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Variedades

“A sensação é de dever cumprido”, afirma Turra sobre transição na ABPA

Por Gabrielle Pacheco 17/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Francisco Turra presidiu por 12 anos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). E, na próxima quarta-feira (19), passa o cargo para o atual diretor-executivo Ricardo Santin. O ex-ministro da Agricultura assumiu a instituição quando ainda se chamava Associação Brasileira de Exportadores de Frangos (ABEF) e contava com 23 sócios – hoje são 140, sendo a maior entidade do setor.

Desde 2008, Turra é um dos grandes responsáveis pela transformação e fortalecimento da imagem da avicultura e da suinocultura brasileira no exterior: garantiu uma fatia importante do mercado asiático e cotas de exportação para a União Europeia. Outro grande marco na trajetória de Turra frente à ABPA foi o gerenciamento de crises, como a atual informação de que o coronavírus teria sido encontrado embalagens de carne de frango exportado para o município de Shenzhen, na China, e a Operação Carne Fraca em 2017.

Em 12 anos, foram registrados mais de US$ 1,2 bilhão em negócios em mais de 100 ações internacionais. A receita com as vendas de carne de frango para o exterior cresceram quase 40% e as de carne suína tiveram uma alta próxima a 30% no período. Números que reforçam o legado que o ex-ministro deixa para o agronegócio brasileiro. Confira a seguir entrevista realizada com Francisco Turra.

Quais foram as maiores conquistas da ABPA nestes 12 anos? A primeira conquista foi a integração dos segmentos de aves e suínos, fundamental para fortalecermos nossa imagem nos mercados nacional e internacional. Do ponto de vista institucional, tivemos avanços significativos. Passamos de 23 associados, lá em 2008, para 140 hoje, dos mais variados perfis. Criamos o Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS) – o maior evento político, técnico e comercial dos setores no Brasil – e o ABPA Data, um sistema inédito de inteligência competitiva exclusivo para associados, com um vasto banco de informações composto por mais de 2,5 milhões de dados. Fizemos uma mudança no sistema para ter acesso às cotas de vendas da União Europeia e tivemos ainda a desoneração da folha de aves e suínos. Abrimos de 15 novos mercados, entre eles China, Estados Unidos, México, Índia, Paquistão, Coreia do Sul, Japão, Mongólia, Moldávia, Mianmar, Vietnã, com as respectivas habilitações de plantas brasileiras. Os novos destinos permitiram um aumento nas vendas para fora do país: saímos de 3,2 milhões de toneladas de carne de frango, em 2008, para 4,2 milhões de toneladas exportadas, em 2019, e de 607 mil toneladas de suína para 750 mil toneladas no ano passado. O mesmo cenário pode ser observado em relação à produção. Saltamos de 10 milhões de toneladas de frango, em 2007, para 13,1 milhões, no ano passado. Já de suínos passamos de 2,9 milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas.

O senhor elencou a abertura de mercados como uma das conquistas da ABPA. Observamos há um tempo a entrada muito forte da Ásia, principalmente da China, no Brasil. Quais os motivos? Primeiro, a carne brasileira é de altíssima qualidade. Esse é um dos principais motivos pelos quais o produto daqui chama tanto a atenção do mundo. Por outro lado, a lacuna deixada pela Peste Suína Africana (PSA) na produção dos países asiáticos e no trade global vem ditando o comportamento das exportações brasileiras e dos demais exportadores internacionais de aves e de suínos. Esse fator ampliou substancialmente as exportações para a Ásia. A China, para se ter uma ideia, importa 17% do nosso volume da carne de frango e 49% de suína. É disparado o principal destino da nossa produção. Posso garantir: o Brasil reúne todas as condições para se tornar ainda mais competitivo neste mercado, sobretudo diante da necessidade cada vez maior de segurança alimentar.

Como a pandemia afetou os planos dos setores para 2020? E quais as lições que deixa? Os frigoríficos possuem ambientes de trabalho controlados e com normas rígidas, mesmo sem pandemia. O uso de equipamentos de proteção individual e os protocolos sanitários são seguidos à risca. Já faz parte da rotina o uso de uniformes, máscaras e luvas. O fato é que a Covid-19 exigiu que ampliássemos ainda mais os cuidados com a proteção e a saúde dos colaboradores. Por isso, antes mesmo da determinação da quarentena em diversos estados do país, em março, a ABPA e suas empresas associadas já haviam implementado todas as medidas de controle ao coronavírus – que foram, ao longo dos meses, se aperfeiçoando. A primeira, com certeza, o afastamento de todos os trabalhadores identificados como grupo de risco. A ABPA, junto às agroindústrias, também estabeleceu protocolos setoriais validados cientificamente pelo Hospital Albert Einstein. O documento tem mais de 250 páginas. Foi adicionada uma série de medidas para proteger os colaboradores, como, por exemplo, os indispensáveis equipamentos buconasal e faceshield. Os cuidados também contemplam níveis de distanciamento determinados pela Portaria Interministerial n° 19 e medidas contra aglomerações. E é preciso destacar que foram intensificadas as ações de vigilância ativa, a rotina de higienização de todos os ambientes dentro e nos arredores dos frigoríficos e o monitoramento da saúde de trabalhadores. Ainda assim, com todo esse protocolo rígido, estamos sujeitos a situações como a que aconteceu após as notícias desencontradas de que o novo coronavírus foi encontrado em embalagens de frango brasileiros exportados para cidade de Shenzhen, na China. Exige um esforço diplomático porque, como falamos, a China é nosso principal comprador. E uma notícias dessas, em meio à pandemia, pode levar a uma crise sem precedentes. Precisamos estar vigilantes. Garanto: nos preparamos! Graças ao empenho da ABPA, das entidades estaduais, das empresas e do Governo, seguimos produzindo em patamares próximos ao que era inicialmente previsto. Com planejamento e iniciativa, construímos rapidamente estratégias que mantiveram o abastecimento e ajudaram a preservar a saúde dos colaboradores.

Quais os principais desafios do setor de proteína animal para os próximos anos? Se antes era altamente complexo operar em um mercado tão competitivo quanto o setor de proteína animal, esse contexto ficou ainda menos previsível com a ocorrência da pandemia. Em todo o mundo, travas para o comércio internacional, paralisação de atividades e imposição de barreiras para a circulação de pessoas travaram o sistema econômico, que precisou se reformatar. Apesar da demanda por alimentos seguir firme, o modo de consumo foi impactado. Vimos nos Estados Unidos, por exemplo, a redução da produção de processados e a inclusão de novos modelos de consumo fora de casa – o quick service restaurant. Na União Europeia, a produção de alimentos se manteve, mas a redução dos níveis de consumo impactou no excedente de produção sobre a demanda.  Enquanto isso, nos Estados Unidos, as plantas foram paralisadas. No Brasil, embora menos impactado, o mercado interno também encontrou entraves. Custos de produção elevados (especialmente pelo “Custo Covid”, que demandou milhões em investimentos no sistema produtivo para a proteção dos colaboradores) foram compensados pela alta significativa nas exportações – que, como falamos anteriormente, deverá encerrar o ano em alta. Mas, apesar de toda a complexidade e impactos, a pandemia não foi o maior fator de influência sobre o contexto internacional das proteínas. Foi a Ásia, especialmente a China, quem ditou o desenho do comportamento produtivo. A perpetuação dos impactos causados pela Peste Suína Africana no rebanho suíno asiático se sobrepõe, em muitas vezes, ao total de exportações de carne suína pelo mundo anualmente. Isto, somado a outros pontos, como: a alteração na dinâmica de negócios das importações de aves por conta da situação no Oriente Médio, o protecionismo da África do Sul (com elevação de tarifas) e a volatilidade cambial. Em meio a todos estes fatores, a carne de frango ainda será a mais competitiva – pelo menos no mercado interno, frente à alta de preços, em especial, da carne vermelha. Como produtores e exportadores, nossa atenção especial estará em um ponto específico: a manutenção da confiança dos consumidores. A pandemia trouxe novos hábitos e uma visão ainda mais crítica sobre a importância da inocuidade dos produtos. O cuidado com a saúde é, como nunca, a pauta principal. Sabemos dos atributos e do elevado padrão que empregamos. Demonstrar isto ao consumidores, entretanto, será nosso maior desafio.

Por que decidiu deixar a presidência? Essa era uma decisão que eu havia tomado há algum tempo e agora se concretiza. Estou fora de casa há 20 anos – oito em Brasília e 12 em São Paulo, presidindo a Associação dos Produtores e Exportadores de Frangos, a União Brasileira de Avicultura e, mais recentemente, a Associação Brasileira de Proteína Animal. Minha vida se dividia entre Porto Alegre, Marau, o centro do país e as viagens pelo mundo afora. A saída deveria ter ocorrido ainda no primeiro semestre, mas, com a pandemia da Covid-19, optamos por adiar a transição. A prorrogação da gestão por quase cinco meses foi fundamental para estabelecermos protocolos sanitários, de saúde e de higiene, orientarmos as empresas associadas e articularmos ações com os governos federal e estaduais.

E o que vem pela frente? Vou liderar uma nova iniciativa: Turra – Consultoria em Agronegócio. Paralelamente, seguirei na ABPA, mas atuando de outra forma. Farei parte do Conselho Consultivo e apoiarei institucionalmente o novo presidente da associação, Ricardo Santin. Com menos intensidade, mas com a mesma paixão, continuarei lutando por essa atividade que transforma a vida de tantas famílias e orgulha o nosso país. Como disse o Apóstolo Paulo, em uma de suas passagens mais emblemáticas: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”. É com esse sentimento que me despeço dessa missão tão nobre confiada a mim.

Foto: Agência Brasil/Divulgação | Fonte: Assessoria
17/08/2020 0 Comentários 478 Visualizações
Variedades

Frigoríficos gaúchos poderão exportar miúdos de suíno para Singapura

Por Gabrielle Pacheco 13/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) foi informada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre a abertura do mercado de Singapura para miúdos de suínos produzidos no país. A autorização é válida para as 29 frigoríficos brasileiros que já são habilitadas a exportar carne suína com e sem osso para a nação asiática. Dez plantas ficam no Rio Grande do Sul.

Singapura é um importante parceiro comercial do setor. Em 2020, passou a ocupar o terceiro lugar no ranking dos principais importadores de carne suína brasileira, atrás apenas da China e de Hong Kong. De janeiro a julho deste ano, comprou 32 mil toneladas – 49% a mais do que no mesmo período de 2019.

“A liberação das vendas de miúdos para Singapura ocorre em um momento altamente favorável nos negócios com este mercado. Em 2020, nove novas plantas foram habilitadas para embarcar produtos. A abertura do mercado para um segmento de produto tão apreciado na região reforça a posição asiática como novo maior polo mundial dos negócios internacionais para a proteína animal do Brasil”, ressalta Francisco Turra, presidente da ABPA.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/08/2020 0 Comentários 519 Visualizações
Variedades

ABPA lança série de vídeos apresentando os cuidados adotados pelos frigoríficos no Brasil

Por Gabrielle Pacheco 31/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), lançou hoje vídeos em português, inglês e mandarim que apresentam os cuidados adotados pelos frigoríficos em todo o Brasil para a proteção dos colaboradores durante o período de pandemia.

Desenvolvidos pela Agência Capella, os vídeos demonstram os rígidos protocolos em vigor no setor frigorífico para a segurança dos trabalhadores e dos alimentos produzidos. São procedimentos que vão desde o transporte, o acesso aos frigoríficos, vestiários, refeitórios e áreas de descanso dos frigoríficos, além de diversas medidas adotadas nas linhas de produção.

Segundo Francisco Turra, presidente da ABPA, os vídeos buscam mostrar com transparência todos os cuidados tomados na prática, que deixam claro que os frigoríficos são ambientes seguros.

“Há grande desinformação circulando neste período de pandemia, o que gera julgamentos injustos.”

De acordo com o diretor-executivo da entidade, Ricardo Santin, o setor produtivo segue a legislação e hoje tem como parâmetro adicional um protocolo aprovado cientificamente pelo Hospital Israelita Albert Einstein, um guia com 256 páginas de recomendações envolvendo todas as etapas do processo produtivo e todas as instalações das empresas.

“Nosso setor adotou medidas antes mesmo da quarentena no Brasil, intensificando os cuidados que já eram rigorosos em nosso setor. Nosso primeiro protocolo setorial é de 12 de março, um dos primeiros do país.  Desenvolvemos outros quatro protocolos, de acordo com os avanços nas informações disponibilizadas pelos órgãos de saúde nacionais e internacionais, como a Anvisa e a Organização Mundial da Saúde. São regramentos com bases técnicas, alicerçados com a validação de epidemiologistas, que preservam a segurança de quem atua no setor”, ressalta Santin.

Os vídeos estarão disponíveis nas páginas da ABPA no Facebook, Instagram e Twitter, além do canal do Youtube da Associação. As empresas Aurora Alimentos, BRF, CVale, JBS/Seara e SSA colaboraram com a produção destes vídeos.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
31/07/2020 0 Comentários 535 Visualizações
Business

ABPA projeta alta na produção de carne de frango e de carne suína em 2020

Por Gabrielle Pacheco 16/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A produção brasileira de carne de frango deverá crescer entre 3% e 4% em 2020, alcançando o total de 13,7 milhões de toneladas neste ano, projeta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os números foram apresentados hoje em coletiva de imprensa virtual, com participação de jornalistas de diversos estados.

As exportações do setor também devem crescer em patamares equivalentes, entre 3% e 5%, alcançando até 4,45 milhões de toneladas, prevê a associação.

No mercado interno, os níveis de consumo também deverão crescer. As projeções indicam elevação de 2,5%, com total de 43,9 quilos per capita ano em 2020.

“O empenho setorial para a manutenção do abastecimento permitiu manter a produção e as exportações em bons níveis de crescimento.  Apesar dos impactos da pandemia, que restringiu este potencial, os indicadores apontam um horizonte positivo para a avicultura e a suinocultura do Brasil”, celebra Francisco Turra, presidente da ABPA.

Em carne suína, a produção prevista para o ano é 4% a 6,5% maior em relação ao efetivado em 2019, alcançando até 4,25 milhões de toneladas, segundo as projeções da associação.

A entidade antevê um salto expressivo nas exportações do ano, podendo alcançar pela primeira vez 1 milhão de toneladas, 33% a mais que o efetivado em 2019.

Já o consumo per capita de carne suína deverá se manter estável, com total de 15,3 quilos per capita no ano.

“A Ásia é o grande drive das exportações internacionais, não apenas do Brasil.  A lacuna deixada pela Peste Suína Africana na produção dos países asiáticos e no trade global continuará a ditar o comportamento das exportações brasileiras e dos demais exportadores internacionais de aves e de suínos. O bom desempenho das exportações reduz os impactos decorrentes da alta dos insumos e da elevação dos custos decorrentes da situação de pandemia”, ressalta Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.

Exportações no 1º semestre: Carne suína

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 96,1 mil toneladas em junho.  O número supera em 50,4% o volume embarcado no sexto mês de 2019, com total de 63,9 mil toneladas. Em receita, o desempenho mensal registrou alta de 43,4%, com US$ 198 milhões de saldo registrado em junho deste ano, frente a US$ 138,1 milhões em 2019.

No acumulado do ano, as vendas de carne suína seguem 37,01% maior este ano, em comparação com 2019. Foram 479,4 mil toneladas entre janeiro e junho de 2020, contra 349,9 mil toneladas exportadas nos seis primeiros meses do ano passado. Em receita, houve elevação de 52,5% no mesmo período comparativo, com US$ 1,076 bilhão este ano e US$ 705,6 milhões em 2019.

Carro-chefe das exportações brasileiras, as vendas para a Ásia chegaram a 374,5 mil toneladas no primeiro semestre deste ano, saldo 83,1% superior ao registrado em 2019.  A China, maior importadora de carne suína do Brasil, foi destino de 230,7 mil toneladas no período (+150,2%).  Hong Kong, no segundo posto, importou 18,6% a mais, com 92,9 mil toneladas. Outro mercado de destaque foi Singapura, com 27,8 mil toneladas (+51,6%).

Carne de frango

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 341,9 mil toneladas em junho, volume 12,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, com total de 390,5 mil toneladas. Em receita, o saldo de exportações chegou a US$ 446,5 milhões em junho, número 30,95% menor em relação ao registrado no mesmo período de 2019, com US$ 646,2 milhões.

No acumulado do ano, as vendas do setor se mantiveram positiva em 1,7%, com 2,106 milhões de toneladas embarcadas entre janeiro e junho deste ano, contra 2,072 milhões de toneladas em 2019. No mesmo período, as vendas para o mercado externo geraram receita de US$ 3,144 bilhões, número 8,8% menor em relação ao saldo do primeiro semestre de 2019, com US$ 3,448 bilhões.

Como no setor de suínos, o mercado asiático foi o principal destino das exportações brasileiras – chegaram a importar 837,3 mil toneladas no primeiro semestre, número 15% maior que o efetivado no mesmo período de 2019. Principal destino, as vendas para o mercado chinês seguem positivas, com alta de 32% e embarques de 346,3 mil toneladas entre janeiro e junho de 2020.  Singapura, com 67,6 mil toneladas (+49%), Filipinas, com 43,8 mil toneladas (+72%) e Vietnã, com 19,8 mil toneladas (+73%) foram os destaques nas vendas para a região neste ano.

Luta setorial

A ABPA reitera o compromisso setorial de atuar pela preservação da saúde dos colaboradores, com a adoção de estratégias em todo o sistema produtivo – implantadas por iniciativa das próprias empresas já em março.

As empresas do setor frigorífico seguem rigidamente a lei brasileira (Portaria Interministerial n° 19) e também o protocolo setorial validado cientificamente pelo Hospital Albert Einstein, que estabelece uma série de medidas protetivas aos colaboradores, como proteção buconasal (máscara cirúrgica), faceshield e outros, além dos habituais uniformes, luvas, máscaras e outras camadas de proteção; barreiras laterais, impedindo contato entre os colaboradores na linha de produção; afastamento de todos os colaboradores identificados como grupo de risco; intensificação das ações de vigilância ativa, o monitoramento da saúde; adoção de medidas contra aglomerações em restaurantes, transportes e outras áreas; e reforço da rotina de higienização de todos os ambientes dentro e fora dos frigoríficos várias vezes ao dia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e órgãos internacionais como o Instituto Federal Alemão para Avaliação de Riscos e o Departamento de Saúde do governo australiano confirmam que não há risco de contaminação do produto, com base em avaliações científicas.  Isto vale para qualquer tipo de alimento.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
16/07/2020 0 Comentários 450 Visualizações
Variedades

Portaria estabelece que frigoríficos devem ter plano de contingência contra a Covid-19

Por Gabrielle Pacheco 09/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

As indústrias de abate e processamento de carnes e pescados deverão ter um plano de contingência contendo medidas específicas para prevenção, monitoramento e controle da transmissão da Covid-19 em todas as suas plantas frigoríficas situadas no Rio Grande do Sul. Conforme a Portaria 407/2020 da Secretaria da Saúde (SES), publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira, 8, o plano deverá ser elaborado e disponibilizado pelos frigoríficos às autoridades sanitárias estadual ou municipal sempre que for requisitado.

O documento traz regras como o uso de equipamentos provisórios de material liso resistente e de fácil higienização para a manipulação dos insumos e produtos nas dependências das empresas. Manter o afastamento físico entre os trabalhadores que atuam na cadeia de produção e a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) são outras normas que entram vigor com a publicação da portaria.

O texto aponta que é exigida a utilização de exaustores nos ambientes refrigerados e climatização em locais de circulação e áreas comuns. Também prevê a manutenção de uma janela externa aberta para entrada e circulação de ar. Quanto ao uso de bebedouros, a água só poderá ser ingerida em copos descartáveis. As mesas dos refeitórios precisam ficar afastadas, mantendo o distanciamento físico entre as pessoas. Outras medidas são a proibição de bufê nos refeitórios (a não ser que um único funcionário sirva) e o uso de kit de utensílios higienizados.

Com relação ao controle da doença entre os trabalhadores, as empresas serão responsáveis por identificar, de forma sistemática, os casos suspeitos e monitorar constantemente a saúde com a realização de busca ativa de pessoas com sintomas de síndrome gripal. Essa busca deverá ser diária, em todos os turnos de trabalho, em colaboradores, funcionários, terceirizados, prestadores de serviços e visitantes. Trabalhadores com sintomas de síndrome gripal deverão ser afastados até a obtenção dos resultados de exames específicos, seguindo os protocolos das autoridades sanitárias.

Também será necessário manter o distanciamento seguro de, no mínimo, dois metros entre os trabalhadores, com demarcação do espaço de trabalho sempre que possível, dentro do fluxo operacional da atividade. A portaria também prevê obrigatoriedade de distanciamento em situações e espaços como acessos, portarias, entradas e saídas dos turnos, vestiários e áreas de lazer.

Com o uso de EPI ou máscara de proteção para evitar contaminação e transmissão do coronavírus, o distanciamento poderá ser reduzido para o mínimo de 1 metro entre os trabalhadores.

Outras providências

• Realização de trabalho remoto (teletrabalho) por todos os trabalhadores que possam executar suas atividades desta maneira, especialmente aqueles que pertençam a grupo de risco, de acordo com os critérios divulgados pelo Ministério da Saúde;

• Adoção de sistema de revezamento de trabalhadores;

• Prestação de informações sobre os casos identificados à vigilância em saúde municipal;

• Afastamento imediato de trabalhadores sintomáticos;

• Retorno dos trabalhadores às atividades depois de 72 horas do resultado dos casos negativados;

• Definição de estratégias de testagem de contatos próximos como forma de identificar casos assintomáticos;

• Identificação do trabalhador com sintomas de Covid-19, antes do embarque no transporte da empresa.

A fiscalização destes procedimentos e medidas ficará a cargo das equipes de vigilância do Estado e dos respectivos municípios, sendo que o descumprimento das determinações constitui infração de natureza sanitária, sujeitando o infrator às penalidades previstas na legislação pertinente.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/06/2020 0 Comentários 436 Visualizações
Variedades

Saúde e Agricultura realizam ações conjuntas no combate a surtos de Covid-19 em frigoríficos

Por Gabrielle Pacheco 12/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A situação de surtos de Covid-19 em frigoríficos no interior do Rio Grande do Sul, em especial Passo Fundo e Lajeado, foi debatida nesta segunda-feira, 11, entre gestores da Secretaria da Saúde (SES), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), do Ministério da Agricultura e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). A reunião por videoconferência teve como objetivo alinhar as ações em relação à prevenção do coronavírus nas indústrias de carnes, onde têm ocorrido surtos de Covid-19 entre os trabalhadores e elevado os índices da disseminação da doença no Estado.

“Precisamos garantir tanto a saúde dos trabalhadores como a qualidade dos produtos ofertados pelas empresas”, disse a secretaria da Saúde, Arita Bergmann. “Não é nosso desejo fechar empresas, pelo contrário, queremos estimular o abastecimento de carnes no Estado, mas é fundamental que os ambientes industriais e os produtos sejam seguros e devidamente fiscalizados”, sinalizou.

A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Rosângela Sobieszczanski, reiterou a importância das empresas notificarem às autoridades sanitárias municipais assim que houver casos suspeitos de Covid-19 e também realizar o isolamento deste funcionário. “Para vigilância, informação é tudo. Sem as informações, não é possível realizar as ações necessárias em tempo oportuno.”

A diretora também falou sobre a necessidade de os órgãos públicos trabalharem em conjunto, para alcançar resultados mais efetivos. “O Ministério da Agricultura e a Secretaria da Agricultura do Estado são nossos aliados no enfrentamento à epidemia que estamos vivemos”, enfatizou.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/05/2020 0 Comentários 391 Visualizações
Variedades

Entidades questionam interdições em frigoríficos de Passo Fundo e Lajeado

Por Gabrielle Pacheco 08/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), o Sindicato de Produtos Avícolas no Estado do Rio Grande do Sul (SIPARGS), o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS) e a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) receberam com indignação as interdições impostas às unidades frigoríficas gaúchas de Lajeado e Passo Fundo.

As entidades alertam sobre o grave risco que ações poderão gerar à toda a comunidade e ao país, especialmente no quadro atual de quarentena determinado para o enfrentamento da epidemia de Covid-19.

Confira o posicionamento das entidades

“Com a paralisação da produção de alimentos, há o risco de inflação e desabastecimento.  Unidades fechadas podem significar ausência de produtos nos supermercados.  Processos que promovam diminuição da oferta de alimentos podem, no futuro, levar ao caos social.

Parar indústrias de alimentos de ciclo longo também podem significar problemas ambientais.  É o caso, também, das indústrias frigoríficas. Uma agroindústria processa milhares de aves e suínos, todos os dias.  Com as atividades paradas por um período longo, o único destino possível para estes animais não abatidos é o aterro sanitário.  Os impactos ambientais são gravíssimos, além do fato de gerar desperdício de alimentos em um momento de crise crescente.

Decisões tomadas com bases técnicas superficiais levam a graves equívocos de informação.  Um deles é a ideia de que o ambiente frigorífico gera risco ao trabalhador. É exatamente o contrário: todos os setores das fábricas são constantemente higienizados, o estado de saúde dos trabalhadores é monitorado, o uso de equipamentos de proteção é obrigatório e há uma série de medidas para evitar aglomerações, além de orientações para os cuidados dentro e fora dos frigoríficos.

Antes mesmo da quarentena nos Estados, as indústrias brasileiras já haviam adotado medidas de prevenção – diferente do que foi visto em outras nações produtoras. Diversos órgãos internacionais reconhecem o frigorífico como um ambiente diferenciado, cuja rotina de higiene previne a transmissão de enfermidades. 

E, em um esforço social constante, as empresas mantém uma forte mobilização em campanhas para conscientizar os colaboradores sobre o comportamento fora das fábricas, onde há o verdadeiro risco de contágio. 

As entidades do setor ressaltam que as indústrias frigoríficas seguem rigorosamente as leis brasileiras, em especial a Orientação Conjunta n° 01/SITRAB/SEPRT-ME/SPA-MAPA/SVS-MS, com recomendações para frigoríficos, de autoria dos Ministérios da Saúde, da Agricultura e da Economia. Há, ainda, protocolos internos nas empresas, regidos sob a orientação de epidemiologistas. 

Reafirmamos: todos os cuidados foram tomados, e não medimos esforços para a preservação da saúde do trabalhador.

Por tudo isto, a ABPA, a ASGAV e a SIPARGS defendem a imediata retomada das atividades nas unidades frigoríficas paralisadas em Passo Fundo e Lajeado. Repudiamos decisões tomadas sem a análise correta de consequências para a comunidade e para o País. A segurança alimentar da população está em jogo. Produzir alimentos é uma missão, um direito e um dever a ser preservado pelos diversos entes públicos. Em um momento de forte emoção como o atual, a razão deve prevalecer”, finalizam.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/05/2020 0 Comentários 439 Visualizações
Variedades

Nota oficial: ABPA, ASGAV e SIPARGS se manifestam sobre sanções a frigoríficos gaúchos

Por Gabrielle Pacheco 05/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e o Sindicato de Produtos Avícolas no Estado do Rio Grande do Sul (SIPARGS) receberam com preocupação as informações de ações como as impetradas pelos órgãos fiscalizadores atuantes no Rio Grande do Sul contra as unidades frigoríficas de Lajeado, Passo Fundo e outras. Em nota, as entidades classificaram como equivocado o pedido de fechamento de unidades produtoras e disseram que a medida esconde incontáveis riscos à comunidade e ao país, especialmente no quadro atual de quarentena determinado para o enfrentamento da epidemia de Covid-19.

O que dizem as entidades

“O primeiro e mais óbvio [risco] é a falta de alimentos.  Unidades fechadas significa ausência de produtos em estoques e nas gôndolas. Só há paz social se não houver falta de alimentos, e a suspensão da produção pode aproximar a sociedade do estado de caos.

O segundo ponto é o impacto ambiental. Cada unidade frigorífica abate milhares de aves e suínos diariamente. Se não houver o abate, o único destino possível para estes animais é o aterro sanitário.  Os impactos ambientais são graves. O pedido de suspensão da produção gera, portanto, um grande risco ambiental para todos.

Por fim, o fechamento de plantas, ao invés de proteger a população, aumenta o risco de exposição dos trabalhadores ao vírus. O ambiente frigorífico é reconhecido pelos diversos órgãos internacionais como um ambiente diferenciado, cujo processo rotineiro já considera medidas de higiene que previnem a transmissão de patógenos e consequentemente não é um ambiente propício à disseminação de vírus da Covid-19.

Ao mesmo tempo, as associações ressaltam que, antes mesmo do início da adoção da quarentena em vários estados de todo o país, suas empresas associadas adotaram medidas preventivas necessárias para proteger e prevenir, ao máximo, o risco nas unidades de produção. 

Essas medidas incluem o imediato afastamento de todos os colaboradores identificados como grupo de risco (com idade acima de 60 anos, doenças pré-existentes e outros), a intensificação das ações de vigilância ativa nas unidades frigoríficas e monitoria da saúde dos trabalhadores (com a verificação constante de temperatura), entre outras iniciativas.

As empresas reforçaram todos os cuidados recomendados pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde – grande parte destes cuidados já eram rotina. E, de forma adicional, incluiu várias outras medidas preventivas, como, por exemplo, aumento da rotina de higienização de todos os ambientes, adoção de medidas contra a aglomeração, monitoria constante do estado de saúde dos trabalhadores enquanto estão no espaço do frigorífico; reforço nas orientações de cuidados, entre outros.

As associações destacam que as agroindústrias cumprem rigorosamente as leis brasileiras, como é o caso do Ofício Circular SEI n° 1162/2020/ME, da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, que determina as orientações gerais aos trabalhadores e empregadores do setor de frigoríficos em razão da pandemia da Covid-19. 

A preservação da saúde dos trabalhadores e o abastecimento de alimentos são as prioridades da avicultura e da suinocultura nacional. É um dever e um direito que deve ser preservado pelos diversos entes públicos. Neste debate, é fundamental que se prevaleça a racionalidade com base em fundamentos técnicos, afinal, está em jogo a segurança alimentar da população”, finaliza.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
05/05/2020 0 Comentários 396 Visualizações

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