apresentou a palestra Inovação & Setor Automotivo: um novo propósito, abordando experiências sobre reciclabilidade, eficiência energética e redução de emissões de carbono.

No encerramento, ocorreram pitches das empresas de tecnologia Ensilica, Blue Nano, DB Random, Vent e Regenera, com a apresentação de projetos, além de dois workshops simultâneos, um sobre acesso a iniciativas de fomento à inovação e outro sobre gestão da inovação.

Próximos encontros

Após passar por São Leopoldo e Porto Alegre, a Jornada Nacional de Inovação terá mais duas etapas no Rio Grande do Sul: em Caxias do Sul, no TecnoUCS, no dia 5 de agosto, e em Passo Fundo, no Instituto Aliança, no dia 12 de agosto. Depois, o projeto seguirá para as demais regiões do país.

Mais detalhes podem ser obtidos no Núcleo de Inovação do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) pelo e-mail inovacaors@ielrs.org.br ou pelo telefone (51) 99348-3474.

Foto: Leonardo Dalla Porta/Divulgação | Fonte: Assessoria
07/07/2025 0 Comentários 69 Visualizações
Variedades

Montador com deficiência visual atua na montagem de tratores da AGCO em Canoas

Por Jonathan da Silva 07/07/2025
Por Jonathan da Silva

Desde 2007, o montador Cristiano de Souza Sarmento atua na linha de montagem de tratores da AGCO, em Canoas, utilizando o tato como principal ferramenta de trabalho. Com deficiência visual, Cristiano foi o primeiro colaborador com essa condição a integrar a equipe da planta gaúcha e, ao longo de 18 anos, desempenha suas funções com base em um sistema de organização adaptado e suporte da equipe.

Cristiano utiliza a memória e a sensibilidade das mãos para identificar a posição e o encaixe das peças durante o processo de montagem. Para isso, conta com o padrão APS (Agco Production System) e com adaptações baseadas na metodologia 5S, voltada à organização e eficiência nos processos industriais. “Minhas mãos são minha visão. Cada peça que chega, confiro com o tato. Às vezes, identifico um defeito que passaria despercebido para quem usa apenas a visão”, afirma o montador.

Trajetória na empresa

Antes de ingressar na AGCO, Cristiano trabalhou por cinco anos na Associação de Deficientes Visuais de Canoas. Após concluir o ensino médio, decidiu buscar oportunidades na indústria e encaminhou seu currículo para a multinacional. “Queria trabalhar em uma multinacional, por isso entreguei meu currículo na AGCO. Participei das entrevistas e conquistei a oportunidade”, relembra o trabalhador.

Formado em Logística, Cristiano iniciou na montagem de radiadores e, ao longo dos anos, passou a desempenhar outras funções. “Gosto de aprender todos os dias e quero continuar crescendo. Sou cobrado como qualquer outro colaborador, e acho isso justo. Não sou diferente de ninguém, só uso sentidos diferentes para fazer o mesmo trabalho”, ressalta o montador.

Empresa destaca importância da inclusão

A vice-presidente de Recursos Humanos da AGCO para a América do Sul e Business Partner Global para a Massey Ferguson, Angélica Kanashiro, destaca a atuação do colaborador. “Cristiano é um exemplo de como o ambiente industrial pode — e deve — ser acessível a todos. Mais do que vencer barreiras físicas, ele inspira pela dedicação e pelo comprometimento com a qualidade. Acreditamos que equipes diversas são essenciais para construir o futuro da agricultura”, pontua Angélica.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/07/2025 0 Comentários 248 Visualizações
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