Mais de 60 entidades participaram da solenidade de repasse do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) do Sicoob MaxiCrédito. O encontro foi realizado na segunda-feira (21), no município de Três Coroas/RS, e reuniu instituições das cidades da área de atuação da cooperativa no Rio Grande do Sul que foram contempladas na primeira edição do FDS, equipes da cooperativa e também autoridades locais.
No estado gaúcho foram beneficiadas 64 entidades que receberam um total de R$ 509 mil em recursos. Nesta edição puderam se inscrever projetos realizados nos seguintes eixos: Educacional, Esporte, Cultural, Assistência Social, Inovação Social, Ambiental, Saúde e ações emergenciais.
O vice-presidente do Sicoob MaxiCrédito, Ari José Roman, destacou que o Fundo de Desenvolvimento Social é mais uma ação da Cooperativa que busca impactar positivamente na comunidade, apoiando e incentivando iniciativas sociais que fazem a diferença na vida das pessoas.
“Enquanto cooperativa, uma das nossas missões e fomentar e levar desenvolvimento das regiões onde estamos. Fazemos isso através dos serviços e produtos que oferecemos, mas também com um atendimento e proximidade com as comunidades. Fazemos parte destas regiões, queremos estar cada dia mais perto, conhecendo e apoiando as necessidades locais. E o Fundo de Desenvolvimento Social vem de encontro a esse desejo. Por meio dele incentivamos importantes projetos que atendem públicos de todas as idades, que fomentam a inovação e também a preservação ambiental”, enfatiza.
Roman lembra que nesta primeira edição a Cooperativa destinou R$ 2,5 milhões em recursos, equivalente a 1,5% do Resultado da instituição em 2022, para ações e projetos sociais de todas as regiões onde a MaxiCrédito atua. “Com a iniciativa do Fundo Social queremos servir como exemplo para que outras instituições que também busquem ferramentas para apoiar cada vez mais as comunidades. E é necessário destacar a participação do nosso associado junto à Cooperativa é o que permite fazermos ações como esta. Nossa cooperação potencializa nossos resultados e que que voltam em forma de benefícios para toda comunidade”, destaca.
Conheça alguns dos projetos contemplados no RS
Semeando a cultura gaúcha
Focado em ensinar e incentivar o conhecimento e vivências das tradições que gaúchas que surgiu o projeto Semeando a Cultura Gaúcha. Eliciane Cenci, diretora e patrona cultural do CTG Terra Nativa conta que a ideia surgiu para levar estes ensinamentos às escolas da cidade de Novo Hamburgo, onde o CTG está localizado. Hoje, a atividade é realizada em parceria com a Escola Machado de Assis. Por meio do projeto, os estudantes recebem aulas de canto, danças e também sobre a cultura gaúcha. “Queremos passar esses conhecimentos para os jovens, porque são eles que levarão as nossas tradições para o futuro”, comentou.
Vivências no Ciclismo
Igrejinha é conhecida como a cidade dos ciclistas. Não é difícil encontrar alguém de bike pela cidade, seja para deslocamento ao trabalho, escola ou atividades de lazer. E foi com o desejo de incluir pessoas com deficiência neste mundo que a APAE da cidade desenvolveu o projeto Vivências no Ciclismo, contemplado pelo Fundo de Desenvolvimento Social.
A diretora da Apae, Silvia Bischof, e a presidente, Suleica Engelman, contam que a aquisição de uma bicicleta adaptada para o uso dos alunos era um desejo antigo, e que agora será concretizado. O equipamento conta com seis lugares, sendo um para o condutor e cinco para os ocupantes e deve chegar nos próximos dias.
Projeto Envelhe’Ser’
Propiciar aos idosos que vivem no Lar São Vicente de Paula, em Novo Hamburgo, mais atividades de fisioterapia, incentivando e melhorando a mobilidade. Foi assim que surgiu o projeto Envelhe’Ser’, contemplado pelo Fundo Social do Sicoob MaxiCrédito. Leonício Fonseca, presidente do Lar São Vicente de Paula, conta que com o recurso, a instituição contratou um fisioterapeuta que vai duas vezes por semana à entidade, onde trabalha a mobilidade e locomoção dos idosos. “E ficamos muito felizes em constatar que em poucas semanas de atividades já temos vovôs e vovós que conseguem se levantar e até mesmo caminhar, o que não conseguiam antes em função da idade ou de limitações provocadas por doenças. Para nós é uma alegria propiciar e ver esse desenvolvimento”, diz.
Produção de hortaliças na reabilitação
Outra instituição contemplada com o Fundo de Desenvolvimento Social foi a Comunidade Terapêutica Vale a Pena Viver, da cidade de Gramado, para a realização do projeto para construção de uma estufa para plantio de hortaliças, como parte dos trabalhos de recuperação de dependentes químicos. Os responsáveis pela instituição, Moacir Mazotti e Marino Schneider, destacam que atualmente a instituição atende entre 28 e 30 homens e que o processo de reabilitação envolve vários fatores, desde espiritualidade, acompanhamento com psicólogos e também com atividades ocupacionais. E é neste aspecto que a construção da estufa, contemplada pelo Fundo Social, está inclusa. “Eles aprendem sobre cuidados com os animais, com o cultivo, que além de ser importante nesse processo pelo qual estão passando, os alimentos também são usados para o preparo das refeições dos próprios moradores”. A instituição funciona há 23 anos e nestas duas décadas estima já ter realizado em torno de 10 mil atendimentos.
281 entidades beneficiadas
O evento em Três Coroas encerra um cronograma de sete encontros promovidos pelo Sicoob MaxiCrédito para formalizar o repasse às entidades beneficiadas pelo Fundo de Desenvolvimento Social. O objetivo era ter um momento de contato e conhecer pessoalmente as instituições que fazem importantes trabalhos locais, que receberam um troféu simbólico, alusivo à participação delas no Fundo Social.
Ao todo, em sua primeira edição, o FDS beneficiou 281 entidades das regiões do Oeste, Vale do Itajaí e Litoral de Santa Catarina, e também do Vale dos Sinos, Vale do Paranhana e Serra, no Rio Grande do Sul.
