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Hospital Moinhos de Vento

Variedades

Encontro em Porto Alegre debate fortalecimento da pesquisa clínica no Brasil

Por Jonathan da Silva 15/08/2025
Por Jonathan da Silva

O Hospital Moinhos de Vento promoveu, na sexta-feira passada (8), em Porto Alegre, o evento “Clinical Research Summit”, reunindo representantes do governo, pesquisadores, indústria farmacêutica, instituições de saúde e órgãos reguladores para discutir estratégias de fortalecimento da pesquisa clínica no país. O objetivo da iniciativa foi ampliar o acesso de pacientes a novos tratamentos, acelerar descobertas e integrar a ciência brasileira às demandas da população, por meio de mais investimentos, parcerias público-privadas e colaboração entre instituições.

Segundo o CEO do hospital, Mohamed Parrini, a ciência nasce da colaboração entre pessoas. “Ao integrar assistência, medicina e pesquisa, temos a oportunidade de gerar inovação e desenvolvimento para o país”, destacou Parrini.

O evento teve como destaque a palestra do cardiologista e professor da Harvard Medical School, Peter Libby, sobre a inflamação como mecanismo comum a diversas doenças. Libby ressaltou a importância da persistência em projetos ousados e avaliou que a Inteligência Artificial pode liberar o médico para se dedicar mais ao paciente. “Não ficaremos presos a um computador durante a consulta, mas sim livres para olhar e interagir com o paciente”, afirmou o palestrante.

Pesquisa como soberania nacional

A diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Meiruze Freitas, defendeu a criação de um Programa Nacional de Pesquisa Clínica com financiamento sustentável e integração entre etapas pré-clínicas e clínicas. O diretor do Instituto Butantan, Esper Kallas, citou a experiência durante a pandemia como modelo de articulação a ser mantido. Já o professor emérito da Universidade Federal de Pelotas, César Victora, destacou que o propósito maior da ciência é aliviar o sofrimento humano.

Parcerias e inclusão

Na mesa-redonda “Construindo pontes: o poder da colaboração público-privada na pesquisa clínica”, representantes da Fiocruz, da Sanofi no Brasil e de hospitais defenderam a criação de um programa nacional com metas claras, orçamento estável e gestão integrada. As propostas incluem aumentar a inclusão e diversidade nos estudos, garantir representatividade regional, de gênero e raça, e alinhar projetos às necessidades do SUS.

Próximos passos

O encontro será seguido pela elaboração de um artigo científico sobre o panorama da pesquisa clínica no Brasil, com participação dos palestrantes e coordenação do Hospital Moinhos de Vento. A segunda edição do Clinical Research Summit está marcada para junho de 2026. Criado em 2014, o Instituto de Pesquisa Moinhos mantém mais de 200 estudos clínicos em andamento, em mais de 40 especialidades, e lidera a única unidade de ensaios clínicos da região Sul dedicada à coordenação de pesquisas.

Foto: Leonardo Lenskij/Divulgação | Fonte: Assessoria
15/08/2025 0 Comentários 80 Visualizações
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Saúde

Estudo avalia distúrbios do sono e propõe protocolo para pacientes de UTI

Por Jonathan da Silva 05/08/2025
Por Jonathan da Silva

Um estudo conduzido pela médica intensivista do Hospital Moinhos de Vento, Laura Drehmer Jesinski, propôs um protocolo para melhorar a qualidade do sono de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A pesquisa aponta que a privação do sono pode agravar condições de saúde, aumentar a incidência de outras doenças, prolongar o tempo de internação e elevar os custos hospitalares.

O estudo integra o Programa de Pós-graduação em Ciências Pneumológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com orientação dos médicos Cassiano Teixeira e Felippe Leopoldo Dexheimer Neto. A avaliação estatística foi realizada por especialistas do Hospital Moinhos de Vento e do Laboratório de Estatística Aplicada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

O interesse da médica pelo tema surgiu durante sua residência em Terapia Intensiva, em 2019, quando observou que muitos pacientes tinham dificuldades para dormir. “Essa privação do sono é causada não apenas pelas doenças em tratamento, mas também pelo ambiente hospitalar, repleto de sons, luzes e a administração de medicamentos durante a noite”, afirmou Laura.

Impactos da falta de sono

Segundo a pesquisadora, a má qualidade do sono pode levar a complicações como delirium, especialmente em pacientes idosos, se manifestando por desorientação e confusão. Além disso, a privação do sono pode comprometer o sistema imunológico e a saúde mental, com efeitos que podem se prolongar por meses após a alta hospitalar. “A permanência prolongada na UTI aumenta a vulnerabilidade a infecções multirresistentes e outras complicações”, alertou Laura.

Apesar disso, a médica destacou que a importância do sono é frequentemente negligenciada em ambientes de UTI. “As equipes precisam equilibrar o cuidado de múltiplos pacientes em estado grave, o que torna o desafio de garantir um sono reparador ainda maior. Por isso, é vital educar os profissionais sobre a importância do sono”, destacou a pesquisadora.

Medidas implementadas

O protocolo foi desenvolvido em parceria com uma equipe de psicologia e coordenado pela enfermeira Anielle Ferrazza, com contribuições de diversos profissionais da UTI. Entre as medidas implementadas estão a definição de horários para apagar as luzes principais, ajustes nos alarmes sonoros, programação de banhos e alimentação em horários alternativos, aquisição de máscaras para os olhos, tampões para os ouvidos e instalação do equipamento “Sensonore” para reduzir ruídos no ambiente. Também foram revistos os horários de administração de medicamentos, coletas de sangue e exames de imagem.

A supervisora de enfermagem Andressa Gomes coordenou as coletas de dados durante seis meses, incluindo finais de semana, com a aplicação de questionários de avaliação do sono validados na literatura científica.

Protocolo em aplicação

As medidas já foram aplicadas em uma UTI do Hospital Moinhos de Vento e na UTI do Hospital da Unimed Vale do Sinos, em Novo Hamburgo, com capacitação de mais de 100 profissionais. Os pacientes foram entrevistados antes e após a implementação das ações para avaliar os resultados.

O protocolo foi apresentado em um congresso europeu e será discutido novamente neste ano. Caso os resultados se confirmem, a proposta poderá ser expandida para outras unidades hospitalares, visando melhorar a recuperação de pacientes em estado crítico.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
05/08/2025 0 Comentários 94 Visualizações
ThreadsBluesky
Saúde

Especialista alerta para os riscos da Síndrome Nefrótica, que pode levar à insuficiência renal

Por Jonathan da Silva 01/08/2025
Por Jonathan da Silva

A Síndrome Nefrótica, condição caracterizada pela perda excessiva de proteínas na urina, pode evoluir para insuficiência renal irreversível quando não tratada precocemente, de acordo com o chefe do Serviço de Nefrologia do Hospital Moinhos de Vento, David Saitovitch. O alerta foi reforçado após o cantor Junior Lima relatar, nas redes sociais, o diagnóstico da filha de três anos com a doença, o que reacendeu o debate sobre os sintomas silenciosos e a necessidade de atenção médica.

A síndrome afeta os rins, responsáveis por filtrar o sangue, e pode causar inchaço generalizado — especialmente ao redor dos olhos, tornozelos e pés — além de urina espumosa, aumento do colesterol, ganho de peso súbito e cansaço persistente. Segundo Saitovitch, “o que torna esta síndrome particularmente preocupante é sua capacidade de progredir insidiosamente. Muitos pacientes procuram ajuda médica apenas quando os sintomas já estão avançados”.

Em crianças, a forma mais comum da doença é a chamada “doença de lesões mínimas”, que costuma responder bem ao tratamento. Em adultos, pode surgir associada a outras enfermidades, como diabetes, lúpus ou outras doenças autoimunes. Embora mais frequente em crianças de 2 a 6 anos, a Síndrome Nefrótica pode atingir pessoas de qualquer idade.

Diagnóstico e tratamento

Para a confirmação do diagnóstico, são necessários exames laboratoriais de urina e sangue, biópsia renal, ultrassonografia dos rins e testes genéticos em casos suspeitos de origem hereditária, especialmente em recém-nascidos. O Hospital Moinhos de Vento adota um protocolo multidisciplinar para diagnóstico e tratamento. “No Moinhos de Vento, o nosso protocolo integrado permite não só um diagnóstico mais assertivo, mas também a identificação da causa subjacente, o que é fundamental para o tratamento direcionado”, explicou o nefrologista.

O tratamento envolve medicamentos imunossupressores, corticosteroides, controle da pressão arterial e mudanças na alimentação. “Cada paciente recebe um plano terapêutico personalizado, considerando a idade, causa da síndrome e resposta individual ao tratamento”, complementou Saitovitch.

Importância do diagnóstico precoce

Saitovitch afirma que a maioria dos casos pode ser controlada com tratamento adequado. “Importante ressaltar que, com o tratamento correto, a maioria dos casos pode ser controlada efetivamente, preservando a função renal e permitindo que os pacientes tenham uma vida normal. No entanto, quando o diagnóstico é tardio, podemos estar diante de danos renais irreversíveis”, destacou o especialista.

Sinais de alerta

De acordo com o médico, os principais sinais que devem motivar a busca por avaliação são:

  • Inchaço persistente no rosto, especialmente ao redor dos olhos, principalmente pela manhã;
  • Inchaço nas pernas, tornozelos e pés que não melhora com repouso;
  • Urina espumosa ou com aparência leitosa;
  • Ganho de peso súbito e inexplicável;
  • Fadiga e fraqueza constantes;
  • Perda de apetite.

O Hospital Moinhos de Vento reforça que o diagnóstico precoce é decisivo para evitar a progressão da doença. “Cada dia pode fazer a diferença entre a preservação ou a perda progressiva da função renal”, afirmou Saitovitch.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
01/08/2025 0 Comentários 85 Visualizações
ThreadsBluesky
Saúde

Estudo indica que teste Elisa é mais eficaz para diagnóstico da sífilis

Por Jonathan da Silva 30/07/2025
Por Jonathan da Silva

Um estudo conduzido entre março de 2020 e maio de 2023 pelo Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre apontou que o teste sorológico Elisa é mais eficaz que o TPHA, atual padrão-ouro, no diagnóstico da sífilis. A pesquisa avaliou cinco tipos de exames sorológicos em 250 participantes e sugeriu a revisão dos protocolos de testagem adotados no Brasil.

O levantamento analisou os testes imunocromatográfico de fluxo lateral no ponto de cuidado (POC), VDRL, RPR, Elisa e TPHA, além de comparar dois fluxogramas diagnósticos: o modelo tradicional e o algoritmo reverso. Entre os resultados, o Elisa apresentou a maior taxa de detecção, com sensibilidade entre 97% e 98% e especificidade entre 93% e 95%. Dos indivíduos positivos no teste POC, 97,6% também testaram positivo com Elisa, contra 85,6% confirmados pelo TPHA.

Revisão nos protocolos

De acordo com a médica epidemiologista e uma das responsáveis pelo estudo no Hospital Moinhos de Vento, Eliana Wendland, o desempenho do Elisa reforça a necessidade de revisão nos protocolos de testagem. “O teste sorológico é a principal ferramenta para diagnosticar a sífilis. Nosso estudo mostra que o Elisa não só é mais sensível como também mais consistente, o que pode aumentar o número de diagnósticos corretos e agilizar o início do tratamento”, afirmou Eliana.

Outro destaque do estudo foi o VDRL, que obteve melhor desempenho entre os testes não treponêmicos, com sensibilidade de 98% e especificidade de 95%, superando o RPR.

Algoritmo reverso de testagem

A pesquisa também reforça os benefícios do algoritmo reverso de testagem, no qual o primeiro teste é treponêmico (como o Elisa), seguido de um exame não treponêmico em caso de resultado positivo. O modelo aumenta a sensibilidade na fase inicial da infecção, quando testes como o VDRL podem ainda não detectar a doença.

Segundo Eliana Wendland, a adoção do algoritmo reverso pode ser especialmente eficaz na identificação precoce da sífilis primária e em gestantes. “São infecções que podem passar despercebidas por anos, com impacto em populações vulneráveis e na transmissão da doença de uma mãe para um bebê. Por isso, é importante que continuemos avançando em protocolos mais sensíveis e efetivos”, completou a especialista.

Detalhes da pesquisa

A pesquisa foi realizada no âmbito do estudo SIM (Monitoramento de Saúde, Informação e Infecções Sexualmente Transmissíveis), por meio de uma unidade móvel de testagem instalada em Porto Alegre.

Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis indicam que, entre 2010 e junho de 2024, o Brasil registrou 1.538.525 casos de sífilis adquirida. O aprimoramento dos métodos de diagnóstico é apontado como uma das estratégias para enfrentamento da doença.

Hospital Moinhos de Vento

O Hospital Moinhos de Vento é um dos seis hospitais de referência no Brasil segundo o Ministério da Saúde e integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Fundado em 1927, é também reconhecido por sua atuação em pesquisa, educação e práticas sustentáveis no setor hospitalar.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
30/07/2025 0 Comentários 124 Visualizações
ThreadsBluesky
Projetos especiais

Instituto Moinhos Social já distribuiu mais de 9 mil itens na Campanha de Inverno 2025

Por Jonathan da Silva 23/07/2025
Por Jonathan da Silva

A Campanha de Inverno 2025 do Instituto Moinhos Social já distribuiu mais de 9 mil itens — entre cestas básicas, agasalhos, calçados, meias e cobertores — para famílias em situação de vulnerabilidade no Rio Grande do Sul, com foco nas regiões afetadas pelas enchentes deste ano, como as Ilhas de Porto Alegre e o Vale do Taquari. O número é três vezes maior do que o registrado na edição anterior da ação, que segue ativa.

Com o lema “Quando a solidariedade se espalha, o frio perde a força”, a campanha mobiliza colaboradores, pacientes, voluntários, parceiros e a comunidade. Segundo a superintendente de Estratégia e Mercado do Hospital Moinhos de Vento, Melina Moraes Schuch, o aumento nas doações reforça o compromisso do Instituto com a população atingida. “Nesta edição, o crescimento expressivo nas doações e o alcance em regiões tão impactadas pelas enchentes reforçam o nosso compromisso com quem mais precisa”, afirma Melina.

Doações seguem sendo recebidas

A supervisora do Instituto Moinhos Social, Monique Pimentel, destaca a importância da continuidade do engajamento comunitário. “Cada peça entregue representa cuidado, escuta e acolhimento. A resposta tem sido emocionante, especialmente quando conseguimos chegar a quem mais precisa, em meio a tantas adversidades”, enfatiza Monique.

As doações podem ser entregues em todas as recepções do Hospital Moinhos de Vento e no próprio Instituto, localizado no Bloco B – Térreo, ao lado da Panvel, na sede do hospital (Rua Tiradentes, 333 – Porto Alegre). Os itens devem estar limpos e em bom estado, prontos para uso imediato.

O que é o Instituto Moinhos Social

Criado em dezembro de 2021, o Instituto Moinhos Social reúne as ações de impacto social e econômico do Hospital Moinhos de Vento em comunidades vulneráveis. Sua atuação se organiza em cinco áreas: educação, saúde, cultura e esporte, assistência e meio ambiente, com foco na qualidade de vida e no atendimento em todas as fases da vida.

Foto: Hospital Moinhos de Vento/Divulgação | Fonte: Assessoria
23/07/2025 0 Comentários 92 Visualizações
ThreadsBluesky
Projetos especiais

Grêmio implementa telemedicina do Hospital Moinhos para atletas

Por Jonathan da Silva 18/07/2025
Por Jonathan da Silva

O Grêmio firmou uma parceria com o Hospital Moinhos de Vento para oferecer atendimentos médicos por telemedicina a todos os atletas do clube, incluindo os times masculino, feminino e das categorias de base. O serviço estará disponível nos Centros de Treinamento Hélio Dourado e da Ulbra, com a instalação de cabines exclusivas equipadas com tecnologia específica para consultas remotas realizadas por profissionais do hospital.

O projeto prevê que os espaços garantam privacidade e conforto durante os atendimentos. As consultas poderão ser feitas a qualquer momento, facilitando o acompanhamento médico mesmo quando as equipes estiverem em deslocamento para jogos e competições.

Importância da iniciativa

O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, destacou a abrangência da ação. “O Hospital Moinhos de Vento é sinônimo de excelência em saúde, e tê-los ao nosso lado é motivo de grande orgulho. Essa parceria representa um avanço na forma como cuidamos dos nossos atletas, especialmente na base, que é o futuro do clube. Além disso, é um passo fundamental na valorização e no suporte estrutural ao nosso futebol feminino e masculino”, destacou o mandatário do tricolor gaúcho.

O superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, também comentou a implementação do serviço. “Reforçamos o nosso compromisso em oferecer o melhor cuidado. A telemedicina representa um verdadeiro upgrade na assistência, permitindo que os atletas sejam atendidos por especialistas do Moinhos de Vento a qualquer momento e em qualquer lugar — o que é fundamental, especialmente considerando que as equipes estão em constante deslocamento”, pontuou Parrini.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/07/2025 0 Comentários 95 Visualizações
ThreadsBluesky
Saúde

Especialista alerta que 80% das mortes cardíacas poderiam ser evitadas

Por Jonathan da Silva 16/07/2025
Por Jonathan da Silva

A adoção de hábitos saudáveis pode prevenir até 80% das mortes causadas por doenças do coração de acordo com a chefe do Serviço de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular do Hospital Moinhos de Vento, Carisi Anne Polanczyk. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que essas enfermidades são a principal causa de óbitos no mundo, com cerca de 17,9 milhões de mortes anuais, incluindo um terço de pessoas com menos de 70 anos.

De acordo com a cardiologista, fatores como sedentarismo, obesidade, hipertensão e diabetes são os principais responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardíacas graves, como arritmias e insuficiência cardíaca. “Muitas vezes, as pessoas só dão atenção à saúde depois de um susto, como um infarto ou AVC”, afirma Carisi. “Mas hoje, já está mais do que provado que escolhas saudáveis impactam diretamente na nossa saúde e qualidade de vida”, complementa a médica.

A especialista defende a prevenção primordial, que consiste em agir antes mesmo do surgimento dos fatores de risco. Carisi explica que os hábitos alimentares são formados entre os 6 e 7 anos e que, após essa fase, as mudanças se tornam mais difíceis. “A obesidade abdominal é um sinal de alerta para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e representa um risco maior para problemas cardiovasculares”, enfatiza a cardiologista.

Três pilares de cuidado com o coração

A especialista orienta que a saúde cardiovascular seja baseada em três pilares:

  1. Autoconhecimento: observar sinais do corpo e identificar fatores prejudiciais, como estresse, poluição e falta de sono.
  2. Escolhas saudáveis: manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, garantir qualidade do sono e cultivar vínculos sociais.
  3. Acompanhamento médico: realizar exames periódicos para monitorar colesterol, pressão arterial e glicemia, além de avaliar riscos genéticos.

Entre as recomendações estão manter o peso adequado, evitar alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas, praticar pelo menos 150 minutos semanais de atividade aeróbica e incluir exercícios de resistência muscular a partir dos 40 anos.

Resultados de programas de prevenção

O Hospital Moinhos de Vento também vem implantando a metodologia ICHOM (International Consortium for Health Outcomes Measurement) no atendimento de pacientes com insuficiência cardíaca. Com isso, a taxa de readmissão hospitalar em 30 dias caiu de 13-15% para 7,5% em 2024, uma redução de 30%. Pacientes relataram melhora na qualidade de vida, com aumento médio de 10 pontos no questionário Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ), que avalia sintomas e bem-estar geral.

Foto: Drazen Zigic/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
16/07/2025 0 Comentários 107 Visualizações
ThreadsBluesky
Saúde

Hospital Moinhos de Vento implanta sistema de econavegação inédito no RS

Por Jonathan da Silva 07/07/2025
Por Jonathan da Silva

O Hospital Moinhos de Vento anunciou na semana passada a instalação do sistema Azurion 7 C20, equipamento de hemodinâmica considerado topo de linha da fabricante Philips e utilizado pela primeira vez no Rio Grande do Sul com interface direta entre ecocardiograma transesofágico e angiografia. O investimento na nova estrutura tecnológica foi de R$ 22 milhões, e o equipamento entrou em operação durante procedimento transmitido ao vivo no Simpósio da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) 2025, em Porto Alegre.

De acordo com o Hospital Moinhos de Vento, o Azurion 7 C20 oferece melhorias de qualidade de imagem, assepsia de sala e flexibilidade clínica. Entre as funcionalidades exclusivas estão o Dynamic Coronary Roadmap, que sobrepõe imagens anteriores e em tempo real, permitindo reduzir em mais de 29% o uso de contraste em pacientes renais crônicos, e o Clarity, que pode diminuir a dose de raio-x emitida em até 83%.

O cardiologista e coordenador médico da Unidade de Hemodinâmica, Marco Wainstein, destacou que o EchoNavigator, sistema de econavegação que funde imagens do ultrassom transesofágico bidimensional ou tridimensional com o raio-x em tempo real, oferece maior precisão nos procedimentos cardíacos estruturais. “O Azurion 7 C20 é uma versão mais moderna do Azurion 7, que já era um angiógrafo de última geração, e esse vem dotado com os softwares mais modernos do Brasil, que permitem uma integração em tempo real da imagem em termos de contorno, precisão e, principalmente, o uso de equipamentos simultâneos. O que utilizamos no Hospital Moinhos de Vento é o que existe de mais moderno para que o paciente tenha o seu procedimento coronário ou de estrutural de alta complexidade realizado com sucesso e com maior taxa de acerto e de precisão”, explicou o médico.

Procedimento complexo transmitido ao vivo

Durante o simpósio, o hospital realizou uma angioplastia coronária em um paciente do sexo masculino com histórico de diabetes, grave comprometimento cardíaco e calcificação do tronco da coronária esquerda. A cirurgia aplicou técnicas de litotripsia intravascular guiada por imagem intracoronária e contou com a atuação dos cardiologistas Marco Wainstein, Rodrigo Wainstein, Luiz Carlos Bergoli e do presidente da SBHCI, Rogério Sarmento Leite.

Novas tecnologias para neurointervenção

Além dos recursos atuais, o hospital informou que será um dos primeiros do Brasil a receber uma nova ferramenta de aquisição helicoidal para neurointervenção, que permitirá realizar aquisições tomográficas dentro da sala de angiografia e hemodinâmica com qualidade equivalente a equipamentos de tomografia convencional.

Investimento em inovação

A chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento, Carisi Anne Polanczyk, destacou o compromisso da instituição com avanços tecnológicos. “Acreditamos que investir em tecnologia de ponta é essencial para ampliar nossas capacidades clínicas e garantir um cuidado cada vez mais seguro e eficaz. Seguiremos comprometidos com a inovação constante, para oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes com condições cardíacas graves e desafiadoras”, afirmou Carisi Anne.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/07/2025 0 Comentários 119 Visualizações
ThreadsBluesky
Saúde

Hospital Moinhos de Vento realiza primeiro implante de tronco cerebral no RS

Por Jonathan da Silva 27/06/2025
Por Jonathan da Silva

O Hospital Moinhos de Vento realizou o primeiro implante auditivo de tronco cerebral do Rio Grande do Sul, em um paciente com surdez profunda bilateral e ausência de nervos auditivos funcionantes. A cirurgia, conduzida em Porto Alegre sob coordenação do otorrinolaringologista e cirurgião da base do crânio da instituição, Joel Lavinsky, teve como objetivo restaurar a percepção sonora em casos nos quais não é possível utilizar implante coclear convencional ou outro tipo de tratamento auditivo.

A cirurgia consistiu na colocação de eletrodos diretamente nos núcleos auditivos do tronco cerebral. De acordo com o otorrinolaringologista Joel Lavinsky, “a cirurgia ocorreu em um paciente de 51 anos com surdez profunda bilateral por neurofibromatose do tipo 2. O implante auditivo de tronco cerebral está indicado nessa condição, pois é a única opção viável nos casos de surdez profunda em pacientes que por algum motivo não têm nervos auditivos funcionantes ou apresentem alguma inviabilidade anatômica para se realizar um implante coclear convencional. A complexa abordagem cirúrgica na base do crânio para posicionar o eletrodo ao nível do tronco cerebral foi realizada com sucesso e meses depois o dispositivo foi ligado”.

A operação teve cerca de dez horas de duração e foi realizada em colaboração com o neurocirurgião Gustavo Rassier Isolan e uma equipe de audiologistas coordenada pela fonoaudióloga Natalia Fernandez. O procedimento contou ainda com a supervisão dos profissionais da Universidade de São Paulo (USP), os médicos Ricardo Ferreira Bento e Marcelo Prudente, e da audiologista Valéria Goffi. Foram feitos testes eletrofisiológicos durante a cirurgia para identificar o local exato para o posicionamento do implante e confirmar o funcionamento da estimulação elétrica.

Resultados auditivos e reabilitação

Após a ativação do dispositivo, os testes mostraram respostas auditivas satisfatórias. Segundo Lavinsky, “voltar ao mundo com audição é um grande milagre da Medicina. Essa complexa e delicada cirurgia da base do crânio permitiu que o paciente pudesse ouvir sons após mais de 20 anos vivendo no mais absoluto silêncio”.

Paciente relata melhora na rotina

O paciente Flávio Fidelis, que perdeu a audição na vida adulta aos 29 anos em decorrência de uma deficiência auditiva bilateral, destacou os impactos positivos do procedimento em sua vida pessoal e profissional. “Foram anos de busca até encontrar a equipe do Dr. Joel Lavinsky e a ótima infraestrutura do Hospital Moinhos de Vento. O implante foi um objetivo de vida”, relatou Fidelis. O paciente afirmou ainda que a rotina melhorou consideravelmente, mesmo estando ainda em fase de ajustes do aparelho, e agradeceu à equipe médica pela realização da cirurgia.

Foto: HMV/Divulgação | Fonte: Assessoria
27/06/2025 0 Comentários 138 Visualizações
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Saúde

Hospital Moinhos de Vento reúne prefeitos gaúchos para debater parcerias

Por Jonathan da Silva 17/06/2025
Por Jonathan da Silva

O Hospital Moinhos de Vento recebeu na sexta-feira (13) prefeitos e secretários municipais do Rio Grande do Sul para uma agenda estratégica sobre saúde pública, telemedicina, ensino, pesquisa e responsabilidade social. O encontro apresentou projetos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) e soluções digitais com foco em ampliar o acesso e qualificar o atendimento nos municípios.

O CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, abriu a reunião destacando o compromisso da instituição com a qualificação da saúde pública. “Queremos que os municípios conheçam os projetos do Proadi-SUS e façam parte dessa rede de transformação. O Moinhos é parceiro para construir soluções conjuntas e qualificar o atendimento à população”, afirmou Parrini.

Segundo o superintendente de Responsabilidade Social e Gestão de Riscos, Admilson Reis, o hospital executa 25 projetos em 78 municípios gaúchos no triênio 2024–2026, atuando nas sete macrorregiões do estado com 165 frentes de trabalho nos eixos de gestão/assistência, pesquisa e educação. O investimento estimado é de R$ 304 milhões, com foco em resultados clínicos mensuráveis e aplicáveis ao SUS.

Entre os projetos abertos à adesão municipal estão o Recomeçar, que oferece triagem e suporte psicológico a vítimas das enchentes, e o CuidAR, voltado à capacitação de equipes da atenção básica no manejo da asma.

Avanço da telemedicina

Durante a reunião, a plataforma de saúde digital do hospital foi apresentada como uma alternativa escalável para os municípios. O Pronto Atendimento Digital funciona 24 horas por dia e permite emissão de receitas, atestados e encaminhamentos. Também foram destacadas especialidades oferecidas pelos ambulatórios digitais, como psiquiatria, cardiologia, neurologia e pediatria.

O prefeito de Portão, Kiko Hoff (PP), comentou a implantação da telemedicina em seu município. “Tem dado certo e com um custo muito menor do que as alternativas tradicionais. Há um caminho inovador e sustentável e estamos muito satisfeitos com a parceria com o Moinhos de Vento”, pontuou Hoff.

Infraestrutura e pesquisa clínica

A estrutura assistencial do hospital, incluindo serviços de alta complexidade, cirurgias, exames, hospital de retaguarda e Central de Encaminhamento de Pacientes, foi apresentada aos gestores. Também foi destacada a utilização do heliponto para transporte aeromédico e o funcionamento do Instituto de Pesquisa Moinhos, com mais de 200 estudos clínicos ativos.

A superintendente de Estratégia e Mercado, Melina Schuch, explicou os critérios utilizados para definir os territórios prioritários, com base em indicadores de vulnerabilidade social. Melina também apresentou oportunidades de parceria com as secretarias municipais de Saúde e Assistência Social por meio do Instituto Moinhos Social.

O prefeito de Guaíba e presidente da Granpal, Marcelo Maranata (PDT), defendeu o fortalecimento das articulações. “Não é aceitável que pacientes esperem um ano por atendimento. O Moinhos é um aliado importante para mudar essa realidade”, afirmou Maranata.

Participaram do encontro representantes de Porto Alegre, Gravataí, Guaíba, Glorinha, Sapucaia do Sul, Tramandaí, Portão, Alvorada, Caxias do Sul, Torres, Nova Santa Rita, Viamão, Xangri-lá e São Francisco de Assis, incluindo membros da Granpal e do Cosems-RS.

Foto: Leonardo Lenskij/Divulgação | Fonte: Assessoria
17/06/2025 0 Comentários 140 Visualizações
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