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imigração alemã

Cidades

Rota Romântica apresenta legado de 2024 a prefeitos e associados

Por Jonathan da Silva 28/11/2024
Por Jonathan da Silva

A Associação Rota Romântica encerrou o ano de 2024 com o lançamento de um documentário e um livro sobre o Bicentenário da Imigração Alemã. A apresentação do legado aconteceu nesta terça-feira (26), em Santa Maria do Herval, durante um encontro com prefeitos, secretários, diretores de turismo, parceiros e associados.

O documentário, dirigido por Paulo César Soares e produzido pela Pêndulo Produções, reúne relatos de seis memorialistas da comunidade sobre a imigração alemã, destacando os desafios enfrentados pelos imigrantes e sua resiliência na construção das cidades da região. O vídeo está disponível no canal do YouTube da Rota Romântica.

Já o livro, escrito por Felipe Kuhn Braun, documenta a pesquisa do autor sobre a imigração e as particularidades dos 14 municípios que integram a rota. A publicação também inclui registros fotográficos de ações e eventos realizados para celebrar o Bicentenário. Em fase de impressão, o livro será distribuído às cidades participantes em 2024 e poderá ser adquirido pelo WhatsApp no número (54) 99667-3488.

Reflexões sobre o ano

A presidente da Associação Rota Romântica, Terezinha Marina Kuhn Haas, destacou a importância da união entre os municípios e celebrou as realizações do ano, mesmo diante de desafios como as catástrofes climáticas e o período eleitoral. “Fizemos boas obras e escrevemos lindas linhas na história de nossas cidades, na história da nossa Rota Romântica”, afirmou durante o evento, que incluiu a entrega de placas de agradecimento aos prefeitos presentes.

A prefeita de Santa Maria do Herval, Mara Susana Schaumloeffel Stoffel (PDT), anfitriã do encontro, destacou a relevância da Rota Romântica para o desenvolvimento das cidades. “Ela é importante para os gestores, porque juntos somos mais fortes”, afirmou Mara.

Autoridades no evento

Entre os presentes estavam os prefeitos Mara Susana Schaumloeffel Stoffel, de Santa Maria do Herval; Diego William Francisco (PSDB), de Estância Velha; Gilmar Führ (PSDB), de Presidente Lucena; Henrique Petry (MDB), de Linha Nova; Jerri Adriani Meneghetti (PP), de Dois Irmãos; e Marcos André Aguzzolli (PP), de São Francisco de Paula.

Foto: Marcelo Farina e Vinícius Martins/50mm/Divulgação | Fonte: Assessoria
28/11/2024 0 Comentários 127 Visualizações
Cultura

Comunidade do Pinhal Alto de Nova Petrópolis lança livro sobre sua história

Por Jonathan da Silva 22/11/2024
Por Jonathan da Silva

A comunidade do Pinhal Alto, em Nova Petrópolis, lançou no domingo (7) o livro “Im Tannenwald – uma colônia alemã”, que reúne registros históricos e contemporâneos da localidade. A publicação, resultado de um trabalho coletivo, integra a programação do bicentenário da imigração alemã. O lançamento ocorreu durante a missa da Festa dos Pioneiros, evento que homenageia os primeiros moradores da região.

O livro resgata as origens da comunidade, inicialmente chamada de Tannenwald, fundada por 16 famílias de imigrantes alemães que trouxeram valores como espírito comunitário, fé, cultura e trabalho. Historicamente, o território do Pinhal Alto era parte do município de São Leopoldo, diferindo do restante de Nova Petrópolis, que pertencia a São Sebastião do Caí.

Entre os destaques históricos, estão os diversos monumentos religiosos da localidade e a tradição que gerou mais de 60 religiosos, entre padres, freiras, monsenhores e bispos. Atualmente, a comunidade mantém diversas iniciativas culturais, sociais e esportivas, como associações, danças folclóricas, teatro e grupos pastorais, além de uma tradição musical expressa por bandas e corais.

O lançamento do livro contou com a presença de autoridades como o cônsul da Alemanha no Rio Grande do Sul, Marc Bogdahn; o prefeito de Nova Petrópolis, Jorge Darlei Wolf (PSDB); o vice-prefeito Martim Wissmann; e o diretor do Departamento de Memória e Patrimônio da Secretaria Estadual de Cultura, Eduardo Hahn, que também representou a Comissão Oficial do Bicentenário.

A obra está disponível para compra na 27ª Feira do Livro de Nova Petrópolis, que ocorre até 24 de novembro na Rua Tiradentes, e também nos pontos de venda Druck Gráfica (WhatsApp 54 3281-5151) e Salão Comunitário do Pinhal Alto, com Selivio Model.

Fotos: Margarida Neumann/Divulgação | Fonte: Assessoria
22/11/2024 0 Comentários 125 Visualizações
Cultura

Concerto Hausmusik reúne obras de Bach, Telemann e outros compositores em Porto Alegre

Por Jonathan da Silva 19/11/2024
Por Jonathan da Silva

O Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre realizará, no dia 21 de novembro, às 20h, o concerto “Hausmusik – Música para tocar entre amigos”. A apresentação, que integra o ciclo “Concertos do Bicentenário” em homenagem aos 200 anos da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul, contará com a participação dos músicos Cláudia Schreiner (flauta doce e traversa), Diego Schuck Biasibetti (viola da gamba), Letícia Arnold (flauta doce, cravo e órgão) e Lucia Carpena (flauta doce).

O programa do concerto incluirá corais luteranos e obras instrumentais de compositores como Johann Sebastian Bach, Carl Friedrich Abel, Johann Friedrich Fasch, Georg Philipp Telemann e Johann Joachim Quantz. Além da música, o evento apresentará imagens e relatos que contextualizam a tradição alemã de tocar entre amigos e familiares, prática comum no Rio Grande do Sul, herdada das comunidades alemãs.

Inicialmente agendado para maio, o evento foi adiado devido à catástrofe climática que atingiu o estado. Os ingressos adquiridos anteriormente continuam válidos, e novas entradas podem ser compradas pelo Sympla por R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). No local, a partir das 18h, os valores serão R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).

O concerto é realizado com apoio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo Federal, e conta com o patrocínio das empresas Aços Favorit, Stihl e E.Tamussino.

Foto: Cláudia Schreiner/Divulgação | Fonte: Assessoria
19/11/2024 0 Comentários 100 Visualizações
Cultura

Exposição da Feevale sobre 200 anos da imigração alemã se encerra nesta terça-feira

Por Jonathan da Silva 18/11/2024
Por Jonathan da Silva

A exposição “Arte, Memória, Identidade e Territorialidade: 200 anos da imigração alemã” terá sua finissage nesta terça-feira, 19 de novembro, a partir das 18h, na Pinacoteca Feevale, no Câmpus I da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo. A mostra, que começou em setembro, celebra o bicentenário da chegada dos imigrantes alemães ao Brasil e também os 55 anos do curso de Artes Visuais da universidade.

Com a participação de mais de 50 artistas, a exposição foi realizada em cinco locais da cidade: Espaço Cultural Feevale, Casa das Artes, Glass Mall, Casa CDL e, por último, a Pinacoteca Feevale. As obras, curadas por membros da comunidade e da própria instituição, apresentaram um panorama da diversidade cultural e artística da região, promovendo diálogos sobre a herança histórica de Novo Hamburgo.

A organização ficou a cargo do projeto Galerias Feevale em Trânsito, em parceria com a Galeria Municipal Casa das Artes, AB Galeria, Glass Mall e Casa CDL. Entre os curadores envolvidos estão Alex Lassakoski, Alexandra Eckert, Amanda Becker, Ana Hauschild, Caroline Bertani, Francine Tavares, Laura Rueda, Leonardo Lessa e Walter Karwatzki.

A professora Caroline Bertani, coordenadora do projeto Galerias Feevale em Trânsito, destacou a importância das exposições. “Proporcionaram encontros entre artistas da região e o público, promovendo o acesso à arte e a reflexão sobre o importante papel da cultura para o desenvolvimento regional”, afirmou Caroline.

A última parte do projeto ocorrerá na Casa CDL, com encerramento previsto para o dia 26 de novembro. Mais detalhes podem ser obtidos pelo e-mail projetogaleriasfeevale@feevale.br ou no Instagram @galeriasfeevale.

Foto: Francine Tavares/Universidade Feevale/Divulgação | Fonte: Assessoria
18/11/2024 0 Comentários 163 Visualizações
Cultura

Palestra sobre lendas e mitos da imigração alemã ocorre nesta segunda em Porto Alegre

Por Jonathan da Silva 14/11/2024
Por Jonathan da Silva

O escritor e historiador Décio Aloísio Schauren realizará uma palestra na próxima segunda-feira, 18 de novembro, às 19h30min, no Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre. Schauren abordará lendas e mitos da história da imigração alemã no Rio Grande do Sul. O evento, que marca o encerramento do ciclo “Colóquios da Imigração”, é gratuito, sendo solicitado apenas a doação de 1 kg de alimento não perecível ou um brinquedo como ingresso.

Na palestra, mediada pelo jornalista Olavo Fröhlich, Schauren apresentará décadas de pesquisa sobre a genealogia das famílias germânicas, discutindo a distinção entre fatos históricos e narrativas ficcionais. Um dos destaques será a lenda dos náufragos do veleiro Cäcilia, associada à fundação da cidade de Dois Irmãos, tema de um dos livros mais recentes do autor, lançado em 2020 pela Editora Oikos. O evento também abordará outros temas como o mito do “perigo alemão” e as distorções históricas sobre o episódio dos Muckers e a figura de Jacobina.

De acordo com Schauren, várias narrativas foram criadas ao longo do tempo para explicar eventos significativos para a comunidade de origem alemã. “Na falta de preservação da memória histórica, o imaginário popular, através de muitas gerações, criou narrativas que misturam fatos reais com acontecimentos que são fruto da fantasia”, explica o historiador.

Encerramento do ciclo “Colóquios da Imigração”

O ciclo “Colóquios da Imigração” é uma iniciativa do Centro Cultural 25 de Julho para celebrar os 200 anos da chegada dos imigrantes alemães ao Rio Grande do Sul. Desde março, foram realizados nove encontros mensais com diversas temáticas. As palestras anteriores estão disponíveis no canal do YouTube do Centro Cultural, incluindo apresentações sobre belas artes germânicas no Estado e a influência alemã na música local, ministradas por especialistas como o historiador José Francisco Alves e os músicos Arthur de Faria e Olinda Allessandrini.

O Centro Cultural 25 de Julho

Fundado em 1951, o Centro Cultural 25 de Julho é uma referência em preservar a cultura germânica em Porto Alegre. Localizado na Rua Germano Petersen Júnior, o espaço foi construído em um terreno adquirido da antiga chácara da família Petersen. A instituição mantém grupos culturais ativos, como o Coro Masculino 25 de Julho, o grupo vocal Expresso 25, e o grupo de danças folclóricas Tanz Mit Uns, além de oferecer atividades artísticas para crianças e jovens através do projeto Gira-Arte.

O evento de encerramento desta segunda-feira é aberto ao público e conta com acessibilidade no local.

SERVIÇO

  • O quê: Ciclo Colóquios da Imigração, em comemoração ao Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil | Palestra Lendas e Mitos da História da Imigração Alemã | Com o historiador e escritor Décio Aloísio Schauren e mediação do jornalista Olavo Fröhlich
  • Quando: Dia 18 de novembro, segunda-feira, às 19h30min
  • Onde: Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre (Rua Germano Petersen Júnior, 250 – Auxiliadora – Porto Alegre)
  • Quanto: doação de 1 kg de alimento não perecível ou um brinquedo, na entrada do evento
  • Acessibilidade: Há elevador de acessibilidade e estacionamento no local
  • Trajetória: As palestras anteriores do projeto estão disponíveis no canal do YouTube do Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre
  • Apoio: Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet
  • Patrocínio: Aços Favorit, Stihl e E.Tamussino
  • Realização: Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre
Fotos: Editora Oikos/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/11/2024 0 Comentários 183 Visualizações
Cultura

Seminário Internacional em São Leopoldo debate história da imigração alemã

Por Jonathan da Silva 12/11/2024
Por Jonathan da Silva

Em comemoração aos 200 anos da imigração alemã no Brasil e ao Bicentenário de São Leopoldo, teve início o Seminário Internacional “História das Migrações no Contexto dos 200 anos de Migrações Alemãs para o Brasil” junto com o XXV Simpósio de História da Imigração e Colonização. O evento, realizado na Faculdades EST e em parceria com o Instituto Histórico de São Leopoldo (IHSL) e a Fapergs, ocorrerá até 14 de novembro, reunindo pesquisadores, professores e a comunidade para discutir o impacto da imigração alemã na identidade local.

Na abertura do evento, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), ressaltou a importância de preservar a memória cultural e de dar continuidade aos projetos históricos da cidade. “A parceria da Prefeitura com a Editora Oikos no lançamento de livros é muito importante. Embora não tenhamos conseguido comemorar os 200 anos dentro da estratégia inicial que tínhamos montado, estamos conseguindo dar conta de todos os temas planejados. Desde a recuperação da cidade, da Rua Grande, da praça, até o lançamento de obras e pesquisas e a própria São Leopoldo Fest,” afirmou o prefeito, referindo-se aos esforços para celebrar o bicentenário após as dificuldades enfrentadas pela cidade.

Vanazzi também destacou a importância do seminário como um espaço de reflexão sobre a história e a contribuição cultural da imigração alemã. “Esse seminário tem contribuições de todos os aspectos da nossa cidade, dos historiadores, dos pesquisadores, da universidade. Isso é muito importante para nós”, afirmou o chefe do executivo leopoldense.

O evento inclui conferências, debates e uma exposição dedicada à história das imigrações alemãs, contando com a presença de autoridades como o Cônsul-Geral da Alemanha em Porto Alegre, Marc Bogdahn, e representantes de associações históricas.

Foto: Lara Zarth/Divulgação | Fonte: Assessoria
12/11/2024 2 Comentários 116 Visualizações
Cultura

Comissão do Bicentenário de São Leopoldo realiza encontro sobre imigração

Por Jonathan da Silva 19/08/2024
Por Jonathan da Silva

A Comissão Histórica do Bicentenário de São Leopoldo e da imigração alemã organizou um momento para conhecer memórias e pesquisas sobre o patrimônio histórico da imigração alemã, tendo como enfoque a Ponte 25 de Julho, obra tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). O painel foi realizado nesta quinta-feira (15), em alusão ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado no dia 17 de agosto.

A Casa da Feitoria, outra obra que compõe o patrimônio histórico do município, também foi assunto no evento. A casa é um patrimônio tombado pela Iphae. A professora-doutora Ana Meira apresentou informações sobre o prédio e seu histórico. De acordo com a pesquisadora, a obra é atribuída ao patrimônio de influência alemã, mas é uma construção luso-brasileira, do período imperial, que posteriormente teve pintura de cor vermelha nas partes de madeira no projeto de restauração do engenheiro Theodor Wiederspahn. Ana é professora de Arquitetura na Unisinos, especialista em Preservação e Restauração de Edificações de Interesse Cultural, tendo atuado em várias instituições de destaque, incluindo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Os participantes Nestor Torelli Martins e Cláudio Tagliari lembraram do momento histórico em que foi assegurada a preservação da Ponte 25 de Julho, impedindo a sua demolição para a construção do muro do sistema de proteção contra enchente e como participaram deste feito. A altura da ponte foi adaptada para a sua permanência no local. Martins é arquiteto com uma carreira destacada, incluindo atividades como membro do Conselho Municipal do Patrimônio de São Leopoldo (COMPAC), do Conselho Estadual de Cultura e da Comissão da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tagliari é historiador e ativista dedicado à defesa do patrimônio histórico de São Leopoldo e ficou conhecido por seu papel significativo na preservação da Ponte 25 de Julho na década de 1980.

O painel teve contribuições do diretor do Iphae, Renato Savoldi, e do professor e mestre Adalberto Heck. O representante do Iphae falou sobre o trabalho do órgão estadual e a importância da preservação do patrimônio. Savoldi relembrou que a Ponte 25 de Julho foi o primeiro bem tombado pelo Iphae. A primeira proposta contendo o projeto e orçamento para a ponte é de 1849, do engenheiro Alphonse Mabilde. A ponte foi concluída em 1875, dando acesso à Estrada de Ferro e seu tombamento aconteceu em 1980. “A estrutura foi encomendada da Alemanha, chegando a pedaços e sendo montada aqui. O tombamento da ponte foi um marco histórico e é até hoje”, ressaltou o mestre.

Na sequência, Heck abordou a legislação voltada ao patrimônio. O professor avalia que a lei de São Leopoldo é muito boa, assim como destacou a importância das regulamentações para sua aplicação e incentivos para a preservação do patrimônio histórico.

A condução do painel foi realizada pelo historiador e coordenador do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Relações de São Leopoldo (Secult), Márcio Linck. O secretário municipal Marcel Frison e a diretora administrativa Lionella Goulart também participaram do evento que contou com a presença de professores, pesquisadores, entre outras pessoas da comunidade.

A Casa da Feitoria/Museu do Imigrante é, provavelmente a “Casa dos Teares” onde os escravos negros produziam os fios e cordas para barcos a vela, compondo o empreendimento português designado aqui de “Real Feitoria do Linho-Cânhamo”, que funcionou em São Leopoldo entre os anos de 1788 a março de 1824. Em 25 de julho deste último ano, a casa serve de abrigo para os primeiros imigrantes que chegaram a São Leopoldo. Em 1941, bastante deteriorada pela ação do tempo, depois de adquirida pela Prefeitura Municipal de São Leopoldo, esta promove a sua restauração sob as mãos do Engenheiro Theodor Wiederspahn. Após muitos anos servindo como escola, a casa é doada ao Museu Histórico Visconde de São Leopoldo que inaugura no ano de 1984 um museu temático voltado à Imigração Alemã”, explica Márcio Linck.

Lideranças presentes no encontro

Fotos: Vanessa Bueno/Divulgação | Fonte: Assessoria
19/08/2024 0 Comentários 249 Visualizações
Cultura

Invisíveis: O lugar de indígenas e negros na história de imigração alemã

Por Marina Klein Telles 17/04/2024
Por Marina Klein Telles

A Biblioteca Municipal de São Leopoldo recebeu nesta terça-feira, 17 de abril, os jornalistas e escritores Dominga Menezes e Gilson Camargo para o lançamento do livro “Invisíveis: O lugar de indígenas e negros na história de imigração alemã”. A publicação foi viabilizada com recursos do governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio do Pró-Cultura RS, Fundo de Apoio à Cultura (FAC).

Lançado no ano do Bicentenário da Imigração Alemã, que será comemorado em 25 de julho de 2024, “Invisíveis” propõe um contraponto à narrativa oficial que exalta o protagonismo dos imigrantes europeus ao considerar o dia 25 de julho de 1824 como o início da história do município.

O livro resgata registros históricos da presença milenar de indígenas que circulavam pelo território que um dia seria o Rio Grande do Sul e faziam do Vale do Sinos parte do seu território, bem como demonstra que São Leopoldo já era habitada por negros escravizados trazidos de diversas partes do continente africano, assim como os portugueses residentes.

O escritor Gilson Camargo comentou sobre a felicidade em lançar este livro. “Foi muito importante para dar fôlego a uma pauta que para mim é muito importante, e poder dar voz a pessoas silenciadas, de mostrar um lado da história que muitas vezes é esquecida”, afirmou.

Durante o lançamento, algumas pessoas importantes dentro desta pauta deram seus depoimentos em relação a relevância da obra, entre elas o professor e coordenador do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Internacionais (Secult), Márcio Linck, o historiador Ricardo Charão, a secretária de Direitos Humanos, Adriângela Cabral Jacob, e o chefe do Departamento de Igualdade Racial, Anderson Bittencourt, conhecido como Mano Astral.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/04/2024 0 Comentários 358 Visualizações
Cultura

Imigração Alemã: Abertura das festividades ocorreu no Monumento do Imigrante

Por Marina Klein Telles 25/03/2024
Por Marina Klein Telles

Foi com momentos de emoção, celebração e homenagens que ocorreu nesse sábado, 23, a abertura oficial das festividades alusivas à imigração alemã, pelos 200 anos no Rio Grande do Sul, e 175 anos em Santa Cruz do Sul. O ato ocorreu em um dos locais mais simbólicos da chegada dos imigrantes alemães na região, o Monumento do Imigrante.

A solenidade contou com a presença da prefeita Helena Hermany, do subsecretário de Justiça e Integridade Institucional da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado, e Presidente da Comissão Oficial do Bicentenário da Imigração Alemã no RS, Rafael Gessinger, do coordenador da Comissão de Santa Cruz, Paulo Trinks, do presidente da Câmara de Vereadores, Gerson Trevisan, do secretário municipal de Cultura, Marcelo Corá, demais secretários, vereadores, entidades representativas da cultura germânica e comunidade em geral.

O ato iniciou em clima de festa. Ao som de um violino, o músico Luiz Eduardo Kaufman, do Centro Cultural 25 de Julho, recepcionou o público com canções que traduziram a alegria sempre presenta na cultura germânica. Na sequência, houve o descerramento de três placas pelas autoridades presentes.

As placas fazem uma homenagem aos antepassados e aos primeiros imigrantes que chegaram em Santa Cruz em 1849. Em outra faz alusão ao Bicentenário da Imigração Alemã no Estado do Rio Grande do Sul e aos 175 anos da Imigração Alemã em Santa Cruz do Sul. A terceira placa é alusiva ao Monumento do Imigrante, que completa 55 anos em 2024, e que foi construída pelo município com a colaboração dos Lions Clubes, e inaugurada em 25 de janeiro de 1969.

Na sequência houve um dos momentos de maior emoção. Em um ato simbólico, o guia turístico e integrante do Lions Clube Centro, Luís Carlos Moritzen, realizou uma homenagem aos familiares dos modelos que figuram no painel. Na ocasião também, Paulo Müller, filho do projetista do painel, Hildo, realizou a demonstração de como foram confeccionados os cacos de ladrilhos, que compõem o monumento.

Em seu pronunciamento, a prefeita Helena Hermany, que saudou o público primeiramente no idioma alemão, elogiou o empenho dos organizadores dos festejos. “Quero agradecer a esta equipe que está trabalhando nas festividades. Fico feliz também que estão aqui presentes os familiares do seu Hildo Müller, que vieram aqui contar esta história tão linda e que muito representa para nossa Santa Cruz”, afirmou.

A prefeita também valorizou as pessoas que ajudaram a construir a história de Santa Cruz. “Quem não preserva a história, com certeza, não terá um futuro glorioso. Os nossos antepassados trouxeram livro, bíblia, o que era sagrado para eles. E graças a este início, temos uma cidade como é hoje, com pessoas educadas, onde todos se envolvem, participam, por isso nossa cidade se transformou no que é atualmente. É uma cidade que tem uma raiz forte, uma raiz boa, por isso conseguimos levar adiante. E aqui em Santa Cruz acolhemos todas as etnias. E as pessoas procuram vir para cá porque aqui tem progresso, tem desenvolvimento e tem ordem. Tudo isso, com certeza, é um legado dos nossos antepassados”, reconheceu.

Em sua fala, o subsecretário de Justiça e Integridade Institucional da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado,e Presidente da Comissão Oficial do Bicentenário da Imigração Alemã no RS, Rafael Gessinger, ressaltou o pioneirismo de Santa Cruz nas comemorações. “É com grande alegria poder transmitir o abraço e a saudação do nosso governador, Eduardo Leite, e de todos os secretários que estão envolvidos nessa comemoração histórica. Temos muito a agradecer Santa Cruz pela dimensão que o bicentenário tomou, pois o marco inicial da articulação aconteceu aqui, em junho de 2023, em um café da manhã cultural”, recordou. Na sequência, Gessinger salientou o trabalho das lideranças santa-cruzenses na organização dos festejos alusivos ao Bicentenário.

O coordenador da Comissão local, Paulo Trinks, também se pronunciou e agradeceu as equipes envolvidas nas comemorações. “A todos que participaram até aqui e que ainda vão participar, à imprensa, à Câmara de Vereadores e o município de Santa Cruz, a todas as subcomissões, agradeço a dedicação de todos para que as comemorações sejam realmente muito expressivas”, declarou.

Já o secretário de Cultura, Marcelo Corá, elogiou a valorização da cultura pela atual gestão municipal. “Hoje é um dia que vai ficar na memória de muitas pessoas. Agradeço a comissão que está envolvida na preparação dos festejos, será um ano muito emblemático pela comemoração da imigração alemã, mas preciso dizer, em especial, que nunca se fez tanta cultura como nessa atual administração”, afirmou.

Na sequência da solenidade, ocorreram apresentações artísticas, com grupos, corais e folclóricos do Centro Cultural 25 de Julho e da Sociedade Cultural e Folclórica Oktobertanz, na Praça da Cultura. Um dos primeiros atos alusivos ás comemorações será em 21 de abril, quando ocorrerá o lançamento do livro sobre o cemitério de Alto Linha Santa Cruz.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
25/03/2024 0 Comentários 312 Visualizações
Cultura

Celebrando a Imigração Alemã é o tema da 39ª Oktoberfest

Por Marina Klein Telles 23/10/2023
Por Marina Klein Telles

Durante o encerramento da 38ª Oktoberfest, na noite de domingo, 22, em Santa Cruz do Sul, a Associação de Entidades Empresariais (Assemp) e o Município de Santa Cruz do Sul anunciaram o tema e a data da próxima Festa da Alegria. A 39ª Oktoberfest vai ocorrer 10 a 13, 17 a 20 e 24 a 27 de outubro de 2024, com o tema Celebrando a Imigração Alemã, uma homenagem ao Bicentenário da Colonização Alemã no Rio Grande do Sul e aos 175 anos em Santa Cruz do Sul.

Em 25 de julho de 1824, os primeiros imigrantes alemães chegaram ao Rio Grande do Sul, mais precisamente a São Leopoldo, razão pela qual se comemora o Bicentenário, em 2024. Já em Santa Cruz do Sul, os alemães chegaram em 19 de dezembro de 1849, há 175 anos.

Conforme os professores Nestor Raschen e Martin Goldmeyer, que foram responsáveis pela contextualização do tema da Imigração, celebrar e comemorar estas datas significativas é o propósito da 39ª Oktoberfest, lembrando as tradições e homenageando o legado histórico-cultural presente até os dias atuais. “Na 39ª Oktoberfest, queremos celebrar o legado dos imigrantes alemães, sua cultura e história e buscar inspiração para continuar a construir um lugar bom de se viver e conviver”, destacam.

Na proposta do tema da Oktoberfest 2024, destaque para a vida comunitária – que inspira a festa até hoje – fundamental para que os imigrantes pudessem prosperar na nova terra, preservar as tradições e ajudar uns aos outros nos momentos mais difíceis. “Criaram as comunidades religiosas, fundaram escolas e sociedades de canto, de bolão e tiro ao alvo que muitas seguem atuantes até os dias de hoje. Estes momentos de lazer e integração eram sinônimos de alegria e preservação dos costumes trazidos na bagagem, uma forma de acalentar os corações, cheios de saudades da pátria-mãe”, completam.

O tema da 39ª Oktoberfest também busca destacar que o desenvolvimento econômico, social e cultural de Santa Cruz do Sul e região deve-se ao trinômio: trabalho, cooperação e fé. “Dedicar-se ao cultivo da terra, ajudar as famílias no plantio e nas colheitas, em forma de mutirão, e erguer igrejas e escolas fez com que a nova terra se tornasse um lugar acolhedor e com perspectivas de um futuro melhor”, enfatizam os professores.

Foto: Rodrigo Assmann/divulgação | Fonte: Assessoria
23/10/2023 0 Comentários 333 Visualizações
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