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importações

Business

Importações da Ásia disparam e preocupa indústria nacional

Por Marcel Vogt 18/09/2023
Por Marcel Vogt

Entre janeiro e agosto, as importações de calçados aceleraram. Somente em agosto, entraram no Brasil 2,26 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 42,75 milhões, incrementos de 62% em volume e de 42% em receita no comparativo com o mesmo mês de 2022. Já no acumulado dos oito meses, as importações somaram 21,18 milhões de pares e US$ 316,53 milhões, incrementos de 15% em volume e de 35% em receita na relação com o mesmo período do ano passado.

Os dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) alertam para o incremento das importações de calçados da Ásia. Todas as três principais origens das importações são daquele continente. “Hoje, 8 em cada 10 calçados que entram no Brasil são da Ásia. É um dado que vem preocupando, pois são produtos, muitas vezes, comercializados com preços abaixo dos praticados no mercado, de uma indústria que não respeita as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e nem os mais básicos conceitos de sustentabilidade. Além de ser uma concorrência desleal com o calçado nacional, esses produtos trazem problemas para o meio ambiente e direitos humanos”, alerta o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira.

Origens

Entre janeiro e agosto, a principal origem dos calçados importados pelo Brasil foi o Vietnã, de onde vieram 6,9 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 154,5 milhões, incrementos de 36,6% em volume e de 45,5% em receita na relação com o mesmo período de 2022. Na sequência, apareceram Indonésia (3 milhões de pares e US$ 59,6 milhões, incrementos de 50,5% e de 48%, respectivamente) e China (8,13 milhões de pares e US$ 36,15 milhões), queda de 5,4% em volume e incremento de 3% em receita).

Em partes de calçados, cabedais, palmilhas, solas, saltos etc. as importações dos oito primeiros meses de 2023 somaram US$ 26,4 milhões, 4,4% menos do que no mesmo período do ano passado. As principais origens foram a China, Vietnã e o Paraguai.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/09/2023 0 Comentários 330 Visualizações
Business

51ª edição do Prêmio Exportação RS divulga as 69 empresas vencedoras

Por Marina Klein Telles 12/07/2023
Por Marina Klein Telles

O Conselho do Prêmio Exportação RS reconhecerá 69 empresas na 51ª edição do mérito, que enaltece organizações com desempenho destaque no cenário exportador. A cerimônia de premiação com o maior número de vencedores da história da distinção será realizada no dia 17 de agosto, na Casa NTX, em Porto Alegre. Na oportunidade, também serão entregues a Distinção Especial de Exportador Diamante, por conquistar dez edições, e a Distinção Especial de Exportador Ouro, por vencer cinco vezes, respectivamente, para quatro e nove companhias. O presidente da Randoncorp, Daniel Randon, também será homenageado como Personalidade Competitividade Internacional 2023. Abaixo, segue a lista completa dos vencedores.

De acordo com o presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS, Fabrício Forest, a atuação de mais de 50 anos e o reconhecimento de mais de 700 empresas de diferentes áreas neste período elevaram o movimento do mérito ao patamar de agente desenvolvedor do cenário exportador gaúcho. “Nosso propósito em reconhecer estas organizações que apresentaram resultados mercadológicos significativos e de destaque, mediante estratégias inovadoras e globalizadas para competir com diversos players no mercado, é, além de estimular a sequência deste trabalho em cada uma, poder inspirar novas organizações a desbravarem novos mercados e iniciarem o trabalho exportador nas suas agendas, independente do porte ou segmento. Desta forma, impactando diretamente no crescimento destes negócios e, consequentemente, no fortalecimento da economia gaúcha e brasileira”, afirma.

Já o CEO do Prêmio Exportação RS, Edmilson Milan, pontua a importância da experiência e do conhecimento acumulado por organizações e profissionais adeptos da iniciativa para direcionamento e superação de desafios no processo exportador. “São vários e de alta complexidade os obstáculos e as adversidades dentro da área de Comércio Internacional e se apresentam em idiomas e culturas diferentes, às vezes com a mesma roupagem. Isto classifica a atividade como uma ciência humana também, além de todo o planejamento econômico. E diante deste universo, é fundamental o apoio de uma iniciativa consolidada e com vivência de mercado ao longo de mais de 50 anos. O Prêmio Exportação RS reconhece para inspirar”, pontua.

O Conselho do Prêmio Exportação RS é formado por lideranças de instituições que possuem relação de suporte ou apoio ao cenário exportador gaúcho. São elas: ADVB/RS, ApexBrasil, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, FARSUL, Fecomércio, Federasul, FIERGS, Lide-RS, Portos RS, Sebrae-RS, Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Hub Transforma RS e UFRGS.

Em 2022 a premiação completou 50 anos de existência e o número alcançou 68 organizações vencedoras. Neste ano, estabeleceu-se o recorde com 69 companhias.

Confira os agraciados do 51º Prêmio Exportação RS em 2023

STIHL Ferramentas Motorizadas Ltda.
MARIA PAVAN
Marcopolo
Randon
Kappesberg
SOUTH SERVICE TRADING S/A
PRIORITY AUTOMOTIVE – Distinção Especial de Exportador Ouro
Systemhaus
CMPC
Destaque Pequeno Desbravador Internacional
Alho Pan Alimentos
Dolphin – Santo Site Tecnologia
Sandálias CleanUp
Destaque Serviços de Suporte à Exportação
Interlink Cargo – Distinção Especial de Exportador Diamante
AD Shipping
Euro-América
Pibernat Logística
Corelog Logistica
DoraGroup (DGI) – Distinção Especial de Exportador Ouro
CLEMAR ASSESSORIA E LOGÍSTICA EM COMÉRCIO INTERNACIONAL
Kuehne+Nagel Porto Alegre
Efficienza Negócios Internacionais
Wilson Sons – Unidade Tecon Rio Grande – Distinção Especial de Exportador Diamante
GRUPO ORION MARITIMA
DGI LOGISTICA E COMÉRCIO LTDA
Banrisul Armazéns Gerais S/A – Distinção Especial de Exportador Ouro
Schio – Distinção Especial de Exportador Diamante
3tentos
Be8
VENCE TUDO
SLC Agrícola
Cooperativa Vinícola Aurora
Naturovos
RAR
Vinícola Salton
AMMANN DO BRASIL
Resinas Jardim
Nutrire – Distinção Especial de Exportador Ouro
DINAMIK
<OU>
Finger Móveis Planejados
Dubai Alimentos
Fante Bebidas
Peccin
Bigfer
CRISDU MODA INTIMA LTDA
Killing
Docile
HYVA DO BRASIL LTDA
Wellour
Tecnovin do Brasil
Termolar – Distinção Especial de Exportador Ouro
FCC
Dana
Forbal Automotive – Distinção Especial de Exportador Ouro
Maxiforja Componentes Automotivos Ltda
Doripel Móveis – Distinção Especial de Exportador Ouro
Xalingo
Pisani Plásticos – Distinção Especial de Exportador Ouro
SENA MADEIRAS
Cachaçaria Weber Haus
Bebidas Chiamulera
Vidroforte
TDK
NOKO QUÍMICA
CALÇADOS BEIRA RIO S.A. – Distinção Especial de Exportador Ouro
Taurus Armas S.A. – Distinção Especial de Exportador Diamante
Organique
Mega Embalagens
Druzina Content

Sobre o Prêmio Exportação

O Prêmio Exportação RS distingue empresas que obtiveram os melhores resultados mercadológicos e desenvolveram estratégias inovadoras para expor e comercializar seus produtos no mercado internacional. Em 2022, foram reconhecidas 68 empresas com sede no RS, que se destacaram por seus resultados de exportações em diferentes segmentos de mercado. O Conselho do Prêmio Exportação RS é formado por lideranças de instituições que possuem relação de suporte ou apoio ao cenário exportador gaúcho. São elas: ADVB/RS, ApexBrasil, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, FARSUL, Federasul, Fecomércio-RS, FIERGS, Transforma RS, Lide-RS, Portos RS, Sebrae RS, Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec) e UFRGS.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/07/2023 0 Comentários 625 Visualizações
Business

Porto do Rio Grande tem crescimento de 6% nas movimentações

Por Marina Klein Telles 26/06/2023
Por Marina Klein Telles

A movimentação de granéis sólidos foi destaque no período de janeiro a maio deste ano nos portos públicos do Rio Grande do Sul, atingindo mais dez milhões de toneladas. Os resultados foram divulgados na manhã da última quinta-feira (22) pela Portos RS, a partir de dados coletados e compilados pelo setor de estatística da Empresa Pública.

O Porto do Rio Grande apresentou crescimento de 6,04% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 15.833.814 toneladas. Ao longo desses cinco meses, passaram pelo cais público e pelos terminais privados do distrito industrial 1.280 embarcações, total que engloba navios mercantes e barcaças.

A lista de mercadorias com variação positiva das movimentações é puxada pela soja em grão, com aumento de 88,64%, seguida pela ureia (32,91%), pelo fosfato (31,56%), pelo farelo de soja (19,05%) e pelo cloreto de potássio (11,44%). O fluxo de contêineres também apresentou aumento de 10,21% e atingiu 244.649 unidades.

Com relação à origem das importações, a Argentina segue na liderança, com 456.247 toneladas. Ela é acompanhada pela China (398.655t), Canadá (283.904t), Marrocos (236.153t), Arábia Saudita (233.202t), Estados Unidos (227.933t), Rússia (207.704t), Peru (173.901), Alemanha (135.049t) e Argélia (132.602t), nessa ordem.

Quanto ao destino das exportações, a China é a primeira colocada com 2.032.401 toneladas movimentadas. A lista é seguida pela Indonésia (765.623t), Vietnã (434.679t), Portugal (397.950t), Estados Unidos (391.559t), Arábia Saudita (358.601t), Marrocos (336.021t), Espanha (281.470t), México (230.155t) e Tailândia (229.936t).

Porto de Pelotas

O Porto de Pelotas recebeu, ao longo desse período, 214 embarcações, todas elas barcaças utilizadas para o transporte de mercadorias na hidrovia da Lagoa dos Patos. No total, foram 520.554 toneladas, divididas entre 436.732 toneladas de toras de madeira e outras 83.822 toneladas de clínquer, o cimento em sua fase bruta de fabricação.

Porto de Porto Alegre

De janeiro a maio de 2023, passaram pelo Porto de Porto Alegre 52 embarcações, transportando mercadorias e insumos considerados importantes para a economia. Nesse período, foram 216.082 toneladas de insumos para a produção de fertilizantes, 36.854 toneladas de cevada, 28.577 toneladas de sebo bovino, 7.703 toneladas de trigo e outras 219 toneladas de carga geral.

Granéis sólidos no topo das movimentações

Entre as principais movimentações dos portos públicos gaúchos nos cinco primeiros meses do ano estão os granéis sólidos, que atingiram 10.058.915 toneladas. No Porto do Rio Grande, foram 9.714.454 toneladas, em Pelotas 83.822 toneladas e em Porto Alegre 260.639 toneladas. Na sequência, aparecem as cargas gerais, com 4.445.461 toneladas, e granel líquido, com 1.702.476 toneladas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/06/2023 0 Comentários 353 Visualizações
Business

Exportações de calçados somam mais de US$ 440 milhões

Por Marina Klein Telles 10/05/2023
Por Marina Klein Telles

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, no quadrimestre, foram embarcados 48,74 milhões de pares ao exterior, que geraram US$ 440,2 milhões, queda de 9,3% em volume e alta de 1,3% em receita na comparação com o mesmo período do ano passado. Segregando as exportações de abril, foram exportados 10,3 milhões de pares por US$ 111,76 milhões, quedas tanto em volume (-20,7%) quanto em receita (-2%) em relação ao mês correspondente de 2022.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, avalia que a queda das importações norte-americanas, no geral, vem impactando a indústria calçadista nacional, que tem os Estados Unidos como principal destino dos seus embarques. “Existe um desaquecimento da economia norte-americana. No primeiro trimestre, as importações estadunidenses de calçados, em geral, caíram 26%. O varejo local vendeu menos do que o previsto e está reajustando seus estoques”, comenta o dirigente.

Ferreira comentou ainda que a Argentina ultrapassou os Estados Unidos como principal destino em 2023. Além deste problema, Ferreira lista a inflação internacional e o desaquecimento de algumas das principais economias da Europa como empecilhos para o melhor desempenho dos embarques de calçados.

América Latina

Por outro lado, o executivo da Abicalçados avalia positivamente o desempenho das exportações de calçados para países da América Latina. No quadrimestre, as exportações para esses destinos alcançaram US$ 206 milhões, 21,4% mais do que no mesmo período do ano passado. “Existe uma pulverização maior das exportações de calçados, o que é positivo. O calçado brasileiro vem incrementando a sua presença em mercados importantes”, comenta Ferreira, destacando o incremento dos embarques para países como Peru, Equador, Paraguai e Bolívia.

Importações em alta

As importações de calçados seguem em alta no Brasil. No quadrimestre, entraram no País 12,5 milhões de pares por US$ 145,56 milhões, incrementos tanto em pares (+3,4%) quanto em receita (+20%) em relação ao mesmo período do ano passado.

As principais origens das importações seguem sendo os países asiáticos: Vietnã, com 3,16 milhões de pares e US$ 71,76 milhões, altas de 19,4% e 31%, respectivamente, ante mesmo período de 2022; Indonésia, com 1,16 milhão de pares e US$ 23,64 milhões, altas de 12,2% e 10,2%; e China, com 6,9 milhões de pares e US$ 20,12 milhões, quedas de 0,3% e 8,3%.

Em partes de calçados – cabedais, palmilhas, solas, saltos etc – as importações do quadrimestre somaram US$ 8,83 milhões, 8,8% mais do que no mesmo intervalo de 2022. As principais origens foram China, Vietnã e Paraguai.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/05/2023 0 Comentários 342 Visualizações
Business

Assintecal destrava importações em Porto Alegre

Por Stephany Foscarini 25/02/2022
Por Stephany Foscarini

Após conseguir liminar para desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas em até oito dias no porto de Rio Grande, a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) comemora mais uma vitória, desta vez para liberação no aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre/RS. Além das liminares em Rio Grande e Porto Alegre, a entidade entrou, por meio da Biason – Assessoria Empresarial, com mandados de segurança para liberação de mercadorias no Porto Seco de Novo Hamburgo/RS; nos portos de Itajaí/SC, Navegantes/SC, Itapoá/SC, Santos/SP e Pecém/CE; e nos aeroportos de Viracopos, de Campinas/SP, e de Guarulhos/SP.

Alguns associados nos informaram que, desde o final do ano passado, são rotineiros os atrasos para liberação de cargas nos estabelecimentos elencados. Diante disso, a entidade entrou com mandados de segurança para restabelecer o fluxo produtivo do setor”.

A superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, destaca que os mandados de segurança ocorrem no contexto de constantes atrasos na liberação de mercadorias importadas em função da operação padrão realizada por servidores da Receita Federal desde o final de 2021. “Alguns associados nos informaram que, desde o final do ano passado, são rotineiros os atrasos para liberação de cargas nos estabelecimentos elencados. Diante disso, a entidade entrou com mandados de segurança para restabelecer o fluxo produtivo do setor”, explica Silvana, ressaltando que as liminares concedidas – Porto de Rio Grande e aeroporto Salgado Filho – preveem a liberação dos produtos importados em até oito dias para associados da entidade, mediante comprovante de vínculo associativo.

Sobre a Assintecal

Há três décadas a Assintecal atua diretamente na expansão de seu setor coureiro-calçadista, representando um universo de mais de três mil empresas de componentes no País.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
25/02/2022 0 Comentários 376 Visualizações
importações
Business

Gangorra calçadista: exportações caem e importações sobem

Por Gabrielle Pacheco 08/10/2020
Por Gabrielle Pacheco

Dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que as exportações e importações de calçados brasileiros estão em momentos bastante distintos. Conforme o levantamento, em setembro foram exportados 8,1 milhões de pares, 19% a menos do que em setembro do ano passado. Entretanto as importações deste mesmo mês chegaram a 2,9 milhões, 10,5% a mais se comparado com o mesmo período de 2019. Com os resultados, as exportações acumuladas entre janeiro e setembro somaram 64,5 milhões de pares por 490 milhões de dólares, quedas de 24,4% em volume e de 33,2% em receita comparado ao período correspondente do ano passado. Já as importações acumuladas chegaram a 19,15 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 237,75 milhões, quedas de 13,8% e 17,7%, respectivamente, na relação com o mesmo ínterim do ano passado.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a balança comercial brasileira de calçados já caiu 32% entre janeiro e setembro deste ano. “Existe um risco de as importações estarem, gradativamente, ocupando o espaço dos calçados brasileiros nas prateleiras”, alerta. Além disso, especificamente em relação a queda nas exportações, Ferreira avalia que a pandemia do novo coronavírus, embora agora com menor força, segue afetando os embarques, especialmente para os Estados Unidos.

Além disso, outro fator que segue influenciando negativamente a performance é a crise da Argentina, que vem restringindo as importações de calçados por meio das licenças não-automáticas como forma de reter suas parcas reservas cambiais. “É um problema recorrente e que se agrava conforme a crise do país vizinho avança”, lamenta o dirigente, ressaltando que a Argentina é o segundo destino do calçado brasileiro no exterior. Empresas já reportaram à Abicalçados mais de 350 mil pares de calçados brasileiros retidos por mais de dois meses em função do atraso na liberação das licenças de importação.

Destinos

Entre janeiro e setembro, o principal destino do calçado brasileiro no exterior, os Estados Unidos, importaram 6,6 milhões de pares de calçados por US$ 154,1 milhões, quedas de 27,3% e 30%, respectivamente, ante o mesmo período de 2019. Já o segundo destino do produto verde-amarelo foi a Argentina, para onde foram embarcados 5,13 milhões de pares, que geraram US$ 51,35 milhões, quedas de 30% e 34,8%. Único destino com resultado positivo, em receita, entre os principais importadores do calçado brasileiro, a França apareceu no terceiro posto. No período, os franceses importaram 5,17 milhões de pares por US$ 43,3 milhões, queda de 8% em volume e incremento de 0,5% em receita ante o mesmo ínterim do ano passado.

Estados

Entre os principais exportadores de calçados do Brasil, o Rio Grande do Sul se destacou com o embarque de 15,7 milhões de pares e US$ 222,3 milhões entre janeiro e setembro deste ano. O resultado é inferior ao do ano passado tanto em volume (-32,4%) quanto em receita (-35%). O segundo estado exportador do período foi o Ceará, de onde partiram 21,2 milhões de pares por US$ 120,6 milhões, quedas de 26,5% em volume e de 31,5% em receita em relação a 2019. O terceiro exportador do período foi São Paulo, com 4,6 milhões de pares embarcados por US$ 49,46 milhões, quedas de 21,3% e 36,7% ante o ano passado.

Importações

Entre janeiro e setembro deste ano, entraram no Brasil 19,15 milhões de pares de calçados, pelos quais foram pagos  237,75 milhões de dólares, quedas de 13,8% em volume e de 17,7% em receita na relação com o mesmo período do ano passado. As principais origens seguem sendo os países asiáticos Vietnã (2,17 milhões de pares e US$ 138,14 milhões, quedas de 76,6% e 4% ante 2019); Indonésia (817,58 mil de pares e US$ 37,77 milhões, quedas de 78,2% e 36,4%); e China (2,95 milhões de pares e US$ 28,4 milhões, quedas de 56,2% e 23,2%).

Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc – as importações entre janeiro e setembro somaram US$ 15,3 milhões, queda de 33% ante o mesmo período do ano passado. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
08/10/2020 0 Comentários 436 Visualizações
Business

Exportações de calçados somaram S$166 milhões no bimestre

Por Gabrielle Pacheco 06/03/2020
Por Gabrielle Pacheco

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, no primeiro bimestre do ano, o Brasil embarcou 23 milhões de pares, que geraram US$ 166,7 milhões. Quedas tanto em volume (-10,7%) quanto em receita (-8,5%) na relação com igual período do ano passado foram registradas. Segregando apenas o mês de fevereiro, foram remetidos ao exterior 10,6 milhões de pares por US$ 75,2 milhões, quedas de 3,3% em pares e de 10% em faturamento em relação ao mesmo mês de 2019.

“Quase tudo o que perdemos foi em função dos Estados Unidos.”

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a dinâmica de desaceleração internacional, puxada especialmente pelos Estados Unidos, influenciou negativamente no desempenho. “A queda dos embarques aos Estados Unidos teve um peso muito grande, especialmente nos calçados de couro”, aponta, ressaltando que a contribuição da queda dos embarques para os Estados Unidos no bimestre foi de 6,3,% (da queda total de 8,5%). “Além de existir um problema econômico naquele país, que viu suas vendas de calçados despencarem quase 2% no trimestre, existe o impacto geral do Coronavírus, especialmente na Ásia e Europa”, avalia Ferreira, acrescentando, ainda, que em 2019 a base também era muito elevada em função da guerra comercial contra a China.

Segundo Ferreira, a boa notícia é de que, com o câmbio atual, em reais, a rentabilidade segue em crescimento. “Em reais, as exportações cresceram 4,9% em fevereiro e 3,8% no bimestre”, informa o dirigente.

Destinos

No primeiro bimestre, o principal destino do calçado brasileiro no exterior foi os Estados Unidos, para onde foram embarcados 1,98 milhão de pares, que geraram US$ 33,36 milhões, quedas de 32,5% e de 11,6%, respectivamente, ante mesmo ínterim de 2019. O segundo destino do bimestre foi a Argentina. Com uma base fraca de 2019, os hermanos compraram 1,3 milhão de pares verde-amarelos, que perfizeram US$ 13,9 milhões, incrementos de 46,2% e de 30,4%, respectivamente, ante o ano passado. O terceiro destino do período foi a França, para onde foram embarcados 1,76 milhão de pares por US$ 12,46 milhões, quedas tanto em volume (-35,6%) quanto em receita (-13%) na relação com o mesmo período de 2019.

O RS em destaque

O principal exportador de calçados do Brasil no bimestre foi o Rio Grande do Sul. No período, os gaúchos embarcaram 5 milhões de pares por US$ 70,8 milhões, incremento de 4,4% em volume e queda de 4,9% em receita ante o mesmo intervalo do ano passado. O segundo maior exportador do período foi o Ceará, de onde partiram 9,7 milhões de pares por US$ 52,5 milhões, quedas tanto em volume (-15,4%) quanto em receita (-15,9%) em relação ao período correspondente do ano passado. No terceiro posto, São Paulo apareceu com incremento de 28,1% em volume e de 3,7% em receita na relação com o primeiro bimestre do ano passado. Os números foram de 1,2 milhão de pares e US$ 14 milhões.

Número de importações também foi afetado

O dólar valorizado também teve impacto nas importações de calçados. No bimestre, entraram no Brasil 5,3 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 69,35 milhões, quedas de 15,8% e de 0,8%, respectivamente, ante o mesmo período de 2019. Segregando apenas fevereiro, a importação foi de 2,5 milhões de pares por US$ 28 milhões, quedas de 28,6% e de 7,5%, respectivamente, no comparativo com o mesmo período do ano passado.

As principais origens das importações do bimestre foram Vietnã (2,35 milhões de pares e US$ 39,9 milhões, incrementos de 10,7% e de 15,9%, respectivamente, ante mesmo período do ano passado), Indonésia (604 mil pares e US$ 10 milhões, quedas de 46% e 38%, respectivamente) e China (1,8 milhão e US$ 9,4 milhões, queda de 26% em volume e incremento de 15,8% em receita).

Já em componentes, como solas e cabedais, as importações somaram US$ 4,9 milhões, 25,3% menos do que no primeiro bimestre do ano passado. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/03/2020 0 Comentários 366 Visualizações
Business

Tabaco gera US$ 2 bilhões em divisas em 2018

Por Gabrielle Pacheco 27/01/2019
Por Gabrielle Pacheco

O Brasil embarcou 461 mil toneladas de tabaco em 2018, gerando praticamente US$ 2 bilhões em receita para o País. Só dos portos dos três estados da Região Sul, onde se concentra o cultivo de tabaco, saíram 457 mil toneladas, com receita de US$ 1,95 bilhão. O resultado mantém o País como o maior exportador de tabaco do mundo, mantendo a liderança há 26 anos (desde 1993). O destaque no cenário internacional foi novamente confirmado pelos levantamentos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (atual Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais).

Atualmente, o tabaco representa 0,8% do total de exportações brasileiras e 3,9% dos embarques da Região Sul. No Rio Grande do Sul, onde o produto é bastante representativo, foi responsável por 7,4% do total de exportações. Conforme o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, o Brasil detém de 25% a 30% dos negócios mundiais de tabaco. “Em 2018, tivemos uma pequena queda nas exportações em relação ao ano anterior, quando foram exportadas 462 mil toneladas, movimentando US$ 2,09 bilhões”, conta. “Isso se deve, em grande parte, à postergação para o início deste ano do embarque de parte do tabaco adquirido pelos clientes chineses”, explica.

Da produção brasileira de tabaco, mais de 85% é destinada à exportação, que vai para 100 países em todos os continentes. O principal mercado continua sendo a União Europeia, que em 2018 recebeu 41% do tabaco exportado. O segundo é o Extremo Oriente, com 24%. Depois vêm a África/Oriente Médio, com 11%; a América do Norte, com 10%; a América Latina, com 8%; e o Leste Europeu, com 6%. A principal nação importadora do tabaco brasileiro é a Bélgica, seguida pelos Estados Unidos (2º lugar), China e Indonésia. Na sequência da lista dos principais clientes estão o Egito (5º lugar), a Alemanha e a Rússia (7º).

DESTAQUE TAMBÉM EM PRODUÇÃO – O Brasil continua na segunda posição do ranking mundial de produção, atrás somente da China. Na safra 2017/2018 foram produzidas 632 mil toneladas, que renderam R$ 6,28 bilhões de receita aos produtores e R$ 13,9 bilhões em impostos. Os cerca de 150 mil produtores brasileiros cultivaram 289 mil hectares com tabaco em 556 municípios. No total, são 600 mil pessoas envolvidas na produção rural e 40 mil empregados nas indústrias.

Principais mercado importadores de tabaco em 2018 (US$)

União Europeia – 41%
Extremo Oriente – 24%
África/Oriente Médio – 11%
América do Norte – 10%
América Latina – 8%
Leste Europeu – 6%

Principais países importadores de tabaco em 2018 (US$)

Bélgica – US$ 446 milhões
Estados Unidos – US$ 190 milhões
China – US$ 165 milhões
Indonésia – US$ 125 milhões
Egito – US$ 112 milhões
Alemanha – US$ 80 milhões
Rússia – US$ 79 milhões

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
27/01/2019 0 Comentários 525 Visualizações
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