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iberê camargo

Cultura

Fundação Iberê Camargo cede imagens exclusivas do pintor

Por Ester Ellwanger 12/06/2022
Por Ester Ellwanger

A Fundação Iberê disponibilizou, no Google Arts & Culture, um conjunto de imagens inéditas do pintor, registradas pela fotógrafa Cristine do Bem e Canto no início da década de 1990. São 35 fotografias de Iberê Camargo em seu processo criativo no ateliê da casa em que morou até o fim da vida, no bairro Nonoai, em Porto Alegre, e que integram o projeto de Cristine, contemplado pelo XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia.

Virgínia Gil Araujo, professora Adjunta do Departamento de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo, foi convidada para escrever um texto especialmente para este recorte.

“Iberê Camargo pintando e Cristine de Bem e Canto fotografando. Dois corpos juntos em plena atividade, animados e sensibilizados pela possibilidade da invenção. Cristine guardou durante 30 anos mais de 400 negativos das sessões fotográficas realizadas no ateliê de Iberê e agora disponibiliza fragmentos dessa experiência inédita, no seu projeto contemplado pelo XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. […] O corpo de Iberê Camargo como lugar resiste no ato de pintar mantendo um modo de vida que permite um outro tipo de subjetivação, potencializa o sujeito e o indivíduo enquanto ser no mundo. O ato fotográfico de Cristine de Bem e Canto enfraquece as forças conservadoras através de um caminho sutil e discreto, sem criar ameaças fáceis às formas de imobilidade ainda persistentes na fotografia. Temos nessa vivência comum o ideal de peso dramático junto à leveza lírica”, destaca Virgínia.

Ainda no texto, ela descreve o primeiro encontro de Iberê e Cristine, que veio “timidamente” por meio de um bilhete escrito à mão.

 “Em uma visita com a professora Mariza Carpes, do Instituto de Artes da UFRGS, ao ateliê de Iberê, a fotógrafa deixou um bilhete nas mãos do artista manifestando a vontade de fotografá-lo pintando. Após alguns dias Iberê telefonou para combinarem esse trabalho em parceria. Durante a primeira sessão podemos perceber as fotografias como imagens-sequência, em que a fotógrafa persegue a ação do artista de modo quase cinematográfico. Essa obsessão pelo movimento é relatada por Cristine: ‘Passados 30 anos o que mais tenho presente é a vivência de ser afetada pelo movimento daquele corpo que atingiu, diretamente, minha força e minha alma’”.

O movimento a que Cristine se refere originou, ainda, um documentário fotográfico, realizado com as imagens produzidas por ela. Apresentar as imagens fotográficas em sequência, editadas em vídeo, possibilitou colocar o corpo de Iberê em movimento e tornar visível seu processo de criação.

As fotografias podem ser vistas no link https://artsandculture.google.com/story/NAVB-NccAj3ukg?hl=pt-BR, bem como todo o acervo da Fundação Iberê. Estão publicados: 3.780 guaches e desenhos; 650 pinturas; 357 gravuras mais provas de estado; 90 matrizes para gravuras; 250 fotografias pessoais, jornais e correspondências e dezenas de outros materiais.

 Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/06/2022 0 Comentários 612 Visualizações
Cultura

Fundação Iberê promove oficina de xilogravura e visita arquitetônica mediada neste sábado

Por Ester Ellwanger 26/05/2022
Por Ester Ellwanger

No próximo sábado, 28, a Fundação Iberê celebra os 14 anos de inauguração do prédio, localizado na Avenida Padre Cacique, com uma Oficina de Xilogravura. A atividade ocorre às 15h, com inscrição gratuita, pelo link.

A xilogravura consiste em uma gravura na qual se utiliza uma madeira como matriz, possibilitando a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. O processo é muito parecido com o carimbo. Nesta técnica, a madeira é entalhada com a ajuda de um instrumento cortante, formando a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida, com um rolo de borracha embebido com tinta, toca-se apenas as partes elevadas do entalhe.

No domingo, 29, o Programa Educativo realiza duas visitas arquitetônicas mediadas pela Fundação Iberê, considerada uma das mais importantes obras de Álvaro Siza, que recebeu o Troféu Leão de Ouro da 8ª Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2002, e o Mies Crown Hall Americas Prize, em 2014. As atividades ocorrem às 15h e às 17h, com limite de 20 pessoas por horário. As inscrições gratuitas devem ser feitas pelos seguintes links:

• Visita às 15h: encurtador.com.br/hvDN9
• Visita às 17h: encurtador.com.br/bmtuQ

Sonho realizado

Por toda a vida, Iberê e Maria Camargo tiveram todos os cuidados para que as obras do pintor perpetuassem intactas. Trataram de formar uma coleção completa, documentaram cada passo, chamaram fotógrafos e deixaram todas as pistas para uma boa reconstituição biográfica.

O sonho de ter a própria Fundação estava delineado antes mesmo da morte de Iberê, em 1994, e sua viabilização foi muito rápida. No ano seguinte já ocupava a casa-atelier, no bairro Nonoai. Artistas convidados mantinham a prensa de gravuras funcionando, curadores selecionavam obras para expô-las na “casa-fundação” e pesquisadores, curadores e críticos foram envolvidos em um processo de pesquisa, catalogação e discussão dos destinos do centro cultural.

Visita gratuita

De quinta a domingo (26 a 29), das 14h às 18h (última entrada) a Fundação Iberê abre gratuitamente para visitação.

Serviço

Visitação gratuita

De 26 a 29 de maio | Quinta a domingo
Horário: 14 às 18h (última entrada)
Informações: http://iberecamargo.org.br/

Oficina de Xilogravura

Quando: 28 de maio | Sábado | 15h
Número de vagas: 12
Público-alvo: maiores de 16 anos
Local: Fundação Iberê – Avenida Padre Cacique, 2000 – Bairro Cristal
Inscrições gratuitas: através do link encurtador.com.br/qyG07

Visita arquitetônica mediada

Quando: 29 de maio | Domingo | 15h e 17h
Vagas por turma: 20
Público-alvo: maiores de 16 anos
Inscrições gratuitas: para visita às 15h encurtador.com.br/hvDN9;  para visita às 17h, encurtador.com.br/bmtuQ.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/05/2022 0 Comentários 651 Visualizações
Cultura

Oficina de pintura de ovos na Fundação Iberê

Por Ester Ellwanger 15/04/2022
Por Ester Ellwanger

O colorido da sobreposição das cores e a riqueza dos detalhes pintados à mão fazem das pêssankas muito mais do que simples presentes na Páscoa dos povos eslavos. A tradição de pintar os ovos e presentear amigos e parentes é seguida desde os antepassados, e simboliza, acima de tudo, proteção e longevidade.

Para celebrar a data, neste final de semana, dias 16 e 17 de abril, o Programa Educativo da Fundação Iberê promove uma oficina de pintura de ovos. A atividade, que ocorre das 15h às 16h30, é voltada para crianças com idades entre 5 e 9 anos. Serão oferecidas doze vagas por dia, e as inscrições devem ser feitas pelo site do centro cultural, no link iberecamargo.org.br/programa/oficina_pascoa.

Os participantes devem vestir roupas confortáveis e que possam sujar de tinta. Todo o material – tinta, ovos de plástico e balas – será fornecido pelo Programa Educativo. Após a oficina, as crianças serão convidadas para a caça aos ovos.

Oficina de Páscoa – Pintura de ovos

Quando: 16 e 17 de abril (Sábado e Domingo), das 15h às 16h30
Onde: Fundação Iberê (Av. Padre Cacique, 2000 – Cristal, Porto Alegre)
Público-alvo: crianças com idades entre 5 e 9 anos
Vagas: até doze participantes por oficinas
Inscrições: pelos links 16 de abril e  17 de abril

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
15/04/2022 0 Comentários 614 Visualizações
Variedades

Fundação Iberê fecha o ano com um recorte de esculturas que marcaram a trajetória de José Resende

Por Ester Ellwanger 15/11/2021
Por Ester Ellwanger

No dia 13 de novembro, sábado, a Fundação Iberê abre a nona e última exposição de 2021, Na membrana do mundo, do paulista José Resende. Esta é a primeira vez que Porto Alegre recebe um conjunto significativo de obras – produzidas entre 1974 e 2018 –, que marca a trajetória do artista. As visitas ocorrem das 14h às 18h (última entrada) e, excepcionalmente até o dia 15 de novembro (feriado), os ingressos têm valor único de R$ 5. Os agendamentos devem ser feitos pelo Sympla.

Em mais de 50 anos dedicados às artes plásticas, uma das principais características de Resende é a apropriação de materiais comuns e sua ressignificação em instalações com uma forte densidade poética e grande potência visual. Ao todo, serão apresentadas 18 esculturas de grandes dimensões misturando diversos materiais, como parafina, feltro, aço, ferro, chumbo, latão, cobre, madeira, pedra, borracha, que têm ao mesmo tempo o desafio de fazer um trabalho com humor, tensão, oposições de sentido e movimento latente. Uma delas, ficará na área externa da Fundação, em diálogo com a arquitetura do prédio.

“Os materiais encontrados nas obras são aqueles que habitam de forma anônima o dia a dia dos espaços urbanos. Aqui, estão sempre em contato um com o outro, instaurando uma cadeia de vizinhanças fecundas: quente/frio, líquido/sólido, rígido/mole, opaco/transparente, liso/áspero. Articulados, formam esculturas que possuem uma natureza construtiva capaz de endereçar perguntas para o olhar. Se na vida diária as nossas retinas são inundadas por imagens que parecem aportar mais certezas do que dúvidas, com cada trabalho de Resende ocorre o inverso. Diante deles uma espécie de desconcerto nos atravessa e somos interrogados por aquela forma que não encontra paralelo no mundo, pois fruto de um ato poético que inaugura um imaginário singular a partir do que se encontrava até então adormecido no prosaico cotidiano”, destaca a curadora Luisa Duarte, que tem entre seus trabalhos as exposições “Adriana Varejão – Por uma Retórica Canibal”, no Museu de Arte Moderna da Bahia, e “Tunga – o rigor da distração”, a primeira grande mostra no Museu de Arte do Rio após a morte do artista, em 2016, além do livro ABC – Arte Brasileira Contemporânea, organizado com Adriano Pedrosa.

 

Sobre José Resende

Formado em Arquitetura pela Universidade Mackenzie (São Paulo), em 1963 começou a cursar gravura na FAAP e a estudar com Wesley Duke Lee. Enquanto estagiava no escritório do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, em 1966, fundou com os artistas Nelson Leirner, Wesley Duke Lee, Geraldo de Barros, Carlos Fajardo e Frederico Nasser a Rex Gallery and Sons. Em 1970, fundou com Fajardo, Nasser e Luís Baravelli o centro de experimentação artística Escola Brasil, onde lecionou por quatro anos.

Ao longo de sua carreira, José Resende desenvolveu uma atuação pungente dentro do debate da arte e da cultura no Brasil, sobretudo entre 1960 e 1980, época em que o país estava sob o jugo da ditadura militar. A partir da década de 1990, desenvolveu inúmeros projetos, permanentes e temporários, especialmente para espaços urbanos. Destacam-se: a ação efêmera em que orquestra o empilhamento de blocos de granito em uma edição do Arte/Cidade em 1994, em São Paulo; o Marco dos 100 milhões de toneladas em 1997, em Volta Redonda; a peça apelidada de Centopeia, inicialmente concebida para Avenida Paulista e que atualmente reside no Parque Ibirapuera; os três pares de vagões suspensos às margens da Radial Leste, em São Paulo, para a edição de 2002 do Arte/Cidade e o mirante de 23 metros que avança sobre o lago Guaíba, em Porto Alegre, produzido na ocasião da V Bienal do Mercosul e intitulado Olhos Atentos.

Assumindo diferentes dimensões e formas através dos tempos e trabalhando com materiais de natureza distintas, como a parafina, o concreto, o vidro e o aço, o próprio artista identifica três tendências marcantes em sua produção: entre 1970 e 1980, trabalhos constituídos de materiais como placas de metal, pedra, tubos, fios ou cabos que traçavam linhas, vetores e construíam planos a fim de desafiar a geometria do espaço expositivo; nos anos seguintes, trabalhos com materiais que assumem diferentes funções a partir da transformação de seus estados, como materiais líquidos que, ao se solidificarem, ganham outra forma e maleabilidade; e, por fim, um terceiro momento, em que substitui a forma obtida pelo acaso através de uma maior intencionalidade em seu desenho, o que em alguns casos estabelece, inclusive, uma espécie de retomada ao teor figurativo presente nos seus primeiros trabalhos. Se considerarmos as obras presentes na sua maior individual realizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2015 – como Duas vênus deitadas (2015), Dobras (2015) e Sorriso (2015) – esse último momento apontado pelo artista parece ainda estar em curso.

Serviço | Exposições

Nemer – aquarelas recentes
Curadoria: Agnaldo Farias
Exposição: Átrio
Visitação: até 19 de dezembro de 2021
Iberê Camargo: Tudo te é falso e inútil
Curadoria: Lilian Tone e Lucas Arruda

Exposição: Segundo andar
Visitação: até 30 de janeiro de 2022
Lucas Arruda: Lugar sem lugar
Curadoria: Lilian Tone
Exposição: Terceiro andar
Visitação: até 16 de janeiro de 2022

Na membrada do mundo
Curadoria: Luisa Duarte
Exposição: Quarto andar
Visitação: até 6 de março de 2022

Horários: 14h às 18h (última entrada)
Ingressos: Às quintas-feiras, as visitas são gratuitas e por ordem de chegada. De sexta a domingo, tem o valor de R$10,00 a R$ 40,00 e devem ser agendadas pelo Sympla.

Obrigatório o comprovante de vacinação

15/11/2021 0 Comentários 838 Visualizações
Cultura

Kerbfest, o encontro da cultura e tradição em São Vendelino

Por Gabrielle Pacheco 03/10/2019
Por Gabrielle Pacheco

São Vendelino, desde 1991, realiza a sua grande festa, com forte apelo teuto-brasileiro e, claro, com gigantesco vínculo com a tradição local. Chegando à sua 16ª edição, a Kerbfest, é realizada a cada dois anos, tendo os dois últimos finais de semana de outubro como suas datas.
A opção pelo final de outubro tem relação com o apelo local, pois é neste período que é celebrado o Kerb dos católicos, e o dia da Reforma, dos luteranos, unindo-se, em uma só festa a comunidade como um todo.

Em 2019, em sua 16ª edição, a Kerbfest voltará a tomar o centro da cidade. As ruas centrais são fechadas ao trânsito e uma grande festa ocorre nos dias 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de outubro. Um evento onde a gastronomia típica – com direito a cucas, linguiças e bolinhos de batata – se encontra com a cerveja artesanal da Urwald, empresa com sede no município e que reúne em seus produtos diferenciados o sabor e o encantamento de um município como um todo.

As atrações

Dentre as atrações da Kerbfest deste ano o destaque fica para os jogos germânicos, o kerbwagen (que faz passeios pelo município), o stammbier (que é uma competição de equipes em torno de uma mesa repleta de canecões de chopp), danças tradicionais, bandinhas típicas, shows de renome como Hugo e Tiago no dia 19 de outubro, exposições comerciais e industriais, além de todo o harmonioso ambiente de uma cidade que recebe o codinome de Pequeno Paraíso.
Nos dias 18 e 25, sextas-feiras, haverá entrada franca para todos, assim como nos sábados (19 e 26) de modo que a comunidade possa participar de maneira ativa da festa.

O evento é organizado por uma comissão da comunidade liderada pelo prefeito municipal Evandro Luís Schneider, que participa de todas as edições da Kerbfest desde a sua criação. A divulgação, agora na reta final, é realizada pelos integrantes da comissão com destaque especial para a empatia popular das belas soberanas: rainha Diely Audibert Schaefer, princesas Cristiane Haefliger e Franciele Werle.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
03/10/2019 0 Comentários 1,1K Visualizações
Cultura

Fundação Iberê abre exposição sobre selfie

Por Gabrielle Pacheco 29/06/2019
Por Gabrielle Pacheco

A Fundação Iberê inaugura no dia 6 de julho dois andares da exposição #Selfie: Iberê em modo retrato. O quarto andar será ocupado com 13 fotos para documentos do artista e outras 36 de Iberê retratando personalidades, como a mãe Doralice Bassani Camargo, Vasco Prado, Sivuca e Adriana Calcanhotto. No terceiro, as três salas serão totalmente interativas, com espelhos e iluminação especial para selfie do público.

Diferente do que muitos imaginam, o autorretrato não é algo relativamente novo. A primeira selfie foi feita em 1839 pelo metalúrgico Robert Cornelius, pioneiro na fotografia dos Estados Unidos. Na época, os autorretratos eram o tipo mais comum de fotografias, compreendendo um número estimado de 95% dos daguerreótipos sobreviventes. Na pintura, se afirmou no século 14 e passou a ocupar um lugar de destaque na arte europeia, atravessando diferentes escolas e estilos artísticos.

A difusão da retratística acompanhava os anseios da corte e da burguesia urbana de projetar suas imagens na vida pública e privada. Paralelamente aos retratos realizados sob encomenda, e a outros concebidos com amigos e familiares, os artistas produziam uma profusão deles que funcionavam como meio de exercitar o estilo, como instrumento de sondagem de estados de espírito e também como recurso para a tematização do ofício.

Iberê retratista

Ao longo da vida, Iberê Camargo criou diferentes representações de si mesmo. Pintava-se sob um olhar interior que o mostrava como uma máscara, um enigma, o arquétipo da insondável natureza do homem: “Pinto porque a vida dói”.

Para ele, “[…] retratar-se revela narcisismo, todos os pintores o são. Na sucessão de minha imagem no tempo, ela se deteriora como tudo que é vivo e flui. Muitas vezes, me interroguei diante do espelho. No passar do tempo, nos transformamos em caricaturas”, dizia Iberê.

A selfie é, portanto, a forma mais expansionista de autoexpressão visual. É algo especialmente fascinante como o ato de retratar a si mesmo tenha sobrevivido a tantas passagens, transformações e movimentos que a arte atravessou em sua história.

Serviço

O quê: Exposição #Selfie: Iberê em modo retrato;
Quando: 6 de julho a 29 de setembro;
Onde: 3º e 4º andares da Fundação Iberê;
Quanto: estrada franca.

Foto: Luiz Eduardo Achutti/Divulgação | Fonte: Assessoria
29/06/2019 0 Comentários 432 Visualizações
Cultura

Denise Gadelha participa de Conversa com Artista

Por Gabrielle Pacheco 14/01/2019
Por Gabrielle Pacheco

No dia 19 de janeiro, sábado, a Fundação Iberê Camargo recebe a artista Denise Gadelha para uma Conversa com Artista, sobre a sua exposição Náufragos na Correnteza do Tempo, que está em cartaz até 3 de março. O encontro ocorre às 16h, no auditório, com entrada franca.

Durante o bate-papo, Denise falará sobre o tema da exposição: a perda de obras após um vazamento de água devastador em seu apartamento, e o que acontece com um trabalho acometido por um acidente, a natureza de uma obra de arte que se transforma, reconfigura e protagoniza os eventos que a danificaram.

Náufragos na Correnteza do Tempo foi selecionada pelo Edital para Exposições Temporárias 2018 e apresenta sete projetos de base fotográfica, incluindo três instalações de grandes dimensões. Na exposição, a artista transmuta o caráter trágico do acidente ao encarar as perdas com otimismo e construir novos trabalhos a partir do que restou.
As obras abordam a transformação física de imagens que sofreram desgaste pela ação da água, variação de temperatura e proliferação de mofo. Confira o dossiê completo escrito pela artista: https://goo.gl/w2ym5q

Sobre a artista

Denise Gadelha nasceu em Belém do Pará em 1980, mas viveu em Porto Alegre de 1981 a 2010. Hoje vive e trabalha em São Paulo. É mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós Graduação em Artes Visuais do Instituto de Arte da UFRGS. Atua como artista, professora, curadora e organizadora de programas culturais vinculados à arte contemporânea, fotografia e publicações independentes. Com o auxílio do Prêmio Marc Ferrez da Funarte coordenou o projeto de pesquisa entrevistando mais cem artistas de Norte a Sul do Brasil ao longo de dois anos, que culminou na exposição “Fotos contam Fatos” na Galeria Vermelho (2014-15), e a disponibilização online da catalogação dos 222 itens que compuseram a mostra. Em 2017, o desdobramento desta pesquisa intitulado “Photo-Paged” foi apresentado no Centre de la Photographie Genève, Suíça.

Neste ano também organizou a Plataforma Brazil na programação da MIA-Photo em Milão, com a curadoria da exposição “TransNaturae”. Atuando como artista, em 2017 participou das mostras “Antilogias: o fotográfico na Pinacoteca” (Pina_SP), participou do coletivo Marginalia Museum, na mostra “De Rerum Natura”, no espaço Camera F em Lugano, Suíça, e, da mostra “O que a Imagem Não Revela”, no espaço independente Isla, São Paulo, SP. Ainda em 2017, foi a idealizadora e organizadora do evento “Livrotecagem + Escambo”, realizado na Galeria Vermelho como parte das atividades itinerantes da SP-Arte/Foto.

Serviço

O quê: Conversa com Artista | Denise Gadelha | Exposição Náufragos na Correnteza do Tempo
Quando: 19/01, às 16h – sábado
Onde: Auditório da Fundação Iberê Camargo, 2º andar – Avenida Padre Cacique, 2000
Quanto: Gratuito
Classificação indicativa: Livre
Período de exibição: 08/12/2018 a 03/03/2019
Visitação: das 14h às 19h (último acesso às 18h45min)

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/01/2019 0 Comentários 623 Visualizações

Edição 295 | Mai 2025

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